É isso mesmo: a gente pode reclamar o quanto quiser, se pega dizendo coisas como “mas não tem nada que me interesse tão cedo!”, e no fim das contas todo ano é cheio de jogos interessantes para todos os gostos. Sim, o ano que vem terá sistemas novos como o Wii U e o lançamento ocidental do PlayStation Vita, mas como eu não tenho nenhum deles no momento (obrigado, Capitão Óbvio!), minha lista dos mais esperados de 2012 é para os sistemas atuais.
Separei uma lista com os dez jogos do varejo que mais me empolgam para o ano que vem (em breve, um post sobre os vendidos somente por download), sem ordem específica – além de uma galeriazinha marota de imagens de cada um no final do post…
BioShock Infinite (360, PC, PS3): O primeiro BioShock me impressionou com sua ambientação e trama; a sequência apresentando outros recantos da cidade submarina de Rapture foi bem boa, mas preferia ver algo diferente. E não deu outra: Infinite brinca com dobras temporais, radicalismo político e avanço tecnológico em uma cidade suspensa além das nuvens.
Lollipop Chainsaw (360, PS3): O estúdio Grasshopper Manufacture (ou “banda de videogames”, como define Goichi Suda, chefão da parada) prepara uma parceria curiosa com James Gunn – cineasta conhecido por seu trabalho na Troma, referência dos filmes trash, e especialista em terror e comédia – e trará a história de Juliet Starling, animadora de torcidas e matadora de zumbis. Adivinha qual a sua arma favorita?
Mass Effect 3 (360, PC, PS3): taí uma série que me pegou de surpresa. O primeiro é fantástico, o segundo deu uma enxugada em certos aspectos (e embora isso não tenha agradado a todos, achei que deixou o jogo melhor e mais dinâmico), e estou louco para ver o combate final da série na Terra. Será que ainda dá tempo deo rejogar o Mass Effect 2 para eu garantir que todos da equipe sobreviveram e usar o save no terceiro?
Xenoblade Chronicles (Wii): sim, o jogo já saiu no Japão há tempos e está disponível na Europa – mas como meu console é americano e eu não desbloqueei nem nada do gênero, vou jogar este RPG ano que vem. Ponto para o povo da Operation Rainfall, que aumentou a percepção de público e imprensa para o jogão que os consumidores das Américas perderiam, garantindo seu lançamento em 2012 na região.
Kid Icarus: Uprising (3DS): o primeiro jogo do 3DS a ser apresentado tá demorando, né? Tudo bem – o que é mais um ano para quem espera por um novo título da série há 10, não é verdade? Enfim, boto muita fé no trabalho do Masahiro Sakurai e da Sora – é, a mesma galera que trabalhou em Super Smash Bros. Brawl, do qual o herói Pit também participou.
Metal Gear Rising: Revengeance (360, PS3): Juro que ainda não entendi a galera que reclamou deste jogo. Se nos demais títulos da série Metal Gear, coadjuvantes como Raiden e Grey Fox realizavam feitos maiores do que a humanidade, por que não deixar os jogadores realizá-los em um spin-off? Ah, e adorei que a bola da produção tenha sido passada para a Platinum Games.
Diablo III (PC, Mac): Este entrou na minha lista para amenizar uma pequena injustiça histórica – nunca joguei Diablo na vida! De repente esta é a hora de acertar estes ponteiros, já que a série inspirou tantos outros games bacanas que joguei depois, como Torchlight (que está prestes a ganhar sequência, inclusive).
Max Payne 3 (360, PC, PS3): Então quer dizer que a volta do ex-policial mais depressivo do mundo é em São Paulo, né? Beleza. Mais uma vez, aposto que teremos o mesmo efeito que vimos na dublagem de StarCraft II: paulistas dizendo que os personagens soam cariocas, e cariocas dizendo que os personagens soam paulistas. Fazer o quê…
XCOM (PC, 360, PS3): a série de estratégia era sensacional, e admito que estou curioso com esta reinvenção ambientada nos anos 50 – e feliz por saber que não “emburreceram” a série para que virasse um jogo somente de trocar tiros. É, ainda tem um elemento tático com outros personagens, o lance de pesquisa e assim por diante.
Anarchy Reigns (360, PS3): Outro jogo da Platinum na lista? É isso aí – e este aqui ainda tem a volta do Jack Cayman, do amplamente subestimado MadWorld, como um dos tantos personagens jogáveis. Quero só ver como a pancadaria multiplayer em área aberta vai funcionar – e se for ao menos tão legal quanto os demais títulos do estúdio, vem coisa boa por aí.
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Correndo por fora: The Secret World, Resident Evil: Operation Raccoon City, South Park: The Game, Street Fighter X Tekken, DOTA 2, LEGO City Stories, The Last of Us, StarCraft II: Heart of the Swarm, Rhythm Heaven Fever, Rhythm Thief & the Emperor’s Treasure, Beyond the Labyrinth, Syndicate, Touch My Katamari.
Então é isso aí, pessoal: isso é só um gostinho do que está por vir em 2012. Deu falta de algum jogão vendido nas lojas que você esteja louco pra jogar? Comenta aí! Amanhã posto minha lista dos jogos por download.
Eu gostaria de jogar CS, DoD, uns joguinhos que faltam para eu ter todos da Valve.
Alguém ganhou um Complete Pack na promo da Valve para negociar ?
Email para gaben@valvesoftware.com #brinks
Na mesma pegada do X-COM tem o Syndicate, algo como um Deus EX com algo mais a acrescentar.
Além também de eu ser o único empolgado com o South Park The Game. Também lá o Asura Wrath e o reboot do Devil May Cry.
Pois é! Na lista, ou era o XCOM ou o Syndicate – e acabei optando pelo primeiro pela mudança mais radical, que não ficou só no estilo de jogo como também no visual. Jogar a trama pros anos 60 me conquistou na hora.