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Jigu

o blog de jogos de Pedro Giglio

03/03/2010 | Jigu

Criador de Larry leva outra rasteira da indústria?

Al Lowe

Além de um ídolo da minha infância, Al Lowe foi o primeiro profissional da criação de games que pude entrevistar em minha carreira. O veterano da Sierra On-Line bateu um papo incrível comigo em 2004, e todo aquele nervoso e insegurança que poderia ter batido em mim naquela hora acabou se revelando desnecessário… fosse pelo clima para lá de gentil e engraçado do bonachão criador de Leisure Suit Larry e Freddy Pharkas. Desde então vez por outra troco e-mails com ele, além de assinar sua listinha diária de piadas, a CyberJoke 3000.

Alguns anos passaram e, ao que tudo indicava, a aposentadoria de Lowe seria interrompida por um novo projeto chamado Sam Suede: Undercover Exposure, título de ação e comédia que seria desenvolvido pelo estúdio iBase Entertainment, fundado por Lowe e Ken Wegrzyn. Lembro de ter agendado uma participação no evento para a imprensa onde o jogo seria mostrado pela primeira vez, mas que perdi por conta das complicações no visto para os EUA (ah, a era Bush…).

Infelizmente, a iBase acabou encerrando suas atividades em 2007 pois o dinehiro acabou, não pintaram mais investidores e o título acabou indo para o limbo do vaporware.

Sam Suede: Undercover Exposure

Qual não foi minha felicidade ao receber um release de imprensa hoje de manhã afirmando que o jogo de Sam Suede ressurgiu das cinzas? Segundo o informe, a Apogee passa a distribuir o jogo – isso mesmo, o lar de Duke Nukem – que por sua vez passa para as mãos da Icarus Studios e usa seu motor gráfico, o xScape. Wegrzyn é citado como “criador e produtor executivo” do jogo, e não houve nenhuma menção a Lowe…

Será que Al teria levado outra proverbial “bolada nas costas”? Afinal de contas, o que a Vivendi fez com a marca Leisure Suit Larry após sua saída foi revoltante. Nada que mandar dois emails não esclarecesse – um para os assessores de imprensa do game, e outro para Lowe. Até agora, só recebi uma resposta: a de Lowe. Infelizmente, uma verdade triste veio à tona:

“Esta é a primeira vez que ouço falar disso. Que diabos? Acho que é hora de ligar para os advogados.”

É isso aí: Lowe não sabia do assunto, não parece nada feliz com o acontecido, e não me sinto muito bem em ser o portador de más notícias para o cara. Ao que tudo indica, das duas uma: ou temos um processo no ar, ou a justiça será feita e Lowe recuperará seu lugar de direito, ou ao menos o reconhecimento de sua participação no projeto. E sim, também gostaria muito de saber o que o outro lado da história tem a dizer disto.

Passando o controle: A história dos videogames é cheia de pequenas e grandes injustiças. Qual foi a mais memorável delas para você?

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02/03/2010 | Jigu

Missile Command completa 30 anos e vai virar filme

[post originalmente publicado no Kenner Blog]

Missile Command

Ah, a época do Atari 2600… lembro com alegria daquelas capinhas com ilustrações maneiríssimas para cada jogo, e que por razões óbvias nunca eram correspondidas na tela! Não que isto fosse um problema, porque o sistema em questão conquistou muita gente, e há quem tenha começado com este console e continua jogando até hoje.

Eis que um dos verdadeiros clássicos do sistema está completando 30 anos: Missile Command. Para quem não conhece, a premissa do jogo é simples: defenda suas cidades de ataques de míssil disparando outros que caem do céu. Mas melhor do que ler como tal jogo era em um texto é poder jogá-lo de graça, certo?

E não é só isso: esta versão grátis online tem várias firulas extras, já que inclui modo multiplayer via Internet, coleta de itens e melhorias que podem ser compradas. Agora, uma curiosidade: você sabia que estão pensando em adaptar Missile Command para o cinema? Só quero ver como isto vai ficar…

por Pedro Giglio
– mal pode esperar pelos filmes de Bobby Is Going Home e H.E.R.O.

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02/03/2010 | Jigu

É o Jigu no Concurso Click Nagem!

No mundo dos videogames, a fotografia – no caso, o ato de fotografar – já apareceu de formas bem diferentes. A série Fatal Frame tem como seu aspecto principal a fotografia de fantasmas, naquele climão de terror japonês; Frank West, fotojornalista que já cobriu guerras e herói de Dead Rising, aproveitou a epidemia de zumbis em um shopping center no interior dos Estados Unidos para clicar momentos de tensão enquanto se virava para fugir; Jade, protagonista do belo Beyond Good & Evil, era recompensada ao bater fotos das criaturas do mundo de Hyllis para pesquisa; Jack, o silencioso e misterioso herói do primeiro BioShock, também usava uma câmera para estudar as fraquezas dos habitantes de Rapture; em The Legend of Zelda: The Wind Waker, era possível usar a Deluxe Picto Box para tirar fotos ds personagens e inimigos, encomendado a criação de 134 estatuetas colecionáveis… Como se pode ver, o que não falta é jogo que envolva bater fotos, seja como um elemento principal ou um extra divertido.

E é neste clima de zooms, cliques e flashes que trago a vocês a primeira chance de ganhar algo aqui no blog! O concurso Click Nagem 2010 premiará os 12 participantes que tiverem suas fotos escolhidas para o calendário da loja em questão, que atua no Nordeste brasileiro. Mas se ligue que a promoção é válida para o resto do país, então se você curte bater fotos, mande ver! Os temas deste ano são “fotos de praia” e “fotos subaquáticas”. Eu mencionei que os prêmios incluem laptops, câmeras digitais, impressoras e mais? É isso aí – dê uma conferida no site oficial da promoção para ver as regras e prêmios oferecidos… e visite-o pelos links deste post, pois ainda há a chance do bom e velho Jigu ganhar um prêmio também. 😉

Passando o controle: Vamos celebrar aqueles que vivem atrás das lentes e flashes! Só citei alguns jogos que fazem uso de câmeras fotográficas e afins… Que outros fotógrafos, profissionais ou não, você mais curte no mundo dos games?

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01/03/2010 | Jigu

ApocalyPS3 Now

PS3 "phat"

No mês passado, Heavy Rain – o jogo exclusivo ao PlayStation 3 que mais me interessa até agora, lançamentos futuros incluídos – foi lançado, e eu fiquei naquela pilha de conseguir comprar logo o console. Infelizmente, o jogo da Quantic Dream teve alguns probleminhas de travamento e lentidão aqui e ali, mas é aquilo… nada que um patch não resolvesse, e foi exatamente assim que aconteceu: assim que eu receber o console, já poderei jogá-lo sem preocupações, é aquele download e pronto. No entanto, algo mais sombrio estava por acontecer aos donos do PS3…

Na noite deste domingo, 28 de fevereiro, usuários do PS3 mundo afora levaram um susto monumental: seus preciosos Trophies e pontuações desapareceram, e a PlayStation Network inacessível. Mal sabiam eles que este seria o menor dos males: por conta de um erro no hardware (mais precisamente, no relógio interno do console), a data dos sistemas foram jogadas para algum lugar no passado, impedindo o console de sincronizar as informações de perfil… ou até mesmo rodar os jogos, mesmo porque existem restrições ligadas à data! Nem mesmo trocar o dia e mês no menu de opções funcionava. Ao que tudo indica, o infame erro 8001050F parece ser ligado um bug relacionado ao ano ser bissexto ou não.

Pelo menos a Sony já está acompanhando o problema, conforme disseram em seu perfil no Twitter. Com o tempo, se comprovou que o problema só estava atingindo as versões originais do PS3 – isto é, o modelo “slim” está a salvo, mas há quem tenha o modelo anterior e tenha dado sorte nesta – de repente revisões diferentes do mesmo hardware. Enfim, por enquanto o jeito é esperar por uma solução por parte da Sony – ou mesmo ver se o próprio tempo serve de remédio para isto: de repente se o sistema virar o dia que nunca foi, seria possível acessar os servidores da Sony e sincronizar tudo direitinho.

Não é nada legal esbarrar com um problema destes com lançamentos de peso como Final Fantasy XIII e God of War III virando a esquina, certo? Sinceramente, não me surpreenderei se a Sony tomar um senhor processo conjunto por conta deste vacilo. Uma coisa é o acesso ao conteúdo online do sistema – como troféus, perfis e afins – ser limitado por seja lá qual razão for… bloquear por completo o uso do sistema por conta de um bug destes é inaceitável.

ApocalyPS3

Passando o controle: 3RL, canhão de leitura quebrado, fonte detonada… Qual foi o maior perrengue técnico pelo qual você já passou com algum jogo ou console seu?

Update, 14:18: Ah, sim, a Sony se pronunciou sobre o assunto no blog oficial. Permanece a dica: “planejamos resolver nas próximas 24 horas, não use seu PS3 até lá”.

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26/02/2010 | Jigu

5-Hit Combo: Mark Dimond (Team 17)

O 5-Hit Combo desta semana conta com a participação de Mark Dimond, game designer da Team 17. Assim como seu colega de trabalho John Dennis, Dimond comentou a fundo cinco clássicos de outrora que mereciam um remake. Dimond ofereceu uma listinha estrelada por armaduras de combate futuristas, bebês pra lá de aloprados, o aprendizado do voo (com uma comparação bem curiosa sobre os jogos da Nintendo, inclusive), um quebra-cabeças de plataforma isométrico e um clássico de estratégia da era 16-bit.

Com vocês, a lista de Dimond!

Cybernator / Valken (SNES)

1) Cybernator (SNES): “Este dava ao jogador uma imensa sensação de poder, pisoteando por aí em uma grande e suja armadura de combate e os gráficos eram lindos para a época. Quando você preenchia por completo o poder, do laser do seu mech ocupava metade da largura da tela… agora isso é que é arma! Grandes chefes, e uma fase onde você lutava enquanto reentrava na atmosfera. Porém, o melhor de tudo era poder esmagar as pessoas com seu pé de metal gigante! (Aparentemente, houve um remake no PS2… mas eu era pobretão, nem me lembro)”.

Jack the Nipper (ZX Spectrum)

2) Jack the Nipper (ZX Spectrum): “Este jogo me viciou. Plataforma, música ótima (para o Speccy) e vários puzzles. Eu queria ser Jack the Nipper, talvez fosse pelo lance de vestir fraldas.” [N.E.: Nem brinca. Eu me amarrava nos dois para o MSX, o segundo era divertido demais.]

Pilotwings (SNES)

3) Pilotwings (SNES): “Este jogo deu início à ideia de ‘ilha de atividades esportivas’ que Wii Sports Resort continua hoje. Mas Pilotwings fez isto bem melhor sem todo o balanço do Wii Remote. Então onde está a sequência decente (ignorando aquela meia-boca do N64)? Só de pensar nele me dá vontade de desembalar o para jogar os desafios do Rocket-Pack, e ficar vagando naqueles aneis em Mode 7.”

Head Over Heels (ZX Spectrum)

4) Head Over Heels (ZX Spectrum): “Perdi tantas horas da minha infância com este jogo. Os quebra-cabeças eram demoníacos. Head flutuava depois de um pulo e podia disparar rosquinhas mortíferas, e Heels era um cara rapidinho com um pulo ainda mais alto. O que o tornava brilhante era a maneira como você tinha que usar os atributos únicos a cada carinha para passar de sala a sala, se unindo e separando de novo à medida que os puzzles pediam. Acho que lembro de um dos inimigos parecer o Príncipe Charles?!? Banjo-Kazooie pode ter surrupiado a ideia mais adiante, mas Head Over Heels tinha mais personalidade.”

Herzog Zwei (Mega Drive)

5) Herzog Zwei (Mega Drive): “Um ETR [estratégia em tempo real] onde o ‘cursor’ na verdade é uma nave de transporte que pode se transformar em um robô e se meter no campo de batalha com seus soldados! Não era bem profundo pelos padrões de hoje, lembro que a inteligência artificial deixava um pouco mais do que a desejar mas isto era metade da diversão, armando uma investida ao construir um exército enorme de tanques e soldados e soltando todos em suas bases e vê-lo se agitando para tentar manter a situação sob controle. E é o dobro da diversão pois você podia jogar o arco da história de duas formas, dependendo de qual lado você escolheu no começo.”

Passando o controle: Vamos lá, fique à vontade para revelar nos comentários que clássicos você gostaria de ver refeitos para os sistemas atuais. 🙂

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25/02/2010 | Jigu

Nintendo: preenchendo o semestre, esvaziando a carteira

Super Mario Galaxy 2 (Wii)

Na tarde de ontem, a Nintendo realizou sua conferência de imprensa em San Francisco, revelando sua lista de lançamentos para o primeiro semestre no Wii e DS. Pois é: quem imaginaria que títulos de peso como Super Mario Galaxy 2 e Metroid: Other M (e outros interessantes, porém menos cotados, como Sin & Punishment: Star Sucessor) sairiam ainda na primeira metade de 2010? Afinal de contas, maioria dos lançamentos de peso da Nintendo costumam ficar para outubro, no encalço do feriado de Ação de Graças nos EUA… ah, que época boa para os jogadores (e todas as distribuidoras)…

Acho interessante como o lançamento de Call of Duty: Modern Warfare 2 no ano passado bagunçou por completo a agenda de tantas outras companhias. Sim, sei que o primeiro Modern Warfare foi um jogão, e que seu modo multiplayer praticamente carregou o hype do segundo nas costas… mas sinceramente? Não entendi a razão de todo o alvoroço, pois nunca tive a impressão de que era para tanto. Será que foi por causa do óculos de visão noturna daquela majestosa Edição de Colecionador?

Modern Warfare 2: Edição de Colecionador
(Óbvio que não foi, mas daí a perder a piada...)

No fim das contas, ficou aquela impressão “o primeiro trimestre de 2009 é o novo quarto trimestre de 2009”. Entre os jogos que eu mais esperava para o final de 2009, pelo menos dois deles foram empurrados com a barriga para o começo de 2010 (no caso, Mass Effect 2 e BioShock 2), e aí as coisas se acumularam com outros já previstos para janeiro que eu já queria de primeira (Tatsunoko vs. Capcom: Ultimate All-Stars e No More Heroes 2: Desperate Struggle). E agora essa! Por aqui, boa parte dos jogos anunciados ontem se unem àquela listinha que já incluía Heavy Rain, Monster Hunter TriAlan Wake

É isso aí: a agenda de 2010 continua se consolidando, mas admito que fiquei um tanto surpreso de ver marcas de peso como Mario e Metroid saindo cedo assim. E eu estou reclamando? Claro que não! Hora de ajeitar o calendário e a carteira, então…

Metroid: Other M (Wii)

Passando o controle: Quais os jogos com lançamento confirmado para o primeiro semestre de 2010 você mais quer comprar?

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23/02/2010 | Jigu

The Eyeballing Game: Não reclame da volta às aulas

[post originalmente publicado no Kenner Blog]

The Eyeballing Game

É isso aí, galera: aqueles que ainda estão encarando a época do colégio voltaram à ativa nesta semana. Isto sem contar os que decidiram encarar um cursinho como reforço na batalha para entrar em uma universidade! Mas é verdade que existe um bocado de gente que não curte tanto algumas matérias, e prefere manter distância. Há quem tenha pavor das exatas, né? Mas não se sinta na posição de reclamar não…. imagine se a prova fosse assim?

E você que achava sua prova difícil, hein? Pois é — acho que até mesmo os professores de Geometria teriam um bocado de dor de cabeça para solucionarem os enigmas de The Eyeballing Game no olho. Não contente em ter que descobrir na marra como criar um paralelogramo perfeito, dividir um ângulo pela metade, achar o ponto de encontro de três vetores separados… você ainda tem que fazer isso correndo contra o relógio, e com uma tabela de recordes de outros jogadores mundo afora. E aí, vai encarar?

por Pedro Giglio
– gostaria de gostar mais das ciências exatas

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23/02/2010 | Jigu

Réquiem para um gênio na garrafa

Quem cresceu nos anos 80 e gostava de videogames passou por poucas e boas quando o assunto era o lançamento de algum jogo baseado nas séries, desenhos e filmes da época. Sim, havia a ocasional pepita de ouro no meio da lama (o Batman da Sunsoft que o diga!), mas era realmente complicado quando grande parte destes jogos eram verdadeiras tranqueiras. Enfim, o tempo passou, estas crianças dos anos 80 cresceram e algumas continuam jogando videogames… e é aquilo: nostalgia vende.

Quando anunciaram a produção de Tatsunoko vs. Capcom: Cross Generation of Heroes para os arcades, de cara imaginei que era o tipo de coisa que jamais sairia no ocidente. Afinal de contas, os fliperamas já não andam tão bem das pernas em se tratando de popularidade há mais de dez anos, e daria trabalho ver um jogo onde metade do elenco de lutadores é composto por vários personagens clássicos de anime que pouca gente deste lado do Pacífico conhece.

Aí anunciaram que sairia para console… no Wii. Com personagens extras. E qual não foi minha felicidade quando li que Hakushon Daimaou era um deles. “Haku quem?, você pergunta. Talvez você seja novo para conhecê-lo, mas se você é old-school, refresco sua memória com a imagem abaixo:

Hakushon Daimaou, ou Gênio Maluco

Sim, ninguém menos que o Gênio Maluco! Perdi a conta de quantas manhãs eu perdi assistindo as aventuras de Zeca (nome tipicamente japonês, né… heh heh, viva a dublagem!) e o gênio gorducho que saía da garrafa quando alguém espirrava e tinha uma fixação por bolinhos de carne (quibes?).

Fiquei feliz por um tempo, pois imaginei que o anime original já era antigo o suficiente para ninguém mais dar bola ao ver em um lançamento ocidental – por mais que o desenho tenha sido exibido novamente no final dos anos 90, quando finalmente obteve distribuição nos Estados Unidos, o original é de 1969 e fez mais sucesso nos países de idiomas latinos. Ainda assim, eu não tinha muita certeza de como aquelas aventuras aleatórias dos personagens renderiam um bom jogo, como no episódio em que eles precisam levar um pinguim de volta ao ártico… não que isto fosse, em princípio, problema meu; não sou game designer, né?

Então, milagre dos milagres, o jogo foi anunciado para fora do Japão! Personagens extras! Partidas online! Um jogo inédito da série Vs. Capcom!

Qual não foi minha surpresa, para não dizer decepção, ao saber que o pobre Daimaou ficou de fora da festa por questões de problemas com o licenciamento do personagem… E nem se trata de uma complicação relativa ao lançamento fora do Japão, pois o relançamento desta versão com extras – agora chamada Tatsunoko vs. Capcom: Ultimate All-Stars – também deixará o gênio balofo de fora…

Enquanto “Tatsunoko vs. Capcom” se revelou um jogão de luta que todos os fãs do gênero deveriam jogar, agnósticos de plataformas, não consigo evitar a lágrima nostálgica ao pensar no que poderia ter sido o único jogo com a participação do gênio que alegrou minhas manhãs. Fiquemos com uma vídeo-montagem dos melhores momentos do personagem no lançamento original japonês, com direito a um remix do tema original do anime como trilha sonora.

Descanse em paz, doce príncipe dos quibes.

Passando o controle: “Pô, mas Zillion também era da Tatsunoko e merecia um jogo novo.” É, eu sei! Mas diga lá: agora que os consoles conseguem trazer estas experiências audiovisuais bacanas, que desenhos e seriados das antigas poderiam funcionar nos sistemas atuais?

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19/02/2010 | Jigu

5-Hit Combo: John Dennis e os clássicos que mereciam voltar

John Dennis (Team 17)

O Carnaval acabou, e chavões à parte, agora o ano começa de verdade. Chega de calor, folia, boa companhia, e voltemos ao trabalho! E para começar direito, é hora de lançar uma nova série de posts: 5-Hit Combo! Sim, é inspirado no artigo anterior a este, onde eu e convidados especiais relatamos listas com (adivinhem?) cinco respostas sobre o assunto da vez.

O primeiro 5-Hit Combo com este nome – vá lá, viva a continuidade retroativa – tem como convidado John Dennis, gerente de design da Team 17 que tive a oportunidade de entrevistar recentemente. Aproveitando que a produtora de “Worms” tem cerca de 20 anos de existência e um bocado de história vista para contar, o tema da vez é “que jogos clássicos e ainda sem remakes mereciam uma nova versão?”.

Dennis afirmou que não teve um Amiga na época, e sim um Commodore 64 e um ZX Spectrum, para aí sim pular para o Mega Drive (que coisa… comigo foi parecido, pulei a era dos consoles 8-bit – joguei muito na casa dos amigos – por ter o MSX e só voltei no Super Nintendo!). Vamos aos clássicos sugeridos por Dennis!

Summer Games

1. Summer Games / Winter Games (C64): “Ótimos jogos multiplayer, e cada evento tinha sua própria mecânica de jogo bem balanceada. Bem, exceto a patinação, que parecia durar uma eternidade. Todos detestavam quando chegava sua vez nessa.”

Paradroid

2. Paradroid (C64): “Conceito brilhante. Eu não sei porque nunca teve um remake [N.E.: O mais próximo disto foi Paradroid ’90, lançado cinco anos depois no Amiga e Atari ST]. Minha única decepção foi completar a primeira nave e descobrir que a segunda era idêntica.”

Uridium

3. Uridium (C64): “Jogo de tiro espacial lindamente equilibrado, com visuais estonteantes para a época, e uma trilha e efeitos sonoros que realmente te deixavam tenso.”

Pitstop 2

4. Pitstop 2 (C64): “Simplesmente hilário no multiplayer. Com os pneus que mudavam de cor antes de explodirem, este deixava táticas de colisão estilo Schumacher muito eficientes!”

Alien 8

5. Knightlore / Alien 8 (ZX): “Os jogos da Ultimate eram incríveis, e pareciam bem à frente de seu tempo.  No entanto, nunca consegui terminar nenhum deles…”

Passando o controle: Você tem algum favorito das antigas que merecia um remake, mas que ainda não o teve? Liste nos comentários quais são!

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16/02/2010 | Jigu

Time4Cat: Um pouquinho de calmaria no meio da folia

[post originalmente publicado no Kenner Blog]

Time4Cat

O Carnaval chegou, e com ele toda a movimentação nas ruas da cidade! Mas vá lá, nem todos têm disposição para encarar a combinação de batuque, foliões e som alto… há quem prefira aproveitar esta semana para dar aquela relaxada merecida, como se o tempo não importasse…

E por falar em tempo e relaxamento, a dica da vez é Time4Cat, um jogo bem tranquilo em que o jogador controla um gato que precisa correr atrás da comida… mas há um porém: o tempo avança a toda vez que ele vaga pelo cenário. Veja quantos petiscos você consegue comer antes de esbarrar em um dos pedestres!

por Pedro Giglio
– não, não ficará em casa neste Carnaval

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