O 5-Hit Combo desta semana conta com a participação de Mark Dimond, game designer da Team 17. Assim como seu colega de trabalho John Dennis, Dimond comentou a fundo cinco clássicos de outrora que mereciam um remake. Dimond ofereceu uma listinha estrelada por armaduras de combate futuristas, bebês pra lá de aloprados, o aprendizado do voo (com uma comparação bem curiosa sobre os jogos da Nintendo, inclusive), um quebra-cabeças de plataforma isométrico e um clássico de estratégia da era 16-bit.
Com vocês, a lista de Dimond!
1) Cybernator (SNES): “Este dava ao jogador uma imensa sensação de poder, pisoteando por aí em uma grande e suja armadura de combate e os gráficos eram lindos para a época. Quando você preenchia por completo o poder, do laser do seu mech ocupava metade da largura da tela… agora isso é que é arma! Grandes chefes, e uma fase onde você lutava enquanto reentrava na atmosfera. Porém, o melhor de tudo era poder esmagar as pessoas com seu pé de metal gigante! (Aparentemente, houve um remake no PS2… mas eu era pobretão, nem me lembro)”.
2) Jack the Nipper (ZX Spectrum): “Este jogo me viciou. Plataforma, música ótima (para o Speccy) e vários puzzles. Eu queria ser Jack the Nipper, talvez fosse pelo lance de vestir fraldas.” [N.E.: Nem brinca. Eu me amarrava nos dois para o MSX, o segundo era divertido demais.]
3) Pilotwings (SNES): “Este jogo deu início à ideia de ‘ilha de atividades esportivas’ que Wii Sports Resort continua hoje. Mas Pilotwings fez isto bem melhor sem todo o balanço do Wii Remote. Então onde está a sequência decente (ignorando aquela meia-boca do N64)? Só de pensar nele me dá vontade de desembalar o para jogar os desafios do Rocket-Pack, e ficar vagando naqueles aneis em Mode 7.”
4) Head Over Heels (ZX Spectrum): “Perdi tantas horas da minha infância com este jogo. Os quebra-cabeças eram demoníacos. Head flutuava depois de um pulo e podia disparar rosquinhas mortíferas, e Heels era um cara rapidinho com um pulo ainda mais alto. O que o tornava brilhante era a maneira como você tinha que usar os atributos únicos a cada carinha para passar de sala a sala, se unindo e separando de novo à medida que os puzzles pediam. Acho que lembro de um dos inimigos parecer o Príncipe Charles?!? Banjo-Kazooie pode ter surrupiado a ideia mais adiante, mas Head Over Heels tinha mais personalidade.”
5) Herzog Zwei (Mega Drive): “Um ETR [estratégia em tempo real] onde o ‘cursor’ na verdade é uma nave de transporte que pode se transformar em um robô e se meter no campo de batalha com seus soldados! Não era bem profundo pelos padrões de hoje, lembro que a inteligência artificial deixava um pouco mais do que a desejar mas isto era metade da diversão, armando uma investida ao construir um exército enorme de tanques e soldados e soltando todos em suas bases e vê-lo se agitando para tentar manter a situação sob controle. E é o dobro da diversão pois você podia jogar o arco da história de duas formas, dependendo de qual lado você escolheu no começo.”
Passando o controle: Vamos lá, fique à vontade para revelar nos comentários que clássicos você gostaria de ver refeitos para os sistemas atuais. 🙂
Nossa, eu conheço todos os 5 jogos! (upside down comment)
"Upside down comment" é tipo "Reverse Gabirú"? 🙂
HuahUHuheu! Jigu, achei muito mara seu site. Sobre este post, eu realmente não conheço nenhum desses jogos (não tive nenhum dos consoles citados, meu VG antigo era um Master SysteRr. O que posso dizer é que adoraria ver um remake de Bonanza Brothers, com ênfase no multiplayer online, já pensou que lindo? Toe-jam & Earl é outro que já merecia um remake há tempos…
Valeu pelo elogio! 🙂
Quanto aos jogos, realmente — você nota que os entrevistados até agora são tipicamente ingleses, já que eles sempre citam o Commodore 64 e o ZX Spectrum (que virou a linha TK aqui no Brasil)… muitos destes eu acabei jogando no MSX, mesmo!
E acho que um novo Bonanza Bros. seria bacana – aliás, viu que eles são personagens jogáveis naquele novo jogo de corrida da Sega? E quanto a Toe Jam & Earl, nem brinca… sempre curti, foi o primeiro jogo que comprei no Virtual Console. Adoraria uma nova versão. 🙂
Jack the Nipper era excelente, e psicodélico. O segundo era na selva não era? Com elefantes, macacos… Genial mesmo.
Raphael, isso mesmo! O pirralho e a família eram deportados da Inglaterra, mas ele pula do avião sobre a África usando o macacãozinho de paraquedas. Era hilário!