The Eyeballing Game: Não reclame da volta às aulas
[post originalmente publicado no Kenner Blog]
É isso aí, galera: aqueles que ainda estão encarando a época do colégio voltaram à ativa nesta semana. Isto sem contar os que decidiram encarar um cursinho como reforço na batalha para entrar em uma universidade! Mas é verdade que existe um bocado de gente que não curte tanto algumas matérias, e prefere manter distância. Há quem tenha pavor das exatas, né? Mas não se sinta na posição de reclamar não…. imagine se a prova fosse assim?
E você que achava sua prova difícil, hein? Pois é — acho que até mesmo os professores de Geometria teriam um bocado de dor de cabeça para solucionarem os enigmas de The Eyeballing Game no olho. Não contente em ter que descobrir na marra como criar um paralelogramo perfeito, dividir um ângulo pela metade, achar o ponto de encontro de três vetores separados… você ainda tem que fazer isso correndo contra o relógio, e com uma tabela de recordes de outros jogadores mundo afora. E aí, vai encarar?
por Pedro Giglio
– gostaria de gostar mais das ciências exatas
Time4Cat: Um pouquinho de calmaria no meio da folia
[post originalmente publicado no Kenner Blog]
O Carnaval chegou, e com ele toda a movimentação nas ruas da cidade! Mas vá lá, nem todos têm disposição para encarar a combinação de batuque, foliões e som alto… há quem prefira aproveitar esta semana para dar aquela relaxada merecida, como se o tempo não importasse…
E por falar em tempo e relaxamento, a dica da vez é Time4Cat, um jogo bem tranquilo em que o jogador controla um gato que precisa correr atrás da comida… mas há um porém: o tempo avança a toda vez que ele vaga pelo cenário. Veja quantos petiscos você consegue comer antes de esbarrar em um dos pedestres!
por Pedro Giglio
– não, não ficará em casa neste Carnaval
Record Tripping: Rodando e jogando
[post originalmente publicado no Kenner Blog]
Um dos elementos que mais se fazia presente enquanto o rap se popularizava nos Estados Unidos era o “scratch”, aquela jogadinha que o DJ faz com as mãos no vinil na vitrola, mexendo o disco para frente e para trás.
Este som super característico do hip-hop acabou inspirando alguns jogos, como o DJ Hero para os consoles. Mas é engraçado ver um jogo inspirado nisto que não tenha a ver com música…
Em Record Tripping, o jogador usa a rodinha do mouse (difícil achar um mouse novo que não tenha, né?) para girar o disco e resolver alguns enigmas bem curiosos – e nas próprias fases e intervalos entre elas, há uma leitura de Alice no País das Maravilhas.
por Pedro Giglio
– sente falta do hip-hop moleque, de várzea, sem as toneladas de bijuteria
Closure: medo do escuro, é?
[post originalmente publicado no Kenner Blog]
Uma das coisas mais irritantes do mundo, daquelas que podem bagunçar o ritmo do nosso dia-a-dia, é quando falta luz em casa. É aquela chatice de ficar sem nada para fazer (ou pelo menos a chance de fazer o que gostaria cai drasticamente), a preocupação com a comida na geladeira… isso quando não atrapalha o trabalho ou o estudo!
Nunca é demais ter uma lanterna, vela ou até mesmo um lampião nestas horas… Felizmente, as coisas não ficam tão difíceis quanto no jogo que apresento hoje a vocês: Closure.
A ideia do jogo é a seguinte: alcançar as portas de saída ao final de cada fase. O grande porém é que seu personagem só pode andar em áreas iluminadas… e de vez em quando as luzes se movimentam, levando embora o seu chão. Veja o quanto você consegue chegar longe nessa!
por Pedro Giglio
– sempre carrega uma lanterna na bolsa
When Pigs Fly: Aprendendo a voar
[post originalmente publicado no Kenner Blog]
Existem várias expressões por aí que só reforçam o quanto uma coisa é improvável de acontecer. Assim como falamos coisas como “o dia de São Nunca” aqui no Brasil, outros lugares também tem tiradinhas parecidas com esta. Uma delas virou o nome do jogo que apresento hoje para vocês…
Se um porquinho feliz e contente está caminhando por aí e cai em um buraco sem maneiras de sair caminhando, só voando mesmo. E é exatamente a expressão When Pigs Fly (“quando os porcos voarem”) que leva o herói deste joguinho pra lá de desafiador: basta manter a barra de espaço apertada para que o pobre suíno bata asas. Mas bater tanto o bicho quanto suas asas nas paredes e obstáculos são garantia de perder.
Ah, sim: quem vencer pode testar outras modalidades, como uma mostrando as fases ao contrário e outra com uma vida só… agora, considerando o número de vezes em que você ouvirá o grunhido do porquinho vai morrer, fica a dica de usar a tecla S pra desligar a voz do bicho.
por Pedro Giglio
– esperando alguém lançar um jogo onde vacas tussam
First-Person Tetris: É tudo questão de perspectiva!
[post originalmente publicado no Kenner Blog]
Às vezes a vida te coloca de cara com um problema que parece sem solução. Você tenta, tenta e não consegue arrumar uma saída decente para o impasse. Quando tudo de óbvio falha, resta a tentativa de ver as coisas sob outra perspectiva. De vez em quando isto ajuda, pois dá para reparar coisas que não são tão claras de primeira.
Agora… e se o próprio problema envolve alterar sua perspectiva das coisas?
Felizmente, nunca esbarrei em um destes daí — não no mundo real, porque no dos videogames já. Um dos meus jogos favoritos de todos os tempos é o clássico Tetris, de Alexey Pajitnov… e nesta semana que passou, uma variação incrível do jogo veio à tona: o First-Person Tetris. Como assim, “Tetris em primeira pessoa”? Você joga do ponto de vista dos bloquinhos?
É, mais ou menos por aí. Por via das dúvidas, separe um analgésico e um copo d’água… principalmente se você tiver uma certa predisposição a ter vertigem!
por Pedro Giglio
– por pouco este jogo não cria um gênero, o “gira-cabeças”
Tuper Tario Tros.: Um pouquinho disso, uma pitadinha daquilo
[post originalmente publicado no Kenner Blog]
Criar um jogo totalmente original é um negócio bem complicado. Claro que sempre vai ter quem queira pegar uma carona no sucesso dos outros, né? No fim das contas, é muito difícil inventar algo do zero e totalmente inovador – e vez por outra acontece dos criadores dos jogos pegarem elementos de jogos diferentes para criar uma experiência um pouquinho fora do esperado. Tem jogo de futebol que coloca estratégia no meio ao incluir um sistema de gerenciamento dos seus atletas e do clube, é jogo de tiro que inclui exploração e conversa com outros personagens no lugar de só meter chumbo na galera…
Claro que sempre há o ocasional cara-de-pau, que vai copiar na maior cara-dura e não quer nem saber. Normalmente, é difícil que estes se criem nos jogos vendidos em lojas – que empresa vai querer tomar um processo na cabeça? – então ver estas criações online é mais provável. E para dar um exemplo pra lá de exagerado, trago a vocês um jogo que mistura elementos de dois clássicos dos videogames: Super Mario Bros. e Tetris. Dois jogos tão diferentes, um de plataforma e outro de quebra-cabeças, em um só? É isso aí.
Conheça Tuper Tario Tros. (falei que era descarado, não?), que coloca o jogador no controle do mascote de bigodão da Nintendo – e que com o apertar de um botão, vira aquele puzzle que dispensa apresentações: basta fazer isto e jogar um pouco dos blocos no chão para criar e apagar novas plataformas onde Mario poderá subir. Viu o que eu digo quando só dá para ver estas coisas online?
por Pedro Giglio
– daqui a pouco vão misturar jogo de corrida com simulador de namoro…
Every Day The Same Dream: Comece 2010 quebrando a rotina!
[post originalmente publicado no Kenner Blog]
Feliz Ano Novo, galera! Todo réveillon costuma trazer aquelas listinhas de mudanças para o próximo ciclo da Terra em volta do Sol, né? É gente que quer arrumar novo namorado, se casar com sua noiva, mudar de apartamento, trocar de emprego, viajar mais, e por aí vai… Enfim, o novo ano é para trazer mudanças — e siga-as, de preferência.
E uma das minhas mudanças é voltar a postar aqui no blog da Kenner, é claro — sempre trazendo os jogos mais interessantes e curiosos da web. O primeiro jogo que vi pode ter um clima meio contemplativo (e até mesmo um tanto triste), mas é interessante porque faz pensar em vários aspectos… Seja na maneira de jogar, como na mensagem que os criadores querem passar.
Você já vê que o nome sugere algo repetitivo: Every Day The Same Dream. Sabe quando você entra naquela repetição do dia-a-dia, aquela rotina pra lá de chata, e parece que você está preso neste ciclo? Pois é, este jogo é bem nesta onda: todo dia o mesmo sonho. É aquilo: você pode fazer a mesma coisa de sempre: desligar o alarme, vestir o terno, dirigir, chegar ao escritório e se sentar à mesa, enxague e repita todo dia.
E se você precisasse quebrar o gelo e mudar as coisas? Esta é a graça de Every Day The Same Dream: explorar as possibilidades de quebrar a rotina e tentar ver que há mais do que isso na vida. Como eu já adiantei, o clima é um pouquinho triste… Mas contanto que te faça pensar na vida e como valorizá-la, acho que tá bom, né?
por Pedro Giglio
– também tem várias mudanças na fila, menos a última deste jogo
Sarien.net: Jogue adventures clássicos na web
[post originalmente publicado no Kenner Blog]
Minha primeira exposição aos jogos de computador aconteceu quando eu tinha uns 8 anos, indo à casa de um amigo meu do colégio e vendo alguns jogos do gênero adventure… mais especificamente, King’s Quest, da Sierra. Na época, movimentando um bonequinho pra lá de simplório, o negócio envolvia a digitação dos verbos e comandos para as ações (“get sword”, “drink potion”, essas coisas). E por conta disso, tenho certeza que tive uma motivação a mais para aprender Inglês. Jogo na tela, dicionário do lado, paciência e vontade de sobra.
Muitos anos depois, um grupo de fãs montou um site chamado Sarien.net , que oferece versões gratuitas em Flash de certos clássicos da Sierra… com algumas curiosidades a serem levadas em consideração: uma delas é o lance da lista de verbos e opções estar convenientemente disposta em um menu com mouse e tudo mais; a outra é completamente insólita para quem jogou os originais… o foco do gênero adventure nunca foi jogar com muita gente – e é aí que entra a curiosidade em esbarrar com outros jogadores que estiverem jogando o mesmo game escolhido.
Então está aí sua chance de conferir alguns clássicos de graça na web – mesmo porque muitos deles estão indisponíveis no mercado, e até os criadores dos jogos curtiram a ideia de suas criações serem imortalizadas de uma forma ou outra – além de dar aquela treinadinha no Inglês, é claro…
por Pedro Giglio
– ainda tem doces lembranças de Eve ao final de Leisure Suit Larry
Super Chick Sisters: frangos em frangalhos
[post originalmente publicado no Kenner Blog]
Em 2007, a PeTA – organização norte-americana que defende o tratamento ético dos animais – lançou um joguinho em Flash chamado Super Chick Sisters. Na rebarba do lançamento de New Super Mario Bros. para o DS, o joguinho foi lançado para denunciar os maus-tratos de uma rede de fast food especializada em carne de frango.
Cara-de-pau e sátira à parte, até que o joguinho era divertido – e ainda por cima tinha Pamela Anderson, que dispensa apresentações, como a princesa do jogo (sabe como é, ela é ativista da organização).
Dois anos depois, a organização lança outro petardo (com trocadilho) subindo na garupa do lançamento do mais novo jogo do bigodudo, New Super Chick Sisters também vem defender os pobres frangos deste mundo – só que desta vez, o alvo é uma certa rede de lanchonetes com palhaços e arcos dourados. E ainda por cima, o encanador italiano lamenta estar ocupado demais jogando futebol, tênis, correndo de kart, etc…
Sutileza pra quê, né?
por Pedro Giglio
– ontem foi aniversário de Shigeru Miyamoto, pai do Mario – aquele mesmo










