Wreck-It Ralph: Disney prepara homenagem aos videogames

No ano passado, vi o primeiro poster do filme Wreck-It Ralph, e agora pintaram as três primeiras artes conceituais de Detona Ralph (é, é esse o nome do filme no Brasil). “E o que isso tem a ver com videogames?”, você pergunta – e eu respondo: tudo.
No filme, Ralph é o vilão de um jogo das antigas (*cof* Donkey Kong *cof*) que quer se tornar um herói, mas pra isso precisa roubar os holofotes do herói Fix-It Felix (*cof* Mario *cof*). Ele visita outros jogos como Hero’s Duty (*cof* Halo *cof*) e Sugar Rush (*cof* Mario Kart *cof*) para tentar seu lugar ao sol.
O filme terá participações especiais de personagens de outros jogos, como Kano (Mortal Kombat) e um fantasma de Pac-Man. Aposto que as pontinhas não devem parar por aí… Agora vou buscar um xarope, que essa tosse tá sinistra. O filme sai no Brasil em 4 de janeiro de 2013; eis aí as primeiras ilustrações.
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Super Mario Ceremony: Mashup épico celebra 30 anos do bigodudo

É isso: uma montagem de nada menos que dezoito minutos – que vai da calmaria à mais acentuada psicodelia – do encanador mais famoso dos videogames e seus asseclas em uma pá de jogos. E aí, quantos deles você jogou?
Que trabalho para montar isso e selecionar a trilha sonora, hein… Saiba mais da produção (com a ajuda da tradução do Google – se você não souber japonês, é claro) no wiki comemorativo dos 30 anos de Mario.
Mario Is Missing: A canção
Para começar o ano bem, toma aí uma música em homenagem ao encanador mais famoso do mund…. er, é só pra ele a música? Hmmmm. Dissertem.
A culpa é do Diego Maia, antes que reclamem comigo. Heheh 😀
Super Mario Crossover: Cabide de emprego
[post originalmente publicado no Kenner Blog]
Alguns personagens dispensam apresentações, e Mario é apenas um deles. O icônico encanador já estrelou várias aventuras por aí, e sempre do jeito dele. Agora… e se os personagens da época do primeiro game mais conhecido dele decidissem participar da festa?
O nome diz tudo: em Super Mario Crossover, personagens como Mega Man, Bill Rizer (Contra), Simon Belmont (Castlevania), Link (The Legend of Zelda) e Samus Aran (Metroid) têm sua chance de explorar o Reino Cogumelo, usando suas habilidades próprias para encarar os desafios que popularizaram o bigodudo italiano.
por Pedro Giglio
– “cola em mim que você se dá bem”
Poto & Cabenga: Separados por um dragão
[post originalmente publicado no Kenner Blog]
Existe uma boa quantidade de jogos onde o personagem conta com um fiel cavalo ou montaria. Mario tem Yoshi, Link tem Epona, Wander tem Agro, e a lista poderia continuar por muito tempo… Mas é aquilo, né? Você controla os dois juntos, numa boa, para resolver os desafios do jogo… mas na dica de hoje, a coisa muda um bocado…
Em Poto & Cabenga, o jogador controla dois personagens ao mesmo tempo: o cavaleiro e sua montaria. Ao pressionar (ou soltar) a barra de espaço, cada um deles faz uma ação, como saltar ou correr em disparada. E aí, você tem o que é necessário para reuni-los?
por Pedro Giglio
– ser engolido por dragões não é bacana
Destak recomenda Jigu, que indica jogos com trens
A edição carioca do jornal Destak apresentou a indicação para o meu blog. Portanto, se você chegou aqui por conta desta dica, boas vindas e sinta-se em casa! E já que esta publicação é um clássico das viagens de metrô, que tal um “top 5” do mundo dos games envolvendo a presença de trens e afins?
5) “No More Heroes” (Wii): Vá lá, este não é o primeiro jogo de pancadaria a contar com uma sequência em um metrô (deve ser tudo culpa de “Selvagens da Noite”, clássico das madrugadas na televisão, que por sua vez também teve dois jogos), mas quando o assassino profissional / otaku Travis Touchdown pega missões extras no trem, elas são bem surreais… câmeras invertidas, luzes apagadas, várias doideiras para deixar o jogador com os nervos à flor da pele.
4) “Paper Mario: The Thousand-Year Door” (GameCube): Este RPG do bigodudo mais famoso da Nintendo conta com uma grande sequência ambientada inteiramente em um trem, e ela é apresentada de uma maneira que tira o chapéu para clássicos da literatura de detetive – com direito a um investigador atrapalhado no meio do caminho.
3) “SimCity 2000” (PC): É curioso pensar no segundo jogo da série de simulação de cidade de Will Wright. Este foi a primeira edição a ter metrôs; apesar da manutenção mais alta, as linhas subterrâbneas são muito eficientes. E eu uso o tempo todo o argumento “o mundo real não é como SimCity 2000” muitas das vezes em que ouço pessoas reclamando da integração Metrô na Superfície (para quem mora fora do Rio, linhas de ônibus dedicadas que dão continuidade ao trajeto).
2) “Final Fantasy VII” (PS1, PC): Vários jogos da famosa série de RPGs da Square Enix mostram trens (inclusive como inimigos de fase, como o trem fantasmagórico de “FFVI”), mas este clássico de 1997 tem algumas sequências isoladas com isto, como o Train Graveyard – um lugar repleto de vagões abandonados. E a sequência inicial do game, em um então glorioso vídeo pré-renderizado, mostra um take aéreo da cidade de Midgar e o trem no qual Cloud Strife e seus companheiros do grupo AVALANCHE chegam para sua primeira missão.
1) “Half-Life” / “Half-Life 2” (Multi): As duas aventuras do físico Gordon Freeman começam em viagens de trem, ambas bem reveladoras. No primeiro jogo, chegar à base de Black Mesa para o que seria um dia normal de trabalho dá um clima de imersão bem bacana… e a produtora Valve repetiu a dose no segundo jogo, mas desta vez a caminho de City 17, um dos poucos refúgios da humanidade oprimida pela ameaça alienígena do Combine.
Passando o controle: Claro, estes são apenas alguns exemplos entre os trocentos outros games com passagens memoráveis em trens, metrôs e afins. Quais as suas favoritas?
Quando rivais se aliam (Uma breve história dos consoles)
[Post originalmente publicado no Working Class Anti-Hero]
Antes de chegar ao assunto deste post, segue abaixo uma breve história da incrível cultura gamer após o quase-colapso do mercado. Afinal de contas, nem todo mundo que lê meu blog curte tanto videogame quanto eu, ou acompanhou isto tão de perto.
1985-1999: Nintendo e Sega, eternas rivais nas arenas dos videogames, dividem as atenções dos entusiastas de joguinhos eletrônicos com seus consoles. Nintendo vs. Master System, Super NES vs. Megadrive, Nintendo 64 vs. Saturn… para alguns, curtir seus respectivos mascotes como Mario ou Sonic era quase como torcer por times futebol diferentes; cada torcida querendo ver a caveira da outra, alardeando o que cada uma tinha de melhor que a outra….
(e como a História demonstrou, uma perda de tempo em potencial, mesmo que fosse uma competição saudável… afinal de contas, cada console tinha sua cota de jogos ótimos.)
2001: Após uma sucessão de más manobras — como o 32X, Sega CD e a rasteira que o Saturn levou do PSone — a Sega anuncia que a produção do Dreamcast se encerraria no mês de março. Dali em diante, ela somente produziria software para sistemas de outras companhias. No mesmo ano, a Nintendo lança o GameCube, finalmente aderindo ao formato em disco — usado pela Sony no PlayStation, aumentando drasticamente sua fatia do mercado por ter produção em massa menos custosa pros desenvolvedores.
(Uma nota interessante: a Sony havia sido contratada para fazer um periférico para o Super NES — um drive de CD. A Big N deu pra trás, e a Sony resolveu pegar parte do produto já feito e criar seu próprio console. Hiroshi Yamauchi, então presidente da Big N, deve estar bastante chateado com esta manobra até hoje)
2003: Nintendo anuncia F-Zero GX e AX, novas versões de seu game de corrida de naves para o GameCube e arcades. A responsável pelo desenvolvimento? Ninguém menos que a Sega, através do estúdio Amusement Vision.
(Se eu voltasse no tempo e dissesse para mim mesmo: “Pedro, eu venho do futuro; a Sega fez um jogo para um sistema da Nintendo, e ainda por cima é uma franquia da própria Nintendo”, o chibi-Giglio diria: “não ferra, vai pro inferno, seu mentiroso dos infernos”)
2007: Hoje, Sega e Nintendo anunciam parceria para a produção de Mario & Sonic Go to the Olympic Games, game licenciado das Olimpíadas de 2008 de Pequim, estrelado pelos pelos personagens das duas séries em uma variedade de atividades esportivas.
(Se eu voltasse no tempo e dissesse para mim mesmo: “Pedro, eu venho do futuro; aqui existe um jogo onde Mario e Sonic estão juntos em um console onde você movimenta as mãos em três dimensões para jogar”, o chibi-Giglio diria: “não ferra, vai pro inferno, seu mentiroso dos infernos — e pare de me perseguir!”)
Sério, eu preciso de uma máquina do tempo para me assustar no passado.