História antiga: minhas matérias do FinalBoss!
Faz tempo que eu não passo por aqui, né? Desde que entrei para a Riot, a vida tem sido corrida – e não posto nada sobre isso aqui porque, bem a página oficial de League of Legends existe pra isso e não quero deixar aqui monotemático – mas isso não quer dizer que esse blog tenha morrido. Se tanto, “ressuscitar” é uma palavra bem apta pra este post!
Trabalhei entre 2004 e 2010 no FinalBoss, fazendo a cobertura diária de notícias, fazendo entrevistas e escrevendo análises de jogos dos sistemas da época. No entanto, quem acessava lá lembra que praticamente nada disso era creditado ao autor – por motivos que incluem focar a discussão no material (e não nas discussões inúteis sobre fulano ou sicrano ser tendencioso. É, as guerrinhas de sistemas deveriam ter morrido nos anos 90).
No entanto… na boa, isso já prescreveu, né? Eis aqui o resultado de um papo recente com o ERVO, editor do site: estou publicando análises que eu escrevi para eles aqui no blog, com as datas originais e tudo mais. Agora a galera pode saber pelo menos uma parte de quem estava por trás de certas resenhas. 🙂 As entrevistas que realizei mais diretamente, elaborando perguntas ou falando com os entrevistados, também pintam por aqui.
Ah, sim: botei a tag “FinalBoss” em todas para facilitar a navegação.
Para quem lia o na época e ficava nas apostas: e aí, alguma análise que eu tenha escrito e não achava que era minha? Compartilhe nos comentários!
Cobrindo a E3 2012… para o site e O Globo, heh
No finalzinho de maio, fui convocado para reforçar a equipe da Digital & Mídia, a seção de tecnologia do jornal O Globo. Minha primeira matéria para o impresso foi, naturalmente, sobre a E3 2012 – esta que você vê acima.
Enquanto esta matéria que chegou nas bancas só pôde abranger o que apareceu até a noite de segunda-feira, cobri as três conferências da fabricante para a versão online. Eis os links:
– E3 2012: Microsoft foca no Kinect e conexão entre dispositivos
– E3 2012: Sony traz sequências de séries consagradas e surpresas
– E3 2012: Nintendo mostra jogos do Wii U
Mais pra frente eu comento o que achei do evento propriamente dito…
Post-Review: Kid Icarus: Uprising

Existem alguns elementos de narrativa que sempre me divertem, e um deles é a quebra da quarta parede – sabe como é, quando uma obra dialoga diretamente com o espectador, ou mesmo quando um trabalho de ficção deixa bem claro que “sabe” muito bem a natureza de sua existência. Chega a ser engraçado pensar que Kid Icarus: Uprising, um dos jogos que eu mais esperava neste ano, não só brinca com isso como parece ser um enorme tributo à história da própria Nintendo – e mostra como mesmo um personagem menor consegue fazer ondulações.
Agora que terminei, posso comentar com propriedade – e se você prefere evitar certos spoilers, fique avisado: vai ser difícil, senão impossível, esquivar deles desta vez. Mas só depois do vídeo abaixo…
The Binding of Isaac não sairá mais para o 3DS; a culpa é de quem?

The Binding of Isaac foi uma das maiores surpresas que tive no ano passado. Criado por Edmund McMillen (designer e um dos autores de Super Meat Boy, outro queridinho indie) e Florian Himsl, o jogo no estilo rogue era inspirado pela passagem homônima do Velho Testamento – mas desta vez, você controla o filho que foge do parente que tenta sacrificá-lo ao ouvir vozes divinas. Se você não jogou, aproveita que tá baratinho no Steam – e se estiver indeciso, leia minha análise.
Fiquei muito feliz quando soube da possibilidade de seu lançamento sair para o 3DS via eShop, pois é o tipo de jogo que eu certamente jogaria mais se o tivesse no bolso — sem contar que suas partidas de duração reduzida combinariam lindamente com isso. Qual não foi minha surpresa (na verdade, uma decepção) ao ver que o pobre Isaac foi vetado pela Nintendo por “ter conteúdo religioso questionável“. McMillen se saiu muito bem ao agradecendo a Deus pela existência do Steam. 😛
“Ah, tinha que ser a Nintendo mesmo”, dizem alguns. E é aí que levanto a hipótese… e se o jogo passasse pelo crivo da ESRB, órgão responsável pela classificação etária de software nos Estados Unidos – coisa que não foi necessária para sua publicação no Steam, atualmente a única forma de comprá-lo? Talvez a coisa mudasse de figura. Vamos relembrar alguns momentos envolvendo o malfadado selinho Adults Only – e seu arqui-inimigo, o Mature.
FreakyForms apresenta: o planeta do Doutor Moreau

Vivemos em uma época em que o espectador não é meramente passivo. Na real, não é de hoje que o compartilhamento de conteúdo criado pelo usuário é a menina dos olhos de certas produtoras de games – seja de uma forma leve, como a customização de carros para partidas online de Forza Motorsport, ou mesmo algo que tem nesta função sua razão de ser, como a criação de fases de LittleBigPlanet. Agora, chegou a vez dos jogadores do 3DS demonstrarem sua criatividade com FreakyForms: Your Creations, Alive!
Pois é: agora é a Nintendo que está atacando de conteúdo gerado pelo usuário no 3DS. Leia minha análise completa de FreakyForms: Your Creations, Alive! no TechTudo.
(more…)
Post-Review: VVVVVV

Tem certas coisas que as gerações mais recentes de jogadores simplesmente não reconhecerão. Aquele maldito barulho de modem conectando, as telas de apresentação que precediam o resto do carregamento de jogos gravados em fita cassete – e que dependendo da regulagem do infame azimute do gravador, podia desperdiçar minutos de sua vida ao não funcionar após minutos de transferência – e por aí vai. Chega a ser um pouco engraçado ver parte do público atual sendo nostálgico de forma retroativa.
Alguns jogos capitalizam direto em cima das estéticas dos consoles 8-bit (Mega Man 9), 16-bit (Jamestown: Legend of the Lost Colony), e até mesmo de alguns computadores das antigas, como o MSX (La-Mulana, cujo remake pro WiiWare sai do Japão em breve). Mas tem um sistema que passou muito tempo sem um tributo digno de nota foi o Commodore 64… que, ironicamente, eu não tive. Oh não, será que eu também entrei nessa pilha retroativa? 🙂 Enfim, a espera acabou em 2010 com o infame VVVVVV – que finalmente zerei e achei incrível.
Top 15 jogos de 2011 na Rolling Stone Brasil: eu votei

E em meio aos preparativos dos espumantes, petiscos e roupas brancas – ou não -, o mestre Pablo Miyazawa publicou a lista dos 15 melhores jogos de 2011 no site da Rolling Stone Brasil. Dez jornalistas foram consultados… e mais uma vez, fui convidado – sempre uma honra participar disso!
Cada participante votou em 10 jogos. Dos meus, somente dois não entraram: Bulletstorm e Shadows of the Damned (sim, tô devendo um post-review desse). E aí, em quais da lista deles será que eu votei? Aproveitando o ensejo, qual a sua lista de jogaços de 2011? Comentaí!
O que eu quero jogar em 2012… via distribuição digital?

É isso aí: no post anterior, você conheceu os dez jogos de 2012 que serão vendidos nas lojas que mais me intrigam. Agora é a vez de listar os títulos que terão venda, em princípio, exclusivamente por download para vários sistemas. Pode ter certeza de que tem muita coisa boa vindo aí, de projetos mais ambiciosos a outros no esquema “pegue e jogue”.
Dez jogos são prioridades no meu radar. Vamos lá? Mesmo esquema de ontem: listinha, descrição, galeria e aqueles que não entraram na lista por pouco.
O que eu quero jogar em 2012… do varejo?

É isso mesmo: a gente pode reclamar o quanto quiser, se pega dizendo coisas como “mas não tem nada que me interesse tão cedo!”, e no fim das contas todo ano é cheio de jogos interessantes para todos os gostos. Sim, o ano que vem terá sistemas novos como o Wii U e o lançamento ocidental do PlayStation Vita, mas como eu não tenho nenhum deles no momento (obrigado, Capitão Óbvio!), minha lista dos mais esperados de 2012 é para os sistemas atuais.
Separei uma lista com os dez jogos do varejo que mais me empolgam para o ano que vem (em breve, um post sobre os vendidos somente por download), sem ordem específica – além de uma galeriazinha marota de imagens de cada um no final do post…
Embaixadores 3DS: chegaram os dez jogos grátis de Game Boy Advance

É isso aí, pessoal: acabou a espera dos Embaixadores 3DS pelos dez jogos grátis de Game Boy Advance como forma de agradecimento / compensação para aqueles que compraram o mais recente portátil da Nintendo antes de seu corte de preço.
Agora, vou te contar — desta vez, a Nintendo acertou muito a mão na seleção de títulos do GBA: F-Zero: Maximum Velocity, Fire Emblem: The Sacred Stones, Kirby & the Amazing Mirror, The Legend of Zelda: The Minish Cap, Mario Kart: Super Circuit, Mario vs. Donkey Kong, Metroid Fusion, WarioWare, Inc: Mega Microgame$, Wario Land 4 e Yoshi’s Island: Super Mario Advance 3.
Para baixá-los, basta seguir… bem, praticamente os mesmos passos de quando liberaram os jogos do Nintendinho:
- abra o eShop;
- nele, clique em “Configurações e opções”;
- clique na opção “Títulos baixados”;
- procure os jogos em meio à sua lista de downloads e clique “Baixar novamente”;
- se você vai baixar todos de uma vez, enfileire-os com a opção “Baixar mais tarde” e deixe o 3DS em modo sleep;
- LUCRO!
(Agora é hora de tirar o atraso e corrigir certas injustiças históricas, como não ter jogado Minish Cap direito.)