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Jigu

o blog de jogos de Pedro Giglio

23/07/2010 | Jigu

Viva o projeto Jogo Justo!

Na tarde de hoje, começa a campanha para promover o projeto Jogo Justo. Criado por Moacyr Alves (leia minha entrevista com ele no Arcadia), o objetivo deste é reduzir as taxas para jogos eletrônicos. Indo pra frente, podemos ter jogos e consoles mais baratos nas lojas – além de abrir espaço para as empresas virem ao Brasil, aquecendo o mercado e a indústria.

Dê seu apoio visitando o site oficial e ajudando a emplacar a tag #jogojusto no Twitter. 🙂

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21/06/2010 | Jigu

E3 2010: Matéria no Globo

E3 Logo

As novidades apresentadas na edição 2010, que ocorreu semana passada, refletem uma mudança curiosa no andamento desta geração de consoles: sua duração, como as fabricantes estão agindo para manter vivo o interesse do consumidor e como atrair novos fãs no processo.

Leia a matéria completa no Globo Online!

Passando o controle: Agora que o evento terminou, qual foi sua impressão geral? O que você mais curtiu durante a E3 2010, e o que você espera para de 2011?

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15/06/2010 | Jigu

E3 2010: O que rolou nas conferências das fabricantes?

MY GOD, IT'S FULL OF GAMES

Começou a insanidade da E3 2010, quando rola aquela avalanche de novidades e os fãs de videogame costumam ficar enlouquecidos. Neste ano, por mais software bacana que tenha pintado – e acredite, isso é o que não falta – a atenção estava no hardware mesmo. Seja a Sony marretando que o 3D é o futuro, a Microsoft naquela invejinha boa dos jogos por movimento ou a Nintendo e seu 3DS sem óculos nem nada do gênero, foi um bom começo de E3… e que dá margem para achar que esta geração periga ser longa que só.

E como foram as impressões das conferências de imprensa das fabricantes? Olho no lance – com direito a uma galeriazinha de imagens bacana no final:

Microsoft: Além de mostrar certos medalhões como Halo e Gears of War, a empresa se dedicou a apresentação do Kinect (aliás, que nomezinho difícil, hein?). Enquanto a ideia é maneira, espero que a especulação de preço das lojas online gringas não se torne realidade. Vá lá, a tecnologia é muito bacana, mas se pensarmos no Kinect como a resposta da Microsoft ao sucesso do Wii, US$ 150 seria salgado — afinal, é só inteirar mais US$ 50 neste valor e comprar o Wii zerado com MotionPlus e tudo mais. No entanto, é difícil não curtir exemplos de uso como o Kinectimals e a interface da dashboard adaptada a movimentos da mão, reconhecimento de voz, e por aí vai. Espero que a MS seja safa quanto ao preço final ao usuário, porque eu gostaria de brincar de “Minority Report” em casa.

Ah, sim: jogada digna da Apple anunciar o redesign do console para a mesma semana — e finalmente com wi-fi embutido e o HD com mais capacidade, hein? Nada mau, acho que vou trocar o meu na primeira oportunidade.

Momentos OMG: a menininha jogando Kinectimals (não gostou? Você não tem alma); a dashboard adaptada ao Kinect; Raiden brincando de Afro Samurai no Metal Gear Solid: Rising.
Desaparecidos: Milo e Kate; visualização 3D; Hulu

Nintendo: Caso clássico de jogar para a torcida. Abriu o evento com The Legend of Zelda: Skyward Sword para o Wii, revelou Donkey Kong Country Returns (pela Retro, de todas as companhias!), Mario Sports Mix e Kirby’s Epic Yarn. Fora isso, teve o Epic Mickey — sim, colorido E sombrio, como é possível fazer… estão aí filmes como “A Noiva Cadáver” e “Coraline” de prova — e o Wii Party. Mas na real, quem roubou a cena foi o 3DS. Os recursos bacanas, gráficos melhorados e uma linha de títulos impressionante — não bastasse o Kid Icarus Uprising, pra aplacar a ira dos que torraram a paciência da Nintendo por anos, ainda tem Metal Gear Solid, Resident Evil, Ninja Gaiden, Saint’s Row, Super Street Fighter IV… quero logo poder testar o bichinho.

Momentos OMG: Explicação dos recursos do 3DS; interface do Zelda novo; ressuscitarem paradas como Kirby, DKC e Goldeneye
Desaparecidos: Vitality Sensor; Wii HD, que não sai da mente de uns e outros; The Last Story ou Xenoblade

Sony: Por mais bacana que seja o 3D, é uma tecnologia tão cara e distante para nossa realidade daqui que não consigo me empolgar — é coisa pra mais pra frente — e talvez por isso eu tenha achado a reta inicial da conferência deles chata – eu não ligar muito pro Killzone 3 não ajuda, mas não serei besta de dizer que é mal executado. É uma pena quanto ao andamento da conferência, mas pelo menos mais pra frente pintaram paradas mais interessantes, como o inFamous 2 e o Twisted Metal (do qual eu nem sou tão fã assim, mas dou o braço a torcer: maneiríssimo o visual!). Ah, sim: rolou aquela atenção especial ao Move, como no caso do Sorcery (as coincidências são engraçadas, né? Tanto o Link quanto o feiticeiro deste jogo carregam o poder da espada / varinha ao apontar o controle para cima). E sim, seu Gabe, Portal 2 sair pro PS3 com Steamworks foi surpreendente, mesmo.

Momento OMG: inFamous 2; Twisted Metal (com direito ao Sweet Tooth no palco); PlayStation Plus, assinatura online opcional, nem parece mau negócio.
Desaparecidos: PSP2; The Last Guardian; a possível coletânea de Ico.

Passando o controle: Claro, a E3 acabou de começar, e nem citei as conferências e outros jogos das desenvolvedoras… quais foram os melhores momentos do evento até agora para você?

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11/05/2010 | Jigu

Post-Review: Cave Story (WiiWare)

Post-Review: Cave Story

Doukutsu Monogatari, queridinho da cena independente, acabou caindo naquele meu arquivo “Para Jogar” desde que o vi pela primeira vez no PC. Isto é, quando ainda era apenas um freeware. Joguei um pouco na época, mas em meio às árvores altas na floresta das distribuidoras grandes, este pequeno broto ficou esperando até que chegasse sua chance de florescer. Ao sair via WiiWare, esta estranha flor pareceu bem diferente do que se viu antes: o estilo era o mesmo, mas aparentava ser mais evoluída (e se o estilo visual é retrô ou não, sinceramente, não faz diferença), bonita, agradável aos olhos. Enquanto é legal que o jogo tenha pintado com seu audiovisual renovado, o âmago do que o tornou tão envolvente já era bom por si só.

É aquilo: difícil não gostar de algo que misture o senso de curiosidade e maravilhamento de Metroid (assim como sua jogabilidade), a inocência e pureza digna das obras de Hayao Miyazaki (a trama e os personagens, justificadamente, parecem saídas do imaginário daqueles animes de maiores destaque) e a jogabilidade retrô que ainda se segura bem, mesmo que originalmente criada em 2004. No fim das contas, me vi intrigado com o final triste, e voltando para acertar as contas com o vilão para ver um desfecho digno de um herói. Tudo sem precisar de dublagem, polígonos, efeitos avançados de luz e sombra…

… naquela hora, nada disto importava.

Passando o controle: Você já jogou alguma versão de Cave Story? Compartilhe sua experiência nos comentários…

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24/03/2010 | Jigu

Na pré-história do vídeo por demanda

Netflix no 360

Quando corri atrás da entrevista com Alex Neuse, um dos fundadores da Gaijin Games, só consegui entrar em contato direto quando vi seu perfil na Xbox Live, presente no site da companhia. Adicionei-o na cara e na coragem, mandei uma mensagem por lá e o resto é história. Vez por outra quando estou jogando no 360, pipoca o nome dele online, e em muitas vezes ele ou a esposa estão assistindo algo no Netflix. Vários amigos que moram fora do Brasil também, assistindo a todo o acervo de filmes e seriados da locadora… sem sair de casa, tudo por streaming. Passado um tempo, tanto o PlayStation 3 quanto o Wii passaram a contar com este serviço – no caso do console da Nintendo, trimestre que vem – mesmo que necessitando de um disquinho enviado para os associados.

Enquanto é óbvio que isto não tenha a menor obrigação de funcionar para o Brasil – afinal de contas, é um contrassenso tão grande quanto esperar que uma locadora de vídeo sediada em Providence faça entregas de moto, ou mesmo pelo correio, em Bom Jesus do Itapaboana – ainda há quem pule pelas argolas em chamas do circo… não contente em ter que forjar um endereço fora do país para criar uma conta na Xbox Live ou PlayStation Network, ainda precisam fazer macetes para tapear sua conexão Internet de forma que pareça um endereço IP nos Estados Unidos, assim podendo acessar conteúdos restritos por região. Como esperado, tudo longe do ideal devido à ausência de representações oficiais das redes dos consoles em questão em terra brasilis.

Guilherme Camargo, gerente de marketing da divisão de games da Microsoft Brasil, me confirma que a companhia já começou a fazer sua parte na distribuição local de filmes e afins… não no 360, mas nos computadores: “em 2009, a MS Brasil e seu parceiro TrueTech ajudaram a Livraria Saraiva a desenvolver e lançar o seu serviço de downloads digitais para aluguel e compra de filmes e seriados. A solução da Saraiva utiliza as mais recentes tecnologias MS, muitas delas presentes nos aplicativos de vídeo e entretenimento do Xbox 360″. E quanto à Live no Brasil? Nada de concreto, infelizmente: “temos bons avanços na parte de infraestrutura, contratos e outros fatores que precisam estar 100% prontos antes do serviço ser lançado oficialmente”.

Às vezes fico imaginando se serviços como a Saraiva  e a NetMovies Live ganhariam mais assinantes se tivessem integração a redes como a Live e a PSN. Infelizmente, maioria das minhas tentativas de contato com algumas destas companhias – estas e algumas emissoras de TV que já produzem conteúdo em alta – foram infrutíferas; ou não obtive resposta, ou meu contato foi recebido, reconhecido, e com o tempo deixado de lado.

Espero que esta falta de iniciativa não reflita a posição das partes envolvidas em relação ao oferecimento de conteúdo digital, seja em definição standard ou alta, no maior número de aparelhos possível.  Afinal de contas, tenho certeza de que não sou o único gamer do Brasil que gostaria de ver seus filmes legalmente e do conforto de seu respectivo lar… Sinceramente, espero obter respostas mais concretas das partes envolvidas mais adiante…

Passando o controle: Você assinaria uma locadora de filmes online? Se sim, gostaria da ideia de acessar seu acervo via PC ou console?

Atualizado, 26/03, 17h: De um dia pra outro, começam a pintar os primeiros vídeos (via GoNintendo) de usuários americanos do Wii testando o disco do Netflix… e o primeiro parece uma zoada cósmica em mim, fã de Ghostbusters

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22/03/2010 | Jigu

SUP: Nicalis sorteará remake de Cave Story até dia 31

Cave Story (WiiWare)

Não tem muito tempo que citei por aqui que Cave Story (no original, Doukutsu Monogatari), um jogo freeware para o PC, estava prestes a receber um remake bacana para o WiiWare. Eis que a Nicalis, produtora / distribuidora desta edição, lançou uma promoção via Twitter valendo cópias do jogo que chega hoje ao Shop Channel. Para isto, basta adicioná-los em sua lista de contatos no Wii (3571 3540 3808 3416) e postar a seguinte frase no Twitter a partir das 13h de hoje até o dia 31:

#cavestory is available on Wii and I want it now! My friend code WWWW XXXX YYYY ZZZZ! Now gimme my Cave Story! @nicalis

Obviamente, tem que trocar o código acima pelo Friend Code do seu console – e deixar sua configuração do console para Estados Unidos (mesmo porque, neste caso, só faz diferença em relação a poder enviar e receber jogos de presente). Enfim, a galera da Nicalis sorteará duas cópias do game diariamente até o fim do mês, aí é tentar a sorte e mandar pelo menos uma mensagem destas por dia até lá. Para mais detalhes sobre a promo, visite o blog oficial da Nicalis.

O quê? Você não conhece o Cave Story original? Não seja por isso: baixe-o no site oficial e depois compare-o com a nova versão…

Passando o controle: Você tem algum queridinho da cena freeware que virou – ou que vai virar – jogo completo? Qual?

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17/03/2010 | Jigu

Irlandeses célebres nos games

Atlas, Aran Ryan, Colin Moriarty, Henry, Packie McReary

Hoje é o Dia de São Patrício, quando muita gente brasileira que não necessariamente tem alguma ligação com a cultura em questão sai para beber mais cerveja (e verde, ainda por cima), mesmo que sob a égide do santo padroeiro da Irlanda. E já que é assim, por que não lembrarmos mais um pouco dos personagens irlandeses nos jogos mais recentes? Afinal de contas, nem só de coadjuvantes – como o engenheiro Donnelly, de Mass Effect 2 – a participação dos irlandeses nos games é feita…

Temos figuras como os integrantes da família McReary em Grand Theft Auto IV, que incluem policiais como Francis e bandidos como Packie e Derrick; Aran Ryan, o hiperativo e falastrão pugilista de Punch-Out!!; Colin Moriarty, dono de bar e chefão do crime em Fallout 3… Além disto, temos outros que podem estar um pouco em cima do muro sob sua origem: Atlas, o misterioso cidadão revolucionário e guia de seu personagem no primeiro BioShock; Henry, irmão de Travis Touchdown em No More Heroes, tem um sotaque bem carregado – mas quem garante que ele é de lá? Afinal, seu irmão é americano… ou não?

De qualquer maneira, independente de ser elegível à comemoração do feriado em questão ou não – foi mal, mas o pezinho de família aqui é na Itália – ficam os votos de feliz Dia de São Patrício!

Irish eyes are smilin'

Passando o controle: Você lembra de mais irlandeses de renome no mundo dos games? Compartilhe-os nos comentários!

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09/03/2010 | Jigu

A ascensão dos indie games

Indie Games (CarneyVale, La-Mulana, Meat Boy, Spelunky, Fez)

À medida que a tecnologia empregada na criação de videogames se torna mais complexa, os custos de produção dos jogos tendem a se tornarem mais elevados. Uma prova disto está no aumento do preço final ao consumidor: enquanto os títulos de Xbox 360 e PlayStation 3 costumam ter o preço sugerido de US$ 60 no varejo, os jogos para o Wii – que roda seus jogos em definição aprimorada (EDTV) com resolução 480p – continuam na faixa dos US$ 50.

Infelizmente, nem todo estúdio tem bala na agulha para bancar um projeto do calibre de um God of War III, que custou US$ 44 milhões à Sony – ainda mais aqueles que ainda ficam à procura de distribuidoras novas, levando portas na cara até conseguirem; felizmente, nem toda produtora está restrita a criar projetos multimilionários, assim como as novas maneiras de oferecer jogos as ajudaram neste objetivo.

Não é de hoje que joguinhos grátis e independentes têm chamado a atenção das companhias maiores. Alguns exemplos relativamente recentes disto são Every Extend Extra Extreme, Blast Works e flOw. Os três games em questão são releituras de jogos freeware (no caso, Every Extend – que já tinha sido revisitado no PSP -, Tumiki Fighters e, hã, flOw) que acabaram tendo sua chance ao sol por capturar a atenção da Q Entertainment, Majesco e Sony. Fosse por distribuição em disco ou por download, o trabalho de desenvolvedores menores foi reconhecido. Outro exemplo que passa perto disto mas se revelou mais elaborado foi Narbacular Drop, criação de estudantes da universidade DigiPen que garantiu a contratação destes pela Valve para o desenvolvimento de um game inédito baseado no mesmo princípio: Portal.

Outro fator que pesou muito nisto foi a popularização da distribuição digital nos consoles. Jogos vendidos na PlayStation Network, WiiWare e Xbox Live Arcade – valendo notar que esta última também contam com uma área especificamente dedicada aos produtores com a iniciativa Indie Games, que vende jogos de US$1 a US$ 5, passa por fora dos dos órgãos de classificação etária e é gerido pela própria comunidade de game designers associados ao XNA Creators Club… vale notar que até mesmo estúdios estabelecidos, como Arika e Arkedo, também lançam seus jogos lá! – permitiram trazer jogos mais simples, mais baratos e não necessariamente ligados às tendências do que se vê nas prateleiras disputadas a tapa.

Na virada deste mês, vieram à tona duas novas iniciativas para manter este espírito independente unido pela mesma causa – e os dois anúncios vieram em menos de uma semana. A primeira é a Indie Fund, que reúne uma variedade de estúdios indies – que tiveram sucessos como Braid, Flower e World of Goo possibilitados por esta mudança na indústria – em prol de “apoiar o crescimento dos jogos como um meio ao ajudar desenvolvedores independentes a se tornarem financeiramente independentes e continuarem financeiramente independentes” e oferecer um modelo de publicação de jogos diferente do atual. A outra vem do outro lado do Atlântico: no Reino Unido, a iniciativa State of Independence também tem como objetivo apoiar os novos estúdios no processo de captação de recursos, promoção de seus jogos, e como obter o melhor lucro mesmo se com um orçamento apertado.

Outra jogada que achei interessante foi a fundação da Tomorrow Corporation, unindo as forças de integrantes dos estúdios responsáveis por World of Goo e Henry Hatsworth in the Puzzling Adventure… isto é, profissionais da independente 2D Boy e da subdivisão Tiburon da gigante Electronic Arts. Pois é – logo a Tiburon, mais conhecida por seus jogos esportivos, já tinha dado suas cabeçadas em gêneros diferentes como o ação, plataforma e quebra-cabeças.

Voltando à linha Xbox Live Indie Games, pelo menos dois jogos que surgiram como pequenos lançamentos online obtiveram distribuição por companhias externas para o PC: Clover, da Binary Tweed, que foi lançado neste ano em uma versão renovada; e Carneyvale: Showtime, do estúdio cingapurense Team GAMBIT, é o próximo. É o que costumo dizer para quem torce o nariz para os jogos dessa linha XBLIG: há público para todos, mas quem fizer um joguinho mais-ou-menos provavelmente continuará no limbo, e os realmente bons acabam chegando à atenção de todos.

E a lista dos independentes invadindo os consoles e PC continua crescendo: de cabeça e previstos para este ano, temos novas releituras para Cave Story, La-Mulana, Super Meat Boy, Spelunky HD… sem contar as produções totalmente inéditas, como o curioso Fez.

Passando o controle: Tem muito jogo independente legal que poderia ganhar nova versão, como Yume Nikki e Warning Forever… você conhece alguma pérola perdida que podia ganhar nova vida para PC ou consoles?

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08/03/2010 | Jigu

Coração oito-bits

Na sexta-feira passada, a Gaijin Games disponibilizou o primeiro trailer de Bit.Trip: Runner, o quarto jogo de CommanderVideo para o WiiWare. A série é conhecida por ter um visual que mistura aqueles gráficos simplérrimos da época do Atari com elementos 3D, muitas cores psicodélicas e uma trilha sonora no estilo chiptune — sabe como é, com aqueles timbres que poderiam muito bem ter sido do Nintendinho ou do Master System. Além de ser a primeira vez em que o personagem é controlado diretamente, o trailer me deixou emocionado – mais uma vez – por conta de mais referências aos clássicos. O que é aquela fase parecendo Pitfall? Com o logotipo da empresa no rodapé, que nem o da Activision na época?

Rocket Riot

Acho particularmente refrescante ver alguns estúdios honrando o passado e história dos videogames, fugindo (mesmo que, às vezes, apenas tematicamente) para o extremo oposto dos gráficos hiperrealistas que tantos estúdios, como a Crytek e a Epic, têm como meta e cada vez mais se aproximam. Outro exemplo que me divertiu bastante foi Rocket Riot, um joguinho de combate multiplayer para a Xbox Live Arcade onde os elementos destrutíveis se despedaçam em pequenos cubinhos, como se fossem os pixels. E sim, o design dos personagens e cenários também bebem um bocado nos graficos de outrora, mas em 3D.

3D Dot Game Heroes

Agora, se há um jogo que parece misturar tudo isto ao mesmo tempo, é o 3D Dot Game Heroes. Este joguinho da From Software para o PlayStation 3 tem seus personagens e cenários criados como uma mistura dos gráficos quadradões da era 8-bit e os “dot puzzles”, quebra-cabeças vendidos no Japão em que o objetivo é recriar os personagens espetando bloquinho a bloquinho em um tabuleiro na vertical. Não entendeu? É isso aqui:

Dot-S Puzzle Mario

Não contente do visual ser assim, a jogabilidade em si parece lembrar outros jogos das antigas, como The Legend of Zelda. E não contente com isso, ainda rolam outras referências bem bacanas, como um personagem que lembra o minerador de Spelunker… e as telas de carregamento mostram recriações engraçadinhas das ilustrações de caixas de outros jogos, como este Castlevania:

3D Dot Heroes x Castlevania

As novas gerações podem entender a importância e a graça de aparecer algo assim, mas tenho a impressão de que só aquele jogador mais “macaco-velho” (*ahem*) saca como ver essas paradas é legal.

Passando o controle: Qual a sua era favorita dos consoles, e por quê?

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25/02/2010 | Jigu

Nintendo: preenchendo o semestre, esvaziando a carteira

Super Mario Galaxy 2 (Wii)

Na tarde de ontem, a Nintendo realizou sua conferência de imprensa em San Francisco, revelando sua lista de lançamentos para o primeiro semestre no Wii e DS. Pois é: quem imaginaria que títulos de peso como Super Mario Galaxy 2 e Metroid: Other M (e outros interessantes, porém menos cotados, como Sin & Punishment: Star Sucessor) sairiam ainda na primeira metade de 2010? Afinal de contas, maioria dos lançamentos de peso da Nintendo costumam ficar para outubro, no encalço do feriado de Ação de Graças nos EUA… ah, que época boa para os jogadores (e todas as distribuidoras)…

Acho interessante como o lançamento de Call of Duty: Modern Warfare 2 no ano passado bagunçou por completo a agenda de tantas outras companhias. Sim, sei que o primeiro Modern Warfare foi um jogão, e que seu modo multiplayer praticamente carregou o hype do segundo nas costas… mas sinceramente? Não entendi a razão de todo o alvoroço, pois nunca tive a impressão de que era para tanto. Será que foi por causa do óculos de visão noturna daquela majestosa Edição de Colecionador?

Modern Warfare 2: Edição de Colecionador
(Óbvio que não foi, mas daí a perder a piada...)

No fim das contas, ficou aquela impressão “o primeiro trimestre de 2009 é o novo quarto trimestre de 2009”. Entre os jogos que eu mais esperava para o final de 2009, pelo menos dois deles foram empurrados com a barriga para o começo de 2010 (no caso, Mass Effect 2 e BioShock 2), e aí as coisas se acumularam com outros já previstos para janeiro que eu já queria de primeira (Tatsunoko vs. Capcom: Ultimate All-Stars e No More Heroes 2: Desperate Struggle). E agora essa! Por aqui, boa parte dos jogos anunciados ontem se unem àquela listinha que já incluía Heavy Rain, Monster Hunter TriAlan Wake

É isso aí: a agenda de 2010 continua se consolidando, mas admito que fiquei um tanto surpreso de ver marcas de peso como Mario e Metroid saindo cedo assim. E eu estou reclamando? Claro que não! Hora de ajeitar o calendário e a carteira, então…

Metroid: Other M (Wii)

Passando o controle: Quais os jogos com lançamento confirmado para o primeiro semestre de 2010 você mais quer comprar?

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Konami Easter Egg by Adrian3.com