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Jigu

o blog de jogos de Pedro Giglio

11/04/2011 | Jigu

Back to the Future, Eps 2 & 3: Salve o passado, bagunce o presente

Já Citizen Brown trouxe precisamente o que eu esperava que acontecesse logo na série da Telltale: linhas temporais alternativas. Como se não bastasse a existência de cinco linhas do tempo diferentes e derivadas das interferências de Marty e Doc desde ocomeço da série (o cientista chega a explicar de como cada uma aconteceu), desta vez a mudança é a mais radical de todas.

Que tal uma dose dupla de Marty, Doc e DeLorean voador? É isso aí: joguei e comentei Get Tannen e Citizen Brown, os dois episódios mais recentes de Back to the Future. Não perca tempo (heh), leia a análise completa no Arena!

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07/01/2011 | Jigu

Back to the Future, Ep. 1: O capacitor de fluxo é a chave

Back To The Future Ep. 1 (Multi)

Marty McFly sabe que ele não morreu e continua guardando segredo, dizendo que ele só está fora da cidade e tenta garantir que os pertences de Doc não caiam nas mãos erradas. Eis que o DeLorean volta para 1985, e com isto o jovem tem a chance de evitar um terrível acontecimento na vida do doutor Brown. Feche as janelas e aperte o cinto de segurança, pois é hora de visitar a era da Lei Seca americana e tirar o cientista louco de mais uma roubada!

Voltando do ritmo do período de festas de fim de ano, está aí minha primeira crítica do ano no Arena Turbo: It’s About Time, o primeiro de cinco episódios mensais de Back to the Future: The Game! Para onde você vai ler, você não precisa de estradas!

Passando o controle: E aí, que outro filme dos anos 80 e 90 poderia render uma boa série episódica de jogos?

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26/11/2010 | Jigu

Poker Night at The Inventory: Que mesa insólita!

Poker Night at The Inventory: Análise

O grande lance do jogo é seu roteiro. As tiradinhas do seus rivais de mesa são divertidas e remetem às suas origens. O jogador pode regular o quanto eles são falastrões nas partidas ou não, e mesmo se os palavrões são censurados com um bipe – lembrem-se que Tycho está à mesa, e vez por outra rola uma boca tão suja que até um estivador ficaria envergonhado de ouvir.

É, os personagens dos adventures da Telltale – e dois convidados de fora – convidam o jogador a uma partida de pôquer Texas Hold ‘Em… saiba mais detalhes na minha crítica de Poker Night at The Inventory no Arena Turbo!

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Revista Digital: BlizzCon 2010
01/11/2010 | Jigu

BlizzCon 2010 na Revista Digital

Revista Digital: BlizzCon 2010

Eduardo Ibarra, 21 anos, está sentado do lado de fora do Anaheim Convention Center numa noite de quinta-feira. Munido de um tocador de MP3 e meia garrafa de refrigerante, ele ficará lá madrugada adentro para ser um dos primeiros a entrar. No dia seguinte, uma mulher recebe uma proposta de casamento em frente a uma réplica de um trono de gelo, com direito a uma plateia animadíssima com a cena. Uma jovem revela que passou seis meses preparando a fantasia da personagem para estes dois dias, posando para fotos e vídeos. Até mesmo um brasileiro, vestido com uma camiseta com as cores da seleção e um chapéu de pirata, perambula pelo local com sacolas de produtos e brindes…

É isso aí: fui à BlizzCon 2010, e eis aí minha matéria na Digital com uma geral sobre o evento que reúne os fãs de StarCraft, World of Warcraft e Diablo todo ano… a versão online tá aqui.

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Sam & Max: Call of Cthoelho
31/08/2010 | Jigu

The City That Dares Not Sleep: Dormir é para os fracos

[Post originalmente publicado no Arcadia]

Existem muitos seriados bacanas que se garantem nos episódios soltos, mesmo se houver uma linha narrativa abrangente… não que os contínuos não o sejam! Nesta semana, os fãs de adventures passam por algo similar: o final de “The Devil’s Playhouse”, a terceira temporada de Sam & Max.

Em “The City That Dares Not Sleep”, Sam deverá reunir uma equipe safa o suficiente para enfrentar Max, transformado em um monstro gigante (pontos bônus pra quem chamá-lo de “Cthoelho”) no episódio anterior. É isso ou a cidade ser destruída, né?

Sam & Max: Ok, uma abeça flamejante do Max

Insanidade Máxima: Esta temporada comprova que não dá para achar que a esquisitice chegou ao fundo do poço, pois sempre há um alçapão no fundo. Os quebra-cabeças continuam elaborados, mas nunca crueis (demais). É o caso clássico de bater na testa e se perguntar como não tinha pensado naquilo antes.

Homenageando os Antepassados: Não é a primeira vez, mas as referências para os fãs das antigas da dupla são de chorar. Não contentes em puxarem material das temporadas anteriores, desta vez até “Hit the Road” dá as caras.

Sam & Max: Call of Cthoelho

Você Precisava Estar Lá: Tenho a impressão de que quem chegar nesta temporada como novato vai ficar boiando um pouco com certas sacadas, e fatalmente acharão que é só outra bizarrice – uma delas, importante à série, deve funcionar bem para quem jogou uma das outras temporadas. Enfim, não é como se grande parte dos que acompanham a saga da dupla não fossem jogar… infelizmente, não abrange quem começou na PSN ou no iPad.

Mais uma temporada fechada com sucesso, Telltale. Mantendo a tradição de garantir uma experiência tão engraçada quanto bizarra, o desfecho de “The Devil’s Playhouse” fez bonito – e também vale dizer que os outros capítulos (no Arcadia, o terceiro e o quarto foram analisados) acertaram a mão ao variar um pouquinho a fórmula do adventure. E agora é esperar para ver o que o futuro nos reserva… mas do jeito que vocês andam ocupados – não, não nos esquecemos dos jogos de “Jurassic Park” e “De Volta Para o Futuro” – será que Sam & Max demoram a voltar?

“The City That Dares Not Sleep” (PC, PSN, iPad) tem classificação etária sugerida para maiores de 10 anos. O jogo está à venda por download e faz parte da temporada “The Devil’s Playhouse”, que pode ser comprada em um pacote fechado. À medida que são lançados, são liberados para download aos compradores.

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StarCraft II: A batalha continua!
24/08/2010 | Jigu

StarCraft II: A espera acabou!

[Post originalmente publicado no Arcadia]

Foram longos, longos anos até que a saga espacial da Blizzard ganhasse sua sequência oficial. Mas chega, né? A espera por “StarCraft II: Wings of Liberty” acabou, e podem ter certeza de que o jogo vale cada centavo investido, cada estratégia estudada, cada maldito zerg rush dos jogadores mais viciados… e ainda por cima, a iniciativa de lançar o jogo totalmente em português brasileiro é mais do que louvável (mesmo com a ocasional esquisitice aqui e ali!).

Em “SCII”, Raynor e seu grupo de rebeldes continua às voltas com a tirania de Arcturus Mengsk, que faz uso de propaganda e força bruta para manter seu controle nas colônias terranas. No entanto, a ameaça zerg – liderada por Kerrigan, a Rainha das Lâminas – volta de um longo período de isolamento e silêncio, atacando novas localidades em busca de misteriosos artefatos espalhados pelos planetas. Isto significa que a guerra voltou, claro. E lá vamos nós…

StarCraft II: A batalha continua!

A Magia Continua: Quem adorava o primeiro jogo e sua expansão não tem razão nenhuma para se preocupar, pois a experiência continua recompensadora como antes. O jogo é desafiador na medida certa e tem motivos de sobra para trazer o jogador de volta – como os desafios extras , o sistema de achievements e o já clássico modo multiplayer. E se os anteriores servem de referência, “SCII” ainda vai render e muito.

Climão Épico: As intermissões em vídeo da Blizzard dispensam apresentações. Seja jogando seus títulos, ou mesmo vendo-as em eventos como a Video Games Live, fica bem claro que o pessoal envolvido nesta parte (inclui-se aí o brasileiro Fausto de Martini) sabe e muito do traçado. Na real, mesmo as pequenas situações – como os papinhos no bar da Hipérion – têm personalidade de sobra, parece um filme de velho oeste ambientado no espaço.

Falando Nossa Língua: Um dos grandes “pulos do gato” desta versão foi a adaptação completa do game ao português – não só a dublagem bem convincente, como também elementos do cenário e nas intermissões em vídeo. Tudo parece natural, e mesmo a tradução de nomes de unidades parece bem adequada ao cânone da série. “Fanáticus” no lugar de “Zealot” pode soar estranho em primeira instância, mas lembra que o idioma Protoss remete ao latim? E “zergnídeo”, que apesar de engraçado é etimologicamente certo? E as origens de cada tipo de prisioneiro dos Terranos, que também podem denotar se o soldado é mais bronco ou não?

StarCraft II: Uma cerveja entre os combates

Tem Gringo no Samba: Enquanto a iniciativa de traduzir o jogo na íntegra é fantástica – justiça seja feita, parece que realmente foi feito para o nosso idioma – algumas expressões usadas causam estranheza, e pessoas com noções de inglês pescarão as referências e acharão a tradução preguiçosa. Por quê “dez-quatro”, e não um “entendido, câmbio” – ou como me disse um amigo, “positivo e operante”? E eu queria apertar a mão de quem proferiu frases como “quero manteiga no biscooooito” e “a retaguarda tá queimaaaando?”, que me fizeram rir com o tempo. 🙂

Ninguém é uma Ilha: Tenho a impressão que a Blizzard terá um desafio em convencer mais jogadores que o esquema de ladders separados por região para as partidas online é um bom negócio, pois perdi a conta de quantas pessoas ficaram em cima do muro em relação a qual versão do jogo compraria: direto da prateleira no Brasil, mas jogando somente com rivais na América Latina… ou na loja online, a edição americana e sem limite de tempo (vá lá, mais cara em primeira instância), podendo jogar com outros jogadores. Entendo a iniciativa como incentivo de uma comunidade local, mas não posso falar pelos demais jogadores.

Com o perdão do chavão, quem é rei nunca perde sua majestade. “StarCraft II: Wings of Liberty” traz tudo o que o original tinha de tão fantástico sem reinventar a roda, tirando vantagem das melhorias que todos estes anos de evolução tecnológica proporcionam, como o audiovisual de primeira (sem precisar de máquinas extremamente poderosas… claro, quanto melhor a configuração, mais bacana fica). Vá lá, tem coisa que soa estranha na dublagem nacional, mas é mais exceção do que regra – e tenho certeza que isto fluirá melhor no próximo projeto da Blizzard para nosso país. No mais, que continuem o bom trabalho – mesmo porque mal posso esperar para ver qual vai ser a dos episódios seguintes…

Disponível para PC e Mac, “StarCraft II: Wings of Liberty” é recomendado para jogadores a partir de 13 anos. A versão vendida nas lojas brasileiras requer mensalidade de R$ 10 ao término do período de 6 meses, mas é possível realizar o upgrade para a versão plena via site da Blizzard.

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Sam & Max: Samulacra (Dogglegangers)!
22/07/2010 | Jigu

Beyond the Alley of the Dolls: Esquisitice no volume 11

[Post originalmente publicado no Arcadia]

Mais um mês, mais um episódio de “Sam & Max: The Devil’s Playhouse”! Em “Beyond the Alley of the Dolls”, Nova Iorque é assolada por uma horda de zumbis… e por “zumbis”, leia-se “clones de Sam vestindo sungas”. Eles estão à procura dos Toys of Power, e farão de tudo para levá-los ao seu mestre.

Quem será que está por trás de toda esta situação? O general Skun-ka’pe? O faraó Sammun-Mak? O misterioso doutor Norrington? Monsieur Papierwaite? Sal, a barata gigante? Steve Purcell? Guybrush Threepwood? No fim das coisas, uma coisa é certa: finalmente sabemos qual a origem da Devil’s Toybox, e o que deve ser feito dela… mas a que preço!

Sam & Max: A Luger fiel de Max

Boooomeeer!: Se você gosta de “Left 4 Dead”, prepare-se para rir um bocado: a sequência inicial do game dá uma senhora tirada de chapéu ao jogo cooperativo da Valve, mostrando os quatro personagens (note as semelhanças entre o quarteto original de “L4D” e o grupo com Sam, Max, Grandpa e Stinky) em um cenário digno de filme de zumbi. Só faltava mesmo um shopping center!

Invasores de Mentes: A volta do baralho para a leitura de mentes rende momentos hilários – por exemplo, os monólogos noir do detetive Flint Paper. É o tipo de recurso que vale ficar testando pelo cenário para sacara s piadas… (e tem pelo menos um objeto inanimado que funciona com este item, procure-o!)

Brincadeira do Copo: Uma sessão espírita. Com a presença de Sam e Max. Que têm os Toys of Power. Sério, precisa explicar mais? É óbvio que só pode dar em coisa bizarra, para a alegria do jogador. 🙂

Sam & Max: Samulacra (Dogglegangers)!

Tente Outra Vez: A reta final do jogo dá uma aumentada no grau de dificuldade dos puzzles como visto poucas vezes nesta temporada. Prepare-se para tentar várias vezes, e de repente até mesmo pegar um caderninho para anotar seu progresso…

É o Fim… Peraí, Não é Não: Claro que não dá para considerar isto spoiler porque já tinha sido anunciado que seriam cinco episódios, mas que climão de “capítulo final” neste! Será uma longa espera até o próximo…

“Beyond the Alley of the Dolls” cai naquele exemplo do penúltimo capítulo que sabe que precisa deixar o espectador louco pelo próximo: a enxurrada de esquisitices que acontece – sério, a horda de Sam de sunga é só a ponta do iceberg – culminha em um evento de cair o queixo. Foi o melhor episódio até agora, e o final da temporada – “The City That Dares Not Sleep” – vai ter que fazer bonito! É mês que vem, né? NÉ?

“Sam & Max: Beyond the Alley of the Dolls” (PC, Mac, PSN, iPad) tem classificação etária sugerida para maiores de 10 anos. O jogo está à venda por download e faz parte da temporada “The Devil’s Playhouse”, que pode ser comprada em um pacote fechado. À medida que são lançados, são liberados para download aos compradores.

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Fractal: Mais uma rodada....
14/07/2010 | Jigu

Fractal: O enigma das abelhas

[Post originalmente publicado no Arcadia]

Tenho a impressão que existe um paradoxo engraçado em se tratando de jogos do gênero “puzzle”. Ao mesmo tempo que um bom quebra-cabeças pode ser uma boa pedida para aquele intervalinho entre os afazeres, espera na fila do banco, rodoviária, aeroporto etc… ele também pode ser um verdadeiro buraco negro de tempo livre nas mãos.

Algumas produtoras de jogos levam esta disparidade em conta na hora de criar seus jogos, oferecendo modalidades diferentes. O estúdio Cipher Prime, responsável pelo fantástico “Auditorium“, fez seu dever de casa direitinho com sua mais recente produção, “Fractal”. Versões de demonstração do jogo estão na web, mas quem optar por comprá-los os instalar no próprio computador… e adeus, produtividade!

Fractal: Tantas fases...

Simples e Eficaz: É mais um jogo daquela escolinha de formar grupos de peças para eliminar, como tantos outros. E isto não é um problema quando se trata de algo bem realizado como “Fractal”: ao empurrar os hexágonos para formar grupos sólidos de sete ou mais, o resto à sua volta é afetado – e se programar para realizar combos explosivos é essencial.

Três Em Um: Além do modo campanha, o jogo oferece modalidades que enfatizam a solução de quebra-cabeças mais minuciosos, ou outro mais frenético e arcade, sem limite de cliques e correndo contra o relógio. Isto é, dá para variar um pouco caso o modo campanha esteja difícil demais — tipo receber uma segunda cor de peças para complicar sua vida.

Puro Estilo: O audiovisual é estiloso demais. Além dos jogos de cores sem exageros, o visual dos menus, ilustrações nos cenários, e até mesmo a enorme lista de elogios para os combos do jogador funcionam muito bem juntos. A trilha sonora, com um climão eletrônico ambiente, amarra tudo isto muito bem.

Fractal: Mais uma rodada....

Pegando no Tranco: É curioso como um jogo de aparência tão limpa tenha um desempenho tão arrastado em certos momentos, mesmo quando trocamos a resolução. Felizmente, não atrapalha na jogabilidade, já que a única modalidade na qual a velocidade do jogador pesa no resultado não sofre com isto.

De jogabilidade enganadoramente simples, “Fractal” é um daqueles puzzles que consome seu tempo e bota os neurônios para trabalharem de verdade. A chance do jogador ficar com hexágonos na cabeça na hora de dormir depois de uma sessão longa é grande, já que ficar fazendo as combinações diferentes nas modalidades que o jogo oferece é um tanto viciante. Enquanto é uma pena que os jogadores não tenham muito como medir o quanto jogo rodará bem em seu computador – já que a demo jogável é um Flash no site oficial – o resultado final não é prejudicado. E lá vamos nós tentar mais um combo impossível…

Vendido por download, “Fractal” (PC, Mac) não tem restrições de classificação etária.

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Sam & Max: Sam está descontrolado!
07/07/2010 | Jigu

Sam & Max: Onde está minha mente?

[Post originalmente publicado no Arcadia]

Se tem um estúdio que aperfeiçoou a arte dos jogos episódicos, seu nome é Telltale. Não contente em resgatar os personagens Sam & Max do limbo e transformá-los em astros de sua primeira série episódica, o formato deu tão certo que a dupla já está em sua terceira temporada. A empresa foi adaptando e atualizando seu engine, assim oferecendo seus jogos para cada vez mais sistemas…

“The Devil’s Playhouse”, a atual temporada, praticamente leva a bizarrice ao nível dos quadrinhos de origem (até hoje, inéditos no Brasil – alô, editoras!), e “They Stole Max’s Brain!” não faz a menor questão de mudar isso. Se tanto, só o reforça… afinal de contas, não é todo dia que o cérebro de um dos protagonistas é roubado, não é? E a culpa é de quem? Hmmmm…

Sam & Max: Sam está descontrolado!

Um Cão Raivoso: A transformação de Max em um peso de papel sem vida deixou Sam descompensado como nunca o vimos. Isto rende uma introdução hilária ao episódio, que pega pesado no clima noir, mas sem perder o bom humor. Sam está sem chapéu, mangas dobradas, barba por fazer (e considerando que ele é um cachorro, isto quer dizer muita coisa), bom humor zero e um arsenal de declarações intermináveis e frases feitas… e aí entra outro aspecto interessante do jogo…

Ligando os Pontos: Lembrando jogos como “Phoenix Wright”, os interrogatórios da introdução poderiam virar parte integrante da série. No comecinho do episódio, Sam está atormentado e em busca de respostas, vagando pela cidade e conversando com três suspeitos. A diferença é que, desta vez, é possível interrompê-los nas frases na hora em que acha alguma inconsistência na arugmentação. Acha que o sujeito está mentindo e tem provas para isso? Corte o papo e arranque a verdade dele.

De Repente, Tudo Mudou: Não pretendo estragar a surpresa de ninguém, mas há um momento no meio da aventura que lembra daquelas quebras surpreendentes no mundo de jogo, como aconteceu em “Final Fantasy VI” e “The Legend of Zelda: Ocarina of Time” (guardadas as mais do que devidas proporções, óbvio). É curioso, é inesperado e o resultado é engraçado demais.

Sam & Max: Pobre Max, virou uma alface.

Ih, o SAP Não Está Funcionando: Quando for jogar, não deixe de ativar as legendas antes da aventura começar, por mais que você se garanta no inglês. Os motivos? Um dos suspeitos da introdução do jogo fala com uma verdadeira mistureba de sotaques europeus… mas a real razão não é esta: só dá para habilitar as legendas no menu de opções depois de resolver esta introdução. Para evitar o “quit” na marra para reiniciar o jogo, fica a dica: ative as legendas antes.

“They Stole Max’s Brain!” mantém o humor surreal da dupla, o clima bizarro da temporada como um todo e uma série de enigmas curiosos. Os novos itens da Devil’s Toybox – como a massinha de modelar que transforma o personagem no objeto copiado – abrem possibilidades bem engraçadas para os enigmas apresentados.

“Sam & Max: They Stole Max’s Brain!” (PC, Mac, PSN, iPad) tem classificação etária sugerida para maiores de 10 anos. O jogo está à venda por download e faz parte da temporada “The Devil’s Playhouse”, que pode ser comprada em um pacote fechado. À medida que são lançados, são liberados para download aos compradores.

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