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Jigu

o blog de jogos de Pedro Giglio

27/10/2009 | Jigu

Jogos baratos para videogame não são um mito

[Post originalmente publicado no Working Class Anti-Hero]

Enquanto eu trabalho daqui de casa, vez por outra pipoca o chat coletivo com os usuários do FinalBoss no MSN. Uma das piadinhas recorrentes quando o assunto é “como comprar jogos originais a um preço decente?” – em oposição a “como comprar jogos originais a preços que não sejam caríssimos?” – é a minha listinha de lojas de confiança na gringa. Já zoei os caras, falando que ia preparar um macro para postar a listinha sempre que perguntassem… Talvez agora eu os indique para este post aqui!

Particularmente, minha favorita é a canadense VideoGamesPlus, que já recomendei antes. A postagem é barata, quase nunca tributam – mesmo porque eles costumam postar a partir de pessoa física – e os preços são condizentes com o mercado. Outras opções bacanas são a eStarland e a CDUniverse (é, eles não vendem música e filmes), mas no caso destas é possível que caia nas graças da tributação aqui, pois as encomendas vêm no nome das lojas… aí já viu: buscar no correio e pagar o valor escolhido pela alfândega para poder retirar sua encomenda.

Também ouço falar muito bem da britânica ShopTo e da asiática HK Offer House; a primeira é em libras, mas se considerarmos que jogos de sistemas como o PlayStation 3, Nintendo DS e PSP não têm bloqueio de região – isto é, jogos comprados em qualquer lugar poderão rodar em qualquer console ou portátil, não importa a região onde foi comprado – eles costumam ter ofertas beeeeem bacanas. Ainda sobre benefícios do region-free, a Play-Asia é outra que costuma realizar boas ofertas – e no caso do Xbox 360, alguns jogos têm todo o conteúdo do ocidente (incluindo os idiomas, né?), há uma tabelinha indicando em que versões do console o jogo roda – e vez por outra a preços ainda mais em conta.

Outra jogada legal é cair dentro dos usados, ainda mais quando vêm em bom estado de conservação… que é o que costumo fazer quando compro na SecondSpin. Não contente em vir relativamente rápido, dificilmente tributam, e ainda por cima eles costumam realizar promoções ocasionais por e-mail e no Twitter. Postagem grátis a partir de certo valor, descontos na quantidade, esse tipo de coisa.

E para fechar a tampa das dicas, o Gamecards 24 x 7 se revelou uma grata surpresa em se tratando de comprar cartões de pontos para os consoles. O preço é bom (pelo menos para o que podemos fazer sem suporte oficial da Xbox Live ou PlayStation Network até agora), e a entrega é imediata no site após o registro.

Portanto, vamos parar com a desculpinha “os jogos estão caros”. É tudo questão de saber onde (e como) comprar. Não tem cartão internacional? De repente você tem um amigo que tenha, e se ele também tiver videogames, passe a bola. Só é bom lembrar de não pedir caixas muito grandes, pois chamam a atenção da galera que tributa… aí, amigos, boa sorte.

[Em um comentário no post original, o leitor Intentor confirmou que a eStarland também envia encomendas como pessoa física a pedido do cliente, assim reduzindo a chance de tributação – além de vir tudo em uma embalagem discreta. Valeu a dica, Intentor!]
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11/09/2009 | Jigu

Compre um PS3 Slim, mas respeite seu dinheiro

[Post originalmente publicado no Working Class Anti-Hero]

(eu já estava para escrever este post faz tempo, e me bateu a vontade de escrevê-lo de novo depois de ler a ridícula declaração das lojas daqui aos parceiros do UOL Jogos.)

Quando anunciaram o PlayStation 3 nos Estados Unidos, os US$ 600 foram motivo de piada por um bom tempo. Nem mesmo os fãs mais ferrenhos da marca pensaram em comprá-lo de imediato, ou mesmo no médio prazo – ao menos aqueles que não tentaram tapar o sol com a peneira afirmando coisas como: “ah, mas é um sistema caro”, “ah, o preço é esse mesmo”, “não é pra todo mundo”, e aí por diante. A combinação da gigantesca base instalada do PS2 com a arrogância teve seu preço para a Sony: comer poeira do Wii e do Xbox 360 nas vendas mensais de hardware por muito tempo.

Felizmente, parte da estratégia da empresa mostrou ao que veio com o tempo, seja por razões da própria ou pelas tendências da indústria. A propagação dos televisores em alta definição, a eventual vitória do formato Blu-ray sobre o HD-DVD para os (então) novos discos de alta capacidade, e a esperada redução no custo de fabricação dos componentes… tudo isto fez com que a percepção do PS3 para os gamers tenha melhorado bastante. Isso e os jogos exclusivos de peso, né? “Uncharted: Drake’s Fortune”, “Metal Gear Solid 4: Guns of the Patriots”, “Killzone 2”, os dois “Resistance”… sem contar que os filmes em alta ficam maneiríssimos.

Mas se botarmos na ponta do lápis, o malfadado preço elevado de estreia – como bem disse alguém no NeoGAF, “US$ 600 é a lancheira roxa desta geração, porque esse é o estigma que vai sempre ser lembrado” – já tem quase três anos. Vários modelos novos do PS3 apareceram, tirando a retrocompatibilidade (o que acho um senhor equívoco, mas isto fica pra outro post, quem sabe um dia…), trocando os tamanhos do HD, a troca do controle Sixaxis para o DualShock 3 e os jogos que vêm de fábrica… até que em agosto de 2009, veio o tão desejado corte de preço. Tanto o modelo antigo quanto o novo – mais compacto e econômico – custam US$ 299. Isto é, metade do preço original… no que pensei: “agora, sim, vai”.

PS3 Slim

Pouco antes do preço ser revelado, certas lojas online brasileiras – tipo Submarino e Americanas – tinham cortado o preço do anterior para R$ 1.300, R$ 1.200. Ainda bem que não sou de comprar no impulso! Daí do topo da minha inocência questionei se o preço do novo modelo seria razoável, já que o valor “derrubado” se aplicava aos modelos vendidos nos Estados Unidos por US$ 400…

Uma ova. Mesmo mais barato, mais leve e menos volumoso, o aparelho custa R$ 2.000 nestas lojas. Acho que é seguro dizer que importá-lo diretamente é mais negócio do que comprar neles.

Assim que anunciaram o preço, fui conferir na VideoGamesPlus – loja no Canadá onde compro meus jogos desde 2004 – quanto sairia pra comprar o aparelho e enviá-lo para o Brasil. Serei bem pessimista e arredondarei valores redondos pra cima e o dólar a R$ 2. Com a conversão do dólar canadense, o console caiu para US$ 263… e a postagem fica em US$ 175, pois eles só mandam hardware pela DHL, chegando em 2-4 dias úteis. Estes dois valores ficam no seu cartão de crédito internacional; ao receber na sua casa, tem que pagar em reais os 60% de importação e o ICMS (não sei ao certo se é 17% ou 18%, chutemos no valor mais alto) sobre o valor do produto, a postagem fica fora deste cálculo. A importação sairia por R$ 315, e o ICMS por R$ 96.

Comprando nesta loja canadense que falei, com o console um pouco mais barato que nos EUA, tudo junto sai por R$ 1.287 (sendo que R$ 411 disto você paga na porta da sua casa, o resto vem no cartão). Se você não vai comprar na loja que falei e achar alguma nos EUA que envie pra cá, beleza: refazendo as contas para o valor americano de US$ 300 – e usando o mesmo valor e serviço de postagem, porque este eu não descobri com facilidade – este total muda para R$ 1.418, e embutido neste valor estão os R$ 468 você pagaria ao receber na sua casa, sem ter que buscar nada em lugar nenhum.

No fim das contas, depende do consumidor decidir se a diferença que flutua de 500 a 700 reais vale o esforço, considerando que a parada chega na sua casa em menos de uma semana útil. Enquanto aqui rola dividir no cartão a perder de vista (ma non troppo) e a garantia local caso quebre, a dor no bolso é bem mais sensível… é aquilo: quero um player de Blu-ray, quero alguns exclusivos do PS3 – como “Heavy Rain” – mas meu dinheiro não dá em árvore. E mesmo se desse…

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01/06/2008 | Jigu

Gamers adolescentes dos anos 90 chorarão

[Post originalmente publicado no Working Class Anti-Hero]

Bem, os fãs de jogos de luta ficaram bem felizes quando revelaram a produção de Street Fighter IV. Semana passada, anunciaram que o jogo sai para 360, PS3… e PC, o que fez meu dia porque ainda não tenho os outros consoles. Agora, a covardia suprema foi o comercial de TV para o jogo…

Levando em conta que Street Fighter II é um dos mais icônicos jogos do gênero no começo dos anos 90 — uma fantástica seqüência para um jogo apenas razoável — e que o quarto game da série numerada reunirá o elenco inteiro de SFII… É, Capcom, pode ter certeza de que você fez uma geração de adolescentes dos anos 90 verter uma lágrima com este novo comercial de TV:

[gametrailers 34663]

E como se isso não fosse o suficiente, outro game dos anos 90 que adoro (e que comentei em outro post) está para receber um remake em breve — Final Fantasy IV, o RPG do Super Nintendo — também pintou em um trailer novo, desta vez com a dublagem em Inglês (não que o original tivesse qualquer tipo de voz, mas vocês entenderam…):

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08/03/2007 | Jigu

Home is where the heart is

PlayStation Home

[Post originalmente publicado no Working Class Anti-Hero]

Na quarta-feira, a Sony revelou sua pequena arma secreta para a rede online do PlayStation 3: um aplicativo chamado Home. Agregando idéias de fontes diversas, o jogador cria seu próprio avatar — seja seu biotipo, ou mesmo as roupas que veste — para encontrar outros jogadores em grandes áreas comuns para bater papo, jogar determinados games via Internet, ou mesmo comprar novo conteúdo via download ao invés de simplesmente entrar em um menu web super default.

Além disto, o jogador poderá criar sua própria casa virtual, que será adornada com material referente aos jogos que você já terminou. Claro, novas roupas e móveis deverão ser vendidos a preços módicos via micropagamento — para o terror dos gamers brasileiros, que até o presente momento não têm como comprar material da PS Network se não tiverem um cartão de crédito internacional E com endereço de cobrança em países com distribuição oficial da Sony.

Sim, muitos já estão os acusando diretamente de copiarem descaradamente o uso dos Miis (avatares do Wii), a rede de contatos do Xbox 360, clima de The Sims e o diabo a quatro. Só que a maneira como eles apresentaram a coisa parece compensar por tudo o que eles não demonstraram da PS Network antes. Fico na torcida de que a idéia emplaque, e que a Sony arme alguma maneira de aceitar os cartões — e que a concorrência faça sua parte para agradar seus públicos. Afinal de contas, toda competição é saudável.

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