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Jigu

o blog de jogos de Pedro Giglio

17/11/2009 | Jigu

Super Chick Sisters: frangos em frangalhos

[post originalmente publicado no Kenner Blog]

Super Chick Sisters

Em 2007, a PeTA – organização norte-americana que defende o tratamento ético dos animais – lançou um joguinho em Flash chamado Super Chick Sisters. Na rebarba do lançamento de New Super Mario Bros. para o DS, o joguinho foi lançado para denunciar os maus-tratos de uma rede de fast food especializada em carne de frango.

Cara-de-pau e sátira à parte, até que o joguinho era divertido – e ainda por cima tinha Pamela Anderson, que dispensa apresentações, como a princesa do jogo (sabe como é, ela é ativista da organização).

New Super Chick Sisters

Dois anos depois, a organização lança outro petardo (com trocadilho) subindo na garupa do lançamento do mais novo jogo do bigodudo, New Super Chick Sisters também vem defender os pobres frangos deste mundo – só que desta vez, o alvo é uma certa rede de lanchonetes com palhaços e arcos dourados. E ainda por cima, o encanador italiano lamenta estar ocupado demais jogando futebol, tênis, correndo de kart, etc…

Sutileza pra quê, né?

por Pedro Giglio
– ontem foi aniversário de Shigeru Miyamoto, pai do Mario – aquele mesmo

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11/11/2009 | Jigu

You Only Live Once: Aproveite, que a vida é só uma

[post originalmente publicado no Kenner Blog]

You Only Live Once

Desde o comecinho da história dos videogames, há um elemento que já consideramos parte integral da experiência: vidas extras – e com o tempo, os continues. Vá lá, vários jogos recompensam aqueles que conseguem vencê-los de uma tacada só, sem precisar dos continues… mas ainda assim, se esses lances existem, é porque há quem use (e ninguém é obrigado a ser um mestre supremo em algum jogo de primeira, né? Treinar nunca é demais!). Mas… e se existisse um jogo onde só tem uma vida – isto é, morreu, acabou?

Pois é, You Only Live Once é bem nessa onda. O nome diz tudo, né: “você só vive uma vez”. Tente ver o quanto você consegue chegar longe para resgatar a moça do Lagarto Rosa maligno que é o vilão do jogo… mas se prepare, que o jogo não é muito fácil. Ah, sim. Se você não conseguir, clique na opção de “continuar”.

“Mas o jogo só tem uma vida, sua besta!”, alguns de vocês dirão.

E eu respondo: “clique na opção de continuar”, sempre. 🙂

por Pedro Giglio
– quer saber quem foi o gaúcho de raiz que traduziu o jogo pra Português

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03/11/2009 | Jigu

Where’s An Egg?: Palavras pra quê, hein?

[post originalmente publicado no Kenner Blog]

Where's An Egg?

O desenho animado online Homestar Runner é cheio de referências divertidas aos anos 80 e 70, e vez por outra os estilos de jogo destas épocas são citados. O lance é que os criadores (Matt e Mike Chapman, que assinam “The Brothers Chaps”) parecem completamente apaixonados pela cultura gamer de todas as eras, e chegaram ao ponto de criar um selo fictício para criar pequenas homenagens aos joguinhos das antigas: o Videlectrix.

Das capinhas e manuais de mentira para jogos que nunca existiram, os irmãos Chapman desenvolveram joguinhos em Flash que imitam as eras do Atari, Vectrex e outros sistemas antigões… mas um dos que eu achei mais intrigantes o malucos é Where’s an Egg?, porque chuta pra escanteio a necessidade de qualquer palavra escrita para passar sua mensagem. Afinal de contas, o jogo está escrito no alfabeto cirílico – isto é, como se tivesse sido criado na Rússia… e provavelmente não significa nada.

Este jogo de detetive requer que o jogador vasculhe a cidade à procura do ovo. Pra isso, o herói precisa interrogar as pessoas pela cidade, tentando descobrir que lugares devem ser visitados para descobrir quem diabos deu chá de sumiço no ovo. O herói do jogo tem uma pistola com três tiros, aí cabe ao jogador decidir quando as testemunhas estão mentindo ou não… e tudo isso precisa ser decidido ao usar só dicas visuais, sem uma palavra, quebrando um pouquinho a barreira da linguagem.

E aí, em quanto tempo você conseguiu encontrar o ovo?

por Pedro Giglio
– já achou o ovo de primeira, e jamais conseguiu novamente

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28/10/2009 | Jigu

The Unfair Platformer: relaxe – poderia ser bem pior!

[post originalmente publicado no Kenner Blog]

The Unfair Platformer

À medida que o fim do mês se aproxima, você sabe que o dinheiro está acabando, a próxima leva de contas de casa está pra chegar, e bate aquele desânimo. Se o salário ainda não tem previsão de cair, então, putz… é a maior tensão no ar! Ainda mais perto do fim do ano, com Natal e tudo mais. Multiplique isso por um zilhão se você está sem emprego!

Mas como a Polyanna dos livros, sabe como é: precisamos ver o que há de bom nisso tudo. Se é verdade ou não, são outros quinhentos. Mas não seja ingrato, e pense que poderia ser muito pior. Quer uma prova disso? Imagine-se na posição da heroína de The Unfair Platformer.

Na boa: o povo da Eggy’s Games não deve ter mãe (sei lá, nasceram por meiose ou geração espontânea), deve ter levado vários “cuecões” na época do colégio, porque só assim para criar um jogo de plataforma tão injustamente difícil e engraçado. Repare nas cores da roupa da menina: verde e amarelo. Seja como ela e não desista nunca!

(ah, sim, a música soa familiar por uma razão: é a mesma de um jogo do Sonic)

por Pedro Giglio
– se a vida fosse um videogame, que fosse para ter “autosave” e “continue”

 

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20/10/2009 | Jigu

Don’t Look Back: O que a gente não faz por amor?

[post originalmente publicado no Kenner Blog]

Don't Look Back

A mitologia grega é um tema bastante de utilizado nos videogames (não só neles, mas beleza). Dá pra perder a conta de quantos jogos já se inspiraram, direta ou indiretamente, neste rico universo. Indo da pureza de um Kid Icarus à truculência da série God of War, do clima tenso de Rise of the Argonauts à aventura escaldante de NyxQuest, qualquer pessoa que curta um bocado do grupo dos elaborados heróis do Olimpo tinha boas escolhas na hora de jogar.

Outro dia, um amigo meu me repassou um link para Don’t Look Back, joguinho de autoria de Terry Cavanaugh que me pegou de surpresa: com um visual pra lá de simples – bonequinhos quadradões e pixelados, tiros que não passavam de tracinhos, e econômico que só nas cores – o que este jogo tem de minimalista, tem de desafiador. Mesmo sendo uma experiência curta, dá pra entender direitinho o que acontece (mesmo com os gráficos simplórios), e a dica para quem passar do meio do jogo está em seu nome: “não olhe para trás”

Para quem jogou inteiro e / ou não conhece a história de origem – ou não se importa se eu estragar o final dela – veja o texto logo abaixo da imagem… [N.E.: isto é, daqui pra frente pode ser spoiler]

Pois é, o lance de “não olhar para trás” vem do mito grego de Orfeu, que desce ao submundo para resgatar sua amada Eurídice. Ao conseguir encontrá-la, ele aceita a proposta de levá-la de volta ao mundo dos vivos… mas Hades e Perséfone o deram uma condição: que ele caminhasse à frente dela e não se virasse para trás para observá-la, senão ela desapareceria de uma vez por todas.

A maneira como este mito se desenrola está aberto à discussão, mas a ideia básica era essa… até onde o herói iria para reaver sua amada.

por Pedro Giglio
– perdeu a conta de quantas vezes viu a pobre Eurídice desaparecer

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13/10/2009 | Jigu

Pedro e o Chip: Cara, cadê meu chip?

[post originalmente publicado no Kenner Blog]

Pedro e o Chip

A esta altura do campeonato, muita gente deve saber o que é um meme de Internet – outras podem até não saber pelo nome, mas certamente já foram expostas a algum destes. Pode ser a gaga de Ilhéus, a Ruth Lemos e seu sanduíche com eco, ou até mesmo o infame trote do Pareto, que vem de muito antes da net. O termo “meme” é emprestado do livro O Gene Egoísta, de Richard Dawkins, e significa um pedaço de informação passado de pessoa para pessoa – como os genes na genética. Na Internet, a coisa é meio assim mesmo: você recebeu de um amigo, que por sua vez recebeu de outro, e por aí vai.

Um dos memes brasileiros mais recentes foi o caso do Pedro e o chip, que rolou no YouTube. O morador de um prédio usou uma câmera para filmar a tentativa desesperada desta moça em reaver um chip de celular – e o que estaria nele? Números de telefone? Fotos comprometedoras?… não contente em se esgoelar madrugada adentro, ela ainda foi zoada pelo cinegrafista amador, perdendo totalmente a esportiva e ganhando fama na Internet, mesmo sendo uma voz (alta pra caramba, inclusive) sem rosto.

E como toda boa piada que foge do controle, várias “homenagens” a este caso foram feitas na Internet, indo de montagens de funk com a gravação das frases da pobre coitada… e é claro que, em algum momento, alguém faria um jogo em Flash baseado nisso. Será que desta vez ela consegue o tão cobiçado chip, ou vai continuar gritando até perder a voz?

por Pedro Giglio
– informalmente, “schadenfreude” = “pimenta no dos outros é refresco”

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06/10/2009 | Jigu

Daniel Benmergui: Experimentalismo pode ser bom

[post originalmente publicado no Kenner Blog]

De uns tempos pra cá, ter um videogame em casa virou algo bem comum – mas tem uma coisa na qual pouca gente se liga: nem sempre os criadores dos jogos que você vê nas prateleiras das lojas têm a chance de criar algo absolutamente inovador. Claro que boa parte deles tenta garantir aquele diferencial que vai fazer o cliente comprar seu produto, e não o do vizinho… mas seja pela pressão do mercado em criar coisas parecidas com as que fazem sucesso, às vezes fica difícil deixar a mente viajar demais.

Felizmente, os jogos por download estão aí pra isso: enquanto alguns são variações de temas conhecidos, existem algumas produções na web – e outras por download, oferecidas de graça ou a um precinho bem mais camarada – que fazem o que os peixes grandes da indústria dificilmente têm a possibilidade de fazer. Um destes game designers é Daniel Benmergui, que libera suas criações na Internet – e que enquanto não parecem muito pretensiosos, têm ideias bem interessantes.

O primeiro jogo dele que conheci foi I Wish I Were the Moon, onde apontar com o mouse e marcar um botão cria uma fotografia. O que estiver na foto pode ser trocado de lugar na tela, criando até oito finais diferentes para esta curioso triângulo amoroso entre um rapaz, uma moça e a lua. Tente tirar uma foto do carinha na lua e mova-o pra canoa para ver um deles. Veja se consegue descobrir os outros sete!

O outro jogo dele que é um dos meus favoritos do ano é Today I Die, onde o jogador modifica os elementos do cenário ao trocar as palavras marcadas em um poema. Bacana que o jogo tenha sido traduzido e adaptado para vários idiomas, inclusive o bom e velho Português. Lembre-se que vale interagir tanto com o herói quanto com os inimigos e elementos do cenário. Não é o tipo de jogo que se vê com frequência, né?

Enfim, vale dar uma vasculhada no site do Daniel, que tem mais conceitos bacanas, como StoryTeller – historinha customizável em três atos envolvendo dois rapazes e uma moça num reino medieval de fantasia – e Night Raveler and the Heartbroken Uruguayans, que envolve ligações humanas e suas consequências.

por Pedro Giglio
– mesmo sendo fã dos clássicos, curte pensar fora da caixa

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29/09/2009 | Jigu

Hunted Forever & Canabalt: Lidando com as pressões da vida

[post originalmente publicado no Kenner Blog]

Hunted Forever

À medida que os anos passam, as responsabilidades e pressões do dia-a-dia ficam cada vez mais evidentes para as pessoas. É aquilo, né? Começamos queimando a mufa para garantir as boas notas no colégio; depois, mergulhamos nos livros e cursinhos para passar em um vestibular; entrando na faculdade, e tome malabarismos entre o curso superior e o estágio (e provavelmente ganhando uma merreca)… E depois disso, você acha que acabou? Engano seu: aí vêm as responsabilidades do trabalho, namoro, casamento, filhos…

Quem falou que seria fácil, hein? É nessas horas que descobrimos quem aprendeu a lidar bem com os desafios da vida.

Mesmo que uns e outros entrem em pânico e achem que o mundo está armando um complô contra eles, a boa é focar os olhos no objetivo, não esmorecer e saber encarar estas situações que a vida impõe. Um joguinho onde a paranoia e a opressão transbordam tanto quanto a força de vontade do herói é Hunted Forever, onde um incauto personagem precisa buscar peças em um mundo bem pouco amigável… afinal de contas, é só estar fora da segurança das redomas de vidro que uma máquina voadora gigante te persegue tentando fritá-lo com um raio laser e o intimidando com frasezinhas de efeito. Ainda bem que nosso bravo herói é ágil e pode usar as pecinhas encontradas para aumentar sua resistência e velocidade…

Canabalt

Só que de vez em quando existem aquelas roubadas onde o jeito de se livrar dos problemas da vez é dando no pé – afinal de contas, diz um ditado aí que “o herói é aquele que não conseguiu fugir a tempo”. Se você achou o jogo acima tranquilo, tente ver como se sai no sinistro Canabalt. Só precisa apertar um botão: o pulo. Só que vai se preparando… correr dos telhados dos prédios, esquivar de obstáculos, mísseis em queda, pular de e em janelas e não se esborrachar de cara na parede ou cair dos prédios…

É, amizade: ultrapassar certos obstáculos, seja na vida ou em um jogo como este, nem sempre é fácil assim. Tem que ter disposição!

por Pedro Giglio
– que só corre se for para lutar outro dia

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22/09/2009 | Jigu

Rose & Camellia: Vamos parar de drama, hein!

[post originalmente publicado no Kenner Blog]

Rose & Camellia

Há pouco tempo, acabou mais uma novela das oito – que todo mundo sabe que é às nove da noite, mas não quer admitir… a começar pela própria emissora. E quase toda reta final destes folhetins tem um ritual: reunir aquela galera que já acompanhava desde a estreia, e às vezes o amigo ou parente curioso que decide entender mais de duzentos episódios em pouco menos de uma hora, e aquele que chega zoando perguntando quem é cada um dos personagens e por que estão agindo daquela forma, mesmo que só para azucrinar a experiência dos outros. Seja no final ou no meio da novela, existem aqueles momentos que todo mundo comenta no dia seguinte (e quem não acompanha fica boiando no assunto), como algum personagem que morreu e voltou, o irmão gêmeo que ninguém conhecia, uma revelação mais bombástica, ou até mesmo uma briga tensa pra caramba.

Para quem curte mais este último exemplo, fica a dica do jogo Rose & Camellia. O negócio consegue reunir um dramalhão digno da teledramaturgia mexicana – mas sem aquela dublagem safada, né? – sobre uma jovem noiva cujo noivo rico morre antes do casamento, e família do finado não quer dar os direitos à pobre coitada. Aí a coisa se resolve como? No tapa, claro! É só clicar com o botão do mouse em Attack e movimentar o mouse na direção da seta que aparece na tela. Na hora da cunhada revidar, também rola de apertar o botão Evade para desviar, seguindo o mesmo esquema… e ainda rola de devolver o tabefe com o botão Counter, num contra-ataque que faria suas colegas do trabalho comentarem na hora do cafezinho!

Mas não se deixe enganar, hein? A família do noivo cadáver é especialista em armar aquele barraco… melhor separar uma compressa com gelo, por via das dúvidas!

por Pedro Giglio
– que só usa a violência em último caso

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15/09/2009 | Jigu

Super PSTW ARPG 2009, You Have to Burn the Rope & Achievement Unlocked: o gostinho da vitória!

[post originalmente publicado no Kenner Blog]

Super Press Space To Win Adventure RPG 2009

Tem muita gente por aí que se amarra em passar o tempo tentando detonar aqueles jogos muito desafiadores, daqueles que fazem quem está jogando pular da cadeira, chamar os amigos no computador pra comemorar quando finalmente consegue zerar a parada. Só que nem sempre é assim, né? Vez por outra pinata um game mais difícil do que deveria, que faz pensar: “cara, que parada impossível! NUNCA que eu vou vencer esse negócio”.

Mas relaxe, não precisa jogar o teclado e o mouse pela janela. Se você quer algo para provar o gostinho da vitória sem fazer muito esforço, aqui vão alguns exemplos de jogos que oferecem o gostinho da vitória de um jeito bem tranquilo. Ah, que fique beeeem claro que todos estes jogos são brincadeiras bem-humoradas com aqueles elementos mais manjados do mundo dos games “sérios”…

Pra começar, que tal Super Press Space To Win Action RPG 2009? O nome já diz tudo: “pressione Espaço para vencer”! Isso mesmo: pra quê passar mais de sessenta horas explorando um mundo vasto de fantasia medieval, evoluindo seu personagem, aprendendo magias para enfrentar os monstros em uma história cheia de mistério, reviravoltas e inimigos sinistros… se você pode resolver tudo isso em questão de minutos? É isso aí – é só apertar a barra de espaço quando o jogo pedir e pronto.

You Have To Burn The Rope

Depois de terminar este verdadeiro épico, vamos para um game com mais ação: You Have to Burn the Rope. Nosso bravo herói – uma bolota rosa de chapéu – precisa derrotar o Colosso Sorridente. As armas dele não surtem efeito no monstrengo – pode tentar à vontade, é só apertar o Ctrl pra jogar as machadinhas – e aí o que resta fazer? Lê o nome do jogo: “Você Tem Que Queimar a Corda”. Vamos lá! Quero ver se você consegue realizar este incrível feito!

Achievement Unlocked

Aí você zera o joguinho acima e estar pensando: “tu acha que eu achei meu cérebro no lixo? Quero um jogo de verdade!”. Não seja por isso – eis aí um desafio grande como um elefante: Achievement Unlocked. Zoando essa tendência de colocar desafios escondidos nos jogos – Achievements, Trophies, e por aí vai – está aí um jogo onde qualquer bobagem que você fizer vale pontos. Mas aí é que tá o pulo do gato (ou do elefante): existem 100 desafios bem específicos dentro dessa doideira envolvendo elefantes, plataformas, espinhos e blocos de levitação. Será que você consegue resolver todos?

por Pedro Giglio
– que acha que todos devem começar por algum lugar

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Konami Easter Egg by Adrian3.com