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Jigu

o blog de jogos de Pedro Giglio

31/03/2008 | Jigu

Combo de dois acertos beirando o início das férias

[Post originalmente publicado no Working Class Anti-Hero]

Este fim de mês tem sido super corrido pra mim, mas por boas razões. A principal é que eu estou entrando de férias hoje, finalmente! O negócio é que antes eu não estava com nada de remotamente interessante para fazer (e nem com grana para isso, mesmo que eu não esteja precisamente nadando em dinheiro).

Mas finalmente chegou a hora de tirar duas semanas de descanso merecido, pra dar aquela espairecida da correria do dia-a-dia. E para coroar esta data tão esperada, duas encomendas que eu estava esperando bastante chegaram:

GH 3 + Sam & Max

– o disco de reposição do Guitar Hero III, conforme dito antes — isto é, saiba que você tem chances de trocar seu disco sem sair do Brasil. Chegou aqui em menos de uma semana.

– a reedição de Sam & Max: Surfin’ the Highway, a reedição da super-coletânea de quadrinhos do Steve Purcell.

Agora a boa é relaxar um bocado, mas sem deixar os preparativos da viagem da semana que vem no ar… “Viagem”? É, isso mesmo. Heh.

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28/03/2008 | Jigu

Troque seu Guitar Hero III do Wii sem sair do Brasil

[Post originalmente publicado no Working Class Anti-Hero]

No final do ano passado, eu encomendei o Guitar Hero III para o Wii assim que saiu nas lojas nos EUA. Me diverti horrores com a parada, mas algo incomodou os consumidores — as músicas do game estavam em mono, porque teve algum imprevisto na produtora. Quando isto veio à tona, a Activision abriu um cadastro para os usuários americanos e europeus que quisessem pedir a reposição pela versão corrigida.

Na época, telefonei para o escritório inglês da Activision — que atende todas as operações fora dos EUA e Europa — e fui super bem atendido por eles, que pediram meu nome e endereço para ficar no cadastro; assim que as reposições americana e européia estivessem adiantadas, eles efetuariam as trocas de outras regiões.

Depois que eu vi que estava rolando uma faceplate de presente para estes clientes, enviei outro contato para eles para saber em que pé estava a troca para terra brasilis. Eles pediram meu contato novamente para postarem a reposição.

Guitar Hero + Faceplate
Portanto, se você comprou a versão Wii de Guitar Hero III, mora no Brasil e pretende trocar, siga as dicas abaixo:
  • tire uma foto de seu jogo e controle originais, de preferência com alguma identidade sua à vista;
  • cadastre-se no site de suporte da Activision e abra um pedido de reposição;
  • explique sua situação e mande seu nome completo, endereço e telefone – lá tem um lugar para anexar a tal foto, comprovando que você é um usuário legítimo;
  • não é necessário enviar o seu game original e defeituoso de volta — queime-o, guarde-o, faça um quadro, tanto faz! Mas é melhor mantê-lo, mesmo porque você provavelmente vai querer jogar até que chegue sua cópia corrigida.
Assim que chegar a minha reposição – foi postada ontem nos EUA, via FedEx, deve chegar semana que vem — descobrirei se veio com aquela faceplate bacana ou não; mesmo se não vier, já está de bom tamanho. Mais novidades aqui no blog.
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24/03/2008 | Jigu

Vida efêmera, tudo pela rainha e o inevitável

[Post originalmente publicado no Working Class Anti-Hero]

Uma das discussões que sempre volta no mundo dos videogames é o negócio dele poder ser considerado arte ou não. Discutir arte sempre é algo que dá margem a papos intermináveis, já que isso é um negócio super pessoal — como diria o pessoal do Private Dancers, “it’s an empty room (…) it’s nothing / it’s a work of art / it means something to me / it means nothing to you” (“é uma sala vazia (…) não é nada / é uma obra de arte / significa algo para mim / e nada para você”).

O mais interessante é que os jogos-arte — aqueles que são lançados especificamente como instalação interativa, mas em forma de game — estão começando a chamar a atenção da galera. Recentemente, tive a oportunidade de conferir três joguinhos (não em tom pejorativo, mas em duração e escopo mesmo). O primeiro, Passage, é sensível que só e dá margem a interpretações para quem joga os aproximados cinco minutos de duração… recomendo jogar duas vezes, e só ler o texto do criador explicando depois de jogar.

Mighty Jill Off

Depois disto, veio Mighty Jill Off, cuja heroína é inspirada no visual de Mighty Bomb Jack… só que ao invés de um super-herói, ela é uma gorduchinha (se é por ser ela um personagem cartoon em relação à outra do game, ou ela para ser mais cheinha mesmo, realmente não sei) com uma roupinha de vinil sadomasoquista. O curioso é mostrar que o jogo é puramente plataforma, e o fato dela estar encarando uma torre cheia de dificuldades só para agradar sua ”rainha” é só pra ilustrar a história mesmo.

The Graveyard

Por fim, o mais recente foi The Graveyard, dos belgas da Tale of Tales. Este é mais uma obra interativa do que qualquer outra coisa, envolvendo uma vovó caminhando por um cemitério, sentando em um banco, ouvindo uma música e indo embora. A versão paga (US$ 5) inclui apenas uma função — a possibilidade da morte. Hmmmmm…

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10/03/2008 | Jigu

O que diferencia um jogo bom de um impossível?

The Unfair Platformer
[Post originalmente publicado no Working Class Anti-Hero]

Quando escrevo uma resenha de jogo, dois fatores pesam muito mais do que todo o resto na nota e na impressão do jogo: o fator replay — se você tem motivos para jogar de novo, seja uma aventura fechada ou algo sem fim definido — e a jogabilidade propriamente dita. Felizmente, os dois games mais recentes que caem bem nesse preceito por aqui foram No More Heroes e Super Mario Galaxy, ambos para o Wii. No caso do No More Heroes, toma uma dificuldade extra e a chance de recomeçar com todo o equipamento anterior e uma pá de cards colecionáveis com detalhes dos personagens, ilustrações da fase conceitual, e aí por diante.

Mais recentemente, consegui as malditas 120 estrelas do Galaxy. Embromei pra caramba pra pegar as quatro que faltavam — duas fáceis e duas dificílimas… principalmente a fase Luigi’s Purple Coins, que é prova que algum level designer da Nintendo não deve ter mãe — e além de uma seqüência final um bocado mais detalhada, vejo que destranco o irmão mais jovem e mais alto de Mario como personagem jogável, para que eu possa jogar o game inteiro novamente (e me parece que a diferença não é meramente estética, acredito que Luigi seja um pouco mais rápido), colete as 120 estrelas de novo e destranque mais uma galáxia para jogar. Só alegria.

No fim das contas, este post é parcialmente uma desculpa esfarrapada para falar sobre The Unfair Platformer, que consegue ser ao mesmo tempo um jogo, uma obra de comédia e um fantástico exemplo de como não se faz um jogo (principalmente se você ignorar os avisos dentro dele!). Quando eu tiver mais paciência, acho que vou escrever considerações post-mortem dos games que joguei de forma mais pessoal por aqui… afinal, o que não falta é jogo para falar.

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05/03/2008 | Jigu

Lost: Via Domus – Apenas para iniciados da Dharma?

FB_Analise_LostViaDomus
Lost: Via Domus (PC)

[Originalmente publicado no FinalBoss]

Lost, a série de televisão da ABC, é um grande sucesso mundial. O constante mistério envolvendo a queda de um avião em uma ilha desconhecida, cujos sobreviventes enfrentam várias ameaças desconhecidas, alto grau de paranóia e elementos que dão margem ao científico ao sobrenatural, já está na quarta temporada… com o costume de criar pelo menos dois novos enigmas para cada um resolvido, e nem por isso os fãs desanimam quanto a descobrir o que diabos está acontecendo por lá. Aproveitando a popularidade do programa, a Ubisoft oferece Lost: Via Domus, uma aventura ambientada nas duas primeiras temporadas da série. Aí cabe aquela boa e velha pergunta: será que uma ótima série pode render um jogo de igual qualidade? (more…)

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Konami Easter Egg by Adrian3.com