Banner Image

Jigu

o blog de jogos de Pedro Giglio

11/08/2011 | Jigu

[Promo] Trauma: Mergulho involuntário no subconsciente

Trauma

Vez por outra, aparece um jogo com clima de curta-metragem, daqueles que você consegue curtir a experiência (rapidamente, se você for mais compulsivo). O mais recente que pude testar é Trauma, criação de Krystian Majewski, polonês e residente na Alemanha. E sim, você poderá ganhar uma cópia dele aqui no blog: continue lendo!

(more…)

Share: Facebook Twitter Linkedin
18/05/2011 | Jigu

Mighty Milky Way: Ruivinha espacial dá aula de francês e gravidade

Mighty Milky Way (Review)

Mighty Milky Way, terceira produção da WayForward para o DSiWare, também pode entrar na lista de jogos que têm em sua mecânica principal um ensinamento sobre algo que você provavelmente torceria o nariz na escola. Assim como os exemplos acima, o novo game também tem um pezinho na física – mas o fenômeno a ser explorado desta vez é a gravidade.

E mais uma vez, a WayForward acerta em cheio com Mighty Milky Way. Leia a análise no Arena Turbo e eu desafio qualquer um a não simpatizar com a Luna. :~

Share: Facebook Twitter Linkedin
25/04/2011 | Jigu

Portal 2: Unidos pela ciência

Portal 2

Há quatro anos, a Valve desafiou seus jogadores a “pensar com portais” – com uma arma manual, cria-se até dois portais no cenário: entra por um, sai pelo outro – e agora isto é elevado a outra potência. No desafiador Portal 2 (PC, PlayStation 3, Xbox 360), o jogo em primeira pessoa que mistura elementos de quebra-cabeça, noções de espaço e tempo e agilidade volta não só melhor como bem maior e repleto de novos truques na manga.

Cada minuto de espera valeu, hein, Valve? Portal 2 é maior e melhor do que seu antecessor – que já era inacreditável. Então vai lá no Arena e leia minha crítica do jogo, vai.

Share: Facebook Twitter Linkedin
04/04/2011 | Jigu

Chime Super Deluxe: Lumines e Tetris se casaram!

Certa vez, comprei um CD que tinha como uma de suas recomendações do encarte “curti-lo com fones de ouvido” (“Post”, da Björk? Talvez, talvez). Não deu outra: as audições seguintes do álbum pareciam guardar suas surpresas, com pequenos detalhes melódicos aqui e ali, estavam escondidos em meio à música. Desde então, passei a prestar mais atenção nisso, melhorando ainda mais a experiência dependendo da obra da vez. Acreditem, o que não falta é disco com essas pegadinhas sonoras.

Já tinha comprado este puzzle musical no Xbox 360, mas Chime Super Deluxe é ainda melhor por várias razões. Quer saber mais? Então leia a análise completa no Arena Turbo!

Share: Facebook Twitter Linkedin
24/01/2011 | Jigu

ilomilo: Pano, estopa e neurônios em chamas

ilomilo

O estúdio sueco Southend Interactive parece ter este tipo de sensibilidade, se tomarmos como referência ilomilo, seu mais recente título para a Xbox Live Arcade e Windows Phone 7. Mais uma vez, vemos um console de alta definição simulando o visual de bonequinhos e objetos que poderiam estar à venda em um Etsy da vida – tanto é que no site oficial do jogo tem um bocado de fotos de fãs que recriaram os personagens em pano e massinha, por exemplo.

O visual de ilomilo pode ser uma das coisas mais fofas do mundo, mas tenha certeza de que o jogo é incrivelmente desafiador. Leia a crítica no Arena Turbo!

Share: Facebook Twitter Linkedin
19/11/2010 | Jigu

Mario vs. Donkey Kong: Mini-land Mayhem: O gorila que não sabia perder

Mario vs. Donkey Kong: Mini-Land Mayhem! (Análise)

Ah, Donkey Kong. Você apareceu como o vilão de um jogo que levava seu nome, carregando a pobre Pauline para o alto de um canteiro de construções, só para aquele bigodudo nanico botá-lo em seu devido lugar, salvar o dia e ainda ganhar um beijo da gata. Desde sua estreia no mundo dos videogames, muita coisa mudou. Enquanto Mario preparou as malas e foi para o Reino Cogumelo, Pauline sumiu de cena, e o gorilão ganhou uma gravata com suas iniciais e passou um bom tempo explorando ilhas tropicais e tocando bongô. O tempo passa e certas coisas mudam, já que houve uma aparente trégua entre o símio e o encanador.

Mario vs. Donkey Kong: Mini-Land Mayhem!, o novo quebra-cabeças para o Nintendo DS, é o alvo da minha mais recente análise no Arena. Vai lá!

Passando o controle: A Pauline é loira ou morena? Mario fez bom negócio em trocá-la pela Peach? O POVO QUER SABER!

Share: Facebook Twitter Linkedin
And Yet It Moves: O Indiana Jones não viraria o cenário
16/09/2010 | Jigu

And Yet It Moves: E o mundo continua a girar

[Post originalmente publicado no Arcadia]

É normal esbarrar em um jogo tempos depois de seu lançamento – mesmo depois de ter ouvido falar muito bem por amigos, a crítica especializada ou seja lá o que for, seja lá por qual motivo for. Felizmente, vez por outra estas injustiças podem ser corrigidas por várias razões… e recentemente tive a chance de me redimir quanto a um destes queridinhos da galera: “And Yet It Moves”, do estúdio independente austríaco Broken Rules.

Originalmente lançado no PC, “AYIM” foi lançado para o WiiWare e me pegou pensando um misto de “isso é muito bom, como eu não joguei antes?”, “ainda bem que estou jogando” e “olha como isto caiu bem para o controle do Wii”. A ideia é simples: o jogador controla um personagem em um mundo feito de papel rasgado, e para atravessar estes mundos precisa girar o mundo de jogo para usar o chão como teto, lidar com efeitos como gravidade e inércia e desvendar alguns enigmas que derivam disto, como afastar animais perigosos ou derrubar paredes com rochas gigantes.

And Yet It Moves: O Indiana Jones não viraria o cenário

Tudo Está Rodando: A jogabilidade cai bem para o Remote, que é segurado na horizontal como o controle do Nintendinho. Enquanto correr e pular é no esquema tradicional de direcional e botões, apertar um deles e inclinar o controle inteiro para cada lado faz com que o cenário gire no sentido desejado. A impressão que dá é incrível, deixando o jogador se sentido no controle. Mais ainda, quero dizer. E para quem preferir, tem mais dois esquemas de controle com o Nunchuk e suporte ao Classic Controller.

Alta Gramatura: O visual do jogo é bacana e classudo, parecendo uma mistura de recortes de revistas, ilustrações e afins – e a combinação geral funciona muito bem. As animações dos personagens, condizentes com a temática de papel recortado, são simplérrimas e têm seu charme. A trilha sonora minimalista e os efeitos idem também funcionam bem pro clima.

And Yet It Moves: As flores de papel morrem, diferente das de plástico

Desconectado: Enquanto a versão PC tem uma tabela de recordes online para o modo “speed run” e para acompanhar os achievements, esta foi deixada de lado no Wii. A esta altura do campeonato, sinceramente, as desculpas para a falta de um esquema de leaderboards no Wii já não colam mais… Até jogo de DS já tem isso.

Enquanto a versão original do PC foi merecidamente aclamada – pois é, depois de jogar a versão Wii tive que conferir a demo no computador para ver qual era – “And Yet It Moves” é o tipo de jogo que combina muito bem com as interfaces que o Wii proporciona. É amigável, e ao mesmo tempo desafiador; é estranho, mas também é bonito. Nem mesmo a ausência da conectividade para acompanhar recordes e as conquistas destrancáveis estraga a experiência, que recomendo a todos que tem um Wii.

Também disponível no PC, “And Yet It Moves” está disponível no Wii por download e é recomendado para todas as idades.

Share: Facebook Twitter Linkedin
Limbo: Sombras de coisas que matam
19/07/2010 | Jigu

Limbo: Um tratado sobre o medo

[Post originalmente publicado no Arcadia]

H. P. Lovecraft, um dos meus autores favoritos, declarou certa vez: “A mais antiga e forte emoção da humanidade é o medo, e o mais antigo e forte tipo de medo é o medo do desconhecido”. Enquanto seus contos costumam ter descrições intrigantes de suas criaturas sobrenaturais, ele era mestre em deixar os leitores de molho criando um climão… e se existe uma maneira de deixar o espectador tenso, é ocultando a fonte do terror. Suspense funciona bem.

Enquanto ver um monstro medonho tem seu mérito, de vez em quando somente a menção dele pode ser igualmente eficaz. “Limbo”, produção da dinamarquesa Playdead para a Xbox Live Arcade, cumpre isto com um fiapo de história: em busca de sua irmã, um garoto faz uma jornada pelo além. E acredite: não precisa de muito mais do que isso, e funciona muito bem.

Limbo: Um lugar bem, bem inóspito

Decifra-Me ou Devoro-Te: Uma das especialidades deste jogo é a proverbial “bola curva”, que deixa o jogador incerto do que esperar… e isto desde o comecinho da aventura. Disposto em 24 partes contínuas, os desafios do jogo requerem pensamento lateral, habilidade e paciência. Fórmula campeã.

À Moda Antiga: O visual é, sem rodeios, espetacular. Parece uma mistura de cinema mudo em preto e branco e marionetes de sombras, brincando com luz, escuridão, fumaça, faíscas e afins de forma memorável. Os cenários enevoados ao fundo — panoramas de jardins, cidades, fábricas e afins — em contraste com os personagens em silhuetas bem animadas em primeiro plano funcionam lindamente.

Revisitando o Além: Além de correr atrás dos Achievements destrancáveis (pouquíssimo óbvios, diga-se de passagem: na minha primeira jogada inteira só consegui dois — e um deles é relacionado a vencê-lo), existem motivos para jogar de novo. Mesmo que envolvam conseguir um que requer zerar tudo de uma vez só… morrendo menos de cinco vezes. É um senhor desafio…

Limbo: Sombras de coisas que matam

Aprendendo na Marra: Enquanto a mistura de tentativa e erro e o aprendizado de como as coisas funcionam tem tudo a ver com o o clima (não ter limite de vida, tempo, pontos, etc… contribui pra isso), o primeiro fator poderá irritar mesmo o jogador mais veterano. Relaxe… quando for assim, pare um tempo, esfrie a cabeça e volte depois. Vai que vale a pena.

Assim Você Me Quebra: Se você é um daqueles que sente a dor pelo personagem, prepare-se para ficar muito tenso. O que não falta é maneira diferente para seu personagem morrer… e se você tem o estômago mais fraco, tem como desligar a violência mais gráfica. Estamos falando de um mundo com serras elétricas, espinhos e aranhas gigantes: daí você já pode imaginar o que te espera.

Se você tem um Xbox 360, não hesite: “Limbo” é fantástico. Herdando um pouco de clássicos como “Out of This World” / “Another World”, a aventura do garoto em um mundo desconhecido e extremamente inóspito é sombria e cativante. Não é exagero dizer que praticamente tudo que se move está contra você… e tantas outras coisas imóveis também. É como se os produtores tivessem reunido todos os medos primais da humanidade (escuridão, aranhas, violência, perda das faculdades mentais, risco de morte) e fazer um teatrinho de bonecos de sombra no qual o herói só sobrevive se você o conduzir direito. E ainda assim, é uma experiência linda. Recomendado ao máximo.

À venda por download no Xbox 360 a partir da próxima quarta-feira (21), “Limbo” é recomendado para maiores de 13 anos.

Share: Facebook Twitter Linkedin
Fractal: Mais uma rodada....
14/07/2010 | Jigu

Fractal: O enigma das abelhas

[Post originalmente publicado no Arcadia]

Tenho a impressão que existe um paradoxo engraçado em se tratando de jogos do gênero “puzzle”. Ao mesmo tempo que um bom quebra-cabeças pode ser uma boa pedida para aquele intervalinho entre os afazeres, espera na fila do banco, rodoviária, aeroporto etc… ele também pode ser um verdadeiro buraco negro de tempo livre nas mãos.

Algumas produtoras de jogos levam esta disparidade em conta na hora de criar seus jogos, oferecendo modalidades diferentes. O estúdio Cipher Prime, responsável pelo fantástico “Auditorium“, fez seu dever de casa direitinho com sua mais recente produção, “Fractal”. Versões de demonstração do jogo estão na web, mas quem optar por comprá-los os instalar no próprio computador… e adeus, produtividade!

Fractal: Tantas fases...

Simples e Eficaz: É mais um jogo daquela escolinha de formar grupos de peças para eliminar, como tantos outros. E isto não é um problema quando se trata de algo bem realizado como “Fractal”: ao empurrar os hexágonos para formar grupos sólidos de sete ou mais, o resto à sua volta é afetado – e se programar para realizar combos explosivos é essencial.

Três Em Um: Além do modo campanha, o jogo oferece modalidades que enfatizam a solução de quebra-cabeças mais minuciosos, ou outro mais frenético e arcade, sem limite de cliques e correndo contra o relógio. Isto é, dá para variar um pouco caso o modo campanha esteja difícil demais — tipo receber uma segunda cor de peças para complicar sua vida.

Puro Estilo: O audiovisual é estiloso demais. Além dos jogos de cores sem exageros, o visual dos menus, ilustrações nos cenários, e até mesmo a enorme lista de elogios para os combos do jogador funcionam muito bem juntos. A trilha sonora, com um climão eletrônico ambiente, amarra tudo isto muito bem.

Fractal: Mais uma rodada....

Pegando no Tranco: É curioso como um jogo de aparência tão limpa tenha um desempenho tão arrastado em certos momentos, mesmo quando trocamos a resolução. Felizmente, não atrapalha na jogabilidade, já que a única modalidade na qual a velocidade do jogador pesa no resultado não sofre com isto.

De jogabilidade enganadoramente simples, “Fractal” é um daqueles puzzles que consome seu tempo e bota os neurônios para trabalharem de verdade. A chance do jogador ficar com hexágonos na cabeça na hora de dormir depois de uma sessão longa é grande, já que ficar fazendo as combinações diferentes nas modalidades que o jogo oferece é um tanto viciante. Enquanto é uma pena que os jogadores não tenham muito como medir o quanto jogo rodará bem em seu computador – já que a demo jogável é um Flash no site oficial – o resultado final não é prejudicado. E lá vamos nós tentar mais um combo impossível…

Vendido por download, “Fractal” (PC, Mac) não tem restrições de classificação etária.

Share: Facebook Twitter Linkedin


Konami Easter Egg by Adrian3.com