Coração oito-bits
Na sexta-feira passada, a Gaijin Games disponibilizou o primeiro trailer de Bit.Trip: Runner, o quarto jogo de CommanderVideo para o WiiWare. A série é conhecida por ter um visual que mistura aqueles gráficos simplérrimos da época do Atari com elementos 3D, muitas cores psicodélicas e uma trilha sonora no estilo chiptune — sabe como é, com aqueles timbres que poderiam muito bem ter sido do Nintendinho ou do Master System. Além de ser a primeira vez em que o personagem é controlado diretamente, o trailer me deixou emocionado – mais uma vez – por conta de mais referências aos clássicos. O que é aquela fase parecendo Pitfall? Com o logotipo da empresa no rodapé, que nem o da Activision na época?
Acho particularmente refrescante ver alguns estúdios honrando o passado e história dos videogames, fugindo (mesmo que, às vezes, apenas tematicamente) para o extremo oposto dos gráficos hiperrealistas que tantos estúdios, como a Crytek e a Epic, têm como meta e cada vez mais se aproximam. Outro exemplo que me divertiu bastante foi Rocket Riot, um joguinho de combate multiplayer para a Xbox Live Arcade onde os elementos destrutíveis se despedaçam em pequenos cubinhos, como se fossem os pixels. E sim, o design dos personagens e cenários também bebem um bocado nos graficos de outrora, mas em 3D.
Agora, se há um jogo que parece misturar tudo isto ao mesmo tempo, é o 3D Dot Game Heroes. Este joguinho da From Software para o PlayStation 3 tem seus personagens e cenários criados como uma mistura dos gráficos quadradões da era 8-bit e os “dot puzzles”, quebra-cabeças vendidos no Japão em que o objetivo é recriar os personagens espetando bloquinho a bloquinho em um tabuleiro na vertical. Não entendeu? É isso aqui:
Não contente do visual ser assim, a jogabilidade em si parece lembrar outros jogos das antigas, como The Legend of Zelda. E não contente com isso, ainda rolam outras referências bem bacanas, como um personagem que lembra o minerador de Spelunker… e as telas de carregamento mostram recriações engraçadinhas das ilustrações de caixas de outros jogos, como este Castlevania:
As novas gerações podem entender a importância e a graça de aparecer algo assim, mas tenho a impressão de que só aquele jogador mais “macaco-velho” (*ahem*) saca como ver essas paradas é legal.
Passando o controle: Qual a sua era favorita dos consoles, e por quê?
Réquiem para um gênio na garrafa
Quem cresceu nos anos 80 e gostava de videogames passou por poucas e boas quando o assunto era o lançamento de algum jogo baseado nas séries, desenhos e filmes da época. Sim, havia a ocasional pepita de ouro no meio da lama (o Batman da Sunsoft que o diga!), mas era realmente complicado quando grande parte destes jogos eram verdadeiras tranqueiras. Enfim, o tempo passou, estas crianças dos anos 80 cresceram e algumas continuam jogando videogames… e é aquilo: nostalgia vende.
Quando anunciaram a produção de Tatsunoko vs. Capcom: Cross Generation of Heroes para os arcades, de cara imaginei que era o tipo de coisa que jamais sairia no ocidente. Afinal de contas, os fliperamas já não andam tão bem das pernas em se tratando de popularidade há mais de dez anos, e daria trabalho ver um jogo onde metade do elenco de lutadores é composto por vários personagens clássicos de anime que pouca gente deste lado do Pacífico conhece.
Aí anunciaram que sairia para console… no Wii. Com personagens extras. E qual não foi minha felicidade quando li que Hakushon Daimaou era um deles. “Haku quem?“, você pergunta. Talvez você seja novo para conhecê-lo, mas se você é old-school, refresco sua memória com a imagem abaixo:
Sim, ninguém menos que o Gênio Maluco! Perdi a conta de quantas manhãs eu perdi assistindo as aventuras de Zeca (nome tipicamente japonês, né… heh heh, viva a dublagem!) e o gênio gorducho que saía da garrafa quando alguém espirrava e tinha uma fixação por bolinhos de carne (quibes?).
Fiquei feliz por um tempo, pois imaginei que o anime original já era antigo o suficiente para ninguém mais dar bola ao ver em um lançamento ocidental – por mais que o desenho tenha sido exibido novamente no final dos anos 90, quando finalmente obteve distribuição nos Estados Unidos, o original é de 1969 e fez mais sucesso nos países de idiomas latinos. Ainda assim, eu não tinha muita certeza de como aquelas aventuras aleatórias dos personagens renderiam um bom jogo, como no episódio em que eles precisam levar um pinguim de volta ao ártico… não que isto fosse, em princípio, problema meu; não sou game designer, né?
Então, milagre dos milagres, o jogo foi anunciado para fora do Japão! Personagens extras! Partidas online! Um jogo inédito da série Vs. Capcom!
Qual não foi minha surpresa, para não dizer decepção, ao saber que o pobre Daimaou ficou de fora da festa por questões de problemas com o licenciamento do personagem… E nem se trata de uma complicação relativa ao lançamento fora do Japão, pois o relançamento desta versão com extras – agora chamada Tatsunoko vs. Capcom: Ultimate All-Stars – também deixará o gênio balofo de fora…
Enquanto “Tatsunoko vs. Capcom” se revelou um jogão de luta que todos os fãs do gênero deveriam jogar, agnósticos de plataformas, não consigo evitar a lágrima nostálgica ao pensar no que poderia ter sido o único jogo com a participação do gênio que alegrou minhas manhãs. Fiquemos com uma vídeo-montagem dos melhores momentos do personagem no lançamento original japonês, com direito a um remix do tema original do anime como trilha sonora.
Descanse em paz, doce príncipe dos quibes.
Passando o controle: “Pô, mas Zillion também era da Tatsunoko e merecia um jogo novo.” É, eu sei! Mas diga lá: agora que os consoles conseguem trazer estas experiências audiovisuais bacanas, que desenhos e seriados das antigas poderiam funcionar nos sistemas atuais?
Será que Sonic 4 vai quebrar o ciclo?
O que é o timing, né? Um dia depois de publicar um post sobre jogos episódicos aqui no blog, a Sega revela que Sonic the Hedgehog 4 – até então só era conhecido pelo codinome “Project Needlemouse”; em Japonês, ouriço é “harinezumi”, que une as palavras “agulha” e “rato”… sacaram? – será um vendido em capítulos por download no Xbox 360, PlayStation 3, Wii e mais algum sistema a ser anunciado (PC? iPhone? Zeebo?). Vá lá, tenho noção que o ouriço azul não é precisamente popular por sua trama densa… se tanto, complicar a simplicidade bela dos jogos da era Mega Drive só piorou as coisas, já que grande parte dos games 3D de Sonic e seus amiguinhos foram despencando em qualidade com o tempo.
Juro que bateu uma felicidade quando vi Sonic Unleashed bebendo da fonte dos clássicos — até, é claro, a Sega botar tudo a perder incluindo fases de ação e pancadaria com o herói se transformando em um lobisomem. Lobisouriço. Ouriçomem. Ah, sei lá, enfim… ver que os melhores jogos recentes do ouriço foram os em disposição 2D nos portáteis, como Sonic Rush e Sonic Rivals, faz pensar. Fico na esperança de que este seja o jogo que quebrará o infame “Sonic cycle”, o ciclo vicioso dos jogos do personagem que se vê entre seus fãs? Segue uma tradução de uma das muitas definições que se vê por aí na net:
Fase 1: Primeiras informações do novo jogo de Sonic são reveladas; amigos de Sonic estão ausentes; as esperanças aumentam; os fãs afirmam que é a volta triunfante do personagem.
Fase 2: Novas telas e informações são divulgadas. Amigos de Sonic aparecem, e alguns inéditos também. A jogabilidade parece a mesma de sempre, e a esperança despenca.
Fase 3: O jogo é lançado, as resenhas o massacram, todos ficam desapontados e os fãs afirmam que jamais serão enganados novamente.
Volte à fase 1, enxágue e repita.
“Sonic the Hedgehog 4 – Episode I” sai no terceiro trimestre, e a empresa promete uma experiência mais próxima dos clássicos da série, com alguns novos itens extras e o inevitável gancho para o episódio seguinte. Esperemos que fique bacana o suficiente para tirar a má impressão do consciente coletivo gamer, o que rendeu piadas recentes como esta:
[collegehumor 1928753]
Passando o controle: Na sua opinião, que outra série de outrora poderia receber um tratamento similar?
Canções que nunca ouviremos em games musicais
Tenho boas lembranças de quando a GameWorks ainda existia aqui no Rio de Janeiro. Uma das máquinas que garantia muito dinheiro meu indo embora naqueles cartõezinhos magnéticos foi Guitar Freaks, da Konami. Este era mais um jogo da família Bemani (por sua vez, forma abreviada de “Beatmania”, outro jogo musical), e tinha dois controle forma de guitarra, alguns botões para a palhetada, e empinar o braço da mesma para ativar um bônus. O tempo passou, saíram Guitar Hero, Rock Band e tantos outros com músicas de artistas licenciados de várias eras.
Outra memória vem da época do colégio, de antes dos filmes de super-herói terem entrado de vez em voga. As intermináveis discussões sobre que ator ou atriz interpretaria qual personagem era quase garantido na hora do recreio e afins, né? Até aí, tudo bem.
Voltemos aos jogos. Antes do advento do DLC (conteúdo extra por download), os fãs destes jogos clamavam por determinadas bandas para a próxima edição, restando esperar para ver se suas preces foram atendidas. Com o tempo, ficou fácil comprar músicas extras, assim como medir o interesse dos fãs ao oferecer maneiras deles enviarem às produtoras aquelas canções que gostariam muito de ter em seu jogo via websites, redes sociais e por aí vai.
E invertendo a ordem das coisas, decidi fazer um top 5 das canções que provavelmente nunca ouviremos nestes jogos. Qual o critério? Sei lá, mas ouçam e vocês certamente entenderão a razão pela escolha destes:
5) “Sheets of Easter”, Oneida: No álbum duplo “Each One Teach One”, de 2002, este grupo nova-iorquino começa com esta faixa que tem um gosto pela repetição quase hipnótica, com mudanças mínimas de acordes e bridges. Infelizmente, não há uma versão na íntegra para streaming, então achei uma versão ao vivo (!). Se você achou este vídeo grande, saiba que a versão do álbum tem mais de 14 minutos.
4) “Tatuada”, Gurcius Gewdner & Orquestra Zé Felipe: Gurcius, integrante da banda Os Legais e cineasta trash, uniu forças com Zé Felipe, ex-baixista do Zumbi do Mato. O que pode sair de uma parceria destas é isto aí:
3) “Brothersport”, Animal Collective: estes queridinhos de alguns periódicos de música independente – mas longe demais de serem unanimidade, já que tem gente que definitivamente não vai com a cara das sandices sonoras deles – tiveram o disco “Merriweather Post Pavillion” como um dos grandes discos do ano passado. Acho que os mapeadores de notas destes estúdios pediriam demissão se recebessem uma ordem para transformar isto em DLC:
2) “The Most Unwanted Song”, Dave Soldier e Komar & Melamid: Depois de realizar uma enquete com seus leitores, o compositor Dave Soldier e os artistas Komar & Melamid reuniram os aspectos mais odiados em música segundo os e transformaram em uma enorme canção. Ouça a parte 1 e saiba que tem pelo menos mais duas no YouTube. Ironicamente, acho esta melhor do que a outra que eles lançaram reunindo os aspectos mais amados. 😛 Vale dar uma olhadinha no site para ver o processo seletivo e os aspectos que mais agradaram (ou desagradaram) os eleitores.
1) “4’33””, John Cage: O que um artista de vanguarda com tanto nome a zelar está fazendo encabeçando esta lista de canções que jamais serão adaptadas para jogos musicais? É só ouvir: quatro minutos e trinta e três, como o nome sugere – ouça na íntegra e tire suas próprias conclusões:
Aí eu passo a bola para vocês: que bandas ou músicas vocês consideram inadaptáveis aos games como “Guitar Hero” e “Rock Band”?
Aquela segunda mesa-redonda na Mundial AM
Em 18 de outubro de 2008, eu e o Gabriel Arantes – também da equipe de produção do FB-Eye, o programa de webTV do FinalBoss realizado em parceria com a ProSol e a WTN, rendendo uma temporada de 43 programas semanais entre fevereiro e dezembro daquele ano – participamos de nossa segunda mesa-redonda na rádio Mundial AM. Já tínhamos ido antes neste mesmo ano, quando também fomos recebidos pelo apresentador Paulo César Andrade para discutirmos nosso assunto favorito: os videogames.
Na época, o site da rádio tinha câmeras que transmitiam o programa direto do estúdio, e quem o acompanhasse via Internet podia não só ouvi-lo como ver o que estava rolando por lá – além de participar do chat, enviando perguntas, comentários e afins. Infelizmente, o formato não previa a gravação dos programas para um arquivo local: quem viu, viu… e quem perdeu, paciência. De qualquer maneira, a impressão geral foi boa na nossa primeira participação (tanto é que fomos lá esta segunda vez, mais preparados com material prévio para as edições ao vivo). Mas e quanto à gravação?
Felizmente, o André Sztajn (ProSol) foi mais safo e preparou um esqueminha na casa dele para gravar esta segunda entrevista, e recentemente compartilhou os vídeos comigo… e agora, eu faço o mesmo com vocês, já que nem todo mundo teve a oportunidade de assistir na época.
É engraçado assistir a este programa mais de um ano depois de acontecido, vendo como algumas coisas mudaram de lá pra cá. O jogo musical dos Beatles acabou saindo sob a série Rock Band, e não Guitar Hero; o lançamento de No More Heroes 2: Desperate Struggle no Japão foi confirmado… em compensação, certas coisas se comprovaram, como a qualidade duvidosa do jogo de Sonic e a cara-de-pau que foi Limbo of the Lost. 😛
Além disto, eu ainda me divirto horrores com o fantástico caco de eu ter confundido Dizzy Reed com Dizzy Gillespie, fazendo uma ponte mais do que inadequada entre o hard rock e o jazz e bebop. Bem, quem sabe se um dia sair um jogo musical com um instrumento imitando um trompete… 😛 Como bem disse o Boninho: “É ao vivo! Erramos!”. Ou algo para este efeito.
[Também agradeço ao Edmo por ter me ajudado com o upload dos vídeos, já que alguma coisa misteriosa acontece com minha conexão…]
Girando o plano: o entrevistado fui eu!
[Post originalmente publicado no Working Class Anti-Hero]
Como alguns de vocês já sabem, eu sou redator de um site de games, e trabalho nesta área desde 2004 (o que é bom, porque eu já gosto do assunto desde pelo menos 1985). Jogar as novidades – boas ou ruins, naturalmente – e cobrir as notícias todo dia é o que ocupa boa parte do meu dia… e parte disto envolve a prospecção destas informações em outros sites, e grande parte deles compartilha de um aspecto em comum: suas comunidades virtuais.
Seja em formato de fórum, seção de comentários, listas de discussão e afins, uma verdadeira legião de fãs de jogos expõem suas opiniões, batem boca e defendem seu console do coração – infelizmente, às vezes tendo que recorrer a argumentos desmerecendo o trabalho das rivais… mas sabe como é, este tipo de coisa que acontece em praticamente todo meio: futebol, política, música, cinema, literatura, e a lista segue – com uma paixão invejável. Eu mesmo participei (e ainda participo um bocado) de muitas destas, oferecendo a minha impressão das coisas e trocando ideias com a galera.
A galera que acessa o FinalBoss não é exceção. Um dos leitores do site, o Evandro “Boêmio”, começou a realizar entrevistas via Internet com leitores do site – e qual não foi minha surpresa quando ele perguntou se eu gostaria de participar. Claro que aceitei, né? Afinal de contas, eu sempre curti bastante esta dinâmica da comunicação online, né – e enquanto emito minha própria opinião, e não a do site com o qual colaboro, acho legal que eles saibam um pouco mais sobre aqueles que trabalham para trazerem notícias a leitores que, assim como eles, sempre ficam à par das novidades.
Confiram a entrevista animada em três partes a seguir – onde comento o começo da minha carreira, os sistemas da atualidade, a sempre difícil lista dos cinco favoritos, esse tipo de coisa – e se você não faz ideia do que algumas expressões e citações presentes signifiquem, fica a dica de visitar a notinha sobre a entrevista no site, ou o minifórum particular do Boêmio.
Banda marchante homenageando clássicos dos games
[Post originalmente publicado no Working Class Anti-Hero]
Agora peraí que eu vou pegar um lencinho ali para enxugar a lágrima.
Gamers adolescentes dos anos 90 chorarão
[Post originalmente publicado no Working Class Anti-Hero]
Bem, os fãs de jogos de luta ficaram bem felizes quando revelaram a produção de Street Fighter IV. Semana passada, anunciaram que o jogo sai para 360, PS3… e PC, o que fez meu dia porque ainda não tenho os outros consoles. Agora, a covardia suprema foi o comercial de TV para o jogo…
Levando em conta que Street Fighter II é um dos mais icônicos jogos do gênero no começo dos anos 90 — uma fantástica seqüência para um jogo apenas razoável — e que o quarto game da série numerada reunirá o elenco inteiro de SFII… É, Capcom, pode ter certeza de que você fez uma geração de adolescentes dos anos 90 verter uma lágrima com este novo comercial de TV:
[gametrailers 34663]
E como se isso não fosse o suficiente, outro game dos anos 90 que adoro (e que comentei em outro post) está para receber um remake em breve — Final Fantasy IV, o RPG do Super Nintendo — também pintou em um trailer novo, desta vez com a dublagem em Inglês (não que o original tivesse qualquer tipo de voz, mas vocês entenderam…):
Gunkanjima: a ilha fantasma ressurge
[Post originalmente publicado no Working Class Anti-Hero]
Não, não me refiro a Lost. No ano passado, um dos meus primeiros posts aqui no blog foi sobre como era legal pesquisar a fundo as referências das obras que você curte — e um dos exemplos que citei foi Gunkanjima (“ilha navio de guerra”, por seu formato), uma ilha na costa do Japão que conheci por causa de Killer7, um dos meus jogos favoritos do GameCube.
Uma das cenas mais importantes da seqüência final deste jogo é ambientada nesta ilha, que até eu parar e procurar na Internet pensei se tratar de um lugar fictício. E nem era. Resumindo um pouco a história de verdade, esta compacta ilha — fundada por uma mineradora e habitada por seus funcionários e famílias — teve a maior densidade populacional do mundo por um bom tempo, até que os recursos naturais se esgotaram; em 1976, todos tiveram que partir de lá em questão de semanas, deixando tudo para trás… e a ilha continua lá até hoje, intacta, como prova de que não se pode acabar com seus recursos naturais.
Enfim, por uma dica que li em uma lista de discussão que assino, alguém fez um pequeno documentário sobre a ilha, que está disponível no YouTube. Confiram os vídeos a seguir, mostrando um dos ex-moradores revisitando a ilha (sabe-se lá como, dado que é proibida a visita) e relembrando da vida na ilha fantasma. As imagens são incríveis, e as fotos comparando a vida de formigueiro na época e a desolação atual são chocantes. Vale a conferida.






