FreakyForms apresenta: o planeta do Doutor Moreau

Vivemos em uma época em que o espectador não é meramente passivo. Na real, não é de hoje que o compartilhamento de conteúdo criado pelo usuário é a menina dos olhos de certas produtoras de games – seja de uma forma leve, como a customização de carros para partidas online de Forza Motorsport, ou mesmo algo que tem nesta função sua razão de ser, como a criação de fases de LittleBigPlanet. Agora, chegou a vez dos jogadores do 3DS demonstrarem sua criatividade com FreakyForms: Your Creations, Alive!
Pois é: agora é a Nintendo que está atacando de conteúdo gerado pelo usuário no 3DS. Leia minha análise completa de FreakyForms: Your Creations, Alive! no TechTudo.
(more…)
O mistério (quase) acabou, episódio #3: Five-Hit Combo

É isso aí: esse foi o mistério que mais durou aqui no blog, então vamos lá: no final de 2011, preparei um projeto em vídeo para a web (e talvez não só para ela) chamado Five-Hit Combo. Sim, que nem aquela coluna que eu tinha aqui no blog.
Após muita ralação com o esquema home studio que o sempre safo Alexandre Nix – da Primeira Base Produções, 100% esquema guerrilha de gravação – preparou, eis aqui o piloto do programa. Se você acha que terminou por aqui, vai sonhando…
E aí, o que você achou? Comente, pois queremos saber – e se curtiu, passe adiante e torça por nós. 😉
The War of the Worlds: até o H.G. Wells curtiria

A trama é apresentada de um ponto de vista um tanto diferente do visto no filme de 1953. Ao retornar para Londres no final do século XIX, o protagonista a vê devastada pela chegada de invasores espaciais hostis. Seguindo a escolinha de Out of This World, Flashback e Prince of Persia, temos uma boa combinação de ação, plataforma e furtividade – afinal de contas, Arthur não é um fuzileiro espacial, e sim um sujeito normal…
Taí uma prova de que nem toda adaptação de livro ou filme para os videogames vira tranqueira. O fato de não sair na rebarba do lançamento de algo recente ajuda, mesmo que isso não seja algo 100% eficaz. Enfim, eis aí minha análise completa de The War of the Worlds para o TechTudo.
Sequence: músicas para detonar a oposição

Em Sequence, disponível para PC e Xbox Live Indie Games, a produtora independente Iridium Studios fez uma combinação similar ao do exemplo acima: a mistura do dia é a de RPG com jogos de ritmo – o primeiro a vir à cabeça é Dance Dance Revolution, mas também é possível jogar com controles de Guitar Hero / Rock Band.. e, naturalmente, gamepads, teclado e mouse. Parece esquisito? Em primeira impressão, é normal o estranhamento… mas funciona!
O que poderia parecer uma mistura esdrúxula – os jogos de ritmo e os RPGs – se revelou um formato bacana graças ao esforço da Iridium. Leia minha análise completa de Sequence no TechTudo, e saiba que o ingresso vale o show.
BurgerTime: World Tour não reinventa o hambúrguer (e nem precisa)

Certos clássicos precisam ser relembrados, às vezes até mesmo para saber se aqueles óculos rosados da nostalgia não o fazem parecer melhores do que realmente eram na época. Na minha tenra infância, um dos jogos que mais me divertiam era BurgerTime. Lançado em 1982 pela Data East, este tinha um pouco daquele clima surreal dos jogos da época: um cozinheiro que precisava montar hambúrgueres gigantes enquanto fugia de ingredientes ambulantes e raivosos. Ah, os anos 80…
… e aí a Konami e a Monkey Paw Games revisitam a série com BurgerTime: World Tour, vendido por download nos consoles e dando aquela incrementada na receita original. Leia minha análise completa do jogo para o TechTudo.
Finalmente: liberte sua fúria 8-bits em Abobo’s Big Adventure

Ah, Abobo’s Big Adventure. Se tem um jogo que me faz abrir um sorriso daqueles – mesmo que só vendo os trailers – é esse. E hoje, 11 de janeiro, finalmente o mundo pode jogar este tributo em Flash aos clássicos do Nintendinho – e estrelado por um dos mais bizarros personagens daquela época: aquele gigante disforme que vez por outra te jogava pelos ares em Double Dragon.
Sério: é o tipo de jogo que eu pagaria pra jogar… naturalmente, se não fosse uma avalanche de processos esperando acontecer (viva a carta branca às paródias sem fins lucrativos!). E mesmo se fosse um projeto comercial, é provável que seria um pesadelo de licenciamento tão grande quanto um Jump Super Stars da vida – no Japão é fácil, quero ver fazer o malabarismo pra trazer tudo aquilo ao Ocidente. Enfim, se liga na insanidade que te aguarda:
Post-Review: VVVVVV

Tem certas coisas que as gerações mais recentes de jogadores simplesmente não reconhecerão. Aquele maldito barulho de modem conectando, as telas de apresentação que precediam o resto do carregamento de jogos gravados em fita cassete – e que dependendo da regulagem do infame azimute do gravador, podia desperdiçar minutos de sua vida ao não funcionar após minutos de transferência – e por aí vai. Chega a ser um pouco engraçado ver parte do público atual sendo nostálgico de forma retroativa.
Alguns jogos capitalizam direto em cima das estéticas dos consoles 8-bit (Mega Man 9), 16-bit (Jamestown: Legend of the Lost Colony), e até mesmo de alguns computadores das antigas, como o MSX (La-Mulana, cujo remake pro WiiWare sai do Japão em breve). Mas tem um sistema que passou muito tempo sem um tributo digno de nota foi o Commodore 64… que, ironicamente, eu não tive. Oh não, será que eu também entrei nessa pilha retroativa? 🙂 Enfim, a espera acabou em 2010 com o infame VVVVVV – que finalmente zerei e achei incrível.
Top 15 jogos de 2011 na Rolling Stone Brasil: eu votei

E em meio aos preparativos dos espumantes, petiscos e roupas brancas – ou não -, o mestre Pablo Miyazawa publicou a lista dos 15 melhores jogos de 2011 no site da Rolling Stone Brasil. Dez jornalistas foram consultados… e mais uma vez, fui convidado – sempre uma honra participar disso!
Cada participante votou em 10 jogos. Dos meus, somente dois não entraram: Bulletstorm e Shadows of the Damned (sim, tô devendo um post-review desse). E aí, em quais da lista deles será que eu votei? Aproveitando o ensejo, qual a sua lista de jogaços de 2011? Comentaí!