Poison: vídeo desmistifica a “armadilha” do gênero?

Fãs de jogos de luta estão prestes a alcançar aquela marquinha no calendário, já que Street Fighter X Tekken chega às lojas em 8 de março para o Xbox 360 e PlayStation 3 (e mais pra frente, PC e Vita). É isso aí: personagens das séries da Capcom e Namco resolverão quais participantes serão os reis e rainhas da pancadaria… o que me leva ao elefante branco, curvilíneo e de madeixas rosas na sala: Poison. Rei? Rainha? Drag queen?
Pois é. Já não é de hoje que a discussão sobre o gênero da personagem que estreou como oponente na série Final Fight rende. Muito se falou sobre a substituição dela para a versão caseira ocidental no Super Nintendo, mas – sem trocadilhos, por favor – o buraco é bem mais embaixo. Um vídeo publicado pelo usuário MegatonStammer vem mostrar por A+B que, sim, Poison não é 100% mulher – na acepção mais abrangente / aulinha de Biologia do termo, naturalmente.
Em inglês, o documentário tem cerca de 19 minutos, e você pode assistir por aqui ou no YouTube. Olho no lance:
É curioso pensar nisso: o que poderia ser desmerecido como outra discussão besta entre fãs de videogame sobre personagens terem ou não apelo sexual – lembro de ter lido um comentário sobre a Lara Croft ter sido criada mulher porque seria mais agradável aos olhos do jogador ver uma mulher na tela, já que veria alguém pelas costas na maioria da aventura – reflete bastante sobre a percepção das pessoas quanto à questão do gênero.
A identidade gamer

Na busca eterna por reconhecimento, não é surpresa que as pessoas tendam a formar grupos por interesses e afinidades comuns. Pode ser música, cinema, culinária, literatura – e, obviamente, videogames. No entanto, uma troca de tweets com o meu amigo Rique Sampaio sobre Will the Real Gamer Please Stand Up? – um artigo publicado no site da ótima Kill Screen, leitura sempre recomendada – me fez pensar se havia algo de danoso ou ofensivo quanto às pessoas se definirem como “gamers”. Embora eu entenda a argumentação apresentada, não vejo problema algum…
Jason Johnson, o autor do artigo em questão, faz um bom apanhado sobre o uso do termo – indo da etimologia até os desdobramentos sociais da parada, como citar que a definição de gamer é segregacional e formadora de guetos. Tirando do caminho os parâmetros regionais do texto de Johnson (por motivos óbvios, seus exemplos da representação e reconhecimento dos fãs de videogame na mídia são americanos), acho que não há problema nenhum em se referir – ou definir outras pessoas – como “gamers”. Com ressalvas? Claro, mas no geral, não há ofensa envolvida. Vamos ver…
Wreck-It Ralph: Disney prepara homenagem aos videogames

No ano passado, vi o primeiro poster do filme Wreck-It Ralph, e agora pintaram as três primeiras artes conceituais de Detona Ralph (é, é esse o nome do filme no Brasil). “E o que isso tem a ver com videogames?”, você pergunta – e eu respondo: tudo.
No filme, Ralph é o vilão de um jogo das antigas (*cof* Donkey Kong *cof*) que quer se tornar um herói, mas pra isso precisa roubar os holofotes do herói Fix-It Felix (*cof* Mario *cof*). Ele visita outros jogos como Hero’s Duty (*cof* Halo *cof*) e Sugar Rush (*cof* Mario Kart *cof*) para tentar seu lugar ao sol.
O filme terá participações especiais de personagens de outros jogos, como Kano (Mortal Kombat) e um fantasma de Pac-Man. Aposto que as pontinhas não devem parar por aí… Agora vou buscar um xarope, que essa tosse tá sinistra. O filme sai no Brasil em 4 de janeiro de 2013; eis aí as primeiras ilustrações.
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Hawken: inscrevam-se na batalha de mechs, soldados

Quando a galera fala em “jogos indies”, a tendência dos mais cínicos é desmerecê-los como “pretensiosos”, “metidos a artísticos”, “sensíveis”, “remando contra a corrente da indústria” e por aí vai. Enquanto é óbvio que eu também curta as produções que caem nesta definição (mesmo que nem sempre em todas as categorias), isso não quer dizer que todos sejam assim – e prova disto é Hawken, da Adhesive Games. Fiquei pasmo ao ver os primeiros vídeos do jogo – e mais ainda quando descobri que era por um grupo bem pequeno de desenvolvdores. Saca só um dos trailers mais recentes:
Pois é. A equipe da Adhesive cresceu, e agora tem 7 funcionários e 3 estagiários, e eis aí o estado atual do projeto! Para quem gosta de combates de mech – com direito a customização de armas e visual – em modo multiplayer, parece uma grande pedida. O jogo sai em 12 de dezembro deste ano: se o mundo não acabar, já sabe como comemorar! As inscrições para a fase beta já começaram – e se você quiser se adiantar e reservar seu nick para a batalha, cadastre-se e convoque três amigos com seu endereço customizado (sim, este é o meu e eu já garanti meu nick para dezembro!).
FreakyForms apresenta: o planeta do Doutor Moreau

Vivemos em uma época em que o espectador não é meramente passivo. Na real, não é de hoje que o compartilhamento de conteúdo criado pelo usuário é a menina dos olhos de certas produtoras de games – seja de uma forma leve, como a customização de carros para partidas online de Forza Motorsport, ou mesmo algo que tem nesta função sua razão de ser, como a criação de fases de LittleBigPlanet. Agora, chegou a vez dos jogadores do 3DS demonstrarem sua criatividade com FreakyForms: Your Creations, Alive!
Pois é: agora é a Nintendo que está atacando de conteúdo gerado pelo usuário no 3DS. Leia minha análise completa de FreakyForms: Your Creations, Alive! no TechTudo.
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O mistério (quase) acabou, episódio #3: Five-Hit Combo

É isso aí: esse foi o mistério que mais durou aqui no blog, então vamos lá: no final de 2011, preparei um projeto em vídeo para a web (e talvez não só para ela) chamado Five-Hit Combo. Sim, que nem aquela coluna que eu tinha aqui no blog.
Após muita ralação com o esquema home studio que o sempre safo Alexandre Nix – da Primeira Base Produções, 100% esquema guerrilha de gravação – preparou, eis aqui o piloto do programa. Se você acha que terminou por aqui, vai sonhando…
E aí, o que você achou? Comente, pois queremos saber – e se curtiu, passe adiante e torça por nós. 😉
The War of the Worlds: até o H.G. Wells curtiria

A trama é apresentada de um ponto de vista um tanto diferente do visto no filme de 1953. Ao retornar para Londres no final do século XIX, o protagonista a vê devastada pela chegada de invasores espaciais hostis. Seguindo a escolinha de Out of This World, Flashback e Prince of Persia, temos uma boa combinação de ação, plataforma e furtividade – afinal de contas, Arthur não é um fuzileiro espacial, e sim um sujeito normal…
Taí uma prova de que nem toda adaptação de livro ou filme para os videogames vira tranqueira. O fato de não sair na rebarba do lançamento de algo recente ajuda, mesmo que isso não seja algo 100% eficaz. Enfim, eis aí minha análise completa de The War of the Worlds para o TechTudo.
Sequence: músicas para detonar a oposição

Em Sequence, disponível para PC e Xbox Live Indie Games, a produtora independente Iridium Studios fez uma combinação similar ao do exemplo acima: a mistura do dia é a de RPG com jogos de ritmo – o primeiro a vir à cabeça é Dance Dance Revolution, mas também é possível jogar com controles de Guitar Hero / Rock Band.. e, naturalmente, gamepads, teclado e mouse. Parece esquisito? Em primeira impressão, é normal o estranhamento… mas funciona!
O que poderia parecer uma mistura esdrúxula – os jogos de ritmo e os RPGs – se revelou um formato bacana graças ao esforço da Iridium. Leia minha análise completa de Sequence no TechTudo, e saiba que o ingresso vale o show.
BurgerTime: World Tour não reinventa o hambúrguer (e nem precisa)

Certos clássicos precisam ser relembrados, às vezes até mesmo para saber se aqueles óculos rosados da nostalgia não o fazem parecer melhores do que realmente eram na época. Na minha tenra infância, um dos jogos que mais me divertiam era BurgerTime. Lançado em 1982 pela Data East, este tinha um pouco daquele clima surreal dos jogos da época: um cozinheiro que precisava montar hambúrgueres gigantes enquanto fugia de ingredientes ambulantes e raivosos. Ah, os anos 80…
… e aí a Konami e a Monkey Paw Games revisitam a série com BurgerTime: World Tour, vendido por download nos consoles e dando aquela incrementada na receita original. Leia minha análise completa do jogo para o TechTudo.
Finalmente: liberte sua fúria 8-bits em Abobo’s Big Adventure

Ah, Abobo’s Big Adventure. Se tem um jogo que me faz abrir um sorriso daqueles – mesmo que só vendo os trailers – é esse. E hoje, 11 de janeiro, finalmente o mundo pode jogar este tributo em Flash aos clássicos do Nintendinho – e estrelado por um dos mais bizarros personagens daquela época: aquele gigante disforme que vez por outra te jogava pelos ares em Double Dragon.
Sério: é o tipo de jogo que eu pagaria pra jogar… naturalmente, se não fosse uma avalanche de processos esperando acontecer (viva a carta branca às paródias sem fins lucrativos!). E mesmo se fosse um projeto comercial, é provável que seria um pesadelo de licenciamento tão grande quanto um Jump Super Stars da vida – no Japão é fácil, quero ver fazer o malabarismo pra trazer tudo aquilo ao Ocidente. Enfim, se liga na insanidade que te aguarda: