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Jigu

o blog de jogos de Pedro Giglio

26/01/2011 | Jigu

Los Angeles: terra de contrastes

L.A. Noire

Em cerca de uma hora e meia de apresentação fechada da produção da australiana Team Bondi (conhecida por seu trabalho na série The Getaway), é fácil notar que o foco do jogo não está na ação desenfreada ou mesmo no formato de mundo aberto e caos que isso pode proporcionar – isto é, nada de sair atropelando pessoas a esmo como alguns jogadores de GTA fazem: por mais que estes elementos estejam presentes no jogo -, jogadores que curtem elementos de investigação – trabalho de detetive mesmo – estão prestes a ter seus desejos atendidos.

Semana passada, fui a NY conhecer a sede da Rockstar Games e ver esta prévia de L.A. Noire. Particularmente, entrou na lista de jogos que quero no lançamento. Veja a íntegra do artigo originalmente publicado no Arena Turbo a seguir.

(more…)

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24/01/2011 | Jigu

ilomilo: Pano, estopa e neurônios em chamas

ilomilo

O estúdio sueco Southend Interactive parece ter este tipo de sensibilidade, se tomarmos como referência ilomilo, seu mais recente título para a Xbox Live Arcade e Windows Phone 7. Mais uma vez, vemos um console de alta definição simulando o visual de bonequinhos e objetos que poderiam estar à venda em um Etsy da vida – tanto é que no site oficial do jogo tem um bocado de fotos de fãs que recriaram os personagens em pano e massinha, por exemplo.

O visual de ilomilo pode ser uma das coisas mais fofas do mundo, mas tenha certeza de que o jogo é incrivelmente desafiador. Leia a crítica no Arena Turbo!

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14/01/2011 | Jigu

Raskulls: Corra, caveirinha, corra!

Raskulls

Curiosamente, da primeira vez em que ouvi falar de Raskulls, título da australiana Halfbrick para a Xbox Live Arcade, foi esta a impressão que tive. Vi um grupo de personagens cartunizados, cenários coloridos, o gênero “racing” e pensei comigo mesmo: “que beleza, justamente o mundo mais pedia: outro jogo que bebe da fonte de Mario Kart. Pelo menos as caveirinhas são fofas”. É, admito que caí na pegadinha do gênero “corrida”. Acontece…

Não se deixe enganar pelo nome “corrida”, achando que é de carro ou qualquer outro veículo: o simpático Raskulls, da Xbox Live Arcade, requer que o jogador tenha sebo nas canelas. A análise dele está no Arena, corra lá (arrrrggghhh) para ver.

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12/01/2011 | Jigu

A World of Keflings: Um verdadeiro gigante da construção civil

A World Of Keflings @ Arena Turbo

“Keflings?”, você pergunta. É, pequenas criaturas humanoides que certamente precisam de um empurrãozinho para que as coisas do cotidiano funcionem. Eis que um gentil gigante – o avatar do Xbox 360 do jogador – é encontrado numa geleira, reanimado e decide ajudá-los. É aqui que as semelhanças com os jogos inspiradores começam – e sem parecer uma copiazinha safada, o que faz uma grande diferença.

Enquanto os grandes animais de B&W agiam por conta própria e lidavam com a interação do jogador, o jogador controla diretamente seu gigante. É possível delegar ordens aos keflings: “corte árvores”, “quebre pedras”, “carregue-os para a vila”, “limpe o tapete”, “lave os pratos”… hã, não, estes dois últimos não.

Se você gosta de jogos como SimCity e Black & White e tem um Xbox 360, vai na fé: A World of Keflings é legal pacas. Minha crítica já está lá no Arena Turbo, então faça sua parte… e dê um emprego a um kefling.

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14/12/2010 | Jigu

Pac-Man Championship Edition DX: Eu poderia comer um trem!

Pac-Man Championship Edition DX

Havia algo de envolvente na simplicidade de comer as pílulas e fugir dos fantasmas – ou mesmo devorá-los instantes após comer a especial, batendo aquele senso de vingança. Mas isto já tem 30 anos, e muita coisa mudou na história dos videogames… inclusive o próprio Pac-Man. Aprimorando a versão lançada em 2007, Pac-Man Championship Edition DX (PlayStation Network, Xbox Live Arcade) conseguiu melhorar uma fórmula que já tinha sido melhorada na edição anterior ao incluir mais estratégias de jogo – tanto para quem joga casualmente quanto para aqueles que aderiram ao elemento “campeonato” do título.

Protelei tanto para comprar o (ótimo) Pac-Man CE original que acabou saindo Pac-Man Championship Edition DX, reinvenção do clássico dos fliperamas. E minha crítica completa do jogo está lá no Arena. 😉

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06/12/2010 | Jigu

Super Meat Boy: Moleque Picanha Redux

“Se não funcionou da primeira vez, tente novamente” é uma daquelas máximas que poderia estar em uma letra da Pitty, mas talvez ela riscasse esta do papel se tivesse jogado Super Meat Boy antes. Este é aquele tipo de jogo que não faz concessões e não perdoa: encostou em um inimigo ou armadilha, morreu, volte ao começo da fase.

Com a chegada da versão PC de Super Meat Boy, escrevi uma nova crítica para o Arena Turbo. Vai lá!

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16/11/2010 | Jigu

Kinect chega esta semana ao Brasil, hein

Digital & Mídia: matéria sobre o KInect

Quarta-feira passada, jogadores brasileiros do Xbox 360 finalmente foram apresentados ao serviço online Xbox Live, que passou a ter representação e suporte no país. Foi uma espera longa, se considerarmos que o console da Microsoft foi lançado aqui em dezembro de 2006 – e que a Live existe desde 2002. Ainda bem que a empresa de Redmond acelerou o passo no lançamento de suas mais recentes novidades, trazendo o Kinect às lojas brasileiras na próxima quinta-feira, dia 18, ao preço sugerido de R$ 599. Isto é, apenas duas semanas depois de seu lançamento nos EUA.

Como avisado antes, tinha pelo menos mais duas matérias minhas por sair no Globo. A primeira é esta, que vocês podem ver no caderno de Economia na Digital & Mídia de hoje… ou na versão online, como preferirem.

Passando o controle: Agora os três consoles têm suas respectivas soluções de captura de movimento. Em qual você mais bota fé: Kinect, Move ou Remote Plus? E por quê?

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Super Meat Boy: Dr. Fetus, seu mala!
19/10/2010 | Jigu

Super Meat Boy: Moleque picanha!

[post originalmente publicado no Arcadia]

A popularidade dos jogos em Flash cresceu e moldou o panorama dos jogos via web. Sites como o NewgroundsKongregate abrigam verdadeiras pérolas de jogabilidade; no passado, jogos como “Alien Hominid” e “N” convenceram tanto que foram adaptados para consoles. Outro que teve origem nos navegadores e acaba de ganhar uma recriação de luxo é “Meat Boy”, um jogo de plataforma insanamente difícil, que nem títulos da era Nintendinho como “Mega Man 2” e “Contra” (quero ver zerar direito sem usar o macete de trinta vidas…). Eis que o Team Meat – composto pela dupla Edmund McMillen e Tommy Refenes – finalmente lança “Super Meat Boy”, que é mais um daqueles títulos que põe a habilidade e dedicação do jogador à prova.

A trama é simples como as dos clássicos dos anos 80: Meat Boy gosta da Bandage Girl, que é capturada pelo mal-humorado Dr. Fetus. E o resto se resume a passar por cenários progressivamente mais difíceis e cheios de armadilhas, poços sem fundo, inimigos…. e mortes, muitas mortes. Mortes até onde seus olhos podem ver. Serras elétricas, montanhas de agulhas e seringas, poços de líquido corrosivo, cachoeiras de sal, lançadores de mísseis, raios laser… tudo no esquema “tocou, dançou”. E tudo com aquela simplicidade das antigas, precisando apenas de um botão de pulo e outro de corrida, tal qual “Super Mario Bros.”. Cada época tem o “SMB” que merece, não é?

Super Meat Boy: Dr. Fetus, seu mala!

Plataforma Concentrada: “Super Meat Boy” é um jogo de plataforma em seu estado mais puro: basta andar, correr, saltar e quicar de uma parede para outra. O design de fase é cruel, mas jamais insolúvel; se tanto, dá aquela sensação de alívio e realização quando é resolvida. Outros fatores levam o jogador a revisitar as fases como tentar obter a classificação “A+” ao resolvê-la em um tempo estipulado… isto sem contar as versões “Dark World”, que são a versões muito mais ameaçadoras de cada fase.

Rodízio de Desafios: Além dos desafios acima, o jogo ainda tem as “warp zones” que levam o jogador a desafios retrô. Simplificando os gráficos e o som para algo como os consoles e portáteis das antigas – às vezes lembrando o Game Boy Advance – estes têm limite de vidas por fase…. isto é, se perder todas, só recomeçando. Estas também contam para a busca aos curativos escondidos nas fases, que são um desafio extra e que levam ao próximo tópico…

Cabide de Emprego: Coletar os curativos bônus de cada fase – e cumprir alguns níveis especiais – destranca uma variedade de personagens de outras produtoras independentes. CommanderVideo (série “Bit.Trip”), Tim (“Braid”), Gish (do jogo homônimo, também criação de McMillen) e tantos outros passam a ser selecionáveis, cada qual com habilidades especiais. CommanderVideo é mais lento, mas flutua no meio do pulo; Tim manipula o tempo, e por aí vai. Além de celebrar esta galera que criou tantos jogos pelo amor à camisa, também serve tanto para variar um pouco a jogabilidade quanto para cumprir certas fases com mais facilidade.

Arremesso de Controle: Se você é um daqueles que se irrita por não conseguir passar de determinada fase, prepare-se para encarar um mundo de dor em “SMB”. O jogo é estupidamente difícil, e enquanto alguns são atraídos ao jogo por este mesmo motivo, outros mais impacientes poderão se frustrar um bocado. (Felizmente, caio no primeiro exemplo, mas aí sua milhagem pode variar).

Por um lado, não dá para dizer que “Super Meat Boy” é uma das surpresas do ano, porque se o original em Flash já era fantástico, as chances desta recriação superexpandida ficar ruim eram baixíssimas. Em vez disto, o jogo surpreende em outros aspectos, como sua execução bacana – o visual é simples e atraente, e a trilha sonora gruda no ouvido -, a quantidade enorme de fases (toda Normal tem sua Dark), as referências divertidas aos jogos e sistemas clássicos – intermissões que parodiam “Street Fighter II” e “Castlevania”, audiovisual estilo GBA nas fases retrô, e por aí vai. Mesmo se você for um daqueles jogadores impacientes que quer jogar o controle pela janela porque travou em tal fase, saiba que “Super Meat Boy” é um jogo fantástico, e que nos lembra porque começamos a gostar tanto de jogos.

“Super Meat Boy” será lançado na próxima quarta-feira (20) no Mercado Xbox Live – e com um desconto de 33% até novembro, custando 800 Microsoft Points até lá – e posteriormente para WiiWare e PC. Recomendado para jogadores de 13 anos ou mais.

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Comic Jumper: Um herói dos anos 00
04/10/2010 | Jigu

Comic Jumper: Santa roubada, Captain Smiley!

[Post originalmente publicado no Arcadia]

“Comic Jumper: The Adventures of Captain Smiley” mostra este super-herói – um sujeito musculoso com cabeça de bolota sorridente e uma estrela falante (e pra lá de boca-suja) no peito – em uma situação pouco heroica: devido aos seus ataques de estrelismo – sem trocadilho com o pobre Star -, seus leitores o abandonam e ele perde o emprego. Isto é, sua revista foi cancelada até segunda ordem. Sua allternativa para sair desta roubada e tentar dar a volta por cima é participar como herói convidado nos quadrinhos alheios, assim ganhando uma grana para bancar seu retorno em grande estilo.

Comic Jumper: Um herói dos anos 00

Complicar Pra Quê?: Nao tem mistério – a jogabilidade é bem simples, e assim está bom. Sequências de pancadaria usam apenas dois botões, um para atacar e outro para afastar grupos de inimigos cercando; já as de tiroteio usam a alavanca para mirar as pistolas e um para deslizar, esquivando do fogo inimigo – e às vezes, a perspectiva muda para uma câmera por trás do ombro, com uma mira visível. Ah, sim, e os bons e velhos eventos de reação rápida…

Tributo Aos Clássicos: Cada mundo é inspirado por uma era dos quadrinhos – mais especificamente as HQs de fantasia medieval, a era de prata dos super-heróis e o mangá. Não só o cenário como o herói tem seu visual trocados de acordo, e a impressão visual é incrível. O pessoal da TP fez o dever de casa direitinho. Ver Smiley pagando de Conan, herói clássico da Marvel (com direito a divertidas citações à regulamentação linha-dura dos quadrinhos da época) e guerreiro bonitão japonês é impagável. E as referências não se limitam aos quadrinhos – duas de filme me fizeram rir alto, mas acho vacilo estragar a surpresa aqui…

Paraíso da Metalinguagem: Não bastasse todo o lance de mostrar os bastidores dos quadrinhos – com direito a ficar de papo com os vilões na base – o estúdio não economizou nas autorreferências. Na real, elas são parte integral da trama: a TP é citada como a benfeitora que criou o sistema de visita aos quadrinhos alheios; o ataque especial que detona todos os inimigos da cena mostra Smiley pedindo ajuda aos desenvolvedores, cujas mãos e pés aparecem na tela detonando tudo. E tem fliperamas dos dois outros jogos deles da Live, “The Maw” e “Splosion Man”, com um trailer para cada – e uma opção para comprá-los, claro. Sem contar os tantos outros vídeos com atores que aparecem…

Cornucópia: Este é um daqueles jogos que, enquanto relativamente fáceis de zerar (o que não significa que o jogador não morrerá várias vezes), garantem partidas após a vitória. Seja pela caça aos Achievements ou pela quantidade absurda de material extra destrancável – sério, são centenas de ilustrações, vídeos, músicas, modelos 3D, quadrinhos… isso sem contar os brindes para seu avatar / gamertag e até mesmo um tema premium para a dashboard e fases extras para “Splosion Man”! – você terá motivos de sobra para voltar ao jogo…

Comic Jumper: Em uma versão meio Conan

Parece Fácil: Mesmo levando em conta que o jogo não oferece maneiras de recuperar sua energia no meio da fase e seus checkpoints são meio distantes, “Comic Jumper” dá a impressão de ser um jogo fácil. Vidas infinitas poderão deixar os jogadores achando isso – mesmo que injustamente: a pontuação no final da fase também leva em conta a mira do jogador, quantas vezes morreu, se pediu ajuda aos criadores do jogo (heheh)… sem contar os desafios para agradar os leitores, como passar de tal parte sem levar dano, e por aí vai. Isso sem contar os supracitados extras pra destrancar; vai por mim, não dá para ver tudo de primeira.

Desde que joguei “The Maw” e vi como ficou “Splosion Man”, o estúdio Twisted Pixel ficou em uma ótima posição entre minhas desenvolvedoras favoritas. “Comic Jumper” só atesta a favor do trabalho dos caras: aparentemente, eles conseguiram achar o ponto certo entre o fator replay, a dificuldade do jogo (pois “Maw” era fácil demais, e “Splosion Man” difícil demais) e o que fará os jogadores voltarem…. além dos desafios próprios do jogo, uma tonelada de conteúdo extra destrancável que é impossível de ver em uma primeira passada pelo jogo na íntegra. Claro, nada disto importaria se não se tratasse de um jogo divertido e bem realizado – o que este faz com louvores. Um prato cheio para quem ama quadrinhos, videogame e cultura pop.

Com lançamento marcado para a próxima quarta-feira (6) na Xbox Live Arcade, “Comic Jumper” é exclusivo ao Xbox 360 e é recomendado para maiores de 13 anos.

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