Post-Its + tempo livre nas mãos = Mario, World 1-1
Em mais um caso clássico de “muito amor à camisa”:
Passando o controle: Neste vídeo, onde vocês acham que seria a bandeirinha da fase? Ou, ainda, o lar do Bowser?
E3 2010: Matéria no Globo
As novidades apresentadas na edição 2010, que ocorreu semana passada, refletem uma mudança curiosa no andamento desta geração de consoles: sua duração, como as fabricantes estão agindo para manter vivo o interesse do consumidor e como atrair novos fãs no processo.
Leia a matéria completa no Globo Online!
Passando o controle: Agora que o evento terminou, qual foi sua impressão geral? O que você mais curtiu durante a E3 2010, e o que você espera para de 2011?
E3 2010: O que rolou nas conferências das fabricantes?
Começou a insanidade da E3 2010, quando rola aquela avalanche de novidades e os fãs de videogame costumam ficar enlouquecidos. Neste ano, por mais software bacana que tenha pintado – e acredite, isso é o que não falta – a atenção estava no hardware mesmo. Seja a Sony marretando que o 3D é o futuro, a Microsoft naquela invejinha boa dos jogos por movimento ou a Nintendo e seu 3DS sem óculos nem nada do gênero, foi um bom começo de E3… e que dá margem para achar que esta geração periga ser longa que só.
E como foram as impressões das conferências de imprensa das fabricantes? Olho no lance – com direito a uma galeriazinha de imagens bacana no final:
Microsoft: Além de mostrar certos medalhões como Halo e Gears of War, a empresa se dedicou a apresentação do Kinect (aliás, que nomezinho difícil, hein?). Enquanto a ideia é maneira, espero que a especulação de preço das lojas online gringas não se torne realidade. Vá lá, a tecnologia é muito bacana, mas se pensarmos no Kinect como a resposta da Microsoft ao sucesso do Wii, US$ 150 seria salgado — afinal, é só inteirar mais US$ 50 neste valor e comprar o Wii zerado com MotionPlus e tudo mais. No entanto, é difícil não curtir exemplos de uso como o Kinectimals e a interface da dashboard adaptada a movimentos da mão, reconhecimento de voz, e por aí vai. Espero que a MS seja safa quanto ao preço final ao usuário, porque eu gostaria de brincar de “Minority Report” em casa.
Ah, sim: jogada digna da Apple anunciar o redesign do console para a mesma semana — e finalmente com wi-fi embutido e o HD com mais capacidade, hein? Nada mau, acho que vou trocar o meu na primeira oportunidade.
Momentos OMG: a menininha jogando Kinectimals (não gostou? Você não tem alma); a dashboard adaptada ao Kinect; Raiden brincando de Afro Samurai no Metal Gear Solid: Rising.
Desaparecidos: Milo e Kate; visualização 3D; Hulu
Nintendo: Caso clássico de jogar para a torcida. Abriu o evento com The Legend of Zelda: Skyward Sword para o Wii, revelou Donkey Kong Country Returns (pela Retro, de todas as companhias!), Mario Sports Mix e Kirby’s Epic Yarn. Fora isso, teve o Epic Mickey — sim, colorido E sombrio, como é possível fazer… estão aí filmes como “A Noiva Cadáver” e “Coraline” de prova — e o Wii Party. Mas na real, quem roubou a cena foi o 3DS. Os recursos bacanas, gráficos melhorados e uma linha de títulos impressionante — não bastasse o Kid Icarus Uprising, pra aplacar a ira dos que torraram a paciência da Nintendo por anos, ainda tem Metal Gear Solid, Resident Evil, Ninja Gaiden, Saint’s Row, Super Street Fighter IV… quero logo poder testar o bichinho.
Momentos OMG: Explicação dos recursos do 3DS; interface do Zelda novo; ressuscitarem paradas como Kirby, DKC e Goldeneye
Desaparecidos: Vitality Sensor; Wii HD, que não sai da mente de uns e outros; The Last Story ou Xenoblade
Sony: Por mais bacana que seja o 3D, é uma tecnologia tão cara e distante para nossa realidade daqui que não consigo me empolgar — é coisa pra mais pra frente — e talvez por isso eu tenha achado a reta inicial da conferência deles chata – eu não ligar muito pro Killzone 3 não ajuda, mas não serei besta de dizer que é mal executado. É uma pena quanto ao andamento da conferência, mas pelo menos mais pra frente pintaram paradas mais interessantes, como o inFamous 2 e o Twisted Metal (do qual eu nem sou tão fã assim, mas dou o braço a torcer: maneiríssimo o visual!). Ah, sim: rolou aquela atenção especial ao Move, como no caso do Sorcery (as coincidências são engraçadas, né? Tanto o Link quanto o feiticeiro deste jogo carregam o poder da espada / varinha ao apontar o controle para cima). E sim, seu Gabe, Portal 2 sair pro PS3 com Steamworks foi surpreendente, mesmo.
Momento OMG: inFamous 2; Twisted Metal (com direito ao Sweet Tooth no palco); PlayStation Plus, assinatura online opcional, nem parece mau negócio.
Desaparecidos: PSP2; The Last Guardian; a possível coletânea de Ico.
Passando o controle: Claro, a E3 acabou de começar, e nem citei as conferências e outros jogos das desenvolvedoras… quais foram os melhores momentos do evento até agora para você?
Post-Review: Wipeout HD (PSN)
Admito: não sou o maior fã dos jogos de corrida, principalmente os mais dedicados à simulação realista ao extremo. É por essas e outras que prefiro os mais arcade, seja com carros tradicionais (Burnout Paradise) ou não (Mario Kart)… e um dos que mais joguei na geração passada foi F-Zero GX, para o GameCube. Desde então, fico na espera de um novo título da série…
Enquanto isso, examino o que a bem-vinda concorrência (quanto mais jogos, melhor) tem a oferecer, e um dos títulos da promoção de primavera da PlayStation Network foi WipeOut HD. Foi uma aquisição muito bem-vinda, mesmo que as semelhanças com o título da Nintendo não passem muito do lance “corrida de naves em pistas vertiginosas”.
Pra começar, há um elemento de combate mais evidente no jogo da Sony. Não que em GX não tenha, mas foi mais comum eu me ver às voltas com a caça de mísseis e afins do que na pilotagem propriamente dita. O chamado efeito “rubberband”, que tenta dar chances aos jogadores em situações ruins — os mais conhecidos devem ser o Bullet Bill e o infame casco azul de Mario Kart — também é deixado de lado. Jogou mal? Aprenda e tente de novo.
Ainda bem que o formato das missões por campanha — time trials, etc… — ajuda um bocado por ser atrelado ao avanço entre elas. Enquanto as chances de eu comprar um novo F-Zero quando sair são altas, até que o chá de sumiço da série teve um bom efeito ao me fazer conferir outro jogo de corrida bem sólido.
Go team Harimau!
Passando o controle: Qual o seu jogo de corrida favorito? E você prefere arcade ou realismo?
Post-Review: Escapee Go! (DSiWare)
A distribuição digital tem vantagens como a chance de comprar jogos que dificilmente veriam a luz do dia nas prateleiras das lojas. E enquanto é natural ter um pé atrás com games vendidos a preço reduzido, não há dúvida quanto às pérolas que custam mais barato que um PF honesto.
Como os consoles e portáteis costumam usar sistemas de créditos na conta de cada usuário ou sistema, às vezes rola aquela sobra que pode ser economizada… ou valer o risco de tentar aquele joguinho de preço camarada para ver qual é. As impressões dos amigos e imprensa ajudam, claro, mas no final a palavra é sua.
Foi em uma destas que comprei Escapee Go! no DSiWare. Afinal, custava US$ 2, menos do que eu gasto em um dia indo e voltando do trabalho… e não é que o joguinho se revelou bem divertido? A historinha de Claire, uma paranormal com amnésia que foge de um hospital e é perseguida por enfermeiros, policiais e outros inimigos ameaçadores, mistura elementos de furtividade — sério, o jingle a la Metal Gear Solid quando você é detectado deixa qualquer um tenso — e labirinto.
Além de “sentir” onde os inimigos estão, a jovem ganha mais poderes nas fases, como resistência física aumentada, visão além do alcance (ops) e velocidade; outros afetam os inimigos, deixando-os lentos, ou apavorando-as com a terrível Gorgon. Dose é jogar as 17 fases, achar que o jogo é uma metáfora pra lá de elaborada sobre a paranoia, e o final não explicar muita coisa. Beleza, eu espero o 2.
Passando o controle: Qual o seu jogo de ação furtiva favorito? E com paranormais? Ou – opa – outro que combine estes dois elementos?
Obsessive Compulse Tournament: Prato cheio para o seu analista
[post originalmente publicado no Kenner Blog]
O que não falta neste mundo é gente com pequenas manias. Algumas destas são mais simples e fáceis de lidar; outras rendem casos mais sérios, como o TOC (transtorno obsessivo compulsivo) que informalmente já virou sinônimo deste tipo de atitude…
Trocadilhos à parte com o nome deste mal em inglês, Obsessive Compulse Tournament é um jogo que é perfeito para aqueles com predisposição de mania de controle, ajustar tudo nos mínimos detalhes – ironicamente, um mínimo para passar as fases deste quebra-cabeças opressor.
por Pedro Giglio
– adora assoalhos quadriculados, pisando na mesma cor sempre
Space Paranoids: Voltando para dentro da máquina
[post originalmente publicado no Kenner Blog]
Tron, o clássico de ficção científica da Disney, está prestes a ganhar uma sequência chamada Tron Legacy. No filme original, um cientista é teletransportado para o mundo virtual de um jogo eletrônico de sua criação. Em Legacy, o filho deste invade a máquina para desvendar o mistério de seu pai desaparecido.
Space Paranoids é um jogo feito para promover o novo filme, com um visual que tira o chapéu para o climão do Tron original — e nada mais justo que uma batalha de tanques e naves em um ambiente pra lá de retrô…
por Pedro Giglio
– vai resistir à tentação de citar aquela música do Pink Floyd
Pac-Match Party: Trinta anos de labirintos
[post originalmente publicado no Kenner Blog]
Neste ano, um velho amigo dos fãs de videogame completou 30 anos: Pac-Man. Para celebrar o marco, o Google fez uma incrível homenagem: o Google Doodle, aquela versão mudada do logotipo da empresa, era um labirinto de Pac-Man… e qual não foi a surpresa quando a galera viu que era jogável?
Ah, este fim de semana entre 21 e 23 de maio foi memorável… mas o que passou, passou.
Mas quem disse que o herói redondo e amarelo parou quieto? Nada disso! Uma das novidades do ano é o quebra-cabeças Pac-Match Party — que de primeira parece apenas uma cópia besta de outros jogos de combinar três, mas guarda boas surpresas de jogo.
E que venham os próximos 30, Pac!
por Pedro Giglio
– não aguenta mais o factoide da “música repetitiva, pílulas e salas escuras”