Crítica especializada vota nos melhores de 2010 no Gamer.br
Repetindo a dose do ano passado, o brother Pablo Miyazawa (editor da Rolling Stone Brasil e do blog Gamer.br) fez um censo com vários profissionais do jornalismo gamer para a escolha dos melhores jogos de 2010.
Cada um dos 88 participantes escolheu os três games que mais marcaram no ano passado… e olha lá eu votando de novo! 😉 Veja aqui a lista completa dos vencedores.
“Quais foram os seus escolhidos?”, você pergunta. O voto é secreto, mas posso adiantar que meus três não estão somente no top 10, mas nos top 5. Quem me conhece melhor sabe quais… 🙂
Dead Space 2 até o dia raiar
Isaac Clarke, o engenheiro mais azarado da galáxia, está de volta em Dead Space 2. Esta é minha estreia na Maratona Arena Turbo – e este será o jogo que eu e os demais intrépidos repórteres do site jogaremos do início ao fim. É isso aí: só acaba a transmissão quando conseguirmos zerar a aventura.
Portanto, fica aí o convite: nesta sexta-feira (28), a partir das 16 horas, a equipe do Arena em peso partirá para outra aventura macabra que reforçará aos jogadores a razão por trás do transtorno de estresse pós-traumático de Clarke: os horrrendos Necromorphs, os seguidores da Unitology e as visões de sua esposa morta. Para mais informações, vá ao site ou direto na página de coberturas.
Atualização: Após treze horas de tiroteio e sustos, vencemos! Aqui está o link para o vídeo completo no blog do Arena. A todos aqueles que assistiram, valeu!
Atualização II: Para quem prefere evitar os spoilers na cara dura e quer sacar como foi o clima geral da Maratona, eis aí um compacto de 4 minutos e pouco da maratona épica.
Los Angeles: terra de contrastes
Em cerca de uma hora e meia de apresentação fechada da produção da australiana Team Bondi (conhecida por seu trabalho na série The Getaway), é fácil notar que o foco do jogo não está na ação desenfreada ou mesmo no formato de mundo aberto e caos que isso pode proporcionar – isto é, nada de sair atropelando pessoas a esmo como alguns jogadores de GTA fazem: por mais que estes elementos estejam presentes no jogo -, jogadores que curtem elementos de investigação – trabalho de detetive mesmo – estão prestes a ter seus desejos atendidos.
Semana passada, fui a NY conhecer a sede da Rockstar Games e ver esta prévia de L.A. Noire. Particularmente, entrou na lista de jogos que quero no lançamento. Veja a íntegra do artigo originalmente publicado no Arena Turbo a seguir.
Pac-Man Championship Edition DX: Eu poderia comer um trem!
Havia algo de envolvente na simplicidade de comer as pílulas e fugir dos fantasmas – ou mesmo devorá-los instantes após comer a especial, batendo aquele senso de vingança. Mas isto já tem 30 anos, e muita coisa mudou na história dos videogames… inclusive o próprio Pac-Man. Aprimorando a versão lançada em 2007, Pac-Man Championship Edition DX (PlayStation Network, Xbox Live Arcade) conseguiu melhorar uma fórmula que já tinha sido melhorada na edição anterior ao incluir mais estratégias de jogo – tanto para quem joga casualmente quanto para aqueles que aderiram ao elemento “campeonato” do título.
Protelei tanto para comprar o (ótimo) Pac-Man CE original que acabou saindo Pac-Man Championship Edition DX, reinvenção do clássico dos fliperamas. E minha crítica completa do jogo está lá no Arena. 😉
Spelunker HD: “Meu pai me ensinou que os cara era underground”
Escudos de energia, saúde regenerativa, poções de cura, fadinhas mágicas… é, os jogadores mais novos estão meio mal-acostumados. Por mais que os games contemporâneos ofereçam desafios que justifiquem estes recursos, seus heróis costumam ser resistentes e fortes. Mas e se o protagonista fosse o exato oposto disto: um sujeito frágil como porcelana?
Spelunker HD, remake do clássico dos anos 80 para a PlayStation Network, é para os fãs de jogos difíceis… mesmo porque o herói é um banana. Vista o capacete de mineiro e leia minha crítica no Arena!
Hot Pursuit supre sua necessidade por velocidade…
A Criterion Games, produtora da última desta lista, devolveu à série Need for Speed um clima que tem potencial de sobra para agradar a todos os que gostam de alta velocidade no novo Hot Pursuit (PC, PlayStation 3, Xbox 360, Wii). O jogador tem acesso a uma variedade de carrões de alto desempenho para explorar a fictícia e bela cidade costeira de Seacrest, seja como um corredor ilegal ou no papel de um policial dedicado à prender estes infratores.
Realmente, só a produtora de Burnout pra me fazer gostar tanto assim de um jogo de carros. Tá lá no Arena Turbo a minha crítica de Need for Speed Hot Pursuit.
Talentos brasileiros no exterior
O Brasil já teve uma boa cota de jogos totalmente produzidos aqui – indo de títulos para PC e console até joguinhos mais simples para celular e navegador – mas uma coisa é inegável: em comparação ao mercado exterior, ainda temos muito chão pela frente. Esperançosamente, não por muito tempo, porque talento local nós temos de sobra. Prova disto é termos profissionais brasileiros trabalhando em estúdios nos quatro cantos do planeta.
Leia a matéria na íntegra na Revista Digital de hoje!
Além disto, nesta semana a íntegra das conversas com os profissionais entrevistados para esta matéria serão publicadas diariamente no Arcadia.
Passando o controle: Qual a sua impressão do mercado de criação de games no Brasil no momento, e como você vê seu futuro?
The City That Dares Not Sleep: Dormir é para os fracos
[Post originalmente publicado no Arcadia]
Existem muitos seriados bacanas que se garantem nos episódios soltos, mesmo se houver uma linha narrativa abrangente… não que os contínuos não o sejam! Nesta semana, os fãs de adventures passam por algo similar: o final de “The Devil’s Playhouse”, a terceira temporada de Sam & Max.
Em “The City That Dares Not Sleep”, Sam deverá reunir uma equipe safa o suficiente para enfrentar Max, transformado em um monstro gigante (pontos bônus pra quem chamá-lo de “Cthoelho”) no episódio anterior. É isso ou a cidade ser destruída, né?
Insanidade Máxima: Esta temporada comprova que não dá para achar que a esquisitice chegou ao fundo do poço, pois sempre há um alçapão no fundo. Os quebra-cabeças continuam elaborados, mas nunca crueis (demais). É o caso clássico de bater na testa e se perguntar como não tinha pensado naquilo antes.
Homenageando os Antepassados: Não é a primeira vez, mas as referências para os fãs das antigas da dupla são de chorar. Não contentes em puxarem material das temporadas anteriores, desta vez até “Hit the Road” dá as caras.
Você Precisava Estar Lá: Tenho a impressão de que quem chegar nesta temporada como novato vai ficar boiando um pouco com certas sacadas, e fatalmente acharão que é só outra bizarrice – uma delas, importante à série, deve funcionar bem para quem jogou uma das outras temporadas. Enfim, não é como se grande parte dos que acompanham a saga da dupla não fossem jogar… infelizmente, não abrange quem começou na PSN ou no iPad.
Mais uma temporada fechada com sucesso, Telltale. Mantendo a tradição de garantir uma experiência tão engraçada quanto bizarra, o desfecho de “The Devil’s Playhouse” fez bonito – e também vale dizer que os outros capítulos (no Arcadia, o terceiro e o quarto foram analisados) acertaram a mão ao variar um pouquinho a fórmula do adventure. E agora é esperar para ver o que o futuro nos reserva… mas do jeito que vocês andam ocupados – não, não nos esquecemos dos jogos de “Jurassic Park” e “De Volta Para o Futuro” – será que Sam & Max demoram a voltar?
“The City That Dares Not Sleep” (PC, PSN, iPad) tem classificação etária sugerida para maiores de 10 anos. O jogo está à venda por download e faz parte da temporada “The Devil’s Playhouse”, que pode ser comprada em um pacote fechado. À medida que são lançados, são liberados para download aos compradores.
Söldner-X 2: Versão ‘Agora Vai’
[Post originalmente publicado no Arcadia]
Parte dos frequentadores do site Play-Asia (que eu não ganhei um centavo sequer para citar aqui; se tanto, eu que já deixei uma grana considerável na conta deles!) curte jogos de nave espacial, e o pessoal da loja online sabe disto: eles costumam dar uma atenção especial quando sai algum game do gênero para os sistemas atuais… que diabos, até mesmo para o Dreamcast, quando algum estúdio se mete a fazê-lo anos depois de sua descontinuação.
E qual não foi a surpresa da galera ao ver que eles mesmos entrariam no ramo com “Söldner-X: Himmelsturmer”? Infelizmente, as impressões gerais do primeiro game indiicavam que não ficou tão bacana assim (ou os jogadores andaram mimados com pérolas como “Ikaruga” e “ESPGaluda” – mas admito que o joguei pouco). Felizmente, aquela máxima “se não funcionar da primeira vez, tente de novo” foi lembrada, e “Söldner-X 2: Final Prototype” se saiu melhor do que seu antecessor.
Variedade é o Tempero da Vida: O sistema de combate, envolvendo alternar três tipos de armas diferentes, dá uma variedade boa – assim como os ataques especiais por powerup obtido ou prolongar uma sequência de acertos. E do jeito que pintam naves diferentes para enfrentar, ficar trocando de armas é praticamente uma necessidade.
Fique Um Pouco, Fique Para Sempre: O jogo dá motivos de sobra para os jogadores voltarem. Além da tabelinha de recordes online e troféus destrancáveis, a estrutura de fases requer que o jogador ache ícones de chaves douradas em meio aos powerups, e de tantos em tantos as fases seguintes são destrancadas. Isto sem contar os desafios extras, como encarar as três primeiras fases sem perder uma nave.
Visual Bacana…: Os gráficos do jogo são bonitos, mesmo que não precisem arrancar leite de pedra do processamento do PS3 – e obviamente isto é uma coisa boa. Ver os paredões de disparos dos inimigos sem slowdowns também ajuda – e alguns chefões do jogo são bem bacanas, como este aí abaixo.
… Mas Não o Tempo Todo: Enquanto eu não esperava que tivesse nada como full-motion videos para contar a trama, as sequências com historinhas – todas com aqueles “desenhos desanimados”, que usam ilustrações fixas em movimento – não convencem muito. Mas sorria: ainda bem que é um shoot ’em up, e não um adventure.
Level Designer Nascido Por Geração Espontânea: Vulgo “fulano não deve ter mãe”. Algumas disposições de disparos são bem difíceis (mesmo considerando que há o elemento “bullet hell”, no qual o jogador tem que esquivar de enxurradas de tiros difíceis de esquivar), e certos lugares onde as chaves douradas estão são de lascar. Quem jogou a fase das ilhas flutuantes sabe…
A segunda tentativa deu certo: “Söldner-X 2: Final Prototype” é uma boa pedida para saciar a sede por shoot ’em ups na PSN. Outro aspecto bem positivo do jogo está no quanto ele é mais amigável a jogadores menos escolados no assunto – afinal, vamos deixar mais gente se divertir, não é? – mas reserva desafios a mais para os veteranos no assunto. “Protótipo final”, diz o título? Fico na torcida pelo próximo com ainda mais melhorias.
“Söldner-X 2: Final Prototype” é vendido por download na PlayStation Network e não tem restrições etárias.
E3 2010: Matéria no Globo
As novidades apresentadas na edição 2010, que ocorreu semana passada, refletem uma mudança curiosa no andamento desta geração de consoles: sua duração, como as fabricantes estão agindo para manter vivo o interesse do consumidor e como atrair novos fãs no processo.
Leia a matéria completa no Globo Online!
Passando o controle: Agora que o evento terminou, qual foi sua impressão geral? O que você mais curtiu durante a E3 2010, e o que você espera para de 2011?









