Pac-Match Party: Trinta anos de labirintos
[post originalmente publicado no Kenner Blog]
Neste ano, um velho amigo dos fãs de videogame completou 30 anos: Pac-Man. Para celebrar o marco, o Google fez uma incrível homenagem: o Google Doodle, aquela versão mudada do logotipo da empresa, era um labirinto de Pac-Man… e qual não foi a surpresa quando a galera viu que era jogável?
Ah, este fim de semana entre 21 e 23 de maio foi memorável… mas o que passou, passou.
Mas quem disse que o herói redondo e amarelo parou quieto? Nada disso! Uma das novidades do ano é o quebra-cabeças Pac-Match Party — que de primeira parece apenas uma cópia besta de outros jogos de combinar três, mas guarda boas surpresas de jogo.
E que venham os próximos 30, Pac!
por Pedro Giglio
– não aguenta mais o factoide da “música repetitiva, pílulas e salas escuras”
Super Mario Crossover: Cabide de emprego
[post originalmente publicado no Kenner Blog]
Alguns personagens dispensam apresentações, e Mario é apenas um deles. O icônico encanador já estrelou várias aventuras por aí, e sempre do jeito dele. Agora… e se os personagens da época do primeiro game mais conhecido dele decidissem participar da festa?
O nome diz tudo: em Super Mario Crossover, personagens como Mega Man, Bill Rizer (Contra), Simon Belmont (Castlevania), Link (The Legend of Zelda) e Samus Aran (Metroid) têm sua chance de explorar o Reino Cogumelo, usando suas habilidades próprias para encarar os desafios que popularizaram o bigodudo italiano.
por Pedro Giglio
– “cola em mim que você se dá bem”
Enough Plumbers: o encanador e seus clones
[post originalmente publicado no Kenner Blog]
A série de jogos de plataforma Super Mario Bros. deve ser uma das mais populares e reconhecíveis dos últimos tempos, tanto pela jogabilidade divertida quanto pela musiquinha super característica. É um daqueles jogos que pegamos o controle e sabemos jogar quase que no instinto. E como nem todo jogo precisa ser igual, é hora de subverter a zona de conforto com Enough Plumbers!
Originalmente chamado Enough Marios, o jogador controla um pequeno encanador que precisa coletar moedas, detonar os inimigos e enfrentar os obstáculos para alcançar a bandeirinha. Até aí, beleza — mas e se o jogo criar um clone de seu personagem a cada moedinha obtida, ou inimigo derrotado? Acredite… começa fácil, mas imagine a situação quando a tela tiver aquela horda de bonequinhos de macacão e boné… boa sorte!
por Pedro Giglio
– será que vai ter um Enough Gorillas, ou Enough Links?
Poto & Cabenga: Separados por um dragão
[post originalmente publicado no Kenner Blog]
Existe uma boa quantidade de jogos onde o personagem conta com um fiel cavalo ou montaria. Mario tem Yoshi, Link tem Epona, Wander tem Agro, e a lista poderia continuar por muito tempo… Mas é aquilo, né? Você controla os dois juntos, numa boa, para resolver os desafios do jogo… mas na dica de hoje, a coisa muda um bocado…
Em Poto & Cabenga, o jogador controla dois personagens ao mesmo tempo: o cavaleiro e sua montaria. Ao pressionar (ou soltar) a barra de espaço, cada um deles faz uma ação, como saltar ou correr em disparada. E aí, você tem o que é necessário para reuni-los?
por Pedro Giglio
– ser engolido por dragões não é bacana
Kill Me: Quem quer viver para sempre? Ele não!
[post originalmente publicado no Kenner Blog]
A imortalidade é um sonho, e em muitas vezes é apresentada em filmes, livros e mais de uma forma bastante solitária – principalmente no caso de apenas alguns personagens da trama serem, de fato, imortais. É aquilo: amizades, amores, conhecidos, todos estes passam pela vida do imortal e acabam morrendo. Não deve ser fácil… E se levarmos em conta o caso de Invincible Man, o herói de Kill Me, é bem esta a situação!
Como seu nome sugere, o sujeito é invencível – se ele morre, ele é rapidamente substituído por outro dele mesmo, ficando preso neste ciclo. Mas aí vem o jogador ajudá-lo em sua missão para obter um misterioso composto químico que o dará o descanso desejado… e parte dos enigmas do jogo – como caminhar sobre espinhos, fazer peso em botões que abrem portas e tudo mais – requer que o jogador detone o personagem e use seu corpo para isto.
por Pedro Giglio
– ainda assim, a vida é bela
Specter Spelunker Shrinks: MANITU!
[post originalmente publicado no Kenner Blog]
Quem pegou a época do desenho animado Superamigos deve lembrar desta frase! O herói indígena Chefe Apache – sabe como é, informalmente havia uma cota de personagens inéditos na Sala da Justiça de várias culturas mundo afora – dava este grito de guerra para crescer em tamanho, virando um gigante quando o dever o chamava. Depois que o problema era resolvido, ele voltava ao tamanho normal, todos riam e episódio acabava.
O jogo Specter Spelunker Shrinks também leva em conta o personagem crescer e encolher de tamanho para explorar as fases com sucesso, levando nosso herói de dimensões bem flexíveis por uma série de labirintos perigosos para que ele volte em seu lar na Lua. É, este é um daqueles jogos que fazem as expressões “pense pequeno” e “pense grande” fazerem mais sentido que deveriam!
Ah, sim: o jogo requer o plugin Unity3D, é só baixar e instalar.
por Pedro Giglio
– gigante pela própria natureza
One-Button Bob: Tudo com um botão só
[post originalmente publicado no Kenner Blog]
Existem vários jogos em que um dos botões do controle serve para realizar ações diferentes dependendo da situação – e não é por coincidência que o termo usado normalmente é “ação sensível ao contexto”. O mesmo pode servir para abrir um baú, puxar uma alavanca, conversar com alguém, e por aí vai. Agora… e se houvesse um jogo em que absolutamente tudo dependesse de apenas um botão? É exatamente nisto que a dica de hoje se baseia.
Em One-Button Bob, o objetivo é conduzir o explorador em uma série de cavernas cheia de armadilhas, criaturas ameaçadoras, poços de magma e muito mais. E em cada tela, o jogador só precisa pressionar o botão esquerdo do mouse para realizar a ação da vez. E para saber qual é? Simples: só jogando, mesmo! E aí, em quantos cliques você consegue achar explorar a caverna, derrotar o chefão e achar o tesouro?
por Pedro Giglio
– por aqui, foram mais de 500 e menos de 550
VVVVVV & G-Switch: Sir Isaac Newton chorou
[post originalmente publicado no Kenner Blog]
No final de 2009, Terry Cavanagh – que publicou Don’t Look Back, que já recomendei aqui no blog Kenner – lançou seu primeiro jogo comercial, chamado VVVVVV. O game em si não é caro – custa US$ 10 – e para quem ainda estiver indeciso, há uma boa demonstração jogável no site oficial. Esta última produção de Cavanagh é um jogo de plataforma com uma peculiaridade bastante interessante: o personagem não pula! O jogador é que tem que inverter a gravidade apertando um botão, fugindo de poços sem fundo e outras armadilhas.
Não é surpresa nenhuma que boas ideias costumem render uma série de imitadores, alguns bons e outros ruins. Vasco Freitas, programador português, também decidiu brincar um pouco com este conceito ao produzir G-Switch, que se concentra mais em correr pelos cenários invertendo a gravidade – lembrando aí que seu personagem também não pula, só mesmo passando a correr no teto e vice-versa. Ah, sim: e ainda é possível juntar mais cinco amigos no mesmo teclado, cada um com seu próprio botão de inversão de gravidade, para uma partida multiplayer.
por Pedro Giglio
– se Isaac Newton estivesse sob uma jaqueira, talvez demorássemos mais a conhecer a Lei da Gravitação Universal
Continuity: Seguido a ordem natural das coisas
[post originalmente publicado no Kenner Blog]
Se existe um tipo de quebra-cabeças que eu costumo olhar com cara feia, é aquele tipo com o blocos deslizantes e um vazio. Quando pinta um enigma deste tipo em algum jogo para videogame, bate uma irritação daquelas. Não sei se é pela falta de originalidade ou pela minha impaciência quanto a querer resolver logo, mas de qualquer maneira… estes costumam me tirar do sério. Ainda assim, há quem consiga fazer algo interessante em cima disto!
Continuity é um joguinho que mistura este elemento de deslizar peças com o jogo de plataforma tradicional. O jogador controla o personagem em um cenário que precisa ser montado para que tudo siga uma ordem coerente, uma continuidade (sacaram?) de forma que consiga pegar a chave e sair pela porta vermelha. Basta apertar a tecla de espaço para dar aquela embaralhada nas peças que formam seu cenário pensar um pouco e pronto!
por Pedro Giglio
– adora erros de continuidade no cinema
Missile Command completa 30 anos e vai virar filme
[post originalmente publicado no Kenner Blog]
Ah, a época do Atari 2600… lembro com alegria daquelas capinhas com ilustrações maneiríssimas para cada jogo, e que por razões óbvias nunca eram correspondidas na tela! Não que isto fosse um problema, porque o sistema em questão conquistou muita gente, e há quem tenha começado com este console e continua jogando até hoje.
Eis que um dos verdadeiros clássicos do sistema está completando 30 anos: Missile Command. Para quem não conhece, a premissa do jogo é simples: defenda suas cidades de ataques de míssil disparando outros que caem do céu. Mas melhor do que ler como tal jogo era em um texto é poder jogá-lo de graça, certo?
E não é só isso: esta versão grátis online tem várias firulas extras, já que inclui modo multiplayer via Internet, coleta de itens e melhorias que podem ser compradas. Agora, uma curiosidade: você sabia que estão pensando em adaptar Missile Command para o cinema? Só quero ver como isto vai ficar…
por Pedro Giglio
– mal pode esperar pelos filmes de Bobby Is Going Home e H.E.R.O.










