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Semana boa pros durangos: Zelda, Broken Sword e City of Heroes grátis
2Esta é uma semana incrível para quem está sem grana no fim de mês. Para quem tem o Nintendo DSi ou 3DS, foi disponibilizado – um dia antes da atualização semanal de conteúdo – The Legend of Zelda: Four Swords Anniversary Edition, remake do divertido multiplayer. Além de jogar via wireless desta vez, esta versão tem novas fases e campanha singleplayer. Para baixar, é só visitar o DSi Shop / eShop.
Para quem joga no PC, a Good Old Games comemora os 6 milhões de downloads com um presente para seus usuários: a versão do diretor de Broken Sword: Shadow of the Templars, um adventure da Revolution Software repleto de mistérios e conspirações. Vale lembrar que esta edição oferecida no GOG tem material exclusivo! Se você curte o gênero, vale o download.
Já os fãs de RPGs online e super-heróis dos quadrinhos com a carteira mais leve curtirão saber que a NCsoft anunciou City of Heroes: Freedom, versão free-to-play daquele MMO. Claro, neste aqui ainda tem o lance de micropagamentos e mensalidades para quem preferir algumas vantagens, como campanhas exclusivas… Mas ainda assim, o que você está esperando? É grátis!
Organ Trail: um software educativo contra a ameaça zumbi
0Por muito tempo, um jogo esteve instalado nos computadores dos colégios norte-americanos – e sem que os professores torcessem o nariz: The Oregon Trail. De fins educativos, este jogo – que teve uma variedade de versões novas até hoje – mostra a vida de uma família de pioneiros atravessando os Estados Unidos em uma diligência no século XIX.
O jogo tem elementos de gerenciamento de recursos e pessoal, como controlar a quantidade de comida (e caçar animais selvagens quando necessário) e tomar conta da saúde de seus familiares. É um dos poucos jogos – se não o mais popular – no qual é possível morrer por disenteria, o que já virou uma piada por si só.
Aí vem o estúdio independente The Men Who Wear Many Hats e lança Organ Trail, uma paródia do jogo acima – inclusive dizendo que o jogo foi feito com o mesmo objetivo de ser um jogo educativo – que põe o jogador para atravessar os EUA após uma epidemia que transformou grande parte da população em zumbis.
As decisões caberão a você: quanto combustível você precisa pro carro? E kits de primeiros socorros? Comida enlatada? Munição? Será que alguém do grupo deverá ser deixado para trás – leia-se “morto” – para que os demais cheguem com sucesso ao outro lado do país? Quem disse que o mundo é um lugar justo?
(Ah, e também tem uma versão para Facebook.)
[Promo] Trauma: Mergulho involuntário no subconsciente
2Vez por outra, aparece um jogo com clima de curta-metragem, daqueles que você consegue curtir a experiência (rapidamente, se você for mais compulsivo). O mais recente que pude testar é Trauma, criação de Krystian Majewski, polonês e residente na Alemanha. E sim, você poderá ganhar uma cópia dele aqui no blog: continue lendo!
Grosseria no talo em Hector: Badge of Carnage!
0Até agora, as produções da Telltale Games foram relativamente mansas neste aspecto; é provável que Sam & Max tenha as referências mais picantes até então. Agora no papel de distribuidora, a TTG lançou o primeiro episódio de Hector: Badge of Carnage! (PC, Mac, iPad), adventure policial originalmente lançado para iPhone que preza por ser engraçado, desbocado e sujo.
Se você gosta de um humor mais tosco e grosseirão, não deixe de dar uma conferida em We Negotiate With Terrorists, a estreia de Hector: Badge of Carnage! E leia minha crítica para o Arena agora, seu pusilânime!
Back to the Future, Eps 2 & 3: Salve o passado, bagunce o presente
0Já Citizen Brown trouxe precisamente o que eu esperava que acontecesse logo na série da Telltale: linhas temporais alternativas. Como se não bastasse a existência de cinco linhas do tempo diferentes e derivadas das interferências de Marty e Doc desde ocomeço da série (o cientista chega a explicar de como cada uma aconteceu), desta vez a mudança é a mais radical de todas.
Que tal uma dose dupla de Marty, Doc e DeLorean voador? É isso aí: joguei e comentei Get Tannen e Citizen Brown, os dois episódios mais recentes de Back to the Future. Não perca tempo (heh), leia a análise completa no Arena!
Back to the Future, Ep. 1: O capacitor de fluxo é a chave
0Marty McFly sabe que ele não morreu e continua guardando segredo, dizendo que ele só está fora da cidade e tenta garantir que os pertences de Doc não caiam nas mãos erradas. Eis que o DeLorean volta para 1985, e com isto o jovem tem a chance de evitar um terrível acontecimento na vida do doutor Brown. Feche as janelas e aperte o cinto de segurança, pois é hora de visitar a era da Lei Seca americana e tirar o cientista louco de mais uma roubada!
Voltando do ritmo do período de festas de fim de ano, está aí minha primeira crítica do ano no Arena Turbo: It’s About Time, o primeiro de cinco episódios mensais de Back to the Future: The Game! Para onde você vai ler, você não precisa de estradas!
Passando o controle: E aí, que outro filme dos anos 80 e 90 poderia render uma boa série episódica de jogos?

The City That Dares Not Sleep: Dormir é para os fracos
0[Post originalmente publicado no Arcadia]
Existem muitos seriados bacanas que se garantem nos episódios soltos, mesmo se houver uma linha narrativa abrangente… não que os contínuos não o sejam! Nesta semana, os fãs de adventures passam por algo similar: o final de “The Devil’s Playhouse”, a terceira temporada de Sam & Max.
Em “The City That Dares Not Sleep”, Sam deverá reunir uma equipe safa o suficiente para enfrentar Max, transformado em um monstro gigante (pontos bônus pra quem chamá-lo de “Cthoelho”) no episódio anterior. É isso ou a cidade ser destruída, né?
Insanidade Máxima: Esta temporada comprova que não dá para achar que a esquisitice chegou ao fundo do poço, pois sempre há um alçapão no fundo. Os quebra-cabeças continuam elaborados, mas nunca crueis (demais). É o caso clássico de bater na testa e se perguntar como não tinha pensado naquilo antes.
Homenageando os Antepassados: Não é a primeira vez, mas as referências para os fãs das antigas da dupla são de chorar. Não contentes em puxarem material das temporadas anteriores, desta vez até “Hit the Road” dá as caras.
Você Precisava Estar Lá: Tenho a impressão de que quem chegar nesta temporada como novato vai ficar boiando um pouco com certas sacadas, e fatalmente acharão que é só outra bizarrice – uma delas, importante à série, deve funcionar bem para quem jogou uma das outras temporadas. Enfim, não é como se grande parte dos que acompanham a saga da dupla não fossem jogar… infelizmente, não abrange quem começou na PSN ou no iPad.
Mais uma temporada fechada com sucesso, Telltale. Mantendo a tradição de garantir uma experiência tão engraçada quanto bizarra, o desfecho de “The Devil’s Playhouse” fez bonito – e também vale dizer que os outros capítulos (no Arcadia, o terceiro e o quarto foram analisados) acertaram a mão ao variar um pouquinho a fórmula do adventure. E agora é esperar para ver o que o futuro nos reserva… mas do jeito que vocês andam ocupados – não, não nos esquecemos dos jogos de “Jurassic Park” e “De Volta Para o Futuro” – será que Sam & Max demoram a voltar?
“The City That Dares Not Sleep” (PC, PSN, iPad) tem classificação etária sugerida para maiores de 10 anos. O jogo está à venda por download e faz parte da temporada “The Devil’s Playhouse”, que pode ser comprada em um pacote fechado. À medida que são lançados, são liberados para download aos compradores.

Beyond the Alley of the Dolls: Esquisitice no volume 11
0[Post originalmente publicado no Arcadia]
Mais um mês, mais um episódio de “Sam & Max: The Devil’s Playhouse”! Em “Beyond the Alley of the Dolls”, Nova Iorque é assolada por uma horda de zumbis… e por “zumbis”, leia-se “clones de Sam vestindo sungas”. Eles estão à procura dos Toys of Power, e farão de tudo para levá-los ao seu mestre.
Quem será que está por trás de toda esta situação? O general Skun-ka’pe? O faraó Sammun-Mak? O misterioso doutor Norrington? Monsieur Papierwaite? Sal, a barata gigante? Steve Purcell? Guybrush Threepwood? No fim das coisas, uma coisa é certa: finalmente sabemos qual a origem da Devil’s Toybox, e o que deve ser feito dela… mas a que preço!
Boooomeeer!: Se você gosta de “Left 4 Dead”, prepare-se para rir um bocado: a sequência inicial do game dá uma senhora tirada de chapéu ao jogo cooperativo da Valve, mostrando os quatro personagens (note as semelhanças entre o quarteto original de “L4D” e o grupo com Sam, Max, Grandpa e Stinky) em um cenário digno de filme de zumbi. Só faltava mesmo um shopping center!
Invasores de Mentes: A volta do baralho para a leitura de mentes rende momentos hilários – por exemplo, os monólogos noir do detetive Flint Paper. É o tipo de recurso que vale ficar testando pelo cenário para sacara s piadas… (e tem pelo menos um objeto inanimado que funciona com este item, procure-o!)
Brincadeira do Copo: Uma sessão espírita. Com a presença de Sam e Max. Que têm os Toys of Power. Sério, precisa explicar mais? É óbvio que só pode dar em coisa bizarra, para a alegria do jogador. 🙂
Tente Outra Vez: A reta final do jogo dá uma aumentada no grau de dificuldade dos puzzles como visto poucas vezes nesta temporada. Prepare-se para tentar várias vezes, e de repente até mesmo pegar um caderninho para anotar seu progresso…
É o Fim… Peraí, Não é Não: Claro que não dá para considerar isto spoiler porque já tinha sido anunciado que seriam cinco episódios, mas que climão de “capítulo final” neste! Será uma longa espera até o próximo…
“Beyond the Alley of the Dolls” cai naquele exemplo do penúltimo capítulo que sabe que precisa deixar o espectador louco pelo próximo: a enxurrada de esquisitices que acontece – sério, a horda de Sam de sunga é só a ponta do iceberg – culminha em um evento de cair o queixo. Foi o melhor episódio até agora, e o final da temporada – “The City That Dares Not Sleep” – vai ter que fazer bonito! É mês que vem, né? NÉ?
“Sam & Max: Beyond the Alley of the Dolls” (PC, Mac, PSN, iPad) tem classificação etária sugerida para maiores de 10 anos. O jogo está à venda por download e faz parte da temporada “The Devil’s Playhouse”, que pode ser comprada em um pacote fechado. À medida que são lançados, são liberados para download aos compradores.

The Silver Lining: O Retorno do Rei Graham
0[Post originalmente publicado no Arcadia]
Certas séries são tão queridas por sua base de fãs que acabam rendendo homenagens, que vão de ilustrações, contos, a imaginação era o limite para estes entusiastas. Em muitas ocasiões, grupos ainda mais dedicados chegaram a criar jogos do zero inspirados por suas obras favoritas — só que nem sempre as detentoras das marcas originais levam isto numa boa. Um exemplo disto foi “Chrono Resurrection”, uma recriação para PC do clássico “Chrono Trigger”, originalmente lançado para o Super Nintendo. Meses depois de revelado, o grupo responsável recebeu uma notificação da Square Enix, acarretando o fim do projeto.
Outro que passou bem perto disto acontecer foi “The Silver Lining”, outro jogo grátis a ser inspirado pela série “King’s Quest”. Iniciado em 2002, o projeto encarou muitos obstáculos desde então: em pelo menos duas ocasiões a produção foi suspensa a pedidos das respectivas donas da marca… oito anos depois, a Activision permitiu que o jogo fosse lançado. O primeiro episódio, “What Is Decreed Must Be”, saiu no sábado passado – e de graça, como originalmente planejado – e dá continuidade aos eventos de “King’s Quest VI: Heir Today, Gone Tomorrow”… mas no lugar do príncipe Alexander, voltamos a controlar o herói original da série: o rei Graham. Que precisará descobrir quem foi o mago das trevas que amaldiçoou seus filhos no casamento de Rosella…
Mantendo o Nível: Os diálogos e textos do jogo, embora possam se alongar um pouco de vez em quando, são bons. E isto inclui aquele tipo de humor clássico dos adventures clássicos da Sierra On-Line, com aquele arsenal de respostas espertinhas para quando o jogador tentava algo sem pé nem cabeça (como falar com uma objeto inanimado, usar o comando “pegar” em um personagem, etc…).
Honre Sua História: Enquanto o jogo se faz claro sobre as referências aos episódios anteriores, quem os jogou curtirá as referências soltas aqui e ali. Dá para notar que é um trabalho de fãs de verdade. Sendo que o “de verdade” se refere tanto ao trabalho quanto aos fãs, neste caso!
Sentem-se, Vou Contar Uma História: A narração, feita pela cantora Amy Kurylo, é boa – e ela se sai bem tanto nos momentos sérios da trama quanto naquelas horas mais descontraídas. O resto do elenco também é bom, como a voz de Graham e do povo alado.
Era Uma Vez um Rei Que Foi Feliz Para Sempre: Este episódio é incrivelmente curto, a ponto de me fazer questionar se os criadores se focaram em contar a história em vez de oferecer enigmas mais difíceis. Em questão de uma hora, se tanto, o jogo acaba. Mas um contato posterior com os produtores confirma que isto só se aplica a este capítulo, já que a ideia original de 2002 não envolvia a divisão em episódios. De qualquer forma, me garantiram que os próximos serão mais longos e desafiadores.
Mostrando a Idade: E não me refiro ao velho Graham. Enquanto o visual do jogo merece elogios em relação à recriação dos ambientes do jogo original e tudo mais, maso visual de certas partes não caiu tão bem. Dá para entender que o material usado para isto seja o próprio engine do jogo (Torque), mas o vídeo de apresentação e tal acaba parecendo um tanto datado por causa da resolução e a conversão do mesmo para um formato de vídeo. As animações faciais ficam estranhas nesta parte — e no jogo, uma ou outra parece mais esquisita, como a do povo alado.
Audiófilo Mala: Enquanto a dublagem é boa, os mais exigentes e preciosistas poderão reclamar da mixagem de áudio das vozes. Às vezes, é possível notar o corte do som ao final de uma frase, além de níveis diferentes para personagens em uma mesma sequência (como quando se usa o ícone de olhar em Graham, e tanto a narradora quanto o herói comentam algo).
Não dá para não imaginar “The Silver Lining” como uma pequena vitória. Foram oito anos atribulados de desenvolvimento, e e não fosse pela insistência do pessoal da Phoenix Online (e o sinal verde da Activision), quem sabe quando veríamos os personagens de “King’s Quest” de novo? Enquanto o jogo tem seus deslizes — sim, é uma experiência frustrantemente curta, e a parte visual é mais bem concebida do que realizada — fica a vontade de ver o que acontece nos próximos episódios. De qualquer maneira, vale tirar o chapéu para os desenvolvedores pela iniciativa.
“What Is Decreed Must Be”, o primeiro episódio de “The Silver Lining”, faz parte de uma série de cinco capítulos a serem oferecidos gratuitamente no site oficial. O jogo não tem classificação etária, mas segue o padrão dos contos de fantasia da série original – portanto, é seguro para toda a família.

Sam & Max: Onde está minha mente?
0[Post originalmente publicado no Arcadia]
Se tem um estúdio que aperfeiçoou a arte dos jogos episódicos, seu nome é Telltale. Não contente em resgatar os personagens Sam & Max do limbo e transformá-los em astros de sua primeira série episódica, o formato deu tão certo que a dupla já está em sua terceira temporada. A empresa foi adaptando e atualizando seu engine, assim oferecendo seus jogos para cada vez mais sistemas…
“The Devil’s Playhouse”, a atual temporada, praticamente leva a bizarrice ao nível dos quadrinhos de origem (até hoje, inéditos no Brasil – alô, editoras!), e “They Stole Max’s Brain!” não faz a menor questão de mudar isso. Se tanto, só o reforça… afinal de contas, não é todo dia que o cérebro de um dos protagonistas é roubado, não é? E a culpa é de quem? Hmmmm…
Um Cão Raivoso: A transformação de Max em um peso de papel sem vida deixou Sam descompensado como nunca o vimos. Isto rende uma introdução hilária ao episódio, que pega pesado no clima noir, mas sem perder o bom humor. Sam está sem chapéu, mangas dobradas, barba por fazer (e considerando que ele é um cachorro, isto quer dizer muita coisa), bom humor zero e um arsenal de declarações intermináveis e frases feitas… e aí entra outro aspecto interessante do jogo…
Ligando os Pontos: Lembrando jogos como “Phoenix Wright”, os interrogatórios da introdução poderiam virar parte integrante da série. No comecinho do episódio, Sam está atormentado e em busca de respostas, vagando pela cidade e conversando com três suspeitos. A diferença é que, desta vez, é possível interrompê-los nas frases na hora em que acha alguma inconsistência na arugmentação. Acha que o sujeito está mentindo e tem provas para isso? Corte o papo e arranque a verdade dele.
De Repente, Tudo Mudou: Não pretendo estragar a surpresa de ninguém, mas há um momento no meio da aventura que lembra daquelas quebras surpreendentes no mundo de jogo, como aconteceu em “Final Fantasy VI” e “The Legend of Zelda: Ocarina of Time” (guardadas as mais do que devidas proporções, óbvio). É curioso, é inesperado e o resultado é engraçado demais.
Ih, o SAP Não Está Funcionando: Quando for jogar, não deixe de ativar as legendas antes da aventura começar, por mais que você se garanta no inglês. Os motivos? Um dos suspeitos da introdução do jogo fala com uma verdadeira mistureba de sotaques europeus… mas a real razão não é esta: só dá para habilitar as legendas no menu de opções depois de resolver esta introdução. Para evitar o “quit” na marra para reiniciar o jogo, fica a dica: ative as legendas antes.
“They Stole Max’s Brain!” mantém o humor surreal da dupla, o clima bizarro da temporada como um todo e uma série de enigmas curiosos. Os novos itens da Devil’s Toybox – como a massinha de modelar que transforma o personagem no objeto copiado – abrem possibilidades bem engraçadas para os enigmas apresentados.
“Sam & Max: They Stole Max’s Brain!” (PC, Mac, PSN, iPad) tem classificação etária sugerida para maiores de 10 anos. O jogo está à venda por download e faz parte da temporada “The Devil’s Playhouse”, que pode ser comprada em um pacote fechado. À medida que são lançados, são liberados para download aos compradores.