Máquina do tempo programada para 2005… destino: Xbox 360!
Parece que o ano de 2005 foi outro dia: o Théo Azevedo, do UOL Jogos, desenterrou este vídeo de quando ele, Akira Suzuki e eu (na ocasião, representando o FinalBoss) visitamos o escritório brasileiro da Microsoft em São Paulo no para testar, em primeiríssima mão, o Xbox 360 – a primeira unidade a aterrissar no Brasil. 🙂
Editado pelo intrépido Sammy Anderson, essa relíquia mostrou nossas primeiras impressões do console e seu controle – ainda acho melhor do que os anteriores da Microsoft – e vimos aquela pilha de HDs externos, cada qual com um conjunto de jogos – indo dos first-party como Project Gotham Racing 3, Perfect Dark Zero, Kameo: Elements of Power aos de terceiras, como Dead or Alive 4 e Peter Jackson’s King Kong: The Official Game of the Movie.
E assim, de certa forma, eu dava um passo bem importante pra minha carreira – e ainda fazia parte dessa efeméride dos videogames no Brasil. O tempo voa, galerinha.
História antiga: minhas matérias do FinalBoss!
Faz tempo que eu não passo por aqui, né? Desde que entrei para a Riot, a vida tem sido corrida – e não posto nada sobre isso aqui porque, bem a página oficial de League of Legends existe pra isso e não quero deixar aqui monotemático – mas isso não quer dizer que esse blog tenha morrido. Se tanto, “ressuscitar” é uma palavra bem apta pra este post!
Trabalhei entre 2004 e 2010 no FinalBoss, fazendo a cobertura diária de notícias, fazendo entrevistas e escrevendo análises de jogos dos sistemas da época. No entanto, quem acessava lá lembra que praticamente nada disso era creditado ao autor – por motivos que incluem focar a discussão no material (e não nas discussões inúteis sobre fulano ou sicrano ser tendencioso. É, as guerrinhas de sistemas deveriam ter morrido nos anos 90).
No entanto… na boa, isso já prescreveu, né? Eis aqui o resultado de um papo recente com o ERVO, editor do site: estou publicando análises que eu escrevi para eles aqui no blog, com as datas originais e tudo mais. Agora a galera pode saber pelo menos uma parte de quem estava por trás de certas resenhas. 🙂 As entrevistas que realizei mais diretamente, elaborando perguntas ou falando com os entrevistados, também pintam por aqui.
Ah, sim: botei a tag “FinalBoss” em todas para facilitar a navegação.
Para quem lia o na época e ficava nas apostas: e aí, alguma análise que eu tenha escrito e não achava que era minha? Compartilhe nos comentários!
Jogos que vão além do que se vê

Antes de embarcar na minha nova aventura na Riot, fechei uma matéria para O Globo sobre um projeto bem bacana dos alunos da escola Oi Nave: jogos direcionados para deficientes visuais.
A versão online é mais completa, vai lá ver. 😉
Uma nova missão pela frente
Acabou mais um dos mistérios do blog (mesmo que este tenha sido retroativo): a partir de hoje, sou o coordenador de conteúdo web na Riot Games! Isso mesmo, a produtora e distribuidora de League of Legends, que iniciou suas operações no Brasil oficialmente neste ano e lançará o jogo totalmente localizado para o português… e quem acompanha o blog sabe que eu tenho um carinho todo especial quando o assunto é adaptar os jogos para o nosso idioma, principalmente se o lance fica com aquele “sabor” local.
Se você ainda não testou League of Legends, ou não conhece, dou uma explicada rápida. Este é um representante do gênero MOBA (Multiplayer Online Battle Arena), e aqui os jogadores são divididos em dois times de três ou cinco participantes dependendo do mapa. Escolha um dos mais de 90 heróis – cada um com características, estilos e habilidades diferentes – e destrua a base inimiga usando estratégias de time e individuais, como evoluir seu herói ou heroína (Morgana FTW!) de forma mais eficaz para detonar a concorrência.
Tá, tá, só ler um parágrafo de texto explicando não tem o mesmo apelo. Acho mais negócio você baixar o jogo (acesso e download grátis, olha que beleza) e aprender na prática com a galera. Fique à vontade para me adicionar por lá – como quase sempre, meu nick por lá é Jiguryo. E é bom vocês irem treinando, já que este é um dos jogos que será atração na Brasil Game Show, que rola de 11 a 14 de outubro em São Paulo.

Participei do Co-Op Podcast #06! E sim, é sobre a E3 2012
Bem, promessa é dívida. Eu falei que comentaria a E3 2012 aqui no blog, mas admito que o tempo anda curto para escrever algo mais a fundo. Felizmente, fui convidado a participar do sexto episódio do podcast Co-Op, junto ao Zé Saika e o Ives Aguiar.
Considerado um dos podcasts mais difíceis de gravar de todos os tempos – sério: com direito a blecaute, Skype via celular e outros percalços – este mamute de 2:50 já está disponível pra download no novíssimo site dos brothers. Baixa lá! 🙂
Detona Ralph: finalmente, o primeiro trailer!

Há um tempinho, publiquei por aqui as primeiras artes conceituais de Detona Ralph (Wreck-It Ralph), próximo longa de animação da Disney inspirado no mundo dos videogames. A curiosidade era enorme – e finalmente temos o primeiro trailer do filme. No vídeo, temos convidados de peso deste universo em várias eras – de Q*Bert, Clyde e Dr. Robonik a Zangief, M. Bison e Kano – além dos mundos inspirados que o ex-vilão Ralph visita.
http://www.youtube.com/watch?v=1OGkov7sj64
E como se isso não bastasse, ainda tem o joguinho do Fix-It Felix Jr. no site oficial do filme. Chega logo, novembro!
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Cobrindo a E3 2012… para o site e O Globo, heh
No finalzinho de maio, fui convocado para reforçar a equipe da Digital & Mídia, a seção de tecnologia do jornal O Globo. Minha primeira matéria para o impresso foi, naturalmente, sobre a E3 2012 – esta que você vê acima.
Enquanto esta matéria que chegou nas bancas só pôde abranger o que apareceu até a noite de segunda-feira, cobri as três conferências da fabricante para a versão online. Eis os links:
– E3 2012: Microsoft foca no Kinect e conexão entre dispositivos
– E3 2012: Sony traz sequências de séries consagradas e surpresas
– E3 2012: Nintendo mostra jogos do Wii U
Mais pra frente eu comento o que achei do evento propriamente dito…
Voice Studio: ajude a agilizar os comandos em português no Kinect

Quando a Microsoft revelou o Kinect, o esquema de controle de voz parecia algo digno de filme de ficção científica – menos do que a interface por movimento, mas vá lá. O lance é que, mesmo com o lançamento oficial do acessório do Xbox 360 no Brasil, a prometida atualização de sistema que incluiria reconhecimento para o nosso bom e velho português continua na promessa.
No finalzinho de maio, estou eu perambulando pela dashboard do console e vou no Mercado de Aplicativos e vejo um lance chamado “Voice Studio”. Depois de baixar, vejo que é um programa grátis para ajudar a Microsoft a otimizar o reconhecimento de voz em vários idiomas, levando em conta até mesmo o sotaque.
Embora minha configuração do console esteja em inglês, o aplicativo carregou em português, perguntando cidade e até mesmo o sotaque (incluindo “caipira” e “manezinho da Ilha”, ora veja). A parada funciona assim: você cria um perfil (sexo, idade, local, sotaque etc…) e escolhe um de até oito testes diferentes para gravar. Frases e expressões soltas – como nomes de jogos, filmes, artistas, músicos e produtos da MS – devem ser lidos pro Kinect e enviados.
O interessante do Voice Studio é ver que as possibilidades de leituras e pronúncias diferentes é levada em conta. Como você leria “0,5%” em voz alta? “Meio por cento” ou “zero vírgula cinco por cento”? Sem contar os vários verbetes em idiomas que nem todos têm o dever de saber pronunciar direito, como nomes de filme em inglês, empresas chinesas, atores latinos e aí por diante.
Bem, já fiz minha parte gravando todos os testes – e para quem gosta de brindes de avatar e Achievements fáceis de desbloquear, taí um motivo a mais para ajudar o Kinect a entender, finalmente, os seus comandos em português. Quando será que isso chega aos usuários? Tô louco pra ser preguiçoso e dizer, sei lá, “Xbox, Netflix” e “Reproduzir Killer Klowns From Outer Space”. De novo.
Time Fortaleza 2: na sexta-feira que vem, joguemos TF2 em Português!
É isso aí, pessoal: na próxima sexta-feira (19 de maio), os jogadores de Team Fortress 2 terão a chance de conhecer a versão do jogo em português. Sim, eu sei, não é de hoje que isto está disponível para todos os jogadores (afinal de contas, lembra daquela matéria que escrevi no começo de abril para o Arena iG?), mas sexta é – como o banner aí de cima já dedurou – o Dia do Team Fortress 2 em Português.
A proposta é promover este trabalho coletivo e conscientizar o jogador brasileiro que, sim, há uma versão no nosso Português – bastando buscar direitinho nas configurações do Steam o idioma correto. Ainda por cima, há uma parceria com o Terra, cujos servidores hospedarão as partidas nas quais integrantes do STS estarão presentes… tanto para entrar em contato com a comunidade quanto para jogar, claro!
Visite a página do evento no Facebook para mais detalhes – e nos vemos nos servidores amanhã. 😉
Post-Review: Kid Icarus: Uprising

Existem alguns elementos de narrativa que sempre me divertem, e um deles é a quebra da quarta parede – sabe como é, quando uma obra dialoga diretamente com o espectador, ou mesmo quando um trabalho de ficção deixa bem claro que “sabe” muito bem a natureza de sua existência. Chega a ser engraçado pensar que Kid Icarus: Uprising, um dos jogos que eu mais esperava neste ano, não só brinca com isso como parece ser um enorme tributo à história da própria Nintendo – e mostra como mesmo um personagem menor consegue fazer ondulações.
Agora que terminei, posso comentar com propriedade – e se você prefere evitar certos spoilers, fique avisado: vai ser difícil, senão impossível, esquivar deles desta vez. Mas só depois do vídeo abaixo…