ilomilo: Pano, estopa e neurônios em chamas
O estúdio sueco Southend Interactive parece ter este tipo de sensibilidade, se tomarmos como referência ilomilo, seu mais recente título para a Xbox Live Arcade e Windows Phone 7. Mais uma vez, vemos um console de alta definição simulando o visual de bonequinhos e objetos que poderiam estar à venda em um Etsy da vida – tanto é que no site oficial do jogo tem um bocado de fotos de fãs que recriaram os personagens em pano e massinha, por exemplo.
O visual de ilomilo pode ser uma das coisas mais fofas do mundo, mas tenha certeza de que o jogo é incrivelmente desafiador. Leia a crítica no Arena Turbo!
Raskulls: Corra, caveirinha, corra!
Curiosamente, da primeira vez em que ouvi falar de Raskulls, título da australiana Halfbrick para a Xbox Live Arcade, foi esta a impressão que tive. Vi um grupo de personagens cartunizados, cenários coloridos, o gênero “racing” e pensei comigo mesmo: “que beleza, justamente o mundo mais pedia: outro jogo que bebe da fonte de Mario Kart. Pelo menos as caveirinhas são fofas”. É, admito que caí na pegadinha do gênero “corrida”. Acontece…
Não se deixe enganar pelo nome “corrida”, achando que é de carro ou qualquer outro veículo: o simpático Raskulls, da Xbox Live Arcade, requer que o jogador tenha sebo nas canelas. A análise dele está no Arena, corra lá (arrrrggghhh) para ver.
A World of Keflings: Um verdadeiro gigante da construção civil
“Keflings?”, você pergunta. É, pequenas criaturas humanoides que certamente precisam de um empurrãozinho para que as coisas do cotidiano funcionem. Eis que um gentil gigante – o avatar do Xbox 360 do jogador – é encontrado numa geleira, reanimado e decide ajudá-los. É aqui que as semelhanças com os jogos inspiradores começam – e sem parecer uma copiazinha safada, o que faz uma grande diferença.
Enquanto os grandes animais de B&W agiam por conta própria e lidavam com a interação do jogador, o jogador controla diretamente seu gigante. É possível delegar ordens aos keflings: “corte árvores”, “quebre pedras”, “carregue-os para a vila”, “limpe o tapete”, “lave os pratos”… hã, não, estes dois últimos não.
Se você gosta de jogos como SimCity e Black & White e tem um Xbox 360, vai na fé: A World of Keflings é legal pacas. Minha crítica já está lá no Arena Turbo, então faça sua parte… e dê um emprego a um kefling.
Back to the Future, Ep. 1: O capacitor de fluxo é a chave
Marty McFly sabe que ele não morreu e continua guardando segredo, dizendo que ele só está fora da cidade e tenta garantir que os pertences de Doc não caiam nas mãos erradas. Eis que o DeLorean volta para 1985, e com isto o jovem tem a chance de evitar um terrível acontecimento na vida do doutor Brown. Feche as janelas e aperte o cinto de segurança, pois é hora de visitar a era da Lei Seca americana e tirar o cientista louco de mais uma roubada!
Voltando do ritmo do período de festas de fim de ano, está aí minha primeira crítica do ano no Arena Turbo: It’s About Time, o primeiro de cinco episódios mensais de Back to the Future: The Game! Para onde você vai ler, você não precisa de estradas!
Passando o controle: E aí, que outro filme dos anos 80 e 90 poderia render uma boa série episódica de jogos?
Avalanche! Melhores do Ano do Arena Turbo
Finalmente chegamos à última semana de 2010! Caso você ainda não tenha visto – sabe como é, este período de festas costuma ser assim mesmo – eis aqui os links relacionados aos melhores jogos do ano segundo a equipe do Arena Turbo.
Primeiro, veio a lista dos melhores em cada gênero; logo depois, separados por plataformas; por fim, a lista dos dez melhores do ano no geral. – com direito a um vídeo apresentado pelos intrépidos Bagaço e Teixeirão.
Como se isso não fosse o suficiente, ainda teve a edição especial do Games on the Rocks – também marcando minha estreia no podcast, que beleza – com épicas quatro horas de duração.
Então é isso aí: hora de recarregar as baterias, construir pilares energéticos adicionais e nos preparamos para 2011 – que sim, vai ser ainda melhor.
Atualização: Ah, sim, também tem o vídeo das dez maiores decepções do ano. Não, não são os piores do ano, e sim os mais decepcionantes.
Pac-Man Championship Edition DX: Eu poderia comer um trem!
Havia algo de envolvente na simplicidade de comer as pílulas e fugir dos fantasmas – ou mesmo devorá-los instantes após comer a especial, batendo aquele senso de vingança. Mas isto já tem 30 anos, e muita coisa mudou na história dos videogames… inclusive o próprio Pac-Man. Aprimorando a versão lançada em 2007, Pac-Man Championship Edition DX (PlayStation Network, Xbox Live Arcade) conseguiu melhorar uma fórmula que já tinha sido melhorada na edição anterior ao incluir mais estratégias de jogo – tanto para quem joga casualmente quanto para aqueles que aderiram ao elemento “campeonato” do título.
Protelei tanto para comprar o (ótimo) Pac-Man CE original que acabou saindo Pac-Man Championship Edition DX, reinvenção do clássico dos fliperamas. E minha crítica completa do jogo está lá no Arena. 😉
Spelunker HD: “Meu pai me ensinou que os cara era underground”
Escudos de energia, saúde regenerativa, poções de cura, fadinhas mágicas… é, os jogadores mais novos estão meio mal-acostumados. Por mais que os games contemporâneos ofereçam desafios que justifiquem estes recursos, seus heróis costumam ser resistentes e fortes. Mas e se o protagonista fosse o exato oposto disto: um sujeito frágil como porcelana?
Spelunker HD, remake do clássico dos anos 80 para a PlayStation Network, é para os fãs de jogos difíceis… mesmo porque o herói é um banana. Vista o capacete de mineiro e leia minha crítica no Arena!
Super Meat Boy: Moleque Picanha Redux
“Se não funcionou da primeira vez, tente novamente” é uma daquelas máximas que poderia estar em uma letra da Pitty, mas talvez ela riscasse esta do papel se tivesse jogado Super Meat Boy antes. Este é aquele tipo de jogo que não faz concessões e não perdoa: encostou em um inimigo ou armadilha, morreu, volte ao começo da fase.
Com a chegada da versão PC de Super Meat Boy, escrevi uma nova crítica para o Arena Turbo. Vai lá!
Michael Jackson: The Experience – eles não ligam para a gente!
Capitalizando em cima da imagem e da partida do astro, a Ubisoft lançou Michael Jackson: The Experience (Wii, DS, PSP), um daqueles jogos que deixa o jogador se perguntando onde diabos eles estavam com a cabeça. Vá lá, faz todo o sentido do mundo criarem um jogo de dança em homenagem aos passos de Jacko – ano que vem sai para Kinect e PlayStation Move -, mas qual a razão de fazer uma produção tão preguiçosa quanto uma versão customizada de Just Dance? E ainda assim, não descartá-lo apesar disto? É, este é o tipo de título que provoca reações e emoções conflitantes. Vista sua luvinha prateada e acompanhe o caso.
O Rei do Pop já se amarrava em um videogame, então nada mais justo do que celebrar sua obra em um jogo. Enquanto Michael Jackson: The Experience está longe de ser um primor de execução, não dá para dizer que não diverte. Leia a crítica completa no Arena Turbo!
Passando o controle: Qual a sua canção favorita de Jacko?
Hot Pursuit supre sua necessidade por velocidade…
A Criterion Games, produtora da última desta lista, devolveu à série Need for Speed um clima que tem potencial de sobra para agradar a todos os que gostam de alta velocidade no novo Hot Pursuit (PC, PlayStation 3, Xbox 360, Wii). O jogador tem acesso a uma variedade de carrões de alto desempenho para explorar a fictícia e bela cidade costeira de Seacrest, seja como um corredor ilegal ou no papel de um policial dedicado à prender estes infratores.
Realmente, só a produtora de Burnout pra me fazer gostar tanto assim de um jogo de carros. Tá lá no Arena Turbo a minha crítica de Need for Speed Hot Pursuit.









