Wii – Jigu http://www.jigu.com.br o blog de jogos de Pedro Giglio Thu, 19 Aug 2021 17:30:52 +0000 en-US hourly 1 https://wordpress.org/?v=6.8.3 https://i0.wp.com/www.jigu.com.br/wp-content/uploads/2016/09/JiguComBr-Botao-500x500.jpg?fit=32%2C32 Wii – Jigu http://www.jigu.com.br 32 32 33514019 História antiga: minhas matérias do FinalBoss! http://www.jigu.com.br/blog/2016/09/18/historia-antiga-minhas-materias-do-finalboss/ http://www.jigu.com.br/blog/2016/09/18/historia-antiga-minhas-materias-do-finalboss/#respond Mon, 19 Sep 2016 00:30:38 +0000 http://www.jigu.com.br/?p=2604 BioShock

Faz tempo que eu não passo por aqui, né? Desde que entrei para a Riot, a vida tem sido corrida – e não posto nada sobre isso aqui porque, bem a página oficial de League of Legends existe pra isso e não quero deixar aqui monotemático – mas isso não quer dizer que esse blog tenha morrido. Se tanto, “ressuscitar” é uma palavra bem apta pra este post!

Trabalhei entre 2004 e 2010 no FinalBoss, fazendo a cobertura diária de notícias, fazendo entrevistas e escrevendo análises de jogos dos sistemas da época. No entanto, quem acessava lá lembra que praticamente nada disso era creditado ao autor – por motivos que incluem focar a discussão no material (e não nas discussões inúteis sobre fulano ou sicrano ser tendencioso. É, as guerrinhas de sistemas deveriam ter morrido nos anos 90).

No entanto… na boa, isso já prescreveu, né? Eis aqui o resultado de um papo recente com o ERVO, editor do site: estou publicando análises que eu escrevi para eles aqui no blog, com as datas originais e tudo mais. Agora a galera pode saber pelo menos uma parte de quem estava por trás de certas resenhas. 🙂 As entrevistas que realizei mais diretamente, elaborando perguntas ou falando com os entrevistados, também pintam por aqui.

Ah, sim: botei a tag “FinalBoss” em todas para facilitar a navegação.

Para quem lia o na época e ficava nas apostas: e aí, alguma análise que eu tenha escrito e não achava que era minha? Compartilhe nos comentários!

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Top 15 jogos de 2011 na Rolling Stone Brasil: eu votei http://www.jigu.com.br/blog/2012/01/09/top-15-jogos-de-2011-na-rolling-stone-brasil-eu-votei/ http://www.jigu.com.br/blog/2012/01/09/top-15-jogos-de-2011-na-rolling-stone-brasil-eu-votei/#respond Mon, 09 Jan 2012 17:31:30 +0000 http://www.jigu.com.br/?p=2164
Eu ia jogar mais, mas tomei uma flec-- ok, essa piada fica em 2011

E em meio aos preparativos dos espumantes, petiscos e roupas brancas – ou não -, o mestre Pablo Miyazawa publicou a lista dos 15 melhores jogos de 2011 no site da Rolling Stone Brasil. Dez jornalistas foram consultados… e mais uma vez, fui convidado – sempre uma honra participar disso!

Cada participante votou em 10 jogos. Dos meus, somente dois não entraram: Bulletstorm e Shadows of the Damned (sim, tô devendo um post-review desse). E aí, em quais da lista deles será que eu votei? Aproveitando o ensejo, qual a sua lista de jogaços de 2011? Comentaí!

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O que eu quero jogar em 2012… do varejo? http://www.jigu.com.br/blog/2011/12/29/o-que-eu-quero-jogar-em-2012-do-varejo/ http://www.jigu.com.br/blog/2011/12/29/o-que-eu-quero-jogar-em-2012-do-varejo/#comments Thu, 29 Dec 2011 16:11:05 +0000 http://www.jigu.com.br/?p=2147
Os jogos de 2012 vêm aí! Marque seu calend-- uh oh

É isso mesmo: a gente pode reclamar o quanto quiser, se pega dizendo coisas como “mas não tem nada que me interesse tão cedo!”, e no fim das contas todo ano é cheio de jogos interessantes para todos os gostos. Sim, o ano que vem terá sistemas novos como o Wii U e o lançamento ocidental do PlayStation Vita, mas como eu não tenho nenhum deles no momento (obrigado, Capitão Óbvio!), minha lista dos mais esperados de 2012 é para os sistemas atuais.

Separei uma lista com os dez jogos do varejo que mais me empolgam para o ano que vem (em breve, um post sobre os vendidos somente por download), sem ordem específica – além de uma galeriazinha marota de imagens de cada um no final do post…

BioShock Infinite (360, PC, PS3): O primeiro BioShock me impressionou com sua ambientação e trama; a sequência apresentando outros recantos da cidade submarina de Rapture foi bem boa, mas preferia ver algo diferente. E não deu outra: Infinite brinca com dobras temporais, radicalismo político e avanço tecnológico em uma cidade suspensa além das nuvens.

Lollipop Chainsaw (360, PS3): O estúdio Grasshopper Manufacture (ou “banda de videogames”, como define Goichi Suda, chefão da parada) prepara uma parceria curiosa com James Gunn – cineasta conhecido por seu trabalho na Troma, referência dos filmes trash, e especialista em terror e comédia – e trará a história de Juliet Starling, animadora de torcidas e matadora de zumbis. Adivinha qual a sua arma favorita?

Mass Effect 3 (360, PC, PS3): taí uma série que me pegou de surpresa. O primeiro é fantástico, o segundo deu uma enxugada em certos aspectos (e embora isso não tenha agradado a todos, achei que deixou o jogo melhor e mais dinâmico), e estou louco para ver o combate final da série na Terra. Será que ainda dá tempo deo rejogar o Mass Effect 2 para eu garantir que todos da equipe sobreviveram e usar o save no terceiro?

Xenoblade Chronicles (Wii): sim, o jogo já saiu no Japão há tempos e está disponível na Europa – mas como meu console é americano e eu não desbloqueei nem nada do gênero, vou jogar este RPG ano que vem. Ponto para o povo da Operation Rainfall, que aumentou a percepção de público e imprensa para o jogão que os consumidores das Américas perderiam, garantindo seu lançamento em 2012 na região.

Kid Icarus: Uprising (3DS): o primeiro jogo do 3DS a ser apresentado tá demorando, né? Tudo bem – o que é mais um ano para quem espera por um novo título da série há 10, não é verdade? Enfim, boto muita fé no trabalho do Masahiro Sakurai e da Sora – é, a mesma galera que trabalhou em Super Smash Bros. Brawl, do qual o herói Pit também participou.

Metal Gear Rising: Revengeance (360, PS3): Juro que ainda não entendi a galera que reclamou deste jogo. Se nos demais títulos da série Metal Gear, coadjuvantes como Raiden e Grey Fox realizavam feitos maiores do que a humanidade, por que não deixar os jogadores realizá-los em um spin-off? Ah, e adorei que a bola da produção tenha sido passada para a Platinum Games.

Diablo III (PC, Mac): Este entrou na minha lista para amenizar uma pequena injustiça histórica – nunca joguei Diablo na vida! De repente esta é a hora de acertar estes ponteiros, já que a série inspirou tantos outros games bacanas que joguei depois, como Torchlight (que está prestes a ganhar sequência, inclusive).

Max Payne 3 (360, PC, PS3): Então quer dizer que a volta do ex-policial mais depressivo do mundo é em São Paulo, né? Beleza. Mais uma vez, aposto que teremos o mesmo efeito que vimos na dublagem de StarCraft II: paulistas dizendo que os personagens soam cariocas, e cariocas dizendo que os personagens soam paulistas. Fazer o quê…

XCOM (PC, 360, PS3): a série de estratégia era sensacional, e admito que estou curioso com esta reinvenção ambientada nos anos 50 – e feliz por saber que não “emburreceram” a série para que virasse um jogo somente de trocar tiros. É, ainda tem um elemento tático com outros personagens, o lance de pesquisa e assim por diante.

Anarchy Reigns (360, PS3): Outro jogo da Platinum na lista? É isso aí – e este aqui ainda tem a volta do Jack Cayman, do amplamente subestimado MadWorld, como um dos tantos personagens jogáveis. Quero só ver como a pancadaria multiplayer em área aberta vai funcionar – e se for ao menos tão legal quanto os demais títulos do estúdio, vem coisa boa por aí.

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Correndo por foraThe Secret WorldResident Evil: Operation Raccoon CitySouth Park: The GameStreet Fighter X TekkenDOTA 2LEGO City StoriesThe Last of UsStarCraft II: Heart of the SwarmRhythm Heaven FeverRhythm Thief & the Emperor’s Treasure, Beyond the LabyrinthSyndicate, Touch My Katamari.

Então é isso aí, pessoal: isso é só um gostinho do que está por vir em 2012. Deu falta de algum jogão vendido nas lojas que você esteja louco pra jogar? Comenta aí! Amanhã posto minha lista dos jogos por download.

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Bit.Trip FLUX: Eterno retorno http://www.jigu.com.br/blog/2011/04/15/eterno-retorno/ http://www.jigu.com.br/blog/2011/04/15/eterno-retorno/#respond Fri, 15 Apr 2011 22:15:37 +0000 http://www.jigu.com.br/?p=1220 Bit.Trip FLUX

Finalmente chegamos ao sexto e último episódio da saga de CommanderVideo. Bit.Trip: FLUX (WiiWare) pode parecer um pouco preguiçoso da parte da Gaijin Games ao revisitar a mecânica de jogo do primeirão da série – ainda mais se considerarmos que CORE, VOID, RUNNER e FATE sempre trouxeram um esquema muito diferente de seus antecessores – mas a impressão que tive é a de um ciclo que se fecha.

É isso aí: a saga Bit.Trip chegou ao fim, e a sensação é uma mistura de nostalgia e felicidade. Leia a análise completa no Arena!

Passando o controle: Qual o seu episódio favorito da série, e por quê?

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Crítica especializada vota nos melhores de 2010 no Gamer.br http://www.jigu.com.br/blog/2011/02/01/critica-especializada-vota-nos-melhores-de-2010-no-gamer-br/ http://www.jigu.com.br/blog/2011/02/01/critica-especializada-vota-nos-melhores-de-2010-no-gamer-br/#respond Tue, 01 Feb 2011 12:02:43 +0000 http://www.jigu.com.br/?p=1212 Repetindo a dose do ano passado, o brother Pablo Miyazawa (editor da Rolling Stone Brasil e do blog Gamer.br) fez um censo com vários profissionais do jornalismo gamer para a escolha dos melhores jogos de 2010.

Cada um dos 88 participantes escolheu os três games que mais marcaram no ano passado… e olha lá eu votando de novo! 😉 Veja aqui a lista completa dos vencedores.

“Quais foram os seus escolhidos?”, você pergunta. O voto é secreto, mas posso adiantar que meus três não estão somente no top 10, mas nos top 5. Quem me conhece melhor sabe quais… 🙂

 

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Epic Mickey: I know, it’s only Mickey Mouse (but I like it) http://www.jigu.com.br/blog/2011/01/11/i-know-its-only-mickey-mouse-but-i-like-it/ http://www.jigu.com.br/blog/2011/01/11/i-know-its-only-mickey-mouse-but-i-like-it/#respond Tue, 11 Jan 2011 23:28:31 +0000 http://www.jigu.com.br/?p=1119 Epic Mickey @ Rolling Stone Brasil - Jan 2011

Transformando-se de um arruaceiro para um almofadinha, não surpreende que o interesse do grande público tenha perdido força com o passar dos anos, tanto o adulto quanto o infanto-juvenil. Resta saber quem na Disney teve o lampejo de gênio de comprar o estúdio Junction Point – chefiado por Warren Spector, criador do game Deus Ex – e delegar a ele a produção de Epic Mickey. Spector é apaixonado pela obra de Walt Disney, e dá para notar isso pela quantidade de referências e homenagens.

Além de trazer uma entrevista inédita com John Lennon (realizada três dias antes de seu assassinato), a edição de janeiro da revista Rolling Stone tem minha crítica de Epic Mickey – é, aquele jogo do Wii sobre o qual escrevi antes.

Quer lê-la completa? Leia nas bancas, peça emprestado a um amigo, o que for melhor pra você 🙂

[leia a versão digital no site da Rolling Stone Brasil]

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Michael Jackson: The Experience – eles não ligam para a gente! http://www.jigu.com.br/blog/2010/12/01/michael-eles-nao-ligam-para-a-gente/ http://www.jigu.com.br/blog/2010/12/01/michael-eles-nao-ligam-para-a-gente/#comments Wed, 01 Dec 2010 20:13:49 +0000 http://www.jigu.com.br/?p=1102 Michael Jackson: The Experience (Análise)

Capitalizando em cima da imagem e da partida do astro, a Ubisoft lançou Michael Jackson: The Experience (Wii, DS, PSP), um daqueles jogos que deixa o jogador se perguntando onde diabos eles estavam com a cabeça. Vá lá, faz todo o sentido do mundo criarem um jogo de dança em homenagem aos passos de Jacko – ano que vem sai para Kinect e PlayStation Move -, mas qual a razão de fazer uma produção tão preguiçosa quanto uma versão customizada de Just Dance? E ainda assim, não descartá-lo apesar disto? É, este é o tipo de título que provoca reações e emoções conflitantes. Vista sua luvinha prateada e acompanhe o caso.

O Rei do Pop já se amarrava em um videogame, então nada mais justo do que celebrar sua obra em um jogo. Enquanto Michael Jackson: The Experience está longe de ser um primor de execução, não dá para dizer que não diverte. Leia a crítica completa no Arena Turbo!

Passando o controle: Qual a sua canção favorita de Jacko?

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Warren Spector reinventa o camundongo http://www.jigu.com.br/blog/2010/11/30/warren-spector-reinventa-o-camundongo/ http://www.jigu.com.br/blog/2010/11/30/warren-spector-reinventa-o-camundongo/#comments Tue, 30 Nov 2010 14:10:51 +0000 http://www.jigu.com.br/?p=1093 Epic Mickey @ O Globo

– O que os jogadores que não são necessariamente grandes fãs do Mickey podem esperar é o tipo de experiência baseada em escolhas que todos os meus jogos tiveram até hoje – diz Spector em entrevista ao GLOBO. – Do ponto de vista da jogabilidade, você pode até não ver os mesmos tipos de consequências vistas em “Deus Ex” e “Ultima”, mas eu certamente não abandonei essas raízes.

Epic Mickey, aventura exclusiva da Disney para o Wii, chega às lojas hoje (inclusive no Brasil!). Há algum tempo, tive a oportunidade de bater um papo com Warren Spector, criador do game e do épico Deus Ex

… e eis aí a matéria minha que faltava sair na edição de hoje d’O Globo, na Digital & Mídia. A íntegra da versão online você lê neste link.

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BIT.TRIP: FATE pra começar! http://www.jigu.com.br/blog/2010/11/16/bit-trip-fate-pra-comecar/ http://www.jigu.com.br/blog/2010/11/16/bit-trip-fate-pra-comecar/#respond Tue, 16 Nov 2010 23:27:21 +0000 http://www.jigu.com.br/?p=1063 BIT.TRIP: FATE

A saga espacial do herói pixelado CommanderVideo está quase chegando ao fim, com o lançamento de FATE, penúltimo episódio da série para o Wii, e ver o que aconteceu nela até então põe certas coisas em perspectiva. Alex Neuse, criador da série que já usou muito o nome do personagem como apelido na internet, já confirmou em entrevistas que a série é uma metáfora do ciclo de vida de um ser humano… Espera aí. Como é que é?

Saiu minha crítica de BIT.TRIP: FATE, a primeira que publico no Arena Turbo.  Vai lá! [Atualização: Clique no link abaixo para ler a íntegra da matéria.]

Passando o controle: Quais os jogos do WiiWare que você considera mais interessantes?

BIT.TRIP FATE: Uma jornada rumo ao inevitável

“Eu sou apenas um homem”. Com esta frase, o estúdio americano Gaijin Games promoveu o primeiro episódio da série BIT.TRIPBEAT. Quem diria que esta declaração concisa serviria, de maneira furtiva, como dica sobre a temática geral da série?

A saga espacial do herói pixelado CommanderVideo está quase chegando ao fim, com o lançamento de FATE, penúltimo episódio da série para o Wii, e ver o que aconteceu nela até então põe certas coisas em perspectiva. Alex Neuse, criador da série que já usou muito o nome do personagem como apelido na internet, já confirmou em entrevistas que a série é uma metáfora do ciclo de vida de um ser humano… Espera aí. Como é que é?

É isso aí. Os anteriores BEATCOREVOID e RUNNER abordaram de maneira bem simbólica – e às vezes minimalista – temas como a fecundação, as primeiras sinapses cerebrais, a formação e percepção do eu, e a exploração do grande mundo lá fora. Claro, tudo isso convenientemente disfarçado de jogos de fácil aprendizado (em maioria das vezes, de difícil domínio; sua milhagem pode variar) e combinado com um visual retrô-moderno psicodélico ao volume 11. BIT.TRIP: FATE, o quinto e penúltimo episódio, não quebra o combo e parece brincar com o inevitável: o destino.

Agora, o já citado CommanderVideo terá que enfrentar o vilão Mingrawn Timbletot. Para isto, ele conta com a ajuda de seus novos amigos – que vão de personagens da própria série, como CommandgirlVideo e Junior Melchkin, a “convidados especiais” de outros jogos, como Meat Boy e Mr. Robotube, mascote da produtora de games homônima. Eles aparecem como auxiliares – pense nos “Options” da série Gradius – só que de duração temporária, mudando o padrão dos tiros do jogador.

Coletar os “bits” que os inimigos largam quando detonados aumenta o medidor de energia de CommanderVideo, que evolui de “Hyper” ao tão sonhado “Giga”. Não bastasse ter um paredão de quatro tiros, todos os disparos com a ajuda dos amiguinhos ficam consideravelmente mais eficazes quando você está no “Giga”.

FATE pode ser jogado de duas maneiras: com a combinação dos controles Remote e Nunchuk do Wii, ou com o Classic Controller… e aí começam as subversões de convenções manjadas dos videogames.

Liquidificador de gêneros

Seja lá qual for a opção usada, o analógico serve para guiar CommanderVideo pelo vibe, um trilho longo e sinuoso (olha aí a referência sutil aos rail shooters!) pelo qual ele se desloca, à medida que a tela lentamente rola da direita para a esquerda. Há a combinação de elementos dísparos como os jogos em trilho, normalmente restritivos e lineares, e os shoot ‘em ups de deslocamento horizontal, nos quais é possível pilotar sua nave por todos os cantos.

Ao usar o Remote, uma mira na tela aponta em que direção o jogador vai atirar; já com o Classic, o esquema é similar a jogos como Geometry Wars e Super Stardust HD – uma alavanca movimenta, e a outra dispara na direção desejada. E tome uma subversão simultânea a dois gêneros: os jogos de pistola de luz e os “twin stick shooters”, já que apenas apontar e atirar pode não ser o suficiente (os tiros com a ajuda do Meat Boy são poderosos, mas lentos; já os tiros sinuosos de Mr. Robotube requerem um pouco de adaptação).

Até mesmo o bullet hell é revisitado, e não só pelas enxurradas de tiros: o herói só é acertado pelo fogo inimigo quando atinge seu coração, uma pequena área vermelha que vez por outra aparece em seu corpo. Outra similaridade é que seu personagem se move mais lento enquanto atira. Junte isso à grande varieade de cores e comportamentos dos tiros, e você precisa de fato colocar sua habilidade à prova.

CommanderVideo precisa de um abraço grupal

É curioso ver a diferença de tom deste episódio em comparação aos outros. Rumores de que FATE teria um clima deprimente foram encarados por esse que vos escreve com certo ceticismo. Ledo engano! As planícies coloridas e luxuriantes de RUNNER não estão mais lá, e muito menos o paraíso de cores de BEAT. No lugar disto, vemos esqueletos translúcidos de prédios corporativos e gruas de canteiros de construção. E como se isso não bastasse, vez por outra passa alguma mensagem desoladora, que ocupa a tela inteira: “sem amigos”, “sem amor”, “sem futuro”, “sem razão”.

É, parece que CommanderVideo quebrou um recorde em se tratando de atingir a crise da meia idade, visto que seu primeiro game é de 2009 – e apesar de protagonista da série, ele só nasceu como indivíduo em RUNNER! De BEAT pra cá, o vimos como um espermatozoide digital em processo de crescimento. Ou esta revolta toda seria apenas um chamado às armas? Pois ele não desiste tão facilmente!

Ver sua linguagem corporal mudando de acordo com o nível de energia – indo de seu bracinho pra cima de quem está vendo um show de rock a uma dancinha completa no Giga, no qual ele vira uma pequena máquina de morte flutuante – dá a entender que ele até pode estar chateado com alguma coisa, mas não perder o foco na missão é essencial.

Incentivo à perfeição

Assim como seus antecessores, BIT.TRIP: FATE incita o jogador à perfeição – acredite: você não quer chegar nos chefões com um nível de energia baixo – e retém aquela sensibilidade dos videogames de outrora, mesmo que na roupagem atual. Com tantas emoções conflitantes, fica difícil não ficar curioso com o que o destino – ou melhor, o estúdio Gaijin – reserva para o episódio final da saga de CommanderVideo. Ainda mais quando isto depende diretamente da habilidade, paciência e persistência do jogador. Pensando bem, não é assim que a vida funciona?

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And Yet It Moves: E o mundo continua a girar http://www.jigu.com.br/blog/2010/09/16/and-yet-it-moves-e-o-mundo-continua-a-girar/ http://www.jigu.com.br/blog/2010/09/16/and-yet-it-moves-e-o-mundo-continua-a-girar/#respond Thu, 16 Sep 2010 13:00:43 +0000 http://www.jigu.com.br/?p=926 [Post originalmente publicado no Arcadia]

É normal esbarrar em um jogo tempos depois de seu lançamento – mesmo depois de ter ouvido falar muito bem por amigos, a crítica especializada ou seja lá o que for, seja lá por qual motivo for. Felizmente, vez por outra estas injustiças podem ser corrigidas por várias razões… e recentemente tive a chance de me redimir quanto a um destes queridinhos da galera: “And Yet It Moves”, do estúdio independente austríaco Broken Rules.

Originalmente lançado no PC, “AYIM” foi lançado para o WiiWare e me pegou pensando um misto de “isso é muito bom, como eu não joguei antes?”, “ainda bem que estou jogando” e “olha como isto caiu bem para o controle do Wii”. A ideia é simples: o jogador controla um personagem em um mundo feito de papel rasgado, e para atravessar estes mundos precisa girar o mundo de jogo para usar o chão como teto, lidar com efeitos como gravidade e inércia e desvendar alguns enigmas que derivam disto, como afastar animais perigosos ou derrubar paredes com rochas gigantes.

And Yet It Moves: O Indiana Jones não viraria o cenário

Tudo Está Rodando: A jogabilidade cai bem para o Remote, que é segurado na horizontal como o controle do Nintendinho. Enquanto correr e pular é no esquema tradicional de direcional e botões, apertar um deles e inclinar o controle inteiro para cada lado faz com que o cenário gire no sentido desejado. A impressão que dá é incrível, deixando o jogador se sentido no controle. Mais ainda, quero dizer. E para quem preferir, tem mais dois esquemas de controle com o Nunchuk e suporte ao Classic Controller.

Alta Gramatura: O visual do jogo é bacana e classudo, parecendo uma mistura de recortes de revistas, ilustrações e afins – e a combinação geral funciona muito bem. As animações dos personagens, condizentes com a temática de papel recortado, são simplérrimas e têm seu charme. A trilha sonora minimalista e os efeitos idem também funcionam bem pro clima.

And Yet It Moves: As flores de papel morrem, diferente das de plástico

Desconectado: Enquanto a versão PC tem uma tabela de recordes online para o modo “speed run” e para acompanhar os achievements, esta foi deixada de lado no Wii. A esta altura do campeonato, sinceramente, as desculpas para a falta de um esquema de leaderboards no Wii já não colam mais… Até jogo de DS já tem isso.

Enquanto a versão original do PC foi merecidamente aclamada – pois é, depois de jogar a versão Wii tive que conferir a demo no computador para ver qual era – “And Yet It Moves” é o tipo de jogo que combina muito bem com as interfaces que o Wii proporciona. É amigável, e ao mesmo tempo desafiador; é estranho, mas também é bonito. Nem mesmo a ausência da conectividade para acompanhar recordes e as conquistas destrancáveis estraga a experiência, que recomendo a todos que tem um Wii.

Também disponível no PC, “And Yet It Moves” está disponível no Wii por download e é recomendado para todas as idades.

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Viva o projeto Jogo Justo! http://www.jigu.com.br/blog/2010/07/23/viva-o-projeto-jogo-justo/ http://www.jigu.com.br/blog/2010/07/23/viva-o-projeto-jogo-justo/#comments Fri, 23 Jul 2010 17:08:25 +0000 http://www.jigu.com.br/?p=827 Na tarde de hoje, começa a campanha para promover o projeto Jogo Justo. Criado por Moacyr Alves (leia minha entrevista com ele no Arcadia), o objetivo deste é reduzir as taxas para jogos eletrônicos. Indo pra frente, podemos ter jogos e consoles mais baratos nas lojas – além de abrir espaço para as empresas virem ao Brasil, aquecendo o mercado e a indústria.

Dê seu apoio visitando o site oficial e ajudando a emplacar a tag #jogojusto no Twitter. 🙂

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E3 2010: Matéria no Globo http://www.jigu.com.br/blog/2010/06/21/e3-2010-materia-no-globo/ http://www.jigu.com.br/blog/2010/06/21/e3-2010-materia-no-globo/#respond Mon, 21 Jun 2010 15:47:18 +0000 http://www.jigu.com.br/?p=804 E3 Logo

As novidades apresentadas na edição 2010, que ocorreu semana passada, refletem uma mudança curiosa no andamento desta geração de consoles: sua duração, como as fabricantes estão agindo para manter vivo o interesse do consumidor e como atrair novos fãs no processo.

Leia a matéria completa no Globo Online!

Passando o controle: Agora que o evento terminou, qual foi sua impressão geral? O que você mais curtiu durante a E3 2010, e o que você espera para de 2011?

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E3 2010: O que rolou nas conferências das fabricantes? http://www.jigu.com.br/blog/2010/06/15/e3-2010-o-que-rolou-nas-conferencias-das-fabricantes/ http://www.jigu.com.br/blog/2010/06/15/e3-2010-o-que-rolou-nas-conferencias-das-fabricantes/#comments Wed, 16 Jun 2010 00:25:49 +0000 http://www.jigu.com.br/?p=797 MY GOD, IT'S FULL OF GAMES

Começou a insanidade da E3 2010, quando rola aquela avalanche de novidades e os fãs de videogame costumam ficar enlouquecidos. Neste ano, por mais software bacana que tenha pintado – e acredite, isso é o que não falta – a atenção estava no hardware mesmo. Seja a Sony marretando que o 3D é o futuro, a Microsoft naquela invejinha boa dos jogos por movimento ou a Nintendo e seu 3DS sem óculos nem nada do gênero, foi um bom começo de E3… e que dá margem para achar que esta geração periga ser longa que só.

E como foram as impressões das conferências de imprensa das fabricantes? Olho no lance – com direito a uma galeriazinha de imagens bacana no final:

Microsoft: Além de mostrar certos medalhões como Halo e Gears of War, a empresa se dedicou a apresentação do Kinect (aliás, que nomezinho difícil, hein?). Enquanto a ideia é maneira, espero que a especulação de preço das lojas online gringas não se torne realidade. Vá lá, a tecnologia é muito bacana, mas se pensarmos no Kinect como a resposta da Microsoft ao sucesso do Wii, US$ 150 seria salgado — afinal, é só inteirar mais US$ 50 neste valor e comprar o Wii zerado com MotionPlus e tudo mais. No entanto, é difícil não curtir exemplos de uso como o Kinectimals e a interface da dashboard adaptada a movimentos da mão, reconhecimento de voz, e por aí vai. Espero que a MS seja safa quanto ao preço final ao usuário, porque eu gostaria de brincar de “Minority Report” em casa.

Ah, sim: jogada digna da Apple anunciar o redesign do console para a mesma semana — e finalmente com wi-fi embutido e o HD com mais capacidade, hein? Nada mau, acho que vou trocar o meu na primeira oportunidade.

Momentos OMG: a menininha jogando Kinectimals (não gostou? Você não tem alma); a dashboard adaptada ao Kinect; Raiden brincando de Afro Samurai no Metal Gear Solid: Rising.
Desaparecidos: Milo e Kate; visualização 3D; Hulu

Nintendo: Caso clássico de jogar para a torcida. Abriu o evento com The Legend of Zelda: Skyward Sword para o Wii, revelou Donkey Kong Country Returns (pela Retro, de todas as companhias!), Mario Sports Mix e Kirby’s Epic Yarn. Fora isso, teve o Epic Mickey — sim, colorido E sombrio, como é possível fazer… estão aí filmes como “A Noiva Cadáver” e “Coraline” de prova — e o Wii Party. Mas na real, quem roubou a cena foi o 3DS. Os recursos bacanas, gráficos melhorados e uma linha de títulos impressionante — não bastasse o Kid Icarus Uprising, pra aplacar a ira dos que torraram a paciência da Nintendo por anos, ainda tem Metal Gear Solid, Resident Evil, Ninja Gaiden, Saint’s Row, Super Street Fighter IV… quero logo poder testar o bichinho.

Momentos OMG: Explicação dos recursos do 3DS; interface do Zelda novo; ressuscitarem paradas como Kirby, DKC e Goldeneye
Desaparecidos: Vitality Sensor; Wii HD, que não sai da mente de uns e outros; The Last Story ou Xenoblade

Sony: Por mais bacana que seja o 3D, é uma tecnologia tão cara e distante para nossa realidade daqui que não consigo me empolgar — é coisa pra mais pra frente — e talvez por isso eu tenha achado a reta inicial da conferência deles chata – eu não ligar muito pro Killzone 3 não ajuda, mas não serei besta de dizer que é mal executado. É uma pena quanto ao andamento da conferência, mas pelo menos mais pra frente pintaram paradas mais interessantes, como o inFamous 2 e o Twisted Metal (do qual eu nem sou tão fã assim, mas dou o braço a torcer: maneiríssimo o visual!). Ah, sim: rolou aquela atenção especial ao Move, como no caso do Sorcery (as coincidências são engraçadas, né? Tanto o Link quanto o feiticeiro deste jogo carregam o poder da espada / varinha ao apontar o controle para cima). E sim, seu Gabe, Portal 2 sair pro PS3 com Steamworks foi surpreendente, mesmo.

Momento OMG: inFamous 2; Twisted Metal (com direito ao Sweet Tooth no palco); PlayStation Plus, assinatura online opcional, nem parece mau negócio.
Desaparecidos: PSP2; The Last Guardian; a possível coletânea de Ico.

Gears Of War 3 (Xbox 360) Donkey Kong Country Returns (Wii) InFamous 2 (PS3) Kinectimals (Xbox 360 + Kinect) Kinect Sports (Xbox 360 + Kinect) Kinect Adventures (Xbox 360 + Kinect) Halo Reach (Xbox 360) Killzone 3 (PS3) Kid Icarus Uprising (3DS) The Legend of Zelda: Skyward Sword (Wii) Kirby's Epic Yarn (Wii) Mario Sports Mix (Wii) Twisted Metal (PS3) Motorstorm Apocalypse (PS3) Sorcery (PS3 + Move)

Passando o controle: Claro, a E3 acabou de começar, e nem citei as conferências e outros jogos das desenvolvedoras… quais foram os melhores momentos do evento até agora para você?

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http://www.jigu.com.br/blog/2010/06/15/e3-2010-o-que-rolou-nas-conferencias-das-fabricantes/feed/ 2 797
Post-Review: Cave Story (WiiWare) http://www.jigu.com.br/blog/2010/05/11/post-review-cave-story-wiiware/ http://www.jigu.com.br/blog/2010/05/11/post-review-cave-story-wiiware/#comments Tue, 11 May 2010 15:24:54 +0000 http://www.jigu.com.br/?p=734 Post-Review: Cave Story

Doukutsu Monogatari, queridinho da cena independente, acabou caindo naquele meu arquivo “Para Jogar” desde que o vi pela primeira vez no PC. Isto é, quando ainda era apenas um freeware. Joguei um pouco na época, mas em meio às árvores altas na floresta das distribuidoras grandes, este pequeno broto ficou esperando até que chegasse sua chance de florescer. Ao sair via WiiWare, esta estranha flor pareceu bem diferente do que se viu antes: o estilo era o mesmo, mas aparentava ser mais evoluída (e se o estilo visual é retrô ou não, sinceramente, não faz diferença), bonita, agradável aos olhos. Enquanto é legal que o jogo tenha pintado com seu audiovisual renovado, o âmago do que o tornou tão envolvente já era bom por si só.

É aquilo: difícil não gostar de algo que misture o senso de curiosidade e maravilhamento de Metroid (assim como sua jogabilidade), a inocência e pureza digna das obras de Hayao Miyazaki (a trama e os personagens, justificadamente, parecem saídas do imaginário daqueles animes de maiores destaque) e a jogabilidade retrô que ainda se segura bem, mesmo que originalmente criada em 2004. No fim das contas, me vi intrigado com o final triste, e voltando para acertar as contas com o vilão para ver um desfecho digno de um herói. Tudo sem precisar de dublagem, polígonos, efeitos avançados de luz e sombra…

… naquela hora, nada disto importava.

Passando o controle: Você já jogou alguma versão de Cave Story? Compartilhe sua experiência nos comentários…

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Na pré-história do vídeo por demanda http://www.jigu.com.br/blog/2010/03/24/na-pre-historia-do-video-por-demanda/ http://www.jigu.com.br/blog/2010/03/24/na-pre-historia-do-video-por-demanda/#comments Wed, 24 Mar 2010 18:43:23 +0000 http://www.jigu.com.br/?p=295 Netflix no 360

Quando corri atrás da entrevista com Alex Neuse, um dos fundadores da Gaijin Games, só consegui entrar em contato direto quando vi seu perfil na Xbox Live, presente no site da companhia. Adicionei-o na cara e na coragem, mandei uma mensagem por lá e o resto é história. Vez por outra quando estou jogando no 360, pipoca o nome dele online, e em muitas vezes ele ou a esposa estão assistindo algo no Netflix. Vários amigos que moram fora do Brasil também, assistindo a todo o acervo de filmes e seriados da locadora… sem sair de casa, tudo por streaming. Passado um tempo, tanto o PlayStation 3 quanto o Wii passaram a contar com este serviço – no caso do console da Nintendo, trimestre que vem – mesmo que necessitando de um disquinho enviado para os associados.

Enquanto é óbvio que isto não tenha a menor obrigação de funcionar para o Brasil – afinal de contas, é um contrassenso tão grande quanto esperar que uma locadora de vídeo sediada em Providence faça entregas de moto, ou mesmo pelo correio, em Bom Jesus do Itapaboana – ainda há quem pule pelas argolas em chamas do circo… não contente em ter que forjar um endereço fora do país para criar uma conta na Xbox Live ou PlayStation Network, ainda precisam fazer macetes para tapear sua conexão Internet de forma que pareça um endereço IP nos Estados Unidos, assim podendo acessar conteúdos restritos por região. Como esperado, tudo longe do ideal devido à ausência de representações oficiais das redes dos consoles em questão em terra brasilis.

Guilherme Camargo, gerente de marketing da divisão de games da Microsoft Brasil, me confirma que a companhia já começou a fazer sua parte na distribuição local de filmes e afins… não no 360, mas nos computadores: “em 2009, a MS Brasil e seu parceiro TrueTech ajudaram a Livraria Saraiva a desenvolver e lançar o seu serviço de downloads digitais para aluguel e compra de filmes e seriados. A solução da Saraiva utiliza as mais recentes tecnologias MS, muitas delas presentes nos aplicativos de vídeo e entretenimento do Xbox 360″. E quanto à Live no Brasil? Nada de concreto, infelizmente: “temos bons avanços na parte de infraestrutura, contratos e outros fatores que precisam estar 100% prontos antes do serviço ser lançado oficialmente”.

Às vezes fico imaginando se serviços como a Saraiva  e a NetMovies Live ganhariam mais assinantes se tivessem integração a redes como a Live e a PSN. Infelizmente, maioria das minhas tentativas de contato com algumas destas companhias – estas e algumas emissoras de TV que já produzem conteúdo em alta – foram infrutíferas; ou não obtive resposta, ou meu contato foi recebido, reconhecido, e com o tempo deixado de lado.

Espero que esta falta de iniciativa não reflita a posição das partes envolvidas em relação ao oferecimento de conteúdo digital, seja em definição standard ou alta, no maior número de aparelhos possível.  Afinal de contas, tenho certeza de que não sou o único gamer do Brasil que gostaria de ver seus filmes legalmente e do conforto de seu respectivo lar… Sinceramente, espero obter respostas mais concretas das partes envolvidas mais adiante…

Passando o controle: Você assinaria uma locadora de filmes online? Se sim, gostaria da ideia de acessar seu acervo via PC ou console?

Atualizado, 26/03, 17h: De um dia pra outro, começam a pintar os primeiros vídeos (via GoNintendo) de usuários americanos do Wii testando o disco do Netflix… e o primeiro parece uma zoada cósmica em mim, fã de Ghostbusters

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SUP: Nicalis sorteará remake de Cave Story até dia 31 http://www.jigu.com.br/blog/2010/03/22/sup-nicalis-sorteara-remake-de-cave-story-ate-dia-31/ http://www.jigu.com.br/blog/2010/03/22/sup-nicalis-sorteara-remake-de-cave-story-ate-dia-31/#respond Mon, 22 Mar 2010 12:33:07 +0000 http://www.jigu.com.br/?p=533 Cave Story (WiiWare)

Não tem muito tempo que citei por aqui que Cave Story (no original, Doukutsu Monogatari), um jogo freeware para o PC, estava prestes a receber um remake bacana para o WiiWare. Eis que a Nicalis, produtora / distribuidora desta edição, lançou uma promoção via Twitter valendo cópias do jogo que chega hoje ao Shop Channel. Para isto, basta adicioná-los em sua lista de contatos no Wii (3571 3540 3808 3416) e postar a seguinte frase no Twitter a partir das 13h de hoje até o dia 31:

#cavestory is available on Wii and I want it now! My friend code WWWW XXXX YYYY ZZZZ! Now gimme my Cave Story! @nicalis

Obviamente, tem que trocar o código acima pelo Friend Code do seu console – e deixar sua configuração do console para Estados Unidos (mesmo porque, neste caso, só faz diferença em relação a poder enviar e receber jogos de presente). Enfim, a galera da Nicalis sorteará duas cópias do game diariamente até o fim do mês, aí é tentar a sorte e mandar pelo menos uma mensagem destas por dia até lá. Para mais detalhes sobre a promo, visite o blog oficial da Nicalis.

O quê? Você não conhece o Cave Story original? Não seja por isso: baixe-o no site oficial e depois compare-o com a nova versão…

Passando o controle: Você tem algum queridinho da cena freeware que virou – ou que vai virar – jogo completo? Qual?

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Irlandeses célebres nos games http://www.jigu.com.br/blog/2010/03/17/irlandeses-celebres-nos-games/ http://www.jigu.com.br/blog/2010/03/17/irlandeses-celebres-nos-games/#respond Wed, 17 Mar 2010 14:42:49 +0000 http://www.jigu.com.br/?p=521 Atlas, Aran Ryan, Colin Moriarty, Henry, Packie McReary

Hoje é o Dia de São Patrício, quando muita gente brasileira que não necessariamente tem alguma ligação com a cultura em questão sai para beber mais cerveja (e verde, ainda por cima), mesmo que sob a égide do santo padroeiro da Irlanda. E já que é assim, por que não lembrarmos mais um pouco dos personagens irlandeses nos jogos mais recentes? Afinal de contas, nem só de coadjuvantes – como o engenheiro Donnelly, de Mass Effect 2 – a participação dos irlandeses nos games é feita…

Temos figuras como os integrantes da família McReary em Grand Theft Auto IV, que incluem policiais como Francis e bandidos como Packie e Derrick; Aran Ryan, o hiperativo e falastrão pugilista de Punch-Out!!; Colin Moriarty, dono de bar e chefão do crime em Fallout 3… Além disto, temos outros que podem estar um pouco em cima do muro sob sua origem: Atlas, o misterioso cidadão revolucionário e guia de seu personagem no primeiro BioShock; Henry, irmão de Travis Touchdown em No More Heroes, tem um sotaque bem carregado – mas quem garante que ele é de lá? Afinal, seu irmão é americano… ou não?

De qualquer maneira, independente de ser elegível à comemoração do feriado em questão ou não – foi mal, mas o pezinho de família aqui é na Itália – ficam os votos de feliz Dia de São Patrício!

Irish eyes are smilin'

Passando o controle: Você lembra de mais irlandeses de renome no mundo dos games? Compartilhe-os nos comentários!

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A ascensão dos indie games http://www.jigu.com.br/blog/2010/03/09/a-ascensao-dos-indie-games/ http://www.jigu.com.br/blog/2010/03/09/a-ascensao-dos-indie-games/#comments Tue, 09 Mar 2010 16:55:56 +0000 http://www.jigu.com.br/?p=505 Indie Games (CarneyVale, La-Mulana, Meat Boy, Spelunky, Fez)

À medida que a tecnologia empregada na criação de videogames se torna mais complexa, os custos de produção dos jogos tendem a se tornarem mais elevados. Uma prova disto está no aumento do preço final ao consumidor: enquanto os títulos de Xbox 360 e PlayStation 3 costumam ter o preço sugerido de US$ 60 no varejo, os jogos para o Wii – que roda seus jogos em definição aprimorada (EDTV) com resolução 480p – continuam na faixa dos US$ 50.

Infelizmente, nem todo estúdio tem bala na agulha para bancar um projeto do calibre de um God of War III, que custou US$ 44 milhões à Sony – ainda mais aqueles que ainda ficam à procura de distribuidoras novas, levando portas na cara até conseguirem; felizmente, nem toda produtora está restrita a criar projetos multimilionários, assim como as novas maneiras de oferecer jogos as ajudaram neste objetivo.

Não é de hoje que joguinhos grátis e independentes têm chamado a atenção das companhias maiores. Alguns exemplos relativamente recentes disto são Every Extend Extra Extreme, Blast Works e flOw. Os três games em questão são releituras de jogos freeware (no caso, Every Extend – que já tinha sido revisitado no PSP -, Tumiki Fighters e, hã, flOw) que acabaram tendo sua chance ao sol por capturar a atenção da Q Entertainment, Majesco e Sony. Fosse por distribuição em disco ou por download, o trabalho de desenvolvedores menores foi reconhecido. Outro exemplo que passa perto disto mas se revelou mais elaborado foi Narbacular Drop, criação de estudantes da universidade DigiPen que garantiu a contratação destes pela Valve para o desenvolvimento de um game inédito baseado no mesmo princípio: Portal.

Outro fator que pesou muito nisto foi a popularização da distribuição digital nos consoles. Jogos vendidos na PlayStation Network, WiiWare e Xbox Live Arcade – valendo notar que esta última também contam com uma área especificamente dedicada aos produtores com a iniciativa Indie Games, que vende jogos de US$1 a US$ 5, passa por fora dos dos órgãos de classificação etária e é gerido pela própria comunidade de game designers associados ao XNA Creators Club… vale notar que até mesmo estúdios estabelecidos, como Arika e Arkedo, também lançam seus jogos lá! – permitiram trazer jogos mais simples, mais baratos e não necessariamente ligados às tendências do que se vê nas prateleiras disputadas a tapa.

Na virada deste mês, vieram à tona duas novas iniciativas para manter este espírito independente unido pela mesma causa – e os dois anúncios vieram em menos de uma semana. A primeira é a Indie Fund, que reúne uma variedade de estúdios indies – que tiveram sucessos como Braid, Flower e World of Goo possibilitados por esta mudança na indústria – em prol de “apoiar o crescimento dos jogos como um meio ao ajudar desenvolvedores independentes a se tornarem financeiramente independentes e continuarem financeiramente independentes” e oferecer um modelo de publicação de jogos diferente do atual. A outra vem do outro lado do Atlântico: no Reino Unido, a iniciativa State of Independence também tem como objetivo apoiar os novos estúdios no processo de captação de recursos, promoção de seus jogos, e como obter o melhor lucro mesmo se com um orçamento apertado.

Outra jogada que achei interessante foi a fundação da Tomorrow Corporation, unindo as forças de integrantes dos estúdios responsáveis por World of Goo e Henry Hatsworth in the Puzzling Adventure… isto é, profissionais da independente 2D Boy e da subdivisão Tiburon da gigante Electronic Arts. Pois é – logo a Tiburon, mais conhecida por seus jogos esportivos, já tinha dado suas cabeçadas em gêneros diferentes como o ação, plataforma e quebra-cabeças.

Voltando à linha Xbox Live Indie Games, pelo menos dois jogos que surgiram como pequenos lançamentos online obtiveram distribuição por companhias externas para o PC: Clover, da Binary Tweed, que foi lançado neste ano em uma versão renovada; e Carneyvale: Showtime, do estúdio cingapurense Team GAMBIT, é o próximo. É o que costumo dizer para quem torce o nariz para os jogos dessa linha XBLIG: há público para todos, mas quem fizer um joguinho mais-ou-menos provavelmente continuará no limbo, e os realmente bons acabam chegando à atenção de todos.

E a lista dos independentes invadindo os consoles e PC continua crescendo: de cabeça e previstos para este ano, temos novas releituras para Cave Story, La-Mulana, Super Meat Boy, Spelunky HD… sem contar as produções totalmente inéditas, como o curioso Fez.

Passando o controle: Tem muito jogo independente legal que poderia ganhar nova versão, como Yume Nikki e Warning Forever… você conhece alguma pérola perdida que podia ganhar nova vida para PC ou consoles?

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Coração oito-bits http://www.jigu.com.br/blog/2010/03/08/coracao-oito-bits/ http://www.jigu.com.br/blog/2010/03/08/coracao-oito-bits/#respond Mon, 08 Mar 2010 12:30:56 +0000 http://www.jigu.com.br/?p=488

Na sexta-feira passada, a Gaijin Games disponibilizou o primeiro trailer de Bit.Trip: Runner, o quarto jogo de CommanderVideo para o WiiWare. A série é conhecida por ter um visual que mistura aqueles gráficos simplérrimos da época do Atari com elementos 3D, muitas cores psicodélicas e uma trilha sonora no estilo chiptune — sabe como é, com aqueles timbres que poderiam muito bem ter sido do Nintendinho ou do Master System. Além de ser a primeira vez em que o personagem é controlado diretamente, o trailer me deixou emocionado – mais uma vez – por conta de mais referências aos clássicos. O que é aquela fase parecendo Pitfall? Com o logotipo da empresa no rodapé, que nem o da Activision na época?

Rocket Riot

Acho particularmente refrescante ver alguns estúdios honrando o passado e história dos videogames, fugindo (mesmo que, às vezes, apenas tematicamente) para o extremo oposto dos gráficos hiperrealistas que tantos estúdios, como a Crytek e a Epic, têm como meta e cada vez mais se aproximam. Outro exemplo que me divertiu bastante foi Rocket Riot, um joguinho de combate multiplayer para a Xbox Live Arcade onde os elementos destrutíveis se despedaçam em pequenos cubinhos, como se fossem os pixels. E sim, o design dos personagens e cenários também bebem um bocado nos graficos de outrora, mas em 3D.

3D Dot Game Heroes

Agora, se há um jogo que parece misturar tudo isto ao mesmo tempo, é o 3D Dot Game Heroes. Este joguinho da From Software para o PlayStation 3 tem seus personagens e cenários criados como uma mistura dos gráficos quadradões da era 8-bit e os “dot puzzles”, quebra-cabeças vendidos no Japão em que o objetivo é recriar os personagens espetando bloquinho a bloquinho em um tabuleiro na vertical. Não entendeu? É isso aqui:

Dot-S Puzzle Mario

Não contente do visual ser assim, a jogabilidade em si parece lembrar outros jogos das antigas, como The Legend of Zelda. E não contente com isso, ainda rolam outras referências bem bacanas, como um personagem que lembra o minerador de Spelunker… e as telas de carregamento mostram recriações engraçadinhas das ilustrações de caixas de outros jogos, como este Castlevania:

3D Dot Heroes x Castlevania

As novas gerações podem entender a importância e a graça de aparecer algo assim, mas tenho a impressão de que só aquele jogador mais “macaco-velho” (*ahem*) saca como ver essas paradas é legal.

Passando o controle: Qual a sua era favorita dos consoles, e por quê?

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Nintendo: preenchendo o semestre, esvaziando a carteira http://www.jigu.com.br/blog/2010/02/25/nintendo-preenchendo-o-semestre-esvaziando-a-carteira/ http://www.jigu.com.br/blog/2010/02/25/nintendo-preenchendo-o-semestre-esvaziando-a-carteira/#respond Thu, 25 Feb 2010 18:41:00 +0000 http://www.jigu.com.br/?p=417 Super Mario Galaxy 2 (Wii)

Na tarde de ontem, a Nintendo realizou sua conferência de imprensa em San Francisco, revelando sua lista de lançamentos para o primeiro semestre no Wii e DS. Pois é: quem imaginaria que títulos de peso como Super Mario Galaxy 2 e Metroid: Other M (e outros interessantes, porém menos cotados, como Sin & Punishment: Star Sucessor) sairiam ainda na primeira metade de 2010? Afinal de contas, maioria dos lançamentos de peso da Nintendo costumam ficar para outubro, no encalço do feriado de Ação de Graças nos EUA… ah, que época boa para os jogadores (e todas as distribuidoras)…

Acho interessante como o lançamento de Call of Duty: Modern Warfare 2 no ano passado bagunçou por completo a agenda de tantas outras companhias. Sim, sei que o primeiro Modern Warfare foi um jogão, e que seu modo multiplayer praticamente carregou o hype do segundo nas costas… mas sinceramente? Não entendi a razão de todo o alvoroço, pois nunca tive a impressão de que era para tanto. Será que foi por causa do óculos de visão noturna daquela majestosa Edição de Colecionador?

Modern Warfare 2: Edição de Colecionador
(Óbvio que não foi, mas daí a perder a piada...)

No fim das contas, ficou aquela impressão “o primeiro trimestre de 2009 é o novo quarto trimestre de 2009”. Entre os jogos que eu mais esperava para o final de 2009, pelo menos dois deles foram empurrados com a barriga para o começo de 2010 (no caso, Mass Effect 2 e BioShock 2), e aí as coisas se acumularam com outros já previstos para janeiro que eu já queria de primeira (Tatsunoko vs. Capcom: Ultimate All-Stars e No More Heroes 2: Desperate Struggle). E agora essa! Por aqui, boa parte dos jogos anunciados ontem se unem àquela listinha que já incluía Heavy Rain, Monster Hunter TriAlan Wake

É isso aí: a agenda de 2010 continua se consolidando, mas admito que fiquei um tanto surpreso de ver marcas de peso como Mario e Metroid saindo cedo assim. E eu estou reclamando? Claro que não! Hora de ajeitar o calendário e a carteira, então…

Metroid: Other M (Wii)

Passando o controle: Quais os jogos com lançamento confirmado para o primeiro semestre de 2010 você mais quer comprar?

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Réquiem para um gênio na garrafa http://www.jigu.com.br/blog/2010/02/23/requiem-para-um-genio-na-garrafa/ http://www.jigu.com.br/blog/2010/02/23/requiem-para-um-genio-na-garrafa/#respond Tue, 23 Feb 2010 18:40:25 +0000 http://www.jigu.com.br/?p=411 Quem cresceu nos anos 80 e gostava de videogames passou por poucas e boas quando o assunto era o lançamento de algum jogo baseado nas séries, desenhos e filmes da época. Sim, havia a ocasional pepita de ouro no meio da lama (o Batman da Sunsoft que o diga!), mas era realmente complicado quando grande parte destes jogos eram verdadeiras tranqueiras. Enfim, o tempo passou, estas crianças dos anos 80 cresceram e algumas continuam jogando videogames… e é aquilo: nostalgia vende.

Quando anunciaram a produção de Tatsunoko vs. Capcom: Cross Generation of Heroes para os arcades, de cara imaginei que era o tipo de coisa que jamais sairia no ocidente. Afinal de contas, os fliperamas já não andam tão bem das pernas em se tratando de popularidade há mais de dez anos, e daria trabalho ver um jogo onde metade do elenco de lutadores é composto por vários personagens clássicos de anime que pouca gente deste lado do Pacífico conhece.

Aí anunciaram que sairia para console… no Wii. Com personagens extras. E qual não foi minha felicidade quando li que Hakushon Daimaou era um deles. “Haku quem?, você pergunta. Talvez você seja novo para conhecê-lo, mas se você é old-school, refresco sua memória com a imagem abaixo:

Hakushon Daimaou, ou Gênio Maluco

Sim, ninguém menos que o Gênio Maluco! Perdi a conta de quantas manhãs eu perdi assistindo as aventuras de Zeca (nome tipicamente japonês, né… heh heh, viva a dublagem!) e o gênio gorducho que saía da garrafa quando alguém espirrava e tinha uma fixação por bolinhos de carne (quibes?).

Fiquei feliz por um tempo, pois imaginei que o anime original já era antigo o suficiente para ninguém mais dar bola ao ver em um lançamento ocidental – por mais que o desenho tenha sido exibido novamente no final dos anos 90, quando finalmente obteve distribuição nos Estados Unidos, o original é de 1969 e fez mais sucesso nos países de idiomas latinos. Ainda assim, eu não tinha muita certeza de como aquelas aventuras aleatórias dos personagens renderiam um bom jogo, como no episódio em que eles precisam levar um pinguim de volta ao ártico… não que isto fosse, em princípio, problema meu; não sou game designer, né?

Então, milagre dos milagres, o jogo foi anunciado para fora do Japão! Personagens extras! Partidas online! Um jogo inédito da série Vs. Capcom!

Qual não foi minha surpresa, para não dizer decepção, ao saber que o pobre Daimaou ficou de fora da festa por questões de problemas com o licenciamento do personagem… E nem se trata de uma complicação relativa ao lançamento fora do Japão, pois o relançamento desta versão com extras – agora chamada Tatsunoko vs. Capcom: Ultimate All-Stars – também deixará o gênio balofo de fora…

Enquanto “Tatsunoko vs. Capcom” se revelou um jogão de luta que todos os fãs do gênero deveriam jogar, agnósticos de plataformas, não consigo evitar a lágrima nostálgica ao pensar no que poderia ter sido o único jogo com a participação do gênio que alegrou minhas manhãs. Fiquemos com uma vídeo-montagem dos melhores momentos do personagem no lançamento original japonês, com direito a um remix do tema original do anime como trilha sonora.

Descanse em paz, doce príncipe dos quibes.

Passando o controle: “Pô, mas Zillion também era da Tatsunoko e merecia um jogo novo.” É, eu sei! Mas diga lá: agora que os consoles conseguem trazer estas experiências audiovisuais bacanas, que desenhos e seriados das antigas poderiam funcionar nos sistemas atuais?

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Destak recomenda Jigu, que indica jogos com trens http://www.jigu.com.br/blog/2010/02/11/destak-recomenda-jigu-que-indica-jogos-com-trens/ http://www.jigu.com.br/blog/2010/02/11/destak-recomenda-jigu-que-indica-jogos-com-trens/#comments Thu, 11 Feb 2010 11:00:54 +0000 http://www.jigu.com.br/?p=361 Destak

A edição carioca do jornal Destak apresentou a indicação para o meu blog. Portanto, se você chegou aqui por conta desta dica, boas vindas e sinta-se em casa! E já que esta publicação é um clássico das viagens de metrô, que tal um “top 5” do mundo dos games envolvendo a presença de trens e afins?

No More Heroes

5) “No More Heroes” (Wii): Vá lá, este não é o primeiro jogo de pancadaria a contar com uma sequência em um metrô (deve ser tudo culpa de “Selvagens da Noite”, clássico das madrugadas na televisão, que por sua vez também teve dois jogos), mas quando o assassino profissional / otaku Travis Touchdown pega missões extras no trem, elas são bem surreais… câmeras invertidas, luzes apagadas, várias doideiras para deixar o jogador com os nervos à flor da pele.

Paper Mario

4) “Paper Mario: The Thousand-Year Door” (GameCube): Este RPG do bigodudo mais famoso da Nintendo conta com uma grande sequência ambientada inteiramente em um trem, e ela é apresentada de uma maneira que tira o chapéu para clássicos da literatura de detetive – com direito a um investigador atrapalhado no meio do caminho.

SimCity 2000

3) “SimCity 2000” (PC): É curioso pensar no segundo jogo da série de simulação de cidade de Will Wright. Este foi a primeira edição a ter metrôs; apesar da manutenção mais alta, as linhas subterrâbneas são muito eficientes. E eu uso o tempo todo o argumento “o mundo real não é como SimCity 2000” muitas das vezes em que ouço pessoas reclamando da integração Metrô na Superfície (para quem mora fora do Rio, linhas de ônibus dedicadas que dão continuidade ao trajeto).

Final Fantasy VII

2) “Final Fantasy VII” (PS1, PC): Vários jogos da famosa série de RPGs da Square Enix mostram trens (inclusive como inimigos de fase, como o trem fantasmagórico de “FFVI”), mas este clássico de 1997 tem algumas sequências isoladas com isto, como o Train Graveyard – um lugar repleto de vagões abandonados. E a sequência inicial do game, em um então glorioso vídeo pré-renderizado, mostra um take aéreo da cidade de Midgar e o trem no qual Cloud Strife e seus companheiros do grupo AVALANCHE chegam para sua primeira missão.

Half-Life

1) “Half-Life” / “Half-Life 2” (Multi): As duas aventuras do físico Gordon Freeman começam em viagens de trem, ambas bem reveladoras. No primeiro jogo, chegar à base de Black Mesa para o que seria um dia normal de trabalho dá um clima de imersão bem bacana… e a produtora Valve repetiu a dose no segundo jogo, mas desta vez a caminho de City 17, um dos poucos refúgios da humanidade oprimida pela ameaça alienígena do Combine.

Passando o controle: Claro, estes são apenas alguns exemplos entre os trocentos outros games com passagens memoráveis em trens, metrôs e afins. Quais as suas favoritas?

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http://www.jigu.com.br/blog/2010/02/11/destak-recomenda-jigu-que-indica-jogos-com-trens/feed/ 10 361
Entrevistei o gerente de design da Team 17… http://www.jigu.com.br/blog/2010/02/10/entrevistei-o-gerente-de-design-da-team-17/ http://www.jigu.com.br/blog/2010/02/10/entrevistei-o-gerente-de-design-da-team-17/#respond Wed, 10 Feb 2010 17:55:20 +0000 http://www.jigu.com.br/?p=357 Team 17

Minha entrevista com John Dennis, gerente de design do estúdio britânico Team 17 – mais de vinte anos de carreira e ainda independentes – foi ao ar no FinalBoss:

Lá em 1995, vocês lançaram o primeiro “Worms”. Vocês esperavam que se tornasse um sucesso tão perene? Na sua opinião, quais os elementos que o tornaram popular a longo prazo?

Bem, as vendas do jogo [“Worms”] se aproximam dos 20 milhões desde sua criação, e eu não acho que ninguém poderia prever isso. Claramente há algo nele que as pessoas gostam: o senso de humor, o multiplayer social, a violência de história em quadrinhos, as mecânicas de fácil compreensão, o fato que é um jogo fácil de jogar e difícil de dominar. Todas estas coisas são importantes, mas também há uma mágica… algo que eu não acho que alguém realmente consiga apontar. Algo que permitiu que ele continuasse a se espalhar e achar novos fãs. Se você pudesse engarrafar isto e somá-lo a qualquer outro jogo você estaria feito.

Leia a entrevista na íntegra no FB.

Passando o controle: Worms, Alien Breed, Body Blows… Qual o seu jogo favorito da Team 17?

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http://www.jigu.com.br/blog/2010/02/10/entrevistei-o-gerente-de-design-da-team-17/feed/ 0 357
Pitaco nos Melhores da Década 2000-2009 da Edge http://www.jigu.com.br/blog/2010/01/27/pitaco-nos-melhores-da-decada-2000-2009-da-edge/ http://www.jigu.com.br/blog/2010/01/27/pitaco-nos-melhores-da-decada-2000-2009-da-edge/#respond Wed, 27 Jan 2010 19:00:23 +0000 http://www.jigu.com.br/?p=313 A matéria de capa da edição de janeiro da revista Edge fez um apanhado dos melhores (e piores) momentos da década abrangendo 2000 a 2009, citando os melhores jogos, consoles, produtoras, desenvolvedoras, personalidades e até mesmo os fracassos do período. Além de comentários da própria revista e de mais figurões da indústria, leitores e jornalistas daqui do Brasil também puderam dar seu pitaco em alguns quesitos… E adivinhe quem estava lá, pra variar? 🙂

Melhores de 2000-2009 (Edge #8)

Minhas escolhas publicadas no artigo foram as seguintes:

Jogo da década
Killer7. Chutou para escanteio uma variedade de convenções – tanto de jogabilidade quanto de trama – e criou uma experiência única. Isso, e uma trama densa pra cacete, cheia de metáforas e interpretações possíveis.”

Personalidade da década
Keita Takahashi, criador de Katamari Damacy. O cara pode ser completamente doido, mas criou um jogo de uma simplicidade enganosa e cheio de personalidade. E, mesmo que os outros jogos não tenham a mão dele, sua marca permanece.”

Momento da década
“O lançamento do Wii, seguido de sua aceitação por um público que gostava de jogos, mas abandonou-os pela crescente complexidade dos controles.”

Mas é claro que tem mais gente bacana comentando por lá, citando quais jogos, personalidades e momentos mais os marcaram na década, e suas razões… Para ler as declarações desta galera, compre a Edge #8 nas bancas ou pelo site.

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http://www.jigu.com.br/blog/2010/01/27/pitaco-nos-melhores-da-decada-2000-2009-da-edge/feed/ 0 313
Participações especiais nos jogos http://www.jigu.com.br/blog/2010/01/26/participacoes-especiais-nos-jogos/ http://www.jigu.com.br/blog/2010/01/26/participacoes-especiais-nos-jogos/#comments Tue, 26 Jan 2010 23:21:15 +0000 http://www.jigu.com.br/?p=302

Nesta semana, a Capcom anunciou que a edição Xbox 360 de Lost Planet 2 contará com a ilustre presença – se é mediante pagamento de conteúdo extra por download, grátis, bônus de pré-venda ou não, ainda não sei – de Marcus Fenix e Dominic Santiago, a dupla de protagonistas da série Gears of War, na edição para o console da Microsoft. Particularmente, acho divertido ver este tipo de coisa acontecendo; lembram da brincadeira de Primeiro de Abril tornada realidade envolvendo Altaïr, de Assassin’s Creed, em Metal Gear Solid 4? Pois é: era só conseguir um feito específico e bingo – uma fantasia destrancável para o velho Snake.

Assassin's Creed em Metal Gear Solid 4

Misturar personagens de jogos diferentes não é novidade. Claro que existe uma variedade de jogos “cabide de emprego”, como Super Smash Bros. Brawl (que inclui Snake e Sonic — este último, um boato recorrente como personagem escondido no jogo anterior da série) e Dissidia: Final Fantasy (juntando vários heróis e vilões da série numerada do RPG da Square-Enix). No entanto, é curioso quando vemos personagens específicos a sistemas ou empresas diferentes aparecendo como extras… outro jogo “guarda-chuva de mascotes” que está por vir, Sonic & Sega All-Stars Racing, tem os Avatares e a dupla Banjo-Kazooie na versão Xbox 360, Miis selecionáveis no Wii — e duvido muito que os usuários da versão PS3 fiquem de fora da festa, só resta ver o que a produtora está escondendo.

Banjo, Kazooie e Avatar no Sega All-Stars Racing

Na geração passada, um jogo em particular me chamou a atenção em se tratando de usar personagens de séries diferentes para chamar a atenção do público-alvo de cada sistema: Soulcalibur II. O jogo de luta da Namco (é, naquela época ainda não tinha acontecido a fusão com a Bandai) trazia Spawn no Xbox (aproveitando-se da participação do quadrinista Todd McFarlane, que criou o lutador Necrid especificamente para o jogo), Heihachi no PlayStation 2 (acho estranho ter um lutador de mãos limpas em “Soulcalibur”, mas enfim) e Link no GameCube. Só por ter o herói da série “The Legend of Zelda” a versão do GC vendeu cerca de 1,5 milhão de unidades – e olha que o GameCube não era lá dos que mais vendia jogos  multiplataforma…

Soulcalibur II (GC)

Ainda naquela geração, as edições GameCube de NBA Street V3 e SSX on Tour incluíram Mario, Luigi e Peach como personagens jogáveis, somando o basquete e o snowboard às atividades esportivas da famosa série – claro, fruto de um acordo da Nintendo com a EA Sports na época. Aparentemente, todos seus compradores tinham motivos para saírem felizes: quem não tinha o Cube provavelmente não ligava para os personagens extras, e quem o tinha poderia comprá-lo e jogar um pouco com a galera do Reino Cogumelo assim se quisesse.

SSX on Tour (GC)

Esta geração de consoles facilita bastante estas possibilidades – o que também é bom por se tratar de uma época em que a produção de jogos anda tão custosa que muitos jogos saem para várias plataformas… seja dividido entre os consoles de alta definição, seja para o Wii. Material presente no disco ou vendido por download, trazer conteúdo diferenciado entre as versões tem sido um pulo-do-gato por parte das produtoras para agradar as bases de fãs de cada sistema.

Passando o controle: Quais foram seus crossovers favoritos na história dos games, e quais vocês gostariam de ver?

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http://www.jigu.com.br/blog/2010/01/26/participacoes-especiais-nos-jogos/feed/ 1 302
As possibilidades do Wii Vitality Sensor http://www.jigu.com.br/blog/2010/01/20/as-possibilidades-do-wii-vitality-sensor/ http://www.jigu.com.br/blog/2010/01/20/as-possibilidades-do-wii-vitality-sensor/#respond Wed, 20 Jan 2010 23:42:17 +0000 http://www.jigu.com.br/?p=281 Wii Vitality Sensor

A Microsoft e a Sony prometem trazer em 2010 seus novos esquemas de controle para o Xbox 360 e PlayStation 3, o Project Natal e o Motion Controller / Gem / Wand / Sphere / Arc / Whatever. Como se pode notar, os dois ainda não têm nomes oficiais e definitivos, mas o foco de ambos é o mesmo: a interface por movimento, cada qual com sua tecnologia.

Já a Nintendo – que popularizou todo esse lance “olha, você joga este videogame se mexendo” – mostrou no mesmo evento (no caso, a E3 2009) seu novo acessório para o Wii: o Vitality Sensor, um leitor biométrico para uso com o Remote e que reconhece elementos como os batimentos cardíacos. Enquanto a MS e a Sony mostraram vídeos, demonstrações ao vivo – e outras a portas fechadas, claro – de suas novas tecnologias, a casa de Mario só mostrou uma foto, e é isso aí.

Jogos? Preço? Data? Nada disso. “Passa depois”, disse Iwata metaforicamente.

Enquanto ainda é possível ouvir os risinhos abafados de quem não botou a mínima fé no bicho (e não sem razão, né – não contente do negócio parecer um acessório médico, a típica atitude da Big N de manter as cartas próximas do peito e não revelar nada cedo também não ajuda a evitar isso), é interessante imaginar algumas possibilidades para o Vitality Sensor… vamos a elas:

Mulher fazendo yoga.

Jogos de relaxamento: Esta possibilidade foi citada pelo próprio presidente da empresa – e vá lá, a tal patente “Wii Relax” ter vindo à tona antes de qualquer anúncio oficial estragou um pouco a surpresa, mas beleza. Este é o tipo de produto com potencial para o “público expandido” que a Nintendo tanto comenta… o que nos leva a próxima categoria.

Yoga no Wii Fit

Jogos de exercício e esporte: sinceramente, eu não ficaria surpreso se o Wii Fit Plus já tivesse compatibilidade com o VS de fábrica – talvez limitada, e depois elaborada em um novo produto… afinal de contas, nenhuma das fabricantes de console está nessa pela caridade e quer é vender. Enfim, se a empresa incluiu uma função oculta de transferir seu Mii para jogo de DS compatível, não duvido de mais nada.

Além de acompanhar mudanças no índice de massa corporal de cada jogador, o jogo também mediria as batidas do coraçao em determinadas atividades. Este é o tipo de informação que poderia ser usada no Wii Fit Body Channel, um sistema usado pela NEC para acompanhar o desempenho dos funcionários da empresa japonesa e suas famílias ao enviar os resultados via Internet e ter acompanhamento médico.

Wii Fit em grupo
"がんばって!"

Até aí, tudo bem, estou citando exemplos que caem mais próximos dos jogadores “casuais”, tipo sua mãe, seu pai, sua tia. E os bons e “hardcores”, veteranos dos joysticks e gamepads, ficam de fora da festa? Nahhhh…

Ju-On: The Grudge

Jogos de terror: Um dos meus jogos de terror favorito de todos os tempos é Eternal Darkness: Sanity’s Requiem, lançado em 2002 para o GameCube. Não era um jogo de sustos clássicos, como um monstro pulando do escuro ou um cão zumbi pulando pela janela adentro; era um game de clima ominoso e terrível, como o Lovecraft gostava tanto. Um de seus elementos mais bacanas era um medidor de sanidade para os personagens, que pregava peças dentro do jogo e outras mais meta, como fingir que desligou sua televisão ou apagou seu save. O problema é que podia ser fácil recuperá-lo, potencialmente estragando a brincadeira.

Agora… imagine algo nestes moldes usando os dados fornecidos pelo VS.

Se pensarmos bem, só no ano passado saíram pelo menos dois jogos do Wii no varejo que poderiam se beneficiar de algo assim: Ju-On: The Grudge – é, baseado naquele filme que virou “O Grito” na refilmagem de Hollywood – e Silent Hill: Shattered Memories em março sai Calling, da Hudson, também inspirado no horror japonês. Implementar algum elemento a mais, como qual jogador levou mais ou menos sustos em determinada fase, poderia render.

Excitebike World Rally

Layout de fase procedural: ok, este é o momento de pegar as informações de antes e deixar a mente viajar um pouco mais alto. Imagine um jogo que possa montar seus elementos da própria fase – pode ser o estágio em si, os inimigos e itens que aparecem – de acordo com a leitura do VS. Vou citar dois exemplos de jogos simples – um do WiiWare, e outro não – que poderiam ter versões com este tipo de função. Excitebike: World Rally, aquele remake do joguinho de moto, podia aplicar obstáculos mais fáceis ou mais difíceis em seus circuitos de acordo com o input. O outro? Canabalt (se você não conhece, faça-se este favor).

Canabalt

Pois é, estas são apenas algumas das possibilidades que consigo imaginar com o Vitality Sensor. Agora é ver como as desenvolvedoras de jogos usarão o acessório em seus futuros jogos…

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Crítica especializada escolhe os melhores de 2009 http://www.jigu.com.br/blog/2010/01/13/critica-especializada-escolhe-os-melhores-de-2009/ http://www.jigu.com.br/blog/2010/01/13/critica-especializada-escolhe-os-melhores-de-2009/#comments Wed, 13 Jan 2010 19:43:23 +0000 http://www.jigu.com.br/?p=244 No finalzinho de dezembro de 2009, o grande Pablo Miyazawa – editor da Rolling Stone Brasil e o homem por trás do blog Gamer.br – fez um censo reunindo 77 profissionais do jornalismo de videogames (eu incluído!), perguntando a cada quais os três melhores jogos do ano…

Um dia depois de apresentar o resultado da mesma votação realizada entre os leitores do site, Miyazawa-sama disponibiliza o resultado dos especialistas no assunto! Dê uma passada lá e veja quem foram os eleitos.

Quais eu escolhi? Ah, só digo que todos os meus estão no top 10. O voto é secreto… né, Pablo? 🙂

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Jogos baratos para videogame não são um mito http://www.jigu.com.br/blog/2009/10/27/jogos-baratos-para-videogame-nao-sao-um-mito/ http://www.jigu.com.br/blog/2009/10/27/jogos-baratos-para-videogame-nao-sao-um-mito/#comments Tue, 27 Oct 2009 19:00:45 +0000 http://www.jigu.com.br/?p=138 [Post originalmente publicado no Working Class Anti-Hero]

Enquanto eu trabalho daqui de casa, vez por outra pipoca o chat coletivo com os usuários do FinalBoss no MSN. Uma das piadinhas recorrentes quando o assunto é “como comprar jogos originais a um preço decente?” – em oposição a “como comprar jogos originais a preços que não sejam caríssimos?” – é a minha listinha de lojas de confiança na gringa. Já zoei os caras, falando que ia preparar um macro para postar a listinha sempre que perguntassem… Talvez agora eu os indique para este post aqui!

Particularmente, minha favorita é a canadense VideoGamesPlus, que já recomendei antes. A postagem é barata, quase nunca tributam – mesmo porque eles costumam postar a partir de pessoa física – e os preços são condizentes com o mercado. Outras opções bacanas são a eStarland e a CDUniverse (é, eles não vendem música e filmes), mas no caso destas é possível que caia nas graças da tributação aqui, pois as encomendas vêm no nome das lojas… aí já viu: buscar no correio e pagar o valor escolhido pela alfândega para poder retirar sua encomenda.

Também ouço falar muito bem da britânica ShopTo e da asiática HK Offer House; a primeira é em libras, mas se considerarmos que jogos de sistemas como o PlayStation 3, Nintendo DS e PSP não têm bloqueio de região – isto é, jogos comprados em qualquer lugar poderão rodar em qualquer console ou portátil, não importa a região onde foi comprado – eles costumam ter ofertas beeeeem bacanas. Ainda sobre benefícios do region-free, a Play-Asia é outra que costuma realizar boas ofertas – e no caso do Xbox 360, alguns jogos têm todo o conteúdo do ocidente (incluindo os idiomas, né?), há uma tabelinha indicando em que versões do console o jogo roda – e vez por outra a preços ainda mais em conta.

Outra jogada legal é cair dentro dos usados, ainda mais quando vêm em bom estado de conservação… que é o que costumo fazer quando compro na SecondSpin. Não contente em vir relativamente rápido, dificilmente tributam, e ainda por cima eles costumam realizar promoções ocasionais por e-mail e no Twitter. Postagem grátis a partir de certo valor, descontos na quantidade, esse tipo de coisa.

E para fechar a tampa das dicas, o Gamecards 24 x 7 se revelou uma grata surpresa em se tratando de comprar cartões de pontos para os consoles. O preço é bom (pelo menos para o que podemos fazer sem suporte oficial da Xbox Live ou PlayStation Network até agora), e a entrega é imediata no site após o registro.

Portanto, vamos parar com a desculpinha “os jogos estão caros”. É tudo questão de saber onde (e como) comprar. Não tem cartão internacional? De repente você tem um amigo que tenha, e se ele também tiver videogames, passe a bola. Só é bom lembrar de não pedir caixas muito grandes, pois chamam a atenção da galera que tributa… aí, amigos, boa sorte.

[Em um comentário no post original, o leitor Intentor confirmou que a eStarland também envia encomendas como pessoa física a pedido do cliente, assim reduzindo a chance de tributação – além de vir tudo em uma embalagem discreta. Valeu a dica, Intentor!]
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Games são para crianças, inclusive as que já cresceram http://www.jigu.com.br/blog/2008/08/16/games-sao-para-criancas-inclusive-as-que-ja-cresceram/ http://www.jigu.com.br/blog/2008/08/16/games-sao-para-criancas-inclusive-as-que-ja-cresceram/#respond Sat, 16 Aug 2008 19:00:32 +0000 http://www.jigu.com.br/?p=95 [Post originalmente publicado no Working Class Anti-Hero]

Aproveitando o embalo do post anterior, eu estava pensando comigo mesmo sobre certas coisas relacionadas a videogames. Desde sempre eu fui um grande fã… meu primeiro jogo foi Donkey Kong, que veio junto com meu Coleco Gemini (um dos clones do Atari 2600). A impressão geral foi, por muito tempo, que se tratava de um passatempo direcionado apenas às crianças.

Vamos partir do princípio que os jogos para computador mesmo já tinham temáticas que não direcionadas aos mais novinhos — talvez pelo fato do computador ser, originalmente, uma ferramenta puramente de trabalho e estudo. Mesmo assim, foi neles que apareceram jogos como Prince of Persia (que já apresentava sanguinolência e violência gráfica uns bons 9 anos antes do polêmico Grand Theft Auto), SimCity (de grande apelo entre os gamers mais velhos — houve até uma ocasião em que dois candidatos a prefeito nos EUA viraram a noite jogando para ver quem se saía com a melhor pontuação!) e Flight Simulator (até hoje usado por pilotos profissionais!).

À medida que os sistemas foram ficando mais refinados na parte audiovisual, a atenção do público foi aumentando… e a dos criadores de jogos também. A percepção pública dos videogames foi mudando, principalmente a partir do momento em que jogos com temáticas mais violentas e explícitas foram aparecendo. Tenho certeza de que uma classificação etária para software é necessária (Mortal Kombat e Carmageddon mandam um ” oi” ). Curiosamente, ainda há quem fique naquela ondinha de negação e auto-afirmação adolescente (“eu só gosto de jogo de tiro e guerra, Mario e Sonic é pra criança”), mas tendo a acreditar que isso perca a força ao longo do tempo — sumir por completo não, porque o comportamento “não sou criança, já sou crescido” é parte da natureza humana.

É capaz disto seguir neste rumo por várias razões: as gerações que cresceram com os videogames já são adultas, e muitos destes continuam jogando… e considerando que muitos já têm (ou estão começando a ter filhos), há o prolongamento da tradição — e os pais mais responsáveis não vão deixar um filho de 6 anos jogar Resident Evil, como foi o caso de uma troca que fiz na era GameCube… o pai comprou o jogo pro garoto e ambos chegaram à conclusão que aquilo não era para eles no momento.

Outro fator que pesa nisso é o público expandido, que viu no Wii, DS, Guitar Hero e Dance Dance Revolution que, sim, existe uma experiência divertida e acessível… e abrindo portas aos outros jogadores. Particularmente, eu acho que todo mundo é um gamer em potencial, só faltando encontrar qual o jogo que o conquistará.

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Combo de dois acertos beirando o início das férias http://www.jigu.com.br/blog/2008/03/31/combo-de-dois-acertos-beirando-o-inicio-das-ferias/ http://www.jigu.com.br/blog/2008/03/31/combo-de-dois-acertos-beirando-o-inicio-das-ferias/#respond Mon, 31 Mar 2008 14:00:08 +0000 http://www.jigu.com.br/?p=69 [Post originalmente publicado no Working Class Anti-Hero]

Este fim de mês tem sido super corrido pra mim, mas por boas razões. A principal é que eu estou entrando de férias hoje, finalmente! O negócio é que antes eu não estava com nada de remotamente interessante para fazer (e nem com grana para isso, mesmo que eu não esteja precisamente nadando em dinheiro).

Mas finalmente chegou a hora de tirar duas semanas de descanso merecido, pra dar aquela espairecida da correria do dia-a-dia. E para coroar esta data tão esperada, duas encomendas que eu estava esperando bastante chegaram:

GH 3 + Sam & Max

– o disco de reposição do Guitar Hero III, conforme dito antes — isto é, saiba que você tem chances de trocar seu disco sem sair do Brasil. Chegou aqui em menos de uma semana.

– a reedição de Sam & Max: Surfin’ the Highway, a reedição da super-coletânea de quadrinhos do Steve Purcell.

Agora a boa é relaxar um bocado, mas sem deixar os preparativos da viagem da semana que vem no ar… “Viagem”? É, isso mesmo. Heh.

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