Post-Review: The Legend of Zelda: Ocarina of Time 3D (3DS)

A bordo de um ônibus entre São Paulo e Rio de Janeiro, no meio do nada, o medley dos créditos finais de The Legend of Zelda: Ocarina of Time 3D fez virar para a janela, olhar os campos verdejantes e sentir falta de uma aventura que eu ainda não tive a oportunidade de encarar. Sabe aquela sensação de que há um propósito maior na vida do que o ciclo imposto pelo mundo? Ao mesmo tempo, quem disse que precisamos vagar o mundo e termos itens mágicos para sermos heróis?
Enfim, digressiono. O lance é o seguinte: às vezes, simplesmente não rola de dar atenção a todos os filmes, livros, jogos e afins. Se as pessoas e a história acabam definindo alguns como “clássicos”, há aquela chance das pessoas te olharem com ar de surpresa e dispararem: “O quê? Como assim, você não assistiu / leu / jogou XYZ?” Da minha experiência, o Ocarina of Time original é um destes exemplos. E imaginar que este tesouro estava guardado na minha estante por tanto tempo…
Semana boa pros durangos: Zelda, Broken Sword e City of Heroes grátis

Esta é uma semana incrível para quem está sem grana no fim de mês. Para quem tem o Nintendo DSi ou 3DS, foi disponibilizado – um dia antes da atualização semanal de conteúdo – The Legend of Zelda: Four Swords Anniversary Edition, remake do divertido multiplayer. Além de jogar via wireless desta vez, esta versão tem novas fases e campanha singleplayer. Para baixar, é só visitar o DSi Shop / eShop.

Para quem joga no PC, a Good Old Games comemora os 6 milhões de downloads com um presente para seus usuários: a versão do diretor de Broken Sword: Shadow of the Templars, um adventure da Revolution Software repleto de mistérios e conspirações. Vale lembrar que esta edição oferecida no GOG tem material exclusivo! Se você curte o gênero, vale o download.

Já os fãs de RPGs online e super-heróis dos quadrinhos com a carteira mais leve curtirão saber que a NCsoft anunciou City of Heroes: Freedom, versão free-to-play daquele MMO. Claro, neste aqui ainda tem o lance de micropagamentos e mensalidades para quem preferir algumas vantagens, como campanhas exclusivas… Mas ainda assim, o que você está esperando? É grátis!
Embaixador 3DS: seus jogos grátis de NES já chegaram

Então você é um Embaixador 3DS – isto é, comprou o mais recente portátil da Nintendo e acessou a loja virtual dele antes do corte oficial de preço – e sabe que tem direito ao download grátis de 20 jogos (metade do Nintendinho, metade do Game Boy Advance)? O lançamento dos jogos de NES estava marcado para amanhã, primeiro de setembro, mas os jogos já estão lá! Se você está com pressa, baixá-los é simples:
- abra o eShop;
- nele, clique em “Configurações e opções”;
- clique na opção “Títulos baixados”;
- procure os jogos em meio à sua lista de downloads e clique “Baixar novamente”;
- LUCRO!
Vale notar que não só os dez jogos do NES (Super Mario Bros., Metroid, The Legend of Zelda, Zelda II: The Adventure of Link, Donkey Kong Jr., Yoshi, Ice Climbers, Balloon Fight, Wrecking Crew e NES Open Tournament Golf) estão disponíveis, como também um aplicativo do Embaixador 3DS. Este serve para notificar quando os jogos de GBA sairão – até agora, um vago “até o final de 2011”.
(Particularmente, mal posso esperar para rejogar Metroid Fusion.)
Super Street Fighter IV: 3D Edition traz o poder do haduko* ao seu bolso
Street Fighter IV mexeu com o coração daqueles que moravam no fliperama na época de Street Fighter II. Além de trazer o elenco de lutadores do clássico de 1991, a Capcom mandou bem em manter a lógica de luta 2D adaptando os personagens a um visual 3D incrível. Nada daquelas sandices de Street Fighter EX (por mais que na época tenha me divertido). (…) Super Street Fighter IV trazia melhorias suficientes para que não fosse uma mera expansão de conteúdo por download, além de mais personagens. Agora é a vez do Nintendo 3DS receber esta edição do jogo de luta desta série que dispensa apresentações.
Promessa é dívida: taí o review que estava no limbo! E sim, Super Street Fighter IV: 3D Edition é uma ótima pedida pro 3DS. Leia minha crítica do jogo no Arena Turbo!
* sim, eu sei que é “hadouken”.
Splinter Cell 3D: Manual do Jovem Espião
Outro argumento apresentado na defesa do PSP era a possibilidade de jogar títulos equivalentes aos de console em qualquer lugar – mesmo que, na real, nem sempre é isso que o jogador quer. Acontece que agora as produtoras já estão mais espertas em se tratando de adaptar suas criações ao meio portátil. Para provar esse argumento – e aproveitando o embalo da chegada do 3DS – a Ubisoft lançou recentemente Splinter Cell 3D.
É, até que essa versão light de Splinter Cell: Chaos Theory para o 3DS ficou bem honesta – mas não muito além disso, né… Leia minha crítica para o Arena Turbo.
Pilotwings Resort: Alçando voo, mas nem tanto
Parece que o recém-lançado 3DS se tornou o sistema para revisitar séries guardadas por muito tempo na gaveta da Nintendo: Pilotwings Resort quebrou um hiato de 15 anos desde sua última aparição (no Nintendo 64).
[leia a versão digital no site da Rolling Stone Brasil]
E3 2010: Matéria no Globo
As novidades apresentadas na edição 2010, que ocorreu semana passada, refletem uma mudança curiosa no andamento desta geração de consoles: sua duração, como as fabricantes estão agindo para manter vivo o interesse do consumidor e como atrair novos fãs no processo.
Leia a matéria completa no Globo Online!
Passando o controle: Agora que o evento terminou, qual foi sua impressão geral? O que você mais curtiu durante a E3 2010, e o que você espera para de 2011?
E3 2010: O que rolou nas conferências das fabricantes?

Começou a insanidade da E3 2010, quando rola aquela avalanche de novidades e os fãs de videogame costumam ficar enlouquecidos. Neste ano, por mais software bacana que tenha pintado – e acredite, isso é o que não falta – a atenção estava no hardware mesmo. Seja a Sony marretando que o 3D é o futuro, a Microsoft naquela invejinha boa dos jogos por movimento ou a Nintendo e seu 3DS sem óculos nem nada do gênero, foi um bom começo de E3… e que dá margem para achar que esta geração periga ser longa que só.
E como foram as impressões das conferências de imprensa das fabricantes? Olho no lance – com direito a uma galeriazinha de imagens bacana no final:
Microsoft: Além de mostrar certos medalhões como Halo e Gears of War, a empresa se dedicou a apresentação do Kinect (aliás, que nomezinho difícil, hein?). Enquanto a ideia é maneira, espero que a especulação de preço das lojas online gringas não se torne realidade. Vá lá, a tecnologia é muito bacana, mas se pensarmos no Kinect como a resposta da Microsoft ao sucesso do Wii, US$ 150 seria salgado — afinal, é só inteirar mais US$ 50 neste valor e comprar o Wii zerado com MotionPlus e tudo mais. No entanto, é difícil não curtir exemplos de uso como o Kinectimals e a interface da dashboard adaptada a movimentos da mão, reconhecimento de voz, e por aí vai. Espero que a MS seja safa quanto ao preço final ao usuário, porque eu gostaria de brincar de “Minority Report” em casa.
Ah, sim: jogada digna da Apple anunciar o redesign do console para a mesma semana — e finalmente com wi-fi embutido e o HD com mais capacidade, hein? Nada mau, acho que vou trocar o meu na primeira oportunidade.
Momentos OMG: a menininha jogando Kinectimals (não gostou? Você não tem alma); a dashboard adaptada ao Kinect; Raiden brincando de Afro Samurai no Metal Gear Solid: Rising.
Desaparecidos: Milo e Kate; visualização 3D; Hulu
Nintendo: Caso clássico de jogar para a torcida. Abriu o evento com The Legend of Zelda: Skyward Sword para o Wii, revelou Donkey Kong Country Returns (pela Retro, de todas as companhias!), Mario Sports Mix e Kirby’s Epic Yarn. Fora isso, teve o Epic Mickey — sim, colorido E sombrio, como é possível fazer… estão aí filmes como “A Noiva Cadáver” e “Coraline” de prova — e o Wii Party. Mas na real, quem roubou a cena foi o 3DS. Os recursos bacanas, gráficos melhorados e uma linha de títulos impressionante — não bastasse o Kid Icarus Uprising, pra aplacar a ira dos que torraram a paciência da Nintendo por anos, ainda tem Metal Gear Solid, Resident Evil, Ninja Gaiden, Saint’s Row, Super Street Fighter IV… quero logo poder testar o bichinho.
Momentos OMG: Explicação dos recursos do 3DS; interface do Zelda novo; ressuscitarem paradas como Kirby, DKC e Goldeneye
Desaparecidos: Vitality Sensor; Wii HD, que não sai da mente de uns e outros; The Last Story ou Xenoblade
Sony: Por mais bacana que seja o 3D, é uma tecnologia tão cara e distante para nossa realidade daqui que não consigo me empolgar — é coisa pra mais pra frente — e talvez por isso eu tenha achado a reta inicial da conferência deles chata – eu não ligar muito pro Killzone 3 não ajuda, mas não serei besta de dizer que é mal executado. É uma pena quanto ao andamento da conferência, mas pelo menos mais pra frente pintaram paradas mais interessantes, como o inFamous 2 e o Twisted Metal (do qual eu nem sou tão fã assim, mas dou o braço a torcer: maneiríssimo o visual!). Ah, sim: rolou aquela atenção especial ao Move, como no caso do Sorcery (as coincidências são engraçadas, né? Tanto o Link quanto o feiticeiro deste jogo carregam o poder da espada / varinha ao apontar o controle para cima). E sim, seu Gabe, Portal 2 sair pro PS3 com Steamworks foi surpreendente, mesmo.
Momento OMG: inFamous 2; Twisted Metal (com direito ao Sweet Tooth no palco); PlayStation Plus, assinatura online opcional, nem parece mau negócio.
Desaparecidos: PSP2; The Last Guardian; a possível coletânea de Ico.
Passando o controle: Claro, a E3 acabou de começar, e nem citei as conferências e outros jogos das desenvolvedoras… quais foram os melhores momentos do evento até agora para você?



















