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Jigu

o blog de jogos de Pedro Giglio

23/04/2010 | Jigu

Esperando o debug

(som de vento)
"Mercado Brasileiro de Games" (foto por Simon Short)

Uma pergunta recorrente dos leitores dos sites de videogame é se os resenhista são obrigados a zerarem todos os jogos que analisam. Infelizmente, a resposta é “depende”, e por uma série de fatores – e não, nem sempre é o caso do jogo ser enorme, como um Final Fantasy ou Fallout da vida. A falta de tempo hábil tem origem, pois jornalista de games no Brasil sofre um pouco com o atual estado deste mercado: se as cargas tributárias para os jogos eletrônicos não fossem tão exageradas, talvez esta indústria florescesse por aqui. Afinal de contas, as vantagens não se resumiriam à queda dos preços de consoles, jogos e acessórios…

Se isto melhorasse, poderia se resolver a indisponibilidade de consoles para testes (os kits de debug, que permitem rodar os programas antes de seu estado finalizado; as produtoras têm como enviá-los para testes e prévias) para os veículos de imprensa; além disto, nossa situação atual também impede que desfrutemos de soluções como a PartnerNet, rede alternativa para os kits de debug do Xbox que só atende aos desenvolvedores e jornalistas, que permitiram ver certas produções em primeira mão.

Enfim, estes são apenas dois obstáculos que atrapalham e muito o processo de análise de jogos para consoles; para computador, a coisa é um tanto melhor, dependendo do contato de cada profissional ou empresa com os estúdios que fazem os jogos (e a política interna de cada um). Enquanto nos países onde esta indústria está estabelecida este tipo de situação, na terra brasilis estamos, na maioria do tempo, sujeitos à espera pelos jogos no mercado exterior, o correio, e por aí vai.

É aquilo… o amor à camisa continua, mas sonhar com um futuro onde esta indústria seja levada a sério no país não custa nada. Agora vou ali inspirar e expirar em um saco de papel e já volto.

Passando o controle: Esperança, ceticismo, indiferença… qual a sua opinião sobre os esforços por parte das fabricantes de consoles para entrar no Brasil?

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02/04/2010 | Jigu

SUP: Campanha Imposto Justo Para Video Games

Campanha Imposto Justo para Videogames
Uncle Gamepad Wants You!

Uma das razões pela qual o mercado nacional de games demora a engrenar como deveria no Brasil é a pesadíssima e equivocada carga tributária que é aplicada a consoles, portáteis, seus jogos e acessórios. É isto que faz com que estes produtos acabem chegando no país a mais que o dobro do preço no mercado… e o resultado é o que se vê por aí: consoles vendidos no mercado informal (sem garantia ou amparo das fabricantes), a proliferação de jogos piratas (sejam comercializados ou obtidos grauitamente, tirando vantagem de modificações nos consoles e tal), e por aí vai.

É óbvio que isto é danoso para todos. Não só os consumidores: comerciantes, distribuidoras, desenvolvedoras de jogos… e a própria economia do país. Basta ver o caso do México, cujo mercado expandiu bastante ao aliviar a carga tributária.

Já está bem claro que os brasileiros gostam de videogames, mas este obstáculo das taxas elevadas impede qualquer avanço mais significativo em todas as escalas. É por conta disto que foi anunciada a Campanha Imposto Justo Para Video Games, iniciativa online lançada nesta semana durante o evento Gameworld (aliás, veja aqui as impressões do Miyazawa-san). As assinaturas dos participantes serão enviadas ao congresso para que a aprovação do projeto de lei 300/07 – do então deputado catarinense Carlito Merss – saia do papel, também desonerando mais produtos de informática.

Faça sua parte: passe no site, leia o manifesto, assine-o (assim mandando seu recado ao relator, o deputado Antonio Palocci), e mostre que esta lei há dois anos no limbo pode beneficiar a todos caso seja… “caso seja”, não; quando for aprovada. E não deixe de divulgar!

Passando o controle: Que vantagens você, em particular, vê em ter jogos e consoles baratos no Brasil em caráter oficial?

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24/03/2010 | Jigu

Na pré-história do vídeo por demanda

Netflix no 360

Quando corri atrás da entrevista com Alex Neuse, um dos fundadores da Gaijin Games, só consegui entrar em contato direto quando vi seu perfil na Xbox Live, presente no site da companhia. Adicionei-o na cara e na coragem, mandei uma mensagem por lá e o resto é história. Vez por outra quando estou jogando no 360, pipoca o nome dele online, e em muitas vezes ele ou a esposa estão assistindo algo no Netflix. Vários amigos que moram fora do Brasil também, assistindo a todo o acervo de filmes e seriados da locadora… sem sair de casa, tudo por streaming. Passado um tempo, tanto o PlayStation 3 quanto o Wii passaram a contar com este serviço – no caso do console da Nintendo, trimestre que vem – mesmo que necessitando de um disquinho enviado para os associados.

Enquanto é óbvio que isto não tenha a menor obrigação de funcionar para o Brasil – afinal de contas, é um contrassenso tão grande quanto esperar que uma locadora de vídeo sediada em Providence faça entregas de moto, ou mesmo pelo correio, em Bom Jesus do Itapaboana – ainda há quem pule pelas argolas em chamas do circo… não contente em ter que forjar um endereço fora do país para criar uma conta na Xbox Live ou PlayStation Network, ainda precisam fazer macetes para tapear sua conexão Internet de forma que pareça um endereço IP nos Estados Unidos, assim podendo acessar conteúdos restritos por região. Como esperado, tudo longe do ideal devido à ausência de representações oficiais das redes dos consoles em questão em terra brasilis.

Guilherme Camargo, gerente de marketing da divisão de games da Microsoft Brasil, me confirma que a companhia já começou a fazer sua parte na distribuição local de filmes e afins… não no 360, mas nos computadores: “em 2009, a MS Brasil e seu parceiro TrueTech ajudaram a Livraria Saraiva a desenvolver e lançar o seu serviço de downloads digitais para aluguel e compra de filmes e seriados. A solução da Saraiva utiliza as mais recentes tecnologias MS, muitas delas presentes nos aplicativos de vídeo e entretenimento do Xbox 360″. E quanto à Live no Brasil? Nada de concreto, infelizmente: “temos bons avanços na parte de infraestrutura, contratos e outros fatores que precisam estar 100% prontos antes do serviço ser lançado oficialmente”.

Às vezes fico imaginando se serviços como a Saraiva  e a NetMovies Live ganhariam mais assinantes se tivessem integração a redes como a Live e a PSN. Infelizmente, maioria das minhas tentativas de contato com algumas destas companhias – estas e algumas emissoras de TV que já produzem conteúdo em alta – foram infrutíferas; ou não obtive resposta, ou meu contato foi recebido, reconhecido, e com o tempo deixado de lado.

Espero que esta falta de iniciativa não reflita a posição das partes envolvidas em relação ao oferecimento de conteúdo digital, seja em definição standard ou alta, no maior número de aparelhos possível.  Afinal de contas, tenho certeza de que não sou o único gamer do Brasil que gostaria de ver seus filmes legalmente e do conforto de seu respectivo lar… Sinceramente, espero obter respostas mais concretas das partes envolvidas mais adiante…

Passando o controle: Você assinaria uma locadora de filmes online? Se sim, gostaria da ideia de acessar seu acervo via PC ou console?

Atualizado, 26/03, 17h: De um dia pra outro, começam a pintar os primeiros vídeos (via GoNintendo) de usuários americanos do Wii testando o disco do Netflix… e o primeiro parece uma zoada cósmica em mim, fã de Ghostbusters

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03/03/2010 | Jigu

Criador de Larry leva outra rasteira da indústria?

Al Lowe

Além de um ídolo da minha infância, Al Lowe foi o primeiro profissional da criação de games que pude entrevistar em minha carreira. O veterano da Sierra On-Line bateu um papo incrível comigo em 2004, e todo aquele nervoso e insegurança que poderia ter batido em mim naquela hora acabou se revelando desnecessário… fosse pelo clima para lá de gentil e engraçado do bonachão criador de Leisure Suit Larry e Freddy Pharkas. Desde então vez por outra troco e-mails com ele, além de assinar sua listinha diária de piadas, a CyberJoke 3000.

Alguns anos passaram e, ao que tudo indicava, a aposentadoria de Lowe seria interrompida por um novo projeto chamado Sam Suede: Undercover Exposure, título de ação e comédia que seria desenvolvido pelo estúdio iBase Entertainment, fundado por Lowe e Ken Wegrzyn. Lembro de ter agendado uma participação no evento para a imprensa onde o jogo seria mostrado pela primeira vez, mas que perdi por conta das complicações no visto para os EUA (ah, a era Bush…).

Infelizmente, a iBase acabou encerrando suas atividades em 2007 pois o dinehiro acabou, não pintaram mais investidores e o título acabou indo para o limbo do vaporware.

Sam Suede: Undercover Exposure

Qual não foi minha felicidade ao receber um release de imprensa hoje de manhã afirmando que o jogo de Sam Suede ressurgiu das cinzas? Segundo o informe, a Apogee passa a distribuir o jogo – isso mesmo, o lar de Duke Nukem – que por sua vez passa para as mãos da Icarus Studios e usa seu motor gráfico, o xScape. Wegrzyn é citado como “criador e produtor executivo” do jogo, e não houve nenhuma menção a Lowe…

Será que Al teria levado outra proverbial “bolada nas costas”? Afinal de contas, o que a Vivendi fez com a marca Leisure Suit Larry após sua saída foi revoltante. Nada que mandar dois emails não esclarecesse – um para os assessores de imprensa do game, e outro para Lowe. Até agora, só recebi uma resposta: a de Lowe. Infelizmente, uma verdade triste veio à tona:

“Esta é a primeira vez que ouço falar disso. Que diabos? Acho que é hora de ligar para os advogados.”

É isso aí: Lowe não sabia do assunto, não parece nada feliz com o acontecido, e não me sinto muito bem em ser o portador de más notícias para o cara. Ao que tudo indica, das duas uma: ou temos um processo no ar, ou a justiça será feita e Lowe recuperará seu lugar de direito, ou ao menos o reconhecimento de sua participação no projeto. E sim, também gostaria muito de saber o que o outro lado da história tem a dizer disto.

Passando o controle: A história dos videogames é cheia de pequenas e grandes injustiças. Qual foi a mais memorável delas para você?

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01/03/2010 | Jigu

ApocalyPS3 Now

PS3 "phat"

No mês passado, Heavy Rain – o jogo exclusivo ao PlayStation 3 que mais me interessa até agora, lançamentos futuros incluídos – foi lançado, e eu fiquei naquela pilha de conseguir comprar logo o console. Infelizmente, o jogo da Quantic Dream teve alguns probleminhas de travamento e lentidão aqui e ali, mas é aquilo… nada que um patch não resolvesse, e foi exatamente assim que aconteceu: assim que eu receber o console, já poderei jogá-lo sem preocupações, é aquele download e pronto. No entanto, algo mais sombrio estava por acontecer aos donos do PS3…

Na noite deste domingo, 28 de fevereiro, usuários do PS3 mundo afora levaram um susto monumental: seus preciosos Trophies e pontuações desapareceram, e a PlayStation Network inacessível. Mal sabiam eles que este seria o menor dos males: por conta de um erro no hardware (mais precisamente, no relógio interno do console), a data dos sistemas foram jogadas para algum lugar no passado, impedindo o console de sincronizar as informações de perfil… ou até mesmo rodar os jogos, mesmo porque existem restrições ligadas à data! Nem mesmo trocar o dia e mês no menu de opções funcionava. Ao que tudo indica, o infame erro 8001050F parece ser ligado um bug relacionado ao ano ser bissexto ou não.

Pelo menos a Sony já está acompanhando o problema, conforme disseram em seu perfil no Twitter. Com o tempo, se comprovou que o problema só estava atingindo as versões originais do PS3 – isto é, o modelo “slim” está a salvo, mas há quem tenha o modelo anterior e tenha dado sorte nesta – de repente revisões diferentes do mesmo hardware. Enfim, por enquanto o jeito é esperar por uma solução por parte da Sony – ou mesmo ver se o próprio tempo serve de remédio para isto: de repente se o sistema virar o dia que nunca foi, seria possível acessar os servidores da Sony e sincronizar tudo direitinho.

Não é nada legal esbarrar com um problema destes com lançamentos de peso como Final Fantasy XIII e God of War III virando a esquina, certo? Sinceramente, não me surpreenderei se a Sony tomar um senhor processo conjunto por conta deste vacilo. Uma coisa é o acesso ao conteúdo online do sistema – como troféus, perfis e afins – ser limitado por seja lá qual razão for… bloquear por completo o uso do sistema por conta de um bug destes é inaceitável.

ApocalyPS3

Passando o controle: 3RL, canhão de leitura quebrado, fonte detonada… Qual foi o maior perrengue técnico pelo qual você já passou com algum jogo ou console seu?

Update, 14:18: Ah, sim, a Sony se pronunciou sobre o assunto no blog oficial. Permanece a dica: “planejamos resolver nas próximas 24 horas, não use seu PS3 até lá”.

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11/09/2009 | Jigu

Compre um PS3 Slim, mas respeite seu dinheiro

[Post originalmente publicado no Working Class Anti-Hero]

(eu já estava para escrever este post faz tempo, e me bateu a vontade de escrevê-lo de novo depois de ler a ridícula declaração das lojas daqui aos parceiros do UOL Jogos.)

Quando anunciaram o PlayStation 3 nos Estados Unidos, os US$ 600 foram motivo de piada por um bom tempo. Nem mesmo os fãs mais ferrenhos da marca pensaram em comprá-lo de imediato, ou mesmo no médio prazo – ao menos aqueles que não tentaram tapar o sol com a peneira afirmando coisas como: “ah, mas é um sistema caro”, “ah, o preço é esse mesmo”, “não é pra todo mundo”, e aí por diante. A combinação da gigantesca base instalada do PS2 com a arrogância teve seu preço para a Sony: comer poeira do Wii e do Xbox 360 nas vendas mensais de hardware por muito tempo.

Felizmente, parte da estratégia da empresa mostrou ao que veio com o tempo, seja por razões da própria ou pelas tendências da indústria. A propagação dos televisores em alta definição, a eventual vitória do formato Blu-ray sobre o HD-DVD para os (então) novos discos de alta capacidade, e a esperada redução no custo de fabricação dos componentes… tudo isto fez com que a percepção do PS3 para os gamers tenha melhorado bastante. Isso e os jogos exclusivos de peso, né? “Uncharted: Drake’s Fortune”, “Metal Gear Solid 4: Guns of the Patriots”, “Killzone 2”, os dois “Resistance”… sem contar que os filmes em alta ficam maneiríssimos.

Mas se botarmos na ponta do lápis, o malfadado preço elevado de estreia – como bem disse alguém no NeoGAF, “US$ 600 é a lancheira roxa desta geração, porque esse é o estigma que vai sempre ser lembrado” – já tem quase três anos. Vários modelos novos do PS3 apareceram, tirando a retrocompatibilidade (o que acho um senhor equívoco, mas isto fica pra outro post, quem sabe um dia…), trocando os tamanhos do HD, a troca do controle Sixaxis para o DualShock 3 e os jogos que vêm de fábrica… até que em agosto de 2009, veio o tão desejado corte de preço. Tanto o modelo antigo quanto o novo – mais compacto e econômico – custam US$ 299. Isto é, metade do preço original… no que pensei: “agora, sim, vai”.

PS3 Slim

Pouco antes do preço ser revelado, certas lojas online brasileiras – tipo Submarino e Americanas – tinham cortado o preço do anterior para R$ 1.300, R$ 1.200. Ainda bem que não sou de comprar no impulso! Daí do topo da minha inocência questionei se o preço do novo modelo seria razoável, já que o valor “derrubado” se aplicava aos modelos vendidos nos Estados Unidos por US$ 400…

Uma ova. Mesmo mais barato, mais leve e menos volumoso, o aparelho custa R$ 2.000 nestas lojas. Acho que é seguro dizer que importá-lo diretamente é mais negócio do que comprar neles.

Assim que anunciaram o preço, fui conferir na VideoGamesPlus – loja no Canadá onde compro meus jogos desde 2004 – quanto sairia pra comprar o aparelho e enviá-lo para o Brasil. Serei bem pessimista e arredondarei valores redondos pra cima e o dólar a R$ 2. Com a conversão do dólar canadense, o console caiu para US$ 263… e a postagem fica em US$ 175, pois eles só mandam hardware pela DHL, chegando em 2-4 dias úteis. Estes dois valores ficam no seu cartão de crédito internacional; ao receber na sua casa, tem que pagar em reais os 60% de importação e o ICMS (não sei ao certo se é 17% ou 18%, chutemos no valor mais alto) sobre o valor do produto, a postagem fica fora deste cálculo. A importação sairia por R$ 315, e o ICMS por R$ 96.

Comprando nesta loja canadense que falei, com o console um pouco mais barato que nos EUA, tudo junto sai por R$ 1.287 (sendo que R$ 411 disto você paga na porta da sua casa, o resto vem no cartão). Se você não vai comprar na loja que falei e achar alguma nos EUA que envie pra cá, beleza: refazendo as contas para o valor americano de US$ 300 – e usando o mesmo valor e serviço de postagem, porque este eu não descobri com facilidade – este total muda para R$ 1.418, e embutido neste valor estão os R$ 468 você pagaria ao receber na sua casa, sem ter que buscar nada em lugar nenhum.

No fim das contas, depende do consumidor decidir se a diferença que flutua de 500 a 700 reais vale o esforço, considerando que a parada chega na sua casa em menos de uma semana útil. Enquanto aqui rola dividir no cartão a perder de vista (ma non troppo) e a garantia local caso quebre, a dor no bolso é bem mais sensível… é aquilo: quero um player de Blu-ray, quero alguns exclusivos do PS3 – como “Heavy Rain” – mas meu dinheiro não dá em árvore. E mesmo se desse…

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29/07/2008 | Jigu

Réquiem para uma memória flash

[Post originalmente publicado no Working Class Anti-Hero]

Quem nunca perdeu seus arquivos por conta de um HD capotando nas horas mais inapropriadas? Ou mesmo se tocou que teria sido uma boa idéia fazer o backup do seu material… um dia antes? Pois é… há toda uma sensação de impotência frente a uma calamidade pessoal dessas. Fica até difícil decidir qual a pior situação: perder uma quantidade de dados enorme o suficiente para que você se lembre das coisas que foram pro limbo à medida que o tempo passa, ou algo mais compacto tomar chá de sumiço e você saber de cara quais foram as vítimas da vez.

Ainda bem que agora existe um monte de serviços online de armazenamento (desde paradas sui generis para qualquer arquivo a outras mais específicas, como o Flickr para fotos e vídeos)…. mas com as mídias virgens cada vez mais em conta, fica até feio não fazer este tipo de cópia de segurança com mais freqüência — mesmo que não seja especificamente a forma mais segura de fazê-lo; afinal de contas, CDs e DVDs também têm vida útil… aí você periga ficar naquelas de fazer o backup do backup.

O pior de tudo é que a razão por trás deste post é por uma situação que não é solucionável pelas dicas acima: vários saves do meu cartão de memória do GameCube foram corrompidos de uma hora pra outra! Sei lá como, e sinceramente prefiro nem imaginar demais. Não é nem pelos jogos que já venci e tinha aquele save maneiro, não… é por conta de um que eu ainda não tive a oportunidade de vencer: o RPG Baten Kaitos Origins. Cinquenta horas de campanha, duas batalhas particularmente impossíveis (hipérboles à parte), toneladas de exploração… tudo pra vala. E como save de GC só vai para outro save de GC, já viu…

Ccuriosamente, algo similar aconteceu comigo no primeiro Baten Kaitos. Prefiro não achar que é caveira-de-burro da série, porque eu acabei de comprar outro cartão — e um gamepad branco bonitinho da Nintendo, com cabo mais longo, direto da Play-Asia — e já voltei a jogar…

… e agora faltam apenas 47 horas para alcançar o ponto onde eu estava.

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