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Jigu

o blog de jogos de Pedro Giglio

29/02/2012 | Jigu

The Binding of Isaac não sairá mais para o 3DS; a culpa é de quem?

Chorei contigo, Isaac. Chorei contigo.

The Binding of Isaac foi uma das maiores surpresas que tive no ano passado. Criado por Edmund McMillen (designer e um dos autores de Super Meat Boy, outro queridinho indie) e Florian Himsl, o jogo no estilo rogue era inspirado pela passagem homônima do Velho Testamento – mas desta vez, você controla o filho que foge do parente que tenta sacrificá-lo ao ouvir vozes divinas. Se você não jogou, aproveita que tá baratinho no Steam – e se estiver indeciso, leia minha análise.

Fiquei muito feliz quando soube da possibilidade de seu lançamento sair para o 3DS via eShop, pois é o tipo de jogo que eu certamente jogaria mais se o tivesse no bolso — sem contar que suas partidas de duração reduzida combinariam lindamente com isso. Qual não foi minha surpresa (na verdade, uma decepção) ao ver que o pobre Isaac foi vetado pela Nintendo por “ter conteúdo religioso questionável“. McMillen se saiu muito bem ao agradecendo a Deus pela existência do Steam. 😛

“Ah, tinha que ser a Nintendo mesmo”, dizem alguns. E é aí que levanto a hipótese… e se o jogo passasse pelo crivo da ESRB, órgão responsável pela classificação etária de software nos Estados Unidos – coisa que não foi necessária para sua publicação no Steam, atualmente a única forma de comprá-lo? Talvez a coisa mudasse de figura. Vamos relembrar alguns momentos envolvendo o malfadado selinho Adults Only – e seu arqui-inimigo, o Mature.

(more…)

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01/02/2011 | Jigu

Crítica especializada vota nos melhores de 2010 no Gamer.br

Repetindo a dose do ano passado, o brother Pablo Miyazawa (editor da Rolling Stone Brasil e do blog Gamer.br) fez um censo com vários profissionais do jornalismo gamer para a escolha dos melhores jogos de 2010.

Cada um dos 88 participantes escolheu os três games que mais marcaram no ano passado… e olha lá eu votando de novo! 😉 Veja aqui a lista completa dos vencedores.

“Quais foram os seus escolhidos?”, você pergunta. O voto é secreto, mas posso adiantar que meus três não estão somente no top 10, mas nos top 5. Quem me conhece melhor sabe quais… 🙂

 

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13/04/2010 | Jigu

Para não dizer que não falei de beijos…

É, me processem: teve uma galera que ficou falando de Dia do Beijo pra cá, Dia do Beijo pra lá no Twitter, e eu não pude evitar a ponte… afinal de contas, em tempos de tantos jogos de guerra, violência e penúria, nada como relembrar este aqui… cuja mecânica principal envolve beijar as pessoas:

Ficam aqui os agradecimentos ao estúdio Punchline por ter produzido Chulip para o PlayStation 2 em 2002 – e à Natsume pela coragem / cara-de-pau de lançá-lo no ocidente, mesmo que cinco anos depois. É muito amor.

Passando o controle: Quais os beijos mais memoráveis do mundo dos videogames?

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09/04/2010 | Jigu

5-Hit Combo: Alex Neuse

(antes de mais nada, um aviso sobre a 5-Hit Combo: contradizendo o plano original de ser uma coluna semanal, orgulho-me de dizer… “a periodicidade que se dane”. Dito isto, vamos nessa!) 🙂

Alex Neuse

Quando comprei a coletânea Midway Arcade Treasures para o GameCube, parte da graça do pacote estava nos extras com depoimentos e curiosidades sobre cada um dos 24 jogos. Sobre o clássico Robotron 2084, uma frase me chamou a atenção: “se fosse possível alcançar o zen Nirvana pela coordenação de mãos e olhos, este jogo seria a ferramenta definitiva de iluminação”. É uma frase para lá de floreada, mas que reflete bem como certos jogos acabam provocando um certo “transe” na hora de jogar…

Uma série recente que costuma provocar este efeito em mim é Bit.Trip, da Gaijin Games para o WiiWare…a combinação da jogabilidade desafiadora e a trilha sonora chiptune ajudam bastante! Por conta disso, o convidado desta edição da 5-Hit Combo é o fundador deste estúdio baseado na Califórnia, Alex Neuse, que aceitou o desafio e selecionou cinco jogos que ele considera terem estas mesmíssimas propriedades sobre o jogador. Aqui segue a lista do Alex… sem ordem específica, com meus comentários sobre os escolhidos:

Every Extend Extra Extreme (XBLA)

1) Every Extend Extra Extreme: esta segunda releitura do clássico freeware (também passou pelo PSP) representa este aspecto muito bem. Afinal de contas, o pulo do gato do game está no controle de sua nave que precisa ser detonada para explodir as demais em uma reação em cadeia… junte isso à música eletrônica – até mesmo as batidas do tema da vez influenciam nisto – e pronto… prepare-se para perder muito, muito tempo tentando manter seus combos intermináveis e não zerar o tempo. E nesta versão ainda dá para colocar suas próprias músicas, proporcionando seu transe personalizado… seja com Underworld, Aphex Twin ou Beto Barbosa.

Rez

2) Rez: além de ser figurinha fácil na lista dos favoritos de tantos entre tantos game designers, a produção da Q Entertainment para o Dreamcast e PlayStation 2 (algumas edições para o console da Sony incluíam um infame acessório USB chamado Trance Vibrator, que foi usado para outros fins em certo momento) e depois uma edição HD na Xbox Live Arcade (que reprisava tal funcionalidade no segundo controle, a gosto do jogador) praticamente foi quem deu o pontapé inicial para os jogos que envolvem o uso interligado entre música, som e jogabilidade – a sinestesia que tanto foi alardeada por Tetsuya Mizuguchi, que por sua vez dedicou o jogo ao artista russo Wassily Kandinsky.

Contra: Shattered Soldier (PS2)

3) Contra: Shattered Soldier: não tive a oportunidade de jogá-lo no PS2, mas pelo que andei vendo por aí, se trata do primeiro jogo em 3D da série a se sair bem aos olhos de crítica e jogadores. Mas se o histórico de Contra serve de referência, não duvido mesmo: levando em conta que o primeiro jogo da série para o Nintendinho tem uma enorme parcela de culpa em fazer com que os jogadores memorizassem o clássico macete da Konami – trinta vidas, ah garoto! – e ainda assim era um jogo desafiador pacas, não há surpresas aqui. Contra é para aqueles de coração forte, e assim continua sendo até hoje.

Gitaroo Man (PS2)

4) Gitaroo Man: além de ter feito um dos meus jogos favoritos para o DS (Osu! Tatakae! Ouendan e sua releitura ocidental, Elite Beat Agents), a iNiS teve este título que não era dos mais populares em sua época de lançamento no PS2, mas que ficou em maior evidência ao pintar em uma edição nova para o PSP chamada Gitaroo Man Lives!. É uma ironiazinha besta do destino, se considerarmos que em todos os jogos da iNiS há o lance de “torcer pelo pequenininho”, simpatizar com aquele que está na roubada e vê-lo dar a volta por cima… enfim, este jogo de ritmo era interessante por misturar o uso dos botões e da alavanca analógica do controle, fazendo o herói U-1 tocar a guitarra mágica que dá nome ao jogo, enfrentar os inimigos e conquistar o coração da gatinha Pico.

Fast Food (Atari 2600)

5) Fast Food: direto do túnel do tempo, um representante da era Atari 2600. Este jogo de 1982 tinha uma regra de ouro: “fique mais gordo”! Isso mesmo: o objetivo era se entupir com o máximo possível de lanches de altas calorias – milkshakes, batatas fritas, sorvetes, cheeseburgers… mas evitando a todo custo os picles (o verde, beleza; o roxo é que não pode). De certa forma, este é o tipo de jogo que poderia ser alvo de crítica hoje em dia, com toda esta onda de preocupação com a obesidade e tudo mais… felizmente, ainda é possível lançar jogos com essa pequena dose de “politicamente incorreto”, como Fat Princess… e olha que teve gente reclamando!

Passando o controle: Por aqui, Tetris e Guitar Hero são dois de muitos jogos que me deixam naquele transe. E você, fica hipnotizado jogando quais videogames? Comente!

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26/01/2010 | Jigu

Participações especiais nos jogos

Nesta semana, a Capcom anunciou que a edição Xbox 360 de Lost Planet 2 contará com a ilustre presença – se é mediante pagamento de conteúdo extra por download, grátis, bônus de pré-venda ou não, ainda não sei – de Marcus Fenix e Dominic Santiago, a dupla de protagonistas da série Gears of War, na edição para o console da Microsoft. Particularmente, acho divertido ver este tipo de coisa acontecendo; lembram da brincadeira de Primeiro de Abril tornada realidade envolvendo Altaïr, de Assassin’s Creed, em Metal Gear Solid 4? Pois é: era só conseguir um feito específico e bingo – uma fantasia destrancável para o velho Snake.

Assassin's Creed em Metal Gear Solid 4

Misturar personagens de jogos diferentes não é novidade. Claro que existe uma variedade de jogos “cabide de emprego”, como Super Smash Bros. Brawl (que inclui Snake e Sonic — este último, um boato recorrente como personagem escondido no jogo anterior da série) e Dissidia: Final Fantasy (juntando vários heróis e vilões da série numerada do RPG da Square-Enix). No entanto, é curioso quando vemos personagens específicos a sistemas ou empresas diferentes aparecendo como extras… outro jogo “guarda-chuva de mascotes” que está por vir, Sonic & Sega All-Stars Racing, tem os Avatares e a dupla Banjo-Kazooie na versão Xbox 360, Miis selecionáveis no Wii — e duvido muito que os usuários da versão PS3 fiquem de fora da festa, só resta ver o que a produtora está escondendo.

Banjo, Kazooie e Avatar no Sega All-Stars Racing

Na geração passada, um jogo em particular me chamou a atenção em se tratando de usar personagens de séries diferentes para chamar a atenção do público-alvo de cada sistema: Soulcalibur II. O jogo de luta da Namco (é, naquela época ainda não tinha acontecido a fusão com a Bandai) trazia Spawn no Xbox (aproveitando-se da participação do quadrinista Todd McFarlane, que criou o lutador Necrid especificamente para o jogo), Heihachi no PlayStation 2 (acho estranho ter um lutador de mãos limpas em “Soulcalibur”, mas enfim) e Link no GameCube. Só por ter o herói da série “The Legend of Zelda” a versão do GC vendeu cerca de 1,5 milhão de unidades – e olha que o GameCube não era lá dos que mais vendia jogos  multiplataforma…

Soulcalibur II (GC)

Ainda naquela geração, as edições GameCube de NBA Street V3 e SSX on Tour incluíram Mario, Luigi e Peach como personagens jogáveis, somando o basquete e o snowboard às atividades esportivas da famosa série – claro, fruto de um acordo da Nintendo com a EA Sports na época. Aparentemente, todos seus compradores tinham motivos para saírem felizes: quem não tinha o Cube provavelmente não ligava para os personagens extras, e quem o tinha poderia comprá-lo e jogar um pouco com a galera do Reino Cogumelo assim se quisesse.

SSX on Tour (GC)

Esta geração de consoles facilita bastante estas possibilidades – o que também é bom por se tratar de uma época em que a produção de jogos anda tão custosa que muitos jogos saem para várias plataformas… seja dividido entre os consoles de alta definição, seja para o Wii. Material presente no disco ou vendido por download, trazer conteúdo diferenciado entre as versões tem sido um pulo-do-gato por parte das produtoras para agradar as bases de fãs de cada sistema.

Passando o controle: Quais foram seus crossovers favoritos na história dos games, e quais vocês gostariam de ver?

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13/01/2010 | Jigu

Crítica especializada escolhe os melhores de 2009

No finalzinho de dezembro de 2009, o grande Pablo Miyazawa – editor da Rolling Stone Brasil e o homem por trás do blog Gamer.br – fez um censo reunindo 77 profissionais do jornalismo de videogames (eu incluído!), perguntando a cada quais os três melhores jogos do ano…

Um dia depois de apresentar o resultado da mesma votação realizada entre os leitores do site, Miyazawa-sama disponibiliza o resultado dos especialistas no assunto! Dê uma passada lá e veja quem foram os eleitos.

Quais eu escolhi? Ah, só digo que todos os meus estão no top 10. O voto é secreto… né, Pablo? 🙂

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Konami Easter Egg by Adrian3.com