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Cobrindo a E3 2012… para o site e O Globo, heh

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Digital & Mídia - O Globo, 5 de junho de 2012

No finalzinho de maio, fui convocado para reforçar a equipe da Digital & Mídia, a seção de tecnologia do jornal O Globo. Minha primeira matéria para o impresso foi, naturalmente, sobre a E3 2012 – esta que você vê acima.

Enquanto esta matéria  que chegou nas bancas só pôde abranger o que apareceu até a noite de segunda-feira, cobri as três conferências da fabricante para a versão online. Eis os links:

E3 2012: Microsoft foca no Kinect e conexão entre dispositivos
E3 2012: Sony traz sequências de séries consagradas e surpresas
E3 2012: Nintendo mostra jogos do Wii U

Mais pra frente eu comento o que achei do evento propriamente dito…

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Post-Review: Kid Icarus: Uprising

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Nossa, Pit, você não envelheceu nada

Existem alguns elementos de narrativa que sempre me divertem, e um deles é a quebra da quarta parede – sabe como é, quando uma obra dialoga diretamente com o espectador, ou mesmo quando um trabalho de ficção deixa bem claro que “sabe” muito bem a natureza de sua existência. Chega a ser engraçado pensar que Kid Icarus: Uprising, um dos jogos que eu mais esperava neste ano, não só brinca com isso como parece ser um enorme tributo à história da própria Nintendo – e mostra como mesmo um personagem menor consegue fazer ondulações.

Agora que terminei, posso comentar com propriedade – e se você prefere evitar certos spoilers, fique avisado: vai ser difícil, senão impossível, esquivar deles desta vez. Mas só depois do vídeo abaixo…

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E3 2010: O que rolou nas conferências das fabricantes?

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MY GOD, IT'S FULL OF GAMES

Começou a insanidade da E3 2010, quando rola aquela avalanche de novidades e os fãs de videogame costumam ficar enlouquecidos. Neste ano, por mais software bacana que tenha pintado – e acredite, isso é o que não falta – a atenção estava no hardware mesmo. Seja a Sony marretando que o 3D é o futuro, a Microsoft naquela invejinha boa dos jogos por movimento ou a Nintendo e seu 3DS sem óculos nem nada do gênero, foi um bom começo de E3… e que dá margem para achar que esta geração periga ser longa que só.

E como foram as impressões das conferências de imprensa das fabricantes? Olho no lance – com direito a uma galeriazinha de imagens bacana no final:

Microsoft: Além de mostrar certos medalhões como Halo e Gears of War, a empresa se dedicou a apresentação do Kinect (aliás, que nomezinho difícil, hein?). Enquanto a ideia é maneira, espero que a especulação de preço das lojas online gringas não se torne realidade. Vá lá, a tecnologia é muito bacana, mas se pensarmos no Kinect como a resposta da Microsoft ao sucesso do Wii, US$ 150 seria salgado — afinal, é só inteirar mais US$ 50 neste valor e comprar o Wii zerado com MotionPlus e tudo mais. No entanto, é difícil não curtir exemplos de uso como o Kinectimals e a interface da dashboard adaptada a movimentos da mão, reconhecimento de voz, e por aí vai. Espero que a MS seja safa quanto ao preço final ao usuário, porque eu gostaria de brincar de “Minority Report” em casa.

Ah, sim: jogada digna da Apple anunciar o redesign do console para a mesma semana — e finalmente com wi-fi embutido e o HD com mais capacidade, hein? Nada mau, acho que vou trocar o meu na primeira oportunidade.

Momentos OMG: a menininha jogando Kinectimals (não gostou? Você não tem alma); a dashboard adaptada ao Kinect; Raiden brincando de Afro Samurai no Metal Gear Solid: Rising.
Desaparecidos: Milo e Kate; visualização 3D; Hulu

Nintendo: Caso clássico de jogar para a torcida. Abriu o evento com The Legend of Zelda: Skyward Sword para o Wii, revelou Donkey Kong Country Returns (pela Retro, de todas as companhias!), Mario Sports Mix e Kirby’s Epic Yarn. Fora isso, teve o Epic Mickey — sim, colorido E sombrio, como é possível fazer… estão aí filmes como “A Noiva Cadáver” e “Coraline” de prova — e o Wii Party. Mas na real, quem roubou a cena foi o 3DS. Os recursos bacanas, gráficos melhorados e uma linha de títulos impressionante — não bastasse o Kid Icarus Uprising, pra aplacar a ira dos que torraram a paciência da Nintendo por anos, ainda tem Metal Gear Solid, Resident Evil, Ninja Gaiden, Saint’s Row, Super Street Fighter IV… quero logo poder testar o bichinho.

Momentos OMG: Explicação dos recursos do 3DS; interface do Zelda novo; ressuscitarem paradas como Kirby, DKC e Goldeneye
Desaparecidos: Vitality Sensor; Wii HD, que não sai da mente de uns e outros; The Last Story ou Xenoblade

Sony: Por mais bacana que seja o 3D, é uma tecnologia tão cara e distante para nossa realidade daqui que não consigo me empolgar — é coisa pra mais pra frente — e talvez por isso eu tenha achado a reta inicial da conferência deles chata – eu não ligar muito pro Killzone 3 não ajuda, mas não serei besta de dizer que é mal executado. É uma pena quanto ao andamento da conferência, mas pelo menos mais pra frente pintaram paradas mais interessantes, como o inFamous 2 e o Twisted Metal (do qual eu nem sou tão fã assim, mas dou o braço a torcer: maneiríssimo o visual!). Ah, sim: rolou aquela atenção especial ao Move, como no caso do Sorcery (as coincidências são engraçadas, né? Tanto o Link quanto o feiticeiro deste jogo carregam o poder da espada / varinha ao apontar o controle para cima). E sim, seu Gabe, Portal 2 sair pro PS3 com Steamworks foi surpreendente, mesmo.

Momento OMG: inFamous 2; Twisted Metal (com direito ao Sweet Tooth no palco); PlayStation Plus, assinatura online opcional, nem parece mau negócio.
Desaparecidos: PSP2; The Last Guardian; a possível coletânea de Ico.

Passando o controle: Claro, a E3 acabou de começar, e nem citei as conferências e outros jogos das desenvolvedoras… quais foram os melhores momentos do evento até agora para você?

E3 2008: Conferências marcadas pela burocracia

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[Post originalmente publicado no Working Class Anti-Hero]

Atualizar o blog direito esta semana é uma tarefa hercúlea: afinal de contas, eu trabalho em um site sobre jogos para computador e videogame e a esperada E3 Media & Business Summit está rolando em Los Angeles. Como foi impossível resolver determinadas pendências e não deu para eu ir à Costa Oeste americana conferir esta farra dos jogos, fico na cobertura daqui do Rio de Janeiro mesmo — inclusive com nosso hotsite reunindo todas as notícias e games do evento — sempre no aguardo dos relatos de nossa correspondente e nos kits de imprensa das companhias.

Isto significa que tempo livre é meio que um luxo nesta semana. Mesmo assim, tenho certeza de que mais gamers como eu andavam em cócegas para ver o que as fabricantes de consoles guardavam na manga em suas conferências… e a bem da verdade. nenhuma das três foi grande coisa; as novidades bacanas foram ofuscada por um quê burocrático.

  • Microsoft: a apresentação deste ano me causou uma impressão muito estranha, pois parece que a fabricante do Xbox 360 resolveu chupinhar na marra vários elementos de várias empresas: os avatares criados pela Rare (Mii, PS Home), nova dashboard (parece o filho bastardo da Cross Media Bar do PS3/PSP e a interface de álbuns do iTunes… pelo menos é mais intuitiva que a atual), o karaokê Lips (Singstar é popular nos sistemas da Sony), os jogos para a câmera Live Vision (novamente, o EyeToy da Sony), mais ênfase ao jogo de questionário Scene It (Buzz, Smarty Pants — para vocês verem, este último já tinha este clima de “emprestado na marra”)… pelo menos no fim, uma boa surpresa: Final Fantasy XIII anunciado para o 360. Boa pedida, hein?
  • Nintendo: os jogos casuais foram o foco da parada — afinal, “it prints money” é a frase de efeito para zoar as vendas do DS e Wii — e a falta de anúncios específicos de qualquer franquia estabelecida (como Mario e Zelda, ou mesmo os que andavam nos boatos como Kid Icarus e Punch-Out) ofuscaram as boas sacadas, como o microfone de chat Wii Speak — a ser lançado na mesma época que Animal Crossing: City Folk, para que todos na sala possam conversar com outros grupos via Internet — e o MotionPlus… este último me parece incrível, mas é o tipo de coisa que só dá para sacar direito experimentando na mão — e isso, meu amigo, só em 2009. Resta ver o que mais eles têm na manga, já que a conferência pareceu apostar no porto seguro dos compradores casuais que estão se lixando para quem é Samus Aran, Little Mac ou Pit.
  • Sony: nada de extremamente novo na conferência, mas o que foi mostrado foi bem legal. A apresentação de Resistance 2 me causou uma impressão muito melhor do que a do primeiro game; já o teaser de God of War III não me disse absolutamente nada, pois já se sabe da produção do jogo desde o lançamento do segundo, e era só um teaser em computação gráfica; o MAG, jogo de combate online para 256 jogadores, parece bacana pela sua ambição de promover evolução de personagem, hierarquias, etc… mas no geral, faltou o “wow factor”.

Aliás, isto resume bem a situação: em nenhuma das três apresentações houve um momento “uau, megaton, o mundo vai acabar, eu quero ver de cadeira especial”. O jeito é acompanhar o evento até o final, pois ainda há um bocado de água por rolar; fica a curiosidade de ver os jogos das third-parties que não foram mostrados nas conferências, mas sim nos estandes e eventos menores das mesmas.

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