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Matando saudade da BlizzCon
2Nesta sexta-feira e sábado acontecerá a edição deste ano da BlizzCon, conferência que reúne fãs e profissionais da Blizzard para celebrar sua comunidade e mostrar novidades de jogos como World of Warcraft, StarCraft II e Diablo III (aliás, o que teremos de novo neste ano)?
Não pude ir neste ano… e o Rafael “Chefe” me fez sentir uma saudade do evento com o episódio de hoje de seu videolog dedicado a WoW, Los Murlocos. E não é que tanto a capa da derradeira Revista Digital e eu de papagaio de pirata (sem trocadilho) no vídeo da Flávia Gasi pintamos no episódio?
Olho no lance!
É, BlizzCon, espero te ver pessoalmente no ano que vem. 🙂
Los Murlocos: doidos pela Blizzard lançam novo vlog
0No ano passado, fui à Anaheim cobrir a BlizzCon pela primeira vez. Um dos personagens citados na matéria foi um brasileiro chamado Rafael, que virou até “easter egg” na capa da revista com a camisa da Seleção Brasileira – é, era assim que ele estava vestido!
Agora, ele – que atende pelo apelido de Chefe – e seu amigo (por falta de outro apelido, virou Gordo… tem que ver isso aí, hein) lançaram um vlog dedicado aos jogos da Blizzard chamado Los Murlocos.
Se você acha que gosta tanto dos jogos da produtora de StarCraft II e World of Warcraft quanto eles, fica o convite: assista o episódio piloto abaixo – ou no YouTube, né? – e conheça um pouco mais de fãs que podem muito bem ser como você.

StarCraft II: A espera acabou!
0[Post originalmente publicado no Arcadia]
Foram longos, longos anos até que a saga espacial da Blizzard ganhasse sua sequência oficial. Mas chega, né? A espera por “StarCraft II: Wings of Liberty” acabou, e podem ter certeza de que o jogo vale cada centavo investido, cada estratégia estudada, cada maldito zerg rush dos jogadores mais viciados… e ainda por cima, a iniciativa de lançar o jogo totalmente em português brasileiro é mais do que louvável (mesmo com a ocasional esquisitice aqui e ali!).
Em “SCII”, Raynor e seu grupo de rebeldes continua às voltas com a tirania de Arcturus Mengsk, que faz uso de propaganda e força bruta para manter seu controle nas colônias terranas. No entanto, a ameaça zerg – liderada por Kerrigan, a Rainha das Lâminas – volta de um longo período de isolamento e silêncio, atacando novas localidades em busca de misteriosos artefatos espalhados pelos planetas. Isto significa que a guerra voltou, claro. E lá vamos nós…
A Magia Continua: Quem adorava o primeiro jogo e sua expansão não tem razão nenhuma para se preocupar, pois a experiência continua recompensadora como antes. O jogo é desafiador na medida certa e tem motivos de sobra para trazer o jogador de volta – como os desafios extras , o sistema de achievements e o já clássico modo multiplayer. E se os anteriores servem de referência, “SCII” ainda vai render e muito.
Climão Épico: As intermissões em vídeo da Blizzard dispensam apresentações. Seja jogando seus títulos, ou mesmo vendo-as em eventos como a Video Games Live, fica bem claro que o pessoal envolvido nesta parte (inclui-se aí o brasileiro Fausto de Martini) sabe e muito do traçado. Na real, mesmo as pequenas situações – como os papinhos no bar da Hipérion – têm personalidade de sobra, parece um filme de velho oeste ambientado no espaço.
Falando Nossa Língua: Um dos grandes “pulos do gato” desta versão foi a adaptação completa do game ao português – não só a dublagem bem convincente, como também elementos do cenário e nas intermissões em vídeo. Tudo parece natural, e mesmo a tradução de nomes de unidades parece bem adequada ao cânone da série. “Fanáticus” no lugar de “Zealot” pode soar estranho em primeira instância, mas lembra que o idioma Protoss remete ao latim? E “zergnídeo”, que apesar de engraçado é etimologicamente certo? E as origens de cada tipo de prisioneiro dos Terranos, que também podem denotar se o soldado é mais bronco ou não?
Tem Gringo no Samba: Enquanto a iniciativa de traduzir o jogo na íntegra é fantástica – justiça seja feita, parece que realmente foi feito para o nosso idioma – algumas expressões usadas causam estranheza, e pessoas com noções de inglês pescarão as referências e acharão a tradução preguiçosa. Por quê “dez-quatro”, e não um “entendido, câmbio” – ou como me disse um amigo, “positivo e operante”? E eu queria apertar a mão de quem proferiu frases como “quero manteiga no biscooooito” e “a retaguarda tá queimaaaando?”, que me fizeram rir com o tempo. 🙂
Ninguém é uma Ilha: Tenho a impressão que a Blizzard terá um desafio em convencer mais jogadores que o esquema de ladders separados por região para as partidas online é um bom negócio, pois perdi a conta de quantas pessoas ficaram em cima do muro em relação a qual versão do jogo compraria: direto da prateleira no Brasil, mas jogando somente com rivais na América Latina… ou na loja online, a edição americana e sem limite de tempo (vá lá, mais cara em primeira instância), podendo jogar com outros jogadores. Entendo a iniciativa como incentivo de uma comunidade local, mas não posso falar pelos demais jogadores.
Com o perdão do chavão, quem é rei nunca perde sua majestade. “StarCraft II: Wings of Liberty” traz tudo o que o original tinha de tão fantástico sem reinventar a roda, tirando vantagem das melhorias que todos estes anos de evolução tecnológica proporcionam, como o audiovisual de primeira (sem precisar de máquinas extremamente poderosas… claro, quanto melhor a configuração, mais bacana fica). Vá lá, tem coisa que soa estranha na dublagem nacional, mas é mais exceção do que regra – e tenho certeza que isto fluirá melhor no próximo projeto da Blizzard para nosso país. No mais, que continuem o bom trabalho – mesmo porque mal posso esperar para ver qual vai ser a dos episódios seguintes…
Disponível para PC e Mac, “StarCraft II: Wings of Liberty” é recomendado para jogadores a partir de 13 anos. A versão vendida nas lojas brasileiras requer mensalidade de R$ 10 ao término do período de 6 meses, mas é possível realizar o upgrade para a versão plena via site da Blizzard.
Entrevista: Robert Simpson, executivo de eSports da Blizzard
0[Post originalmente publicado no Arcadia]
Saiu na edição de hoje da DIGITAL minha matéria sobre a chegada de “StarCraft II: Wings of Liberty”, a esperada sequência do jogo de estratégia em tempo real da Blizzard. Parte das novidades foram apresentadas em um evento realizado em São Paulo, no qual pude trocar uma ideia com Robert Simpson, executivo da divisão de esportes eletrônicos da empresa.
Simpson comenta o quanto o jogo vai ser leve para os sistemas atuais e a chegada do serviço Battle.net no país – para quem curte os jogos deles e sempre quis competir no evento deles, a BlizzCon, é melhor ir treinando – pois os jogadores daqui não competirão apenas contra os brasileiros, como também contra o resto da América Latina!
ARCADIA: O primeiro “StarCraft” ainda é popular e vende muito, mesmo doze anos depois de seu lançamento. Uma das razões disto é o fato de ser um jogo leve para os padrões atuais de computadores. Vocês levaram este aspecto em consideração “StarCraft II”, deixando-o leve para os sistemas atuais?
SIMPSON: Sempre tentamos considerar levar nossos jogos ao máximo de pessoas possível. Essencialmente, se você puder rodar “World of WarCraft”, você provavelmente conseguirá rodar “StarCraft II”. Como queremos que muita gente jogue, então não é de grande importância para nós que o jogo seja um devorador de sistemas, ou de avanço tecnológico desnecessário. Queremos que tenha boa jogabilidade, e seja jogável pela maior quantidade possível de gente.
E quanto à parte de comunidade de “SCII”, como vocês pretendem promover o aspecto de “esporte virtual” do jogo no Brasil e América Latina?
Bem, da maneira como a Battle.net é feita, você terá uma experiência específica à região e jogará contra outros jogadores latinoamericanos. A forma como a BlizzCon funciona no momento é que cada uma das regiões disponíveis acaba tendo seu próprio torneio, e há um evento regional para os melhores jogadores. Os vencedores do evento vão para a BlizzCon. À medida que vamos adicionando novas regiões, idealmente queremos representar todas as regiões sob a mesma luz.
Da maneira ideal, existirá uma representação competitiva por parte da comunidade latinoamericana. Ouvi falar muito bem sobre os jogadores brasileiros e peruanos, que são incríveis. Então apoiaremos a demanda, sabemos da popularidade de jogos como “Counter-Strike” por aqui… se os jogadores profissionais quiserem jogar “StarCraft”, vamos ajudá-los.
Certo. E se a pessoa comprar a edição de R$ 49 reais nas lojas e tiver interesse em obter a experiência completa? Quanto deve sair?
Ainda não anunciamos os detalhes sobe isso… temos o sistema de cartões de 30 e 60 das depois do fim do prazo de “StarCraft II”, e anunciaremos mais detalhes sobre isto quando tivermos tudo esquematizado direitinho. Queremos garantir que está tudo perfeito antes disso. A Blizzard está muito entusiasmada com a chegada no Brasil, assim como os jogadores demonstraram estar.
“StarCraft II: Wings of Liberty” chega às lojas em 27 de julho. Prontos para finalmente enfrentarem a ameaça Zerg mais uma vez?