One-Button Bob: Tudo com um botão só
[post originalmente publicado no Kenner Blog]
Existem vários jogos em que um dos botões do controle serve para realizar ações diferentes dependendo da situação – e não é por coincidência que o termo usado normalmente é “ação sensível ao contexto”. O mesmo pode servir para abrir um baú, puxar uma alavanca, conversar com alguém, e por aí vai. Agora… e se houvesse um jogo em que absolutamente tudo dependesse de apenas um botão? É exatamente nisto que a dica de hoje se baseia.
Em One-Button Bob, o objetivo é conduzir o explorador em uma série de cavernas cheia de armadilhas, criaturas ameaçadoras, poços de magma e muito mais. E em cada tela, o jogador só precisa pressionar o botão esquerdo do mouse para realizar a ação da vez. E para saber qual é? Simples: só jogando, mesmo! E aí, em quantos cliques você consegue achar explorar a caverna, derrotar o chefão e achar o tesouro?
por Pedro Giglio
– por aqui, foram mais de 500 e menos de 550
VVVVVV & G-Switch: Sir Isaac Newton chorou
[post originalmente publicado no Kenner Blog]
No final de 2009, Terry Cavanagh – que publicou Don’t Look Back, que já recomendei aqui no blog Kenner – lançou seu primeiro jogo comercial, chamado VVVVVV. O game em si não é caro – custa US$ 10 – e para quem ainda estiver indeciso, há uma boa demonstração jogável no site oficial. Esta última produção de Cavanagh é um jogo de plataforma com uma peculiaridade bastante interessante: o personagem não pula! O jogador é que tem que inverter a gravidade apertando um botão, fugindo de poços sem fundo e outras armadilhas.
Não é surpresa nenhuma que boas ideias costumem render uma série de imitadores, alguns bons e outros ruins. Vasco Freitas, programador português, também decidiu brincar um pouco com este conceito ao produzir G-Switch, que se concentra mais em correr pelos cenários invertendo a gravidade – lembrando aí que seu personagem também não pula, só mesmo passando a correr no teto e vice-versa. Ah, sim: e ainda é possível juntar mais cinco amigos no mesmo teclado, cada um com seu próprio botão de inversão de gravidade, para uma partida multiplayer.
por Pedro Giglio
– se Isaac Newton estivesse sob uma jaqueira, talvez demorássemos mais a conhecer a Lei da Gravitação Universal
Continuity: Seguido a ordem natural das coisas
[post originalmente publicado no Kenner Blog]
Se existe um tipo de quebra-cabeças que eu costumo olhar com cara feia, é aquele tipo com o blocos deslizantes e um vazio. Quando pinta um enigma deste tipo em algum jogo para videogame, bate uma irritação daquelas. Não sei se é pela falta de originalidade ou pela minha impaciência quanto a querer resolver logo, mas de qualquer maneira… estes costumam me tirar do sério. Ainda assim, há quem consiga fazer algo interessante em cima disto!
Continuity é um joguinho que mistura este elemento de deslizar peças com o jogo de plataforma tradicional. O jogador controla o personagem em um cenário que precisa ser montado para que tudo siga uma ordem coerente, uma continuidade (sacaram?) de forma que consiga pegar a chave e sair pela porta vermelha. Basta apertar a tecla de espaço para dar aquela embaralhada nas peças que formam seu cenário pensar um pouco e pronto!
por Pedro Giglio
– adora erros de continuidade no cinema
Missile Command completa 30 anos e vai virar filme
[post originalmente publicado no Kenner Blog]
Ah, a época do Atari 2600… lembro com alegria daquelas capinhas com ilustrações maneiríssimas para cada jogo, e que por razões óbvias nunca eram correspondidas na tela! Não que isto fosse um problema, porque o sistema em questão conquistou muita gente, e há quem tenha começado com este console e continua jogando até hoje.
Eis que um dos verdadeiros clássicos do sistema está completando 30 anos: Missile Command. Para quem não conhece, a premissa do jogo é simples: defenda suas cidades de ataques de míssil disparando outros que caem do céu. Mas melhor do que ler como tal jogo era em um texto é poder jogá-lo de graça, certo?
E não é só isso: esta versão grátis online tem várias firulas extras, já que inclui modo multiplayer via Internet, coleta de itens e melhorias que podem ser compradas. Agora, uma curiosidade: você sabia que estão pensando em adaptar Missile Command para o cinema? Só quero ver como isto vai ficar…
por Pedro Giglio
– mal pode esperar pelos filmes de Bobby Is Going Home e H.E.R.O.
The Eyeballing Game: Não reclame da volta às aulas
[post originalmente publicado no Kenner Blog]
É isso aí, galera: aqueles que ainda estão encarando a época do colégio voltaram à ativa nesta semana. Isto sem contar os que decidiram encarar um cursinho como reforço na batalha para entrar em uma universidade! Mas é verdade que existe um bocado de gente que não curte tanto algumas matérias, e prefere manter distância. Há quem tenha pavor das exatas, né? Mas não se sinta na posição de reclamar não…. imagine se a prova fosse assim?
E você que achava sua prova difícil, hein? Pois é — acho que até mesmo os professores de Geometria teriam um bocado de dor de cabeça para solucionarem os enigmas de The Eyeballing Game no olho. Não contente em ter que descobrir na marra como criar um paralelogramo perfeito, dividir um ângulo pela metade, achar o ponto de encontro de três vetores separados… você ainda tem que fazer isso correndo contra o relógio, e com uma tabela de recordes de outros jogadores mundo afora. E aí, vai encarar?
por Pedro Giglio
– gostaria de gostar mais das ciências exatas
Time4Cat: Um pouquinho de calmaria no meio da folia
[post originalmente publicado no Kenner Blog]
O Carnaval chegou, e com ele toda a movimentação nas ruas da cidade! Mas vá lá, nem todos têm disposição para encarar a combinação de batuque, foliões e som alto… há quem prefira aproveitar esta semana para dar aquela relaxada merecida, como se o tempo não importasse…
E por falar em tempo e relaxamento, a dica da vez é Time4Cat, um jogo bem tranquilo em que o jogador controla um gato que precisa correr atrás da comida… mas há um porém: o tempo avança a toda vez que ele vaga pelo cenário. Veja quantos petiscos você consegue comer antes de esbarrar em um dos pedestres!
por Pedro Giglio
– não, não ficará em casa neste Carnaval
Record Tripping: Rodando e jogando
[post originalmente publicado no Kenner Blog]
Um dos elementos que mais se fazia presente enquanto o rap se popularizava nos Estados Unidos era o “scratch”, aquela jogadinha que o DJ faz com as mãos no vinil na vitrola, mexendo o disco para frente e para trás.
Este som super característico do hip-hop acabou inspirando alguns jogos, como o DJ Hero para os consoles. Mas é engraçado ver um jogo inspirado nisto que não tenha a ver com música…
Em Record Tripping, o jogador usa a rodinha do mouse (difícil achar um mouse novo que não tenha, né?) para girar o disco e resolver alguns enigmas bem curiosos – e nas próprias fases e intervalos entre elas, há uma leitura de Alice no País das Maravilhas.
por Pedro Giglio
– sente falta do hip-hop moleque, de várzea, sem as toneladas de bijuteria
Closure: medo do escuro, é?
[post originalmente publicado no Kenner Blog]
Uma das coisas mais irritantes do mundo, daquelas que podem bagunçar o ritmo do nosso dia-a-dia, é quando falta luz em casa. É aquela chatice de ficar sem nada para fazer (ou pelo menos a chance de fazer o que gostaria cai drasticamente), a preocupação com a comida na geladeira… isso quando não atrapalha o trabalho ou o estudo!
Nunca é demais ter uma lanterna, vela ou até mesmo um lampião nestas horas… Felizmente, as coisas não ficam tão difíceis quanto no jogo que apresento hoje a vocês: Closure.
A ideia do jogo é a seguinte: alcançar as portas de saída ao final de cada fase. O grande porém é que seu personagem só pode andar em áreas iluminadas… e de vez em quando as luzes se movimentam, levando embora o seu chão. Veja o quanto você consegue chegar longe nessa!
por Pedro Giglio
– sempre carrega uma lanterna na bolsa
When Pigs Fly: Aprendendo a voar
[post originalmente publicado no Kenner Blog]
Existem várias expressões por aí que só reforçam o quanto uma coisa é improvável de acontecer. Assim como falamos coisas como “o dia de São Nunca” aqui no Brasil, outros lugares também tem tiradinhas parecidas com esta. Uma delas virou o nome do jogo que apresento hoje para vocês…
Se um porquinho feliz e contente está caminhando por aí e cai em um buraco sem maneiras de sair caminhando, só voando mesmo. E é exatamente a expressão When Pigs Fly (“quando os porcos voarem”) que leva o herói deste joguinho pra lá de desafiador: basta manter a barra de espaço apertada para que o pobre suíno bata asas. Mas bater tanto o bicho quanto suas asas nas paredes e obstáculos são garantia de perder.
Ah, sim: quem vencer pode testar outras modalidades, como uma mostrando as fases ao contrário e outra com uma vida só… agora, considerando o número de vezes em que você ouvirá o grunhido do porquinho vai morrer, fica a dica de usar a tecla S pra desligar a voz do bicho.
por Pedro Giglio
– esperando alguém lançar um jogo onde vacas tussam
First-Person Tetris: É tudo questão de perspectiva!
[post originalmente publicado no Kenner Blog]
Às vezes a vida te coloca de cara com um problema que parece sem solução. Você tenta, tenta e não consegue arrumar uma saída decente para o impasse. Quando tudo de óbvio falha, resta a tentativa de ver as coisas sob outra perspectiva. De vez em quando isto ajuda, pois dá para reparar coisas que não são tão claras de primeira.
Agora… e se o próprio problema envolve alterar sua perspectiva das coisas?
Felizmente, nunca esbarrei em um destes daí — não no mundo real, porque no dos videogames já. Um dos meus jogos favoritos de todos os tempos é o clássico Tetris, de Alexey Pajitnov… e nesta semana que passou, uma variação incrível do jogo veio à tona: o First-Person Tetris. Como assim, “Tetris em primeira pessoa”? Você joga do ponto de vista dos bloquinhos?
É, mais ou menos por aí. Por via das dúvidas, separe um analgésico e um copo d’água… principalmente se você tiver uma certa predisposição a ter vertigem!
por Pedro Giglio
– por pouco este jogo não cria um gênero, o “gira-cabeças”










