Poison: vídeo desmistifica a “armadilha” do gênero?

Fãs de jogos de luta estão prestes a alcançar aquela marquinha no calendário, já que Street Fighter X Tekken chega às lojas em 8 de março para o Xbox 360 e PlayStation 3 (e mais pra frente, PC e Vita). É isso aí: personagens das séries da Capcom e Namco resolverão quais participantes serão os reis e rainhas da pancadaria… o que me leva ao elefante branco, curvilíneo e de madeixas rosas na sala: Poison. Rei? Rainha? Drag queen?
Pois é. Já não é de hoje que a discussão sobre o gênero da personagem que estreou como oponente na série Final Fight rende. Muito se falou sobre a substituição dela para a versão caseira ocidental no Super Nintendo, mas – sem trocadilhos, por favor – o buraco é bem mais embaixo. Um vídeo publicado pelo usuário MegatonStammer vem mostrar por A+B que, sim, Poison não é 100% mulher – na acepção mais abrangente / aulinha de Biologia do termo, naturalmente.
Em inglês, o documentário tem cerca de 19 minutos, e você pode assistir por aqui ou no YouTube. Olho no lance:
É curioso pensar nisso: o que poderia ser desmerecido como outra discussão besta entre fãs de videogame sobre personagens terem ou não apelo sexual – lembro de ter lido um comentário sobre a Lara Croft ter sido criada mulher porque seria mais agradável aos olhos do jogador ver uma mulher na tela, já que veria alguém pelas costas na maioria da aventura – reflete bastante sobre a percepção das pessoas quanto à questão do gênero.
Super Street Fighter IV: 3D Edition traz o poder do haduko* ao seu bolso
Street Fighter IV mexeu com o coração daqueles que moravam no fliperama na época de Street Fighter II. Além de trazer o elenco de lutadores do clássico de 1991, a Capcom mandou bem em manter a lógica de luta 2D adaptando os personagens a um visual 3D incrível. Nada daquelas sandices de Street Fighter EX (por mais que na época tenha me divertido). (…) Super Street Fighter IV trazia melhorias suficientes para que não fosse uma mera expansão de conteúdo por download, além de mais personagens. Agora é a vez do Nintendo 3DS receber esta edição do jogo de luta desta série que dispensa apresentações.
Promessa é dívida: taí o review que estava no limbo! E sim, Super Street Fighter IV: 3D Edition é uma ótima pedida pro 3DS. Leia minha crítica do jogo no Arena Turbo!
* sim, eu sei que é “hadouken”.
killer7: Eu Sou Legião, Pois Nós Somos Muitos

[Originalmente publicado no FinalBoss]
Um mal que assola a indústria dos games é a “síndrome do eu-também”. Mesmo que seja compreensível ver estúdios tentando ganhar o seu ao pular no barco de gêneros que tenham feito sucesso de vendas (por exemplo, GTA3 fez sucesso e ele alavancou jogos como Mafia e True Crime por outras empresas), e não necessariamente o resultado final é bom assim…. Mas este não é o maior dos problemas: o que há de nocivo nisto é a pressão por parte de certos estúdios e seus investidores para que os desenvolvedores criem algo similar às tendências de mercado, sufocando a criatividade dos game designers, salvo raríssimas exceções originalíssimas como Katamari Damacy e WarioWare. A Capcom resolveu chutar a jogabilidade convencional para escanteio ao criar Killer 7, um dos games mais intrigantes de 2005… e talvez desta geração como um todo. Se tiverem que culpar ou agradecer alguém, enviem seus pombos-correio para a dupla Shinji Mikami (série Resident Evil) e Goichi “51” Suda (Moonlight Syndrome / PSOne).
Resident Evil 4: Todo Mundo Contra Mim

[Originalmente publicado no FinalBoss]
Umbrella. Além de uma empresa de cosméticos com uma série de experiências duvidosas, um nome que provoca medo e raiva no coração de todos os fãs de videogame que já tiveram o prazer dúbio de encarar esta corporação: ótimo por ter a oportunidade de jogar os jogos da série Resident Evil, e ruim por estar na pele de um dos heróis (afinal de contas, convenhamos… pra sobreviver a situações tão sinistras quanto estas, “herói” é até pouco). Após encarar hordas e hordas de zumbis, cães monstruosos e outras aberrações da Natureza, a nova e esperadíssima versão resolveu dar uma guinada no jogo como o conhecemos. Os primeiros vídeos de RE4 apresentavam Leon, em uma tenebrosa mansão onde ele era atacado por fantasmas e outros objetos inanimados graças a uma infecção pelo infame T-Virus. E agora, trazemos a vocês a resenha de Resident Evil 4… que nada tem a ver com esta versão fantasmagórica apresentada anteriormente. Para a felicidade de muitos, o esperadíssimo game da Capcom chega ao Gamecube e mostra como dar uma variada dentro do próprio gênero pode fazer toda a diferença do mundo. E acreditem, cada segundo de espera valeu a pena.