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Jigu

o blog de jogos de Pedro Giglio

28/04/2010 | Jigu

5-Hit Combo: Steve Hunt (Cold Beam Games)

5-Hit Combo: Steve Hunt (Cold Beam Games)

Recentemente, citei por aqui o jogo Beat Hazard, um shoot ’em up que usa informações de músicas da sua coleção no PC para definir a força dos disparos, quantidade de inimigos na tela, chegadas dos chefões, e por aí vai… Aí fiquei imaginando quais canções mais agradariam quem inventou este jogo.

Não seja por isso: no 5-Hit Combo de hoje, Steve Hunt revelou suas cinco canções favoritas para detonar os inimigos no espaço ao som de música – incluindo uma sugestão bastante inesperada…

1) “Hot & Cold”, Katy Perry: “Esta foi uma das primeiras canções que usei para deixar o jogo funcionando. Todas as vezes que a ouço me lembro de todas aquelas explosões e partículas disparadas ao som da música… maneiro!”

2) “Song 2”, Blur: “… no modo Insane. Principalmente por causa te todos os altos e baixos, você realmente precisa esperar a música vir até você. Muito intenso.”

3) “Speed”, Atari Teenage Riot: “Esta foi a primeira faixa que eu toquei que deixou o jogo realmente maluco! Adoro ter meus sentidos sobrecarregados!”

4) O tema de “Star Wars”: “Funciona muito bem e me faz sentir como se fosse Luke Skywalker.”

5) Um cara que usa a própria voz pra jogar: “Eu sempre me acabo de rir com essa!” [E ainda por cima, o sujeito liberou a MP3 para quem quiser jogar com ela…]

Passando o controle: Você tem algum artista favorito para ouvir nos videogames – seja para jogos que usem as informações da canção, ou somente por gostar da banda, cantor ou cantora?

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27/04/2010 | Jigu

Prisoner of Ice: A voz do terror, mas não do jeito que você esperava

Prisoner of Ice

Gosto de bons livros de terror, e um dos meus autores favoritos é o americano H.P. Lovecraft. Tive a oportunidade de conhecer sua obra ao ser apresentado a Call of Cthulhu — um RPG de papel, caneta e dados que leva o mesmo nome de um de seus contos mais famosos… tanto é que o panteão fictício de divindades malignas, misteriosas e que vão além da compreensão humana se chama, aptamente, “Cthulhu Mythos”. Desde então, comecei a procurar o máximo de material baseado nisto. E não sabia da importância do sujeito na literatura até o momento.

Obviamente, comecei pelos livros reunindo seus contos. Em meio a tantas histórias envolvendo humanos (bem, ao menos alguns são, mwahahaha) esbarrando com o sobrenatural e acabam enlouquecendo, meu interesse se aguçou mais ainda (era ainda melhor que o material mostrado no RPG – afinal de contas, era a fonte!) e eu quis conferir se existiam jogos que se baseavam, diretamente ou não, na obra deste célebre cidadão de Providence, Rhode Island.

Bastou eu bater o olho na capa da revista — salvo engano, CD Expert — ver um nome para sacar a carteira e comprar a edição: Call of Cthulhu: Prisoner of Ice. Seria essa a hora em que eu veria um autêntico jogo inspirado por Lovecraft, e que levava o nome de seu magnum opus?

Prisoner of Ice (CD)

Mal sabia eu que estaria prestes a mergulhar em uma jornada sem volta no reino da loucura… obviamente, pelas razões erradas. Não era pela trama macabra, ou mesmo por uma jogabilidade ruim (na real, era um adventure bastante digno, ou pelo menos é assim que me lembro dele), mas sim sua dublagem nacional pra lá de meia-boca. Se tanto, este é um jogo que serve como prova cabal do quanto o mercado nacional de localização de software melhorou bastante nos últimos quinze anos, apesar de não se fazer tão presente quanto os gamers brasileiros em geral gostariam.

Enquanto certos lançamentos desta década se saíram muito bem com seu trabalho de voz em Português brasileiro, como Halo 3 e o primeiro Viva Piñata (sem contar os jogos de PlayStation 3 que vêm com vozes com um claro sotaque e vocabulário de Portugal…. não consigo jogar Heavy Rain sem imaginar que estou assistindo o programa do Bruno Aleixo), Prisoner of Ice beira o “terrir” em vários momentos. O provável culpado supremo por isto é um mero coadjuvante: o mecânico Stanley, cuja voz e interpretação pareciam uma mistura de algum persongem de música dos Mamonas Assassinas e o Tonho da Lua, da novela Mulheres de Areia.

Seguem abaixo as provas do crime, diretamente de uma longa sequência de vídeos da aventura completa no YouTube (no primeiro vídeo, o infame Stanley aparece aos 5:34; no segundo, aos 2:20):

E isso porque nem entrarei no mérito das indicações de direção no texto — que viraram “Vai dar na ponte”, “Vai dar na casa de máquinas” e afins — porque algumas piadas já nasceram prontas… e quando a melhor interpretação dos primeiros minutos do jogo é a de um cara falando uma frase em uma língua fictícia, já viu…

É óbvio que entendo que são épocas, orçamentos e presença de mercado bem diferentes de lá pra cá, mas não há razão para deixar de olhar para o passado e rir um bocado. Afinal de contas, ainda assim eu joguei o game inteiro e me diverti pacas – só não dá para negar o humor involuntário que o trabalho de dublagem da ocasião garantiu ao jogo, tornando-se para mim um dos momentos mais hilários da localização de games no país.

… e acabou que jamais joguei a edição em Inglês, e ficou por isso mesmo. Só pude jogar um jogo bacana levando o nome Call of Cthulhu quando saiu Dark Corners of the Earth — cuja produção foi, ironias da vida, um terror: o estúdio Headfirst fechando as portas em 2006, e um bravo e diminuto grupo dos funcionários restantes tocando o resto da conversão do Xbox para o PC, assim garantindo seu lançamento. Lovecraft ficaria orgulhoso.

Passando o controle: “Minhas máquinas! Minhas máquinas!!!!” Quais foram as dublagens mais toscas que você já ouviu nos games, seja lá em qual idioma for?

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26/04/2010 | Jigu

Coelhos dementes amam popozudas e carrões

Ou pelo menos é isso que dá a entender o comercial francês do Renault Grand Scénic, estrelado pelos Rabbids da Ubisoft – é, aqueles mesmos que atazanaram tanto a vida de Rayman que tomaram os holofotes de vez. Olho no lance:

Ah, les lapins aiment un derrière 😛

Passando o controle: Qual o jogo que melhor representou o Brasil para você?

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24/04/2010 | Jigu

Magnasanti, a (Sim)cidade perfeita

Não tenho palavras para definir o grau de dedicação (e por que não dizer “nerdice”?) de Imperar V Omnika, que criou “a cidade perfeita” de SimCity 3000. Seis milhões de moradores, criminalidade zero, sem poluição de água, e… bem, assista, acho que o vídeo fala por si só.

Passando o controle: Você já realizou (ou pelo menos teve vontade) algum feito digno de inveja nos games? Meu recorde foi jogar Missile Command do Atari 2600 por quatro horas sem perder uma cidade. Ê, tempo livre…

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13/04/2010 | Jigu

Para não dizer que não falei de beijos…

É, me processem: teve uma galera que ficou falando de Dia do Beijo pra cá, Dia do Beijo pra lá no Twitter, e eu não pude evitar a ponte… afinal de contas, em tempos de tantos jogos de guerra, violência e penúria, nada como relembrar este aqui… cuja mecânica principal envolve beijar as pessoas:

Ficam aqui os agradecimentos ao estúdio Punchline por ter produzido Chulip para o PlayStation 2 em 2002 – e à Natsume pela coragem / cara-de-pau de lançá-lo no ocidente, mesmo que cinco anos depois. É muito amor.

Passando o controle: Quais os beijos mais memoráveis do mundo dos videogames?

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09/04/2010 | Jigu

A invasão dos Pixels

Se dependermos da visão de Patrick Jean e o estúdio One More Production, uma invasão alienígena periga ser mais divertida do que costuma ser mostrado nos filmes…

Passando o controle: Que jogo da era 8-bits renderia um bom filme hoje em dia?

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31/03/2010 | Jigu

Coral de colégio canta Still Alive

Pelo visto, parece que o programa “Traga Seus Filhos Ao Escritório” da Aperture Science surtiu efeito… ou pelo menos esta escola de Racine, Wisconsin está dando bem duro para conseguir um esquema de alunos bolsistas para o estudo de portais. Ou é isso, ou é um coral de colégio cantando o tema de encerramento de Portal, o que for mais fácil de acreditar.

Como diz a letra, “huge success”. 🙂 Valeu pelo link, Raisen!

Passando o controle: Qual o seu sabor favorito de bolo?

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29/03/2010 | Jigu

Get Lamp: A origem dos adventures

King's Quest (PC)

Lembro claramente da primeira vez em que vi um computador pessoal rodando um jogo. Na casa de um amigo da época do colégio, fui apresentado na mesma tarde a Montezuma’s Revenge e ao primeiro King’s Quest. Fiquei intrigado pacas ao ver que o jogo da Sierra em questão misturava o controle do bravo sir Grahame (é, com E no final mesmo, depois é que resolveram tirar) e a digitação dos comandos (“open door”, “get key”, etc…). Além de um senhor incentivo para aprender Inglês, o desafio era divertido.

No fim das contas, acabei jogando muitos destes adventures. Enquanto os da Sierra eram animados, outros eram de texto puro, incluindo os nacionais Amazônia (Renato Degiovani) e Av. Paulista (Mauricio Bussab). Outros tinham ilustrações estáticas a cada sala, como The Hobbit. Seja lá qual fosse o estilo de jogo, havia aquela dose de mistério, com aquela dose séria de abstração – tanto para imaginar a ambientação quanto para solucionar os enigmas.

Mas é aquilo, né? O tempo passa, a tecnologia avança e os jogos mudam… Mas nunca é demais reconhecer os feitos dos pioneiros, não é? É exatamente disto que Get Lamp se trata.

Get Lamp

Dirigido por Jason Scott, que também produziu um documentário sobre a era das BBS (dá para notar que não é exagero o “historiador e arquivista digital” no site), Get Lamp reúne depoimentos de vários criadores de games da época – incluindo Brian Moriarty e Steve Meretzky… pois é, gente que criou clássicos como Zork, Leather Goddesses of Phobos e que só os gamers da velha guarda e / ou os estudiosos do tema conhecem – e mais fãs e jogadores do gênero, incluindo o polêmico John Romero.

O projeto já começou faz tempo – o primeiro trailer é de 2007 – mas o mesmo foi reapresentado durante a edição mais recente da Penny-Arcade Expo, pois o filme foi concluído – uma versão mais compacta foi exibida no evento – e o DVD já está em pré-venda no site oficial. E se você só quiser assistir o filme, sem problema: é provável que este seja distribuído gratuitamente sob a licença Creative Commons – na opção escolhida por Scott, com reconhecimento do autor e sem fins lucrativos.

Passando o controle: Você pegou esta época? Se sim, quais os seus adventures clássicos favoritos? E se não pegou, consegue imaginar um jogo apenas com texto?

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24/03/2010 | Jigu

Na pré-história do vídeo por demanda

Netflix no 360

Quando corri atrás da entrevista com Alex Neuse, um dos fundadores da Gaijin Games, só consegui entrar em contato direto quando vi seu perfil na Xbox Live, presente no site da companhia. Adicionei-o na cara e na coragem, mandei uma mensagem por lá e o resto é história. Vez por outra quando estou jogando no 360, pipoca o nome dele online, e em muitas vezes ele ou a esposa estão assistindo algo no Netflix. Vários amigos que moram fora do Brasil também, assistindo a todo o acervo de filmes e seriados da locadora… sem sair de casa, tudo por streaming. Passado um tempo, tanto o PlayStation 3 quanto o Wii passaram a contar com este serviço – no caso do console da Nintendo, trimestre que vem – mesmo que necessitando de um disquinho enviado para os associados.

Enquanto é óbvio que isto não tenha a menor obrigação de funcionar para o Brasil – afinal de contas, é um contrassenso tão grande quanto esperar que uma locadora de vídeo sediada em Providence faça entregas de moto, ou mesmo pelo correio, em Bom Jesus do Itapaboana – ainda há quem pule pelas argolas em chamas do circo… não contente em ter que forjar um endereço fora do país para criar uma conta na Xbox Live ou PlayStation Network, ainda precisam fazer macetes para tapear sua conexão Internet de forma que pareça um endereço IP nos Estados Unidos, assim podendo acessar conteúdos restritos por região. Como esperado, tudo longe do ideal devido à ausência de representações oficiais das redes dos consoles em questão em terra brasilis.

Guilherme Camargo, gerente de marketing da divisão de games da Microsoft Brasil, me confirma que a companhia já começou a fazer sua parte na distribuição local de filmes e afins… não no 360, mas nos computadores: “em 2009, a MS Brasil e seu parceiro TrueTech ajudaram a Livraria Saraiva a desenvolver e lançar o seu serviço de downloads digitais para aluguel e compra de filmes e seriados. A solução da Saraiva utiliza as mais recentes tecnologias MS, muitas delas presentes nos aplicativos de vídeo e entretenimento do Xbox 360″. E quanto à Live no Brasil? Nada de concreto, infelizmente: “temos bons avanços na parte de infraestrutura, contratos e outros fatores que precisam estar 100% prontos antes do serviço ser lançado oficialmente”.

Às vezes fico imaginando se serviços como a Saraiva  e a NetMovies Live ganhariam mais assinantes se tivessem integração a redes como a Live e a PSN. Infelizmente, maioria das minhas tentativas de contato com algumas destas companhias – estas e algumas emissoras de TV que já produzem conteúdo em alta – foram infrutíferas; ou não obtive resposta, ou meu contato foi recebido, reconhecido, e com o tempo deixado de lado.

Espero que esta falta de iniciativa não reflita a posição das partes envolvidas em relação ao oferecimento de conteúdo digital, seja em definição standard ou alta, no maior número de aparelhos possível.  Afinal de contas, tenho certeza de que não sou o único gamer do Brasil que gostaria de ver seus filmes legalmente e do conforto de seu respectivo lar… Sinceramente, espero obter respostas mais concretas das partes envolvidas mais adiante…

Passando o controle: Você assinaria uma locadora de filmes online? Se sim, gostaria da ideia de acessar seu acervo via PC ou console?

Atualizado, 26/03, 17h: De um dia pra outro, começam a pintar os primeiros vídeos (via GoNintendo) de usuários americanos do Wii testando o disco do Netflix… e o primeiro parece uma zoada cósmica em mim, fã de Ghostbusters

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15/03/2010 | Jigu

Este Big Daddy não afunda

Big Daddy (BioShock 2)

No final da semana passada, tive a oportunidade de zerar BioShock 2, sequência a um dos meus jogos favoritos de 2008. O que achei do jogo? Ótimo – mas comentários mais a fundo (sem trocadilhos com Rapture) virão em um post futuro.

Enfim, trago a você um vídeo onde um japonês fantasiado de Jason recria um Big Daddy. Como? Não quero estragar a surpresa, então assista aí e babe:

Passando o controle: Quem vai ser o perfeccionista de plantão – ou aspirante a morador de Rapture – a reparar qual o único erro desta escultura e citar nos comentários? Eu já vi… 🙂

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Konami Easter Egg by Adrian3.com