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Jigu

o blog de jogos de Pedro Giglio

25/11/2008 | Jigu

Vivendo nas entrelinhas

Braid
[Post originalmente publicado no Working Class Anti-Hero]

Novamente, o bom e velho “garimpo cultural” ao qual já me referi algumas vezes aqui no blog rendeu bons resultados. A mais recente obra a que fui apresentado através de outra fonte foi o livro “As Cidades Invisíveis” (“Le Città Invisibili”), de Italo Calvino. Desta vez o “culpado” é o game designer Jonathan Blow, criador do belíssimo Braid, que tive a oportunidade de entrevistar neste ano.

Italo Calvino

Enquanto o game de Blow tratava de forma lírica e lúdica o inalcançável, o idealismo e a falsa memória, o livro de Calvino retrata de forma poética e com tom de “road trip” os relatos do navegador e comerciante Marco Polo ao imperador asiático Kublai Khan, descrevendo ao regente cidades tão fantásticas e únicas — todas com nomes femininos, alguns mais típicos do que outros — quanto passíveis de dúvida e credibilidade em relação a realidade de cada uma.

A sugestão da orelha do livro, ler com calma cada capítulo, é justificada: por mais que cada uma das 55 cidades apresentadas sejam descritas em cerca de uma a três páginas, as surpresas e interpretações por elas mesmas fazem tal dica valer. Seja a cidade construída pelos homens que tiveram o mesmo sonho de uma bela mulher nua correndo pela rua, passando por outra que tem um fio de felicidade em meio a uma vida aparentemente triste, e chegando a outra construída sobre o mar, assim tendo seus habitantes e ações repetidas em outra perspectiva, há toda uma variedade de cidades interessantes a serem conhecidas.

Servindo de considerações sobre desejo, morte, vida, fronteiras, tempo e memória, as localidades descritas pelo Polo de Calvino são interessantes e estão lá para serem interpretadas e sentidas de formas diferentes por cada leitor… e dão a impressão que uma cidade sozinha também guarda várias facetas por si só.

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18/11/2008 | Jigu

Conferindo a New Xbox Experience

[Post originalmente publicado no Working Class Anti-Hero]

Sexta-feira passada, quando eu menos esperava, recebi um email da Microsoft: acabei entrando na terceira e última leva da prévia da New Xbox Experience, a nova versão do sistema do Xbox 360. No final de outubro, rolou uma inscrição no site da MS para os interessados tentarem a sorte e conferirem de antemão a novidade. Uma leva foi, e não fui chamado; na segunda, também não… aí eu já tinha deixado para lá, achando que só dia 19. Engano meu 🙂

Enfim, depois de um download considerável, valeu a pena. Os novos avatares são bem engraçadinhos, um meio-termo entre os Miis e o esquema Second Life-esco da PlayStation Home: pois tem mais recursos que os da Nintendo — como roupinhas e acessórios afins — mas não tem a flexibilidade de edição das características como aumentar ou reposicionar orelha, nariz, olhos etc… e de resto, a navegação melhorou a olhos vistos.

Poder pular de qualquer aplicativo para outro sem ter que passar pelos menus, que acaba remetendo a barra Iniciar do Windows, economiza tempo se você quiser sair de um GTA IV da vida para jogar Geometry Wars 2. A navegação geral está bem menos confusa, tudo mais clean e estiloso. Por falar no GTA, instalei-o para o HD — também nova função — para agilizar o carregamento. Bem mais rápido, mas foi esquisito ver uma vez as texturas pipocando no cenário quando acabei de voltar de uma intermissão.. mas o resto compensa que é uma beleza. Outra parada que eu gostaria de testar, mas não sei se me arrisco por minha conexão não ser grande coisa e também envolver acrobacias de cadastro e tal, é a locação online de filmes na Netflix. Quem sabe um dia…

Para quem se inscreveu, a atualização já deve ter sido disponibilizada hoje; senão, é só esperar até amanhã, quando ela será oficialmente liberada a todos os usuários. E eis aí minha versão avatar para vocês rirem um pouco:

Meu avatar na Live!

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