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Uma nova missão pela frente
3Acabou mais um dos mistérios do blog (mesmo que este tenha sido retroativo): a partir de hoje, sou o coordenador de conteúdo web na Riot Games! Isso mesmo, a produtora e distribuidora de League of Legends, que iniciou suas operações no Brasil oficialmente neste ano e lançará o jogo totalmente localizado para o português… e quem acompanha o blog sabe que eu tenho um carinho todo especial quando o assunto é adaptar os jogos para o nosso idioma, principalmente se o lance fica com aquele “sabor” local.
Se você ainda não testou League of Legends, ou não conhece, dou uma explicada rápida. Este é um representante do gênero MOBA (Multiplayer Online Battle Arena), e aqui os jogadores são divididos em dois times de três ou cinco participantes dependendo do mapa. Escolha um dos mais de 90 heróis – cada um com características, estilos e habilidades diferentes – e destrua a base inimiga usando estratégias de time e individuais, como evoluir seu herói ou heroína (Morgana FTW!) de forma mais eficaz para detonar a concorrência.
Tá, tá, só ler um parágrafo de texto explicando não tem o mesmo apelo. Acho mais negócio você baixar o jogo (acesso e download grátis, olha que beleza) e aprender na prática com a galera. Fique à vontade para me adicionar por lá – como quase sempre, meu nick por lá é Jiguryo. E é bom vocês irem treinando, já que este é um dos jogos que será atração na Brasil Game Show, que rola de 11 a 14 de outubro em São Paulo.
The Binding of Isaac não sairá mais para o 3DS; a culpa é de quem?
0The Binding of Isaac foi uma das maiores surpresas que tive no ano passado. Criado por Edmund McMillen (designer e um dos autores de Super Meat Boy, outro queridinho indie) e Florian Himsl, o jogo no estilo rogue era inspirado pela passagem homônima do Velho Testamento – mas desta vez, você controla o filho que foge do parente que tenta sacrificá-lo ao ouvir vozes divinas. Se você não jogou, aproveita que tá baratinho no Steam – e se estiver indeciso, leia minha análise.
Fiquei muito feliz quando soube da possibilidade de seu lançamento sair para o 3DS via eShop, pois é o tipo de jogo que eu certamente jogaria mais se o tivesse no bolso — sem contar que suas partidas de duração reduzida combinariam lindamente com isso. Qual não foi minha surpresa (na verdade, uma decepção) ao ver que o pobre Isaac foi vetado pela Nintendo por “ter conteúdo religioso questionável“. McMillen se saiu muito bem ao agradecendo a Deus pela existência do Steam. 😛
“Ah, tinha que ser a Nintendo mesmo”, dizem alguns. E é aí que levanto a hipótese… e se o jogo passasse pelo crivo da ESRB, órgão responsável pela classificação etária de software nos Estados Unidos – coisa que não foi necessária para sua publicação no Steam, atualmente a única forma de comprá-lo? Talvez a coisa mudasse de figura. Vamos relembrar alguns momentos envolvendo o malfadado selinho Adults Only – e seu arqui-inimigo, o Mature.
Poison: vídeo desmistifica a “armadilha” do gênero?
2Fãs de jogos de luta estão prestes a alcançar aquela marquinha no calendário, já que Street Fighter X Tekken chega às lojas em 8 de março para o Xbox 360 e PlayStation 3 (e mais pra frente, PC e Vita). É isso aí: personagens das séries da Capcom e Namco resolverão quais participantes serão os reis e rainhas da pancadaria… o que me leva ao elefante branco, curvilíneo e de madeixas rosas na sala: Poison. Rei? Rainha? Drag queen?
Pois é. Já não é de hoje que a discussão sobre o gênero da personagem que estreou como oponente na série Final Fight rende. Muito se falou sobre a substituição dela para a versão caseira ocidental no Super Nintendo, mas – sem trocadilhos, por favor – o buraco é bem mais embaixo. Um vídeo publicado pelo usuário MegatonStammer vem mostrar por A+B que, sim, Poison não é 100% mulher – na acepção mais abrangente / aulinha de Biologia do termo, naturalmente.
Em inglês, o documentário tem cerca de 19 minutos, e você pode assistir por aqui ou no YouTube. Olho no lance:
É curioso pensar nisso: o que poderia ser desmerecido como outra discussão besta entre fãs de videogame sobre personagens terem ou não apelo sexual – lembro de ter lido um comentário sobre a Lara Croft ter sido criada mulher porque seria mais agradável aos olhos do jogador ver uma mulher na tela, já que veria alguém pelas costas na maioria da aventura – reflete bastante sobre a percepção das pessoas quanto à questão do gênero.
Hawken: inscrevam-se na batalha de mechs, soldados
0Quando a galera fala em “jogos indies”, a tendência dos mais cínicos é desmerecê-los como “pretensiosos”, “metidos a artísticos”, “sensíveis”, “remando contra a corrente da indústria” e por aí vai. Enquanto é óbvio que eu também curta as produções que caem nesta definição (mesmo que nem sempre em todas as categorias), isso não quer dizer que todos sejam assim – e prova disto é Hawken, da Adhesive Games. Fiquei pasmo ao ver os primeiros vídeos do jogo – e mais ainda quando descobri que era por um grupo bem pequeno de desenvolvdores. Saca só um dos trailers mais recentes:
Pois é. A equipe da Adhesive cresceu, e agora tem 7 funcionários e 3 estagiários, e eis aí o estado atual do projeto! Para quem gosta de combates de mech – com direito a customização de armas e visual – em modo multiplayer, parece uma grande pedida. O jogo sai em 12 de dezembro deste ano: se o mundo não acabar, já sabe como comemorar! As inscrições para a fase beta já começaram – e se você quiser se adiantar e reservar seu nick para a batalha, cadastre-se e convoque três amigos com seu endereço customizado (sim, este é o meu e eu já garanti meu nick para dezembro!).
Sequence: músicas para detonar a oposição
0Em Sequence, disponível para PC e Xbox Live Indie Games, a produtora independente Iridium Studios fez uma combinação similar ao do exemplo acima: a mistura do dia é a de RPG com jogos de ritmo – o primeiro a vir à cabeça é Dance Dance Revolution, mas também é possível jogar com controles de Guitar Hero / Rock Band.. e, naturalmente, gamepads, teclado e mouse. Parece esquisito? Em primeira impressão, é normal o estranhamento… mas funciona!
O que poderia parecer uma mistura esdrúxula – os jogos de ritmo e os RPGs – se revelou um formato bacana graças ao esforço da Iridium. Leia minha análise completa de Sequence no TechTudo, e saiba que o ingresso vale o show.
Post-Review: VVVVVV
0Tem certas coisas que as gerações mais recentes de jogadores simplesmente não reconhecerão. Aquele maldito barulho de modem conectando, as telas de apresentação que precediam o resto do carregamento de jogos gravados em fita cassete – e que dependendo da regulagem do infame azimute do gravador, podia desperdiçar minutos de sua vida ao não funcionar após minutos de transferência – e por aí vai. Chega a ser um pouco engraçado ver parte do público atual sendo nostálgico de forma retroativa.
Alguns jogos capitalizam direto em cima das estéticas dos consoles 8-bit (Mega Man 9), 16-bit (Jamestown: Legend of the Lost Colony), e até mesmo de alguns computadores das antigas, como o MSX (La-Mulana, cujo remake pro WiiWare sai do Japão em breve). Mas tem um sistema que passou muito tempo sem um tributo digno de nota foi o Commodore 64… que, ironicamente, eu não tive. Oh não, será que eu também entrei nessa pilha retroativa? 🙂 Enfim, a espera acabou em 2010 com o infame VVVVVV – que finalmente zerei e achei incrível.
O que eu quero jogar em 2012… via distribuição digital?
2É isso aí: no post anterior, você conheceu os dez jogos de 2012 que serão vendidos nas lojas que mais me intrigam. Agora é a vez de listar os títulos que terão venda, em princípio, exclusivamente por download para vários sistemas. Pode ter certeza de que tem muita coisa boa vindo aí, de projetos mais ambiciosos a outros no esquema “pegue e jogue”.
Dez jogos são prioridades no meu radar. Vamos lá? Mesmo esquema de ontem: listinha, descrição, galeria e aqueles que não entraram na lista por pouco.
World of Warcraft: o caminho das pedras para cair matando em Azeroth
2Então você passou anos sonhando com o dia em que World of Warcraft, o RPG online mais popular do planeta, chegaria oficialmente ao Brasil varonil? Pois esta longa espera acabou no dia 6 de dezembro de 2011, com o lançamento oficial do MMORPG da Blizzard e suas expansões (The Burning Crusade, Wrath of the Lich King e Cataclysm) totalmente localizadas ao português do nosso país. (…) Mas aí é aquilo: tem muita gente daqui que já jogava faz um tempão e você não quer ficar de fora da festa – e muito menos fazer feio frente aos veteranos, quiçá aos novatos.
Surpresa! Taí o primeiro de uma série de matérias que estou preparando para o Arena iG: Guia de Sobrevivência, oferecendo dicas e sugestões para alguns jogos de sucesso – algumas delas com declarações de especialistas no assunto. E como vocês podem ver acima, a estreia é com World of Warcraft, recém-lançado no Brasil.
[Atualização] Clique abaixo para ler a íntegra do que foi publicado no Arena na época! (more…)