The Beast Is Unleashed: Justin vs. Daigo, agora em versão 8-bit!

Pois é: um dos grandes momentos da edição 2004 da EVO foi recriada em estilo 8-bits. Ainda me emociono ao lembrar, e olha que nem costumo acompanhar tão a fundo estas competições. Olho no lance:
Ainda me emociono ao ver o vídeo original – e ainda é difícil definir se é pela virada épica, pela habilidade monstra em aparar os golpes do inimigo enquanto está beirando o nocaute, ou a galera torcendo.
Pedido de casamento geek vem em pacote de mapas para Portal

Existem pedidos de casamento nerds de vários patamares, como o cara que fez uma versão customizada de Bejeweled e o outro que mandou seu pedido via correio dentro de Animal Crossing. A mais recente de que se tem nota tem a ver com bolo, inteligências artificiais passivas-agressivas: é isso aí, Portal foi o tema da vez.
Gary Hudston não estava de brincadeira: após contratar os serviços de Rachel van der Meer e Doug Hoogland para criar três fases para o jogo (que culminam no pedido de casamento), ninguém menos que a própria Ellen McLain – sim, a voz de GLaDOS – gravou frases originais para este pedido tão especial. O resultado você vê no vídeo a seguir:
Juro que eu adoraria ver a reação de Stephanie – e se ela não aceitou o pedido, deveria ser condenada a viver para sempre com o Weighted Companion Cube como única relação social.
Octodad 2: A vontade do polvo foi realizada!
Se lembra que outro dia comentei por aqui a iniciativa do estúdio Young Horses, que queria garantir fundos para a produção de Octodad 2? Pois é: faltando quatro dias para o fim da empreitada, o valor de US$ 20 mil foi alcançado! Isso mesmo: o jogo será lançado, e a grana extra vai ajudar o novo estúdio a levar o projeto para outras plataformas.
Como agradecimento, eles disponibilizaram uma nova versão do Octodad original. Com duas fases extras, a versão 1.5 para o PC está disponível no site oficial do jogo (mas se você já tem a versão anterior no computador, desinstale-a; segundo os caras, é para evitar alguns probleminhas decorrentes da instalação por cima da antiga). Usuários do Mac poderão baixá-lo em setembro.
Conseguir o apoio da galera – ainda mais para um jogo de proposta tão inusitada e atípica – é uma grande vitória para o grupo, e parece provar que a ideia deles não era de todo bizarra. Quero dizer, é bizarra, mas do tipo que parte dos jogadores quer ver. Na torcida por aqui, rapazes!
Los Murlocos: doidos pela Blizzard lançam novo vlog
No ano passado, fui à Anaheim cobrir a BlizzCon pela primeira vez. Um dos personagens citados na matéria foi um brasileiro chamado Rafael, que virou até “easter egg” na capa da revista com a camisa da Seleção Brasileira – é, era assim que ele estava vestido!
Agora, ele – que atende pelo apelido de Chefe – e seu amigo (por falta de outro apelido, virou Gordo… tem que ver isso aí, hein) lançaram um vlog dedicado aos jogos da Blizzard chamado Los Murlocos.
Se você acha que gosta tanto dos jogos da produtora de StarCraft II e World of Warcraft quanto eles, fica o convite: assista o episódio piloto abaixo – ou no YouTube, né? – e conheça um pouco mais de fãs que podem muito bem ser como você.
Aquela vez em que participei do Fala Freela
É isso aí: fui convidado para participar da edição 38 do Fala Freela, o podcast do CarreiraSolo. Do que eu estou falando? Ora, é só ler o banner acima. Ou visitar o site e ouvir o programa, é claro. 🙂
Passando o controle: Você tem interesse em ingressar na carreira de game designer, ou algo relacionado? Ou já faz isso e curte (ou não)? Fique à vontade para comentar!
Sleep is Death: para quem tem histórias a contar
O game designer americano Jason Rohrer – um dos queridinhos da cena independente por ter criado Passage, que em duas partidas de cinco minutos passa uma mensagem bem intrigante – já fechou as reservas com desconto para Sleep Is Death (Geisterfahrer), seu mais novo projeto para computadores. Para quem não conhece, não se trata de um jogo em seu senso mais tradicional… afinal, não existem regras, sistemas de pontos, ou mesmo objetivos definidos por ele próprio. O elemento interessante do projeto é incentivar a criação de conteúdo – cenários, itens, personagens – e a narrativa experimentada por dois usuários simultaneamente: um hospeda a partida, enquanto o visitante interage com as criações de seu anfitrião.
De certa forma, isto me faz lembrar um bocado daquela época em que eu ainda jogava minhas partidas de RPG (saudosos AD&D, Shadowrun e Call of Cthulhu!), quando o mestre do jogo inventava todo um cenário, situações, inimigos, armadilhas e afins para que seus jogadores encarassem o desafio. A diferença de Sleep is Death é que a experiência só envolve dois participantes por vez (tanto é que comprar uma licença do game permite o download do mesmo por duas pessoas) e o bom fluxo dela fica a cargo da criatividade do anfitrião… não só na criação dos cenários, como também no jogo de cintura em relação às interações desejadas pelo seu visitante.
Afinal, nunca se sabe o que o jogador vai querer improvisar ou tentar algo não previsto antes… vai que ele decide conversar com a estante, por exemplo? O mestre pode dizer, com um personagem humano: “Você está louco? Estantes não falam!”… ou fazer com que a estante responda com a mesmíssima frase. Ou até mesmo o cachorro, vai saber… A química entre mestre e jogador é que vai dizer se tal partida rendeu ou não – isto e o jogo de cintura do contador de histórias da vez.
O estilo audiovisual é simplista; enquanto SID vem com um conjunto padrão de cenários, personagens e objetos, o programa inclui um editor de tiles de 16 por 16 pixels. Isto é, uma pessoa com mais disposição e tempo livre para fazer pixel art mais detalhada poderá fazê-lo; aqueles com mais preguiça disto poderão se virar com o que vem de fábrica. De qualquer maneira, toda partida faz com que o visitante junte as artes novas ao seu acervo local. Particularmente, prevejo parte da comunidade de jogadores recriando personagens das eras 8-bit e 16-bit no editor… ou pelo menos usando os mapinhas de pixels como referência. Eu faria. 😛 Além disto, também há um editor de melodias em loop com três instrumentos diferentes – e a mesma regra do compartilhamento de recursos entre hóspede e anfitrião se aplica.
De qualquer forma, da minha parca experiência até o momento com Sleep is Death, notei que a falta de um recurso na edição oferecida poderia atrapalhar as partidas em questão: a ausência de um sistema centralizado de servidores a partir do próprio programa, para assim encontrar novas partidas. Felizmente, já tem uma galera fazendo isto no site comunitário SIDTube, marcando partidas, compartilhando historinhas acontecidas – pois é, o jogo gera uma sequência de páginas em HTML e as imagens de cada história para que os jogadores as compartilhem na web. Por fim, Rohrer disponibilizou uma série de tutoriais em vídeo para os aspirantes a contadores de histórias.
Além disto, vale notar que Rohrer lançou hoje o Amazing Story Contest, um concurso-relâmpago para aqueles que já têm o jogo: valendo US$ 200, os participantes têm até a meia-noite do dia 15 de abril (falei que era rápido!) para criar, hospedar e desenrolar uma história – só vale conteúdo original, incluindo as partes gráfica e sonora – com princípio, meio e fim… a história considerada mais interessante ganhará o prêmio e será revelada no site oficial.
Passando o controle: LittleBigPlanet, Guitar Hero e seu GH Tunes, WarioWare D.I.Y., Kodu Game Lab… qual a sua impressão sobre esta atenção dada pelas desenvolvedoras de jogos eletrônicos e afins ao conteúdo criado pelo usuário? Você prefere criar, ver as criações dos outros, um pouco de cada?
Nova entrevista para o guru dos freelancers
Mauro Amaral, velho companheiro de guerra da época da épica 2PG (uma das grandes agências de desenvolvimento web no começo dos anos 00, sediada no Rio de Janeiro) e mentor do CarreiraSolo – incluindo aí o podcast Fala Freela – me chamou para uma entrevista rápida sobre o lançamento e a razão de ser deste blog.
Há pouco mais de quatro anos, também troquei uma ideia com ele sobre o panorama da época do mercado gamer gringo e nacional, dicas para quem pretende ingressar nesta indústria, e por aí vai. Dê uma passada lá e veja o papo mais recente.
(e já que você está na vizinhança, aproveite e veja minha mais recente coluna no blog da Kenner. Toda terça-feira comento um webgame interessante por lá, então faça as honras!)
Girando o plano: o entrevistado fui eu!
[Post originalmente publicado no Working Class Anti-Hero]
Como alguns de vocês já sabem, eu sou redator de um site de games, e trabalho nesta área desde 2004 (o que é bom, porque eu já gosto do assunto desde pelo menos 1985). Jogar as novidades – boas ou ruins, naturalmente – e cobrir as notícias todo dia é o que ocupa boa parte do meu dia… e parte disto envolve a prospecção destas informações em outros sites, e grande parte deles compartilha de um aspecto em comum: suas comunidades virtuais.
Seja em formato de fórum, seção de comentários, listas de discussão e afins, uma verdadeira legião de fãs de jogos expõem suas opiniões, batem boca e defendem seu console do coração – infelizmente, às vezes tendo que recorrer a argumentos desmerecendo o trabalho das rivais… mas sabe como é, este tipo de coisa que acontece em praticamente todo meio: futebol, política, música, cinema, literatura, e a lista segue – com uma paixão invejável. Eu mesmo participei (e ainda participo um bocado) de muitas destas, oferecendo a minha impressão das coisas e trocando ideias com a galera.
A galera que acessa o FinalBoss não é exceção. Um dos leitores do site, o Evandro “Boêmio”, começou a realizar entrevistas via Internet com leitores do site – e qual não foi minha surpresa quando ele perguntou se eu gostaria de participar. Claro que aceitei, né? Afinal de contas, eu sempre curti bastante esta dinâmica da comunicação online, né – e enquanto emito minha própria opinião, e não a do site com o qual colaboro, acho legal que eles saibam um pouco mais sobre aqueles que trabalham para trazerem notícias a leitores que, assim como eles, sempre ficam à par das novidades.
Confiram a entrevista animada em três partes a seguir – onde comento o começo da minha carreira, os sistemas da atualidade, a sempre difícil lista dos cinco favoritos, esse tipo de coisa – e se você não faz ideia do que algumas expressões e citações presentes signifiquem, fica a dica de visitar a notinha sobre a entrevista no site, ou o minifórum particular do Boêmio.
Prelúdio ao vício: testando o Spore Creature Creator
[Post originalmente publicado no Working Class Anti-Hero]
Um dos jogos que mais espero este ano no PC é Spore, o ambicioso projeto do Will “Sim” Wright. Todo o lance de você criar um ser vivo desde sua fase celular até uma civilização inteira desta espécie — e criando mesmo, com direito a um sistema incrivelmente elaborado (e amigável!) de construção de personagem / objeto / veículo etc… — sempre pareceu muito interessante, e o último projeto de um certo jogo chamado The Sims fez um pequeno sucesso (sic).
Aí me vem a Maxis e lança uma demo jogável de Spore Creature Creator, um editor da fase “indivíduo” com 25% das peças da versão completa (eles também vão vender este editor com todas as peças por US$ 10, e rola desconto deste valor para quem comprar o game completo por download… eu vou do de loja mesmo, então me resta ter paciência ou pintar lá no trabalho). Que paradinha mais viciante, hein? Se com as partes que estão lá — pernas, braços, mãos, pés, cabeças, olhos e outras paradas — já dá pra fazer miséria, imagina na versão final do game…
Um negócio extremamente bacana é que o programa é integrado com o Sporepedia (um website em formato Wiki populado automaticamente com as criaturas inventadas pelos jogadores), e é possível mandar fotinhos direto pro email dos seus amigos — e até mesmo capturar um vídeo e fazer o upload automático pro YouTube. Em menos de uma semana, já tem mais de 400 mil criações — e eu já fiz algumas! Outra parada legal foi o site Spore Vote, onde celebridades de várias áreas foram convidadas para criar seus bichos e serem votados — tem David Lynch, Stan Lee, Santana, Masi Oka, Richard Branson… e até mesmo o MC Hammer!
Se existe um jogo que define com toda propriedade toda a idéia de “web 2.0”, com o conteúdo criado e compartilhado pelos usuários, é este. E setembro que não chega, hein?
Home is where the heart is
[Post originalmente publicado no Working Class Anti-Hero]
Na quarta-feira, a Sony revelou sua pequena arma secreta para a rede online do PlayStation 3: um aplicativo chamado Home. Agregando idéias de fontes diversas, o jogador cria seu próprio avatar — seja seu biotipo, ou mesmo as roupas que veste — para encontrar outros jogadores em grandes áreas comuns para bater papo, jogar determinados games via Internet, ou mesmo comprar novo conteúdo via download ao invés de simplesmente entrar em um menu web super default.
Além disto, o jogador poderá criar sua própria casa virtual, que será adornada com material referente aos jogos que você já terminou. Claro, novas roupas e móveis deverão ser vendidos a preços módicos via micropagamento — para o terror dos gamers brasileiros, que até o presente momento não têm como comprar material da PS Network se não tiverem um cartão de crédito internacional E com endereço de cobrança em países com distribuição oficial da Sony.
Sim, muitos já estão os acusando diretamente de copiarem descaradamente o uso dos Miis (avatares do Wii), a rede de contatos do Xbox 360, clima de The Sims e o diabo a quatro. Só que a maneira como eles apresentaram a coisa parece compensar por tudo o que eles não demonstraram da PS Network antes. Fico na torcida de que a idéia emplaque, e que a Sony arme alguma maneira de aceitar os cartões — e que a concorrência faça sua parte para agradar seus públicos. Afinal de contas, toda competição é saudável.






