Jigu também participa da despedida do Gamer.BR

Um dos lances frequentemente mencionados por pessoas que estiveram à beira da morte é a da sensação de ver suas vidas inteiras passando em frente aos olhos como um flash, um filme, e por aí vai. Enquanto não faço a menor questão de descobrir se isso é verdade ou não, me pego imaginando como seria isso se eu pudesse meter um filtro de categoria sobre os momentos ligados ao videogame. E sendo eu brasileiro, talvez isso sirva como reflexão de como as coisas desta indústria mudaram por aqui desde que me entendo por gente.
Pablo Miyazawa, editor da Rolling Stone Brasil e brother supremo, está dando uma despedida em grande estilo ao Gamer.BR, já que este é o último mês de seu blog no iG após cinco anos de parceria. Vários convidados da indústria e mídia dedicada à nossa atividade favorita – antes que você pense em sacanagem, é claro que estou falando de videogames – foram convidados a escreverem um texto sobre o tema “Brasil dos Games“.
É com enorme prazer que eu também aceitei o convite de Miyazawa-sama – e óbvio que eu tinha que armar uma das minhas e trocar para “dos gamers”, mas deixa quieto. Enfim, preferi dar um relato um pouco mais pessoal quanto a como foi a vida de um entusiasta de games no país até agora – de simples fã a alguém que trabalha com isto anos depois.
Clique aqui para ler na íntegra, e não deixe de acompanhar esta série de artigos que vai até o fim deste mês.
Organ Trail: um software educativo contra a ameaça zumbi

Por muito tempo, um jogo esteve instalado nos computadores dos colégios norte-americanos – e sem que os professores torcessem o nariz: The Oregon Trail. De fins educativos, este jogo – que teve uma variedade de versões novas até hoje – mostra a vida de uma família de pioneiros atravessando os Estados Unidos em uma diligência no século XIX.
O jogo tem elementos de gerenciamento de recursos e pessoal, como controlar a quantidade de comida (e caçar animais selvagens quando necessário) e tomar conta da saúde de seus familiares. É um dos poucos jogos – se não o mais popular – no qual é possível morrer por disenteria, o que já virou uma piada por si só.
Aí vem o estúdio independente The Men Who Wear Many Hats e lança Organ Trail, uma paródia do jogo acima – inclusive dizendo que o jogo foi feito com o mesmo objetivo de ser um jogo educativo – que põe o jogador para atravessar os EUA após uma epidemia que transformou grande parte da população em zumbis.
As decisões caberão a você: quanto combustível você precisa pro carro? E kits de primeiros socorros? Comida enlatada? Munição? Será que alguém do grupo deverá ser deixado para trás – leia-se “morto” – para que os demais cheguem com sucesso ao outro lado do país? Quem disse que o mundo é um lugar justo?
(Ah, e também tem uma versão para Facebook.)
Orcs Must Die! ganha trailer interativo no estilo “livro-jogo”

Ok, isso é maneiro demais para deixar passar. O estúdio Robot Entertainment – formado por veteranos da extinta Ensemble – usou uma maneira muito bacana para promover sua primeira grande produção, Orcs Must Die!
Vá lá, não é a primeira vez que vejo alguém usar o recurso de links na janela do YouTube apontando para caminhos diferentes – como nos livros-jogos de outrora, tipo A Cidadela do Caos e O Feiticeiro da Montanha de Fogo… “para lutar, vá para a página 25; para fugir, vá para a página 40” – mas o deste jogo deve ter dado um trabaaaaalho… Olho no lance (e deixe as anotações do YouTube ligadas!)
Para quem ainda não conhece, Orcs Must Die! – previsto para outubro no PC e Xbox Live Arcade – mistura ação e tower defense. O jogador controla um herói que deve impedir a invasão pelos orcs, tanto ao preparar defesas no meio do caminho quanto partindo direto para o campo de batalha.
O lance é que este vídeo sempre tem uma opção no final – e se você prestar bastante atenção, verá que os desdobramentos têm a ver com suas escolhas anteriores, formando nada menos do que 30 caminhos diferentes. Taí: é o fator replay aplicado a vídeos na internet, quem diria. 🙂 Se quiser começar do zero, é só visitar a página inicial do trailer-jogo no YouTube.
[Atualização, 16/09, 10h41] E o que era bom ficou melhor: Patrick Hudson, da Robot, me confirmou por email que o jogo foi completamente localizado em português do Brasil. Mais um ponto pra gente, galera! Thanks for the support, Robot Entertainment!
Winnitron: rede indie de arcade tem dever moral de chegar ao Brasil

Acho que não é novidade para nenhum leitor sério deste blog o meu apreço por jogos independentes. Claro, estou amarradaço jogando os títulos do “esquemão” – se as caixas vazias na mesa servem de referência, as bolas da vez são Nier, L.A. Noire, Epic Mickey e The Legend of Zelda: Ocarina of Time 3D… sem contar o Deus Ex: Human Revolution no PC – mas é claro que curto as produções indies.
Outro dia estava lembrando do quanto me diverti na GDC 2011 jogando Nidhogg – um jogo de esgrima, pancadaria e plataforma para dois jogadores em modo versus… e que agora há pouco soube que teve participação do Andy Serkis – e como eu queria jogá-lo de novo… mas ainda não foi lançado para o grande público. Exceto, é claro, aqueles que tiverem acesso ao Winnitron.
“E o que diabos é o Winnitron?”, você pergunta. Veja o vídeo abaixo e continue lendo:
Super Mario Ceremony: Mashup épico celebra 30 anos do bigodudo

É isso: uma montagem de nada menos que dezoito minutos – que vai da calmaria à mais acentuada psicodelia – do encanador mais famoso dos videogames e seus asseclas em uma pá de jogos. E aí, quantos deles você jogou?
Que trabalho para montar isso e selecionar a trilha sonora, hein… Saiba mais da produção (com a ajuda da tradução do Google – se você não souber japonês, é claro) no wiki comemorativo dos 30 anos de Mario.
O que está acontecendo com o Jigu, hein?
Aproveitando o finalzinho deste domingo em São Paulo – vim acompanhar minha namorada em um curso e também para visitar meus amigos – ando pensando que este blog aqui andou meio devagar estes dias.
Dependendo do ponto de vista, isto pode ser um bom ou mau sinal, mas por via das dúvidas me parece bom esclarecer a quem vem ao blog o que está rolando por aqui.
Enquanto não pinta aqueeeela oportunidade de emprego bacana, sigo explorando o fantástico mundo do trabalho freelance. No momento, estou envolvido em três projetos ligados a games:
- o primeiro deles, de um cliente externo que conheço bem, é na área de roteiro para uma iniciativa bem animal;
- o segundo é um projeto próprio em parceria com a Primeira Base envolvendo a produção de vídeo;
- o terceiro tem a ver com a área pela qual você provavelmente me conhece: resenhas de jogos.
Infelizmente, ainda não posso revelar detalhes específicos dos dois primeiros – mas tenha certeza de que assim que eu puder falar deles mais a fundo, vocês saberão por aqui.
Quanto ao terceiro, posso dizer com segurança que o material já está praticamente pronto, só faltando a resolução de algumas formalidades para que estes sejam publicados. Novamente: assim que o primeiro for ao ar, aviso aqui.
No mais, fique de olho neste espaço. Pela atenção, muito obrigado. 😉
Uncharted 3: drama da dublagem brasileira bate às portas da Naughty Dog

Fico muito feliz ao saber que as produtoras de games têm se esforçado para oferecer seus jogos em português do Brasil. Do ano passado pra este, tivemos títulos como StarCraft II: Wings of Liberty, Mortal Kombat, Killzone 2 e inFamous 2 totalmente adaptados ao nosso idioma. Sem contar outros anúncios para o futuro, como o de World of Warcraft e suas expansões e a Nintendo à procura de profissionais de localização (o sistema do 3DS já inclui o nosso português…). Isto é, nada de expressões dos nossos irmãos d’além-mar.
O mais recente anúncio de jogo a receber tal tratamento foi Uncharted 3: Drake’s Deception, da série de ação para o PlayStation 3. O trailer apresentado no blog oficial do PlayStation no Brasil dividiu opiniões: houve quem achasse a voz desanimada e inadequada aos personagens, quem reclamasse da mixagem do áudio, e até mesmo quem não ligasse muito. Eis que a Laura, do Pink Vader, publicou um vídeo que foi dispensado pela Naughty Dog, e a impressão geral foi de um trabalho mais convincente do que o tal “estúdio de Miami” que dubla filmes da TNT e outras paradas menos amigáveis.
Caso você ainda não tenha visto os vídeos, veja-os abaixo (e saiba como reclamar sobre isto):
Embaixador 3DS: seus jogos grátis de NES já chegaram

Então você é um Embaixador 3DS – isto é, comprou o mais recente portátil da Nintendo e acessou a loja virtual dele antes do corte oficial de preço – e sabe que tem direito ao download grátis de 20 jogos (metade do Nintendinho, metade do Game Boy Advance)? O lançamento dos jogos de NES estava marcado para amanhã, primeiro de setembro, mas os jogos já estão lá! Se você está com pressa, baixá-los é simples:
- abra o eShop;
- nele, clique em “Configurações e opções”;
- clique na opção “Títulos baixados”;
- procure os jogos em meio à sua lista de downloads e clique “Baixar novamente”;
- LUCRO!
Vale notar que não só os dez jogos do NES (Super Mario Bros., Metroid, The Legend of Zelda, Zelda II: The Adventure of Link, Donkey Kong Jr., Yoshi, Ice Climbers, Balloon Fight, Wrecking Crew e NES Open Tournament Golf) estão disponíveis, como também um aplicativo do Embaixador 3DS. Este serve para notificar quando os jogos de GBA sairão – até agora, um vago “até o final de 2011”.
(Particularmente, mal posso esperar para rejogar Metroid Fusion.)
Rock N’ Roll Racing 3D: Já que a Blizzard não faz…

… o estúdio russo Yard Team prepara aquela homenagem ao clássico de corrida e combate da era 16-bits. E aí, Blizzard? Sua vez – e rápido, antes que os camaradas lancem o jogo deles!
Perdi muitas horas jogando o Rock N’ Roll Racing original no Super Nintendo, era divertido demais. É até engraçado pensar que hoje, quando vários jogos têm trilha sonora licenciada, logo este – que leva o rock ‘n roll no nome! – não ganha uma releitura.
The Beast Is Unleashed: Justin vs. Daigo, agora em versão 8-bit!

Pois é: um dos grandes momentos da edição 2004 da EVO foi recriada em estilo 8-bits. Ainda me emociono ao lembrar, e olha que nem costumo acompanhar tão a fundo estas competições. Olho no lance:
Ainda me emociono ao ver o vídeo original – e ainda é difícil definir se é pela virada épica, pela habilidade monstra em aparar os golpes do inimigo enquanto está beirando o nocaute, ou a galera torcendo.
