Arena – Jigu http://www.jigu.com.br o blog de jogos de Pedro Giglio Thu, 19 Aug 2021 17:27:03 +0000 en-US hourly 1 https://wordpress.org/?v=6.5.2 http://www.jigu.com.br/wp-content/uploads/2016/09/JiguComBr-Botao-500x500-150x150.jpg Arena – Jigu http://www.jigu.com.br 32 32 33514019 Deixando de ser perna-de-pau no FIFA 12 http://www.jigu.com.br/blog/2012/03/13/deixando-de-ser-perna-de-pau-no-fifa-12/ http://www.jigu.com.br/blog/2012/03/13/deixando-de-ser-perna-de-pau-no-fifa-12/#respond Tue, 13 Mar 2012 15:10:09 +0000 http://www.jigu.com.br/?p=2305
Se a regra não é clara, dá tempo de aprender!

Todo mundo sabe da minha exímia habilidade no futebol – e por “exímia”, leia-se “parca”. Ainda bem que existem versões para videogame, nas quais eu posso demonstrar toda a minha habilidade em mandar mal no gramado! 😀

Brincadeiras à parte, escrevi um Guia de Sobrevivência de FIFA 12 para o Arena iG. [Atualização: Clique no link abaixo para ler a íntegra da matéria por aqui mesmo!]

Guia de Sobrevivência: FIFA 12

Se tirarmos da equação o Carnaval, técnicas de depilação e as castanhas-do-pará, um dos elementos com os quais os estrangeiros mais associarão o Brasil é o bom e velho futebol. Mania nacional, o esporte bretão também brilha bastante nos jogos eletrônicos – e o mais legal disto é que mesmo os mais pernas-de-pau, ou até quem nem dá tanta bola para o futebol de verdade, podem realizar suas fantasias de futebolista na telinha.

Como se trata de um esporte competitivo entre equipes, é mais do que óbvio que esta característica também se aplique à versão eletrônica da parada. Se pegarmos como exemplo a série FIFA (Electornic Arts), esta faz parte da galeria de jogos representados na World Cyber Games (WCG) – há 11 anos, diga-se de passagem! Bastante tempo, não? Pois é… mas quem quer competir a sério deve se ligar em alguns detalhes que não podem passar despercebidos…

Embora não seja novidade para os fãs de longa data da série, nunca é demais reforçar o seguinte para quem está chegando agora: se você pretende participar de competições profissionais, não pense duas vezes e vá na versão mais recente – no caso, FIFA 12. Porque é aquilo: saber as regras e o andamento dos títulos anteriores da série não vai garantir que você será o mestre dos gramados virtuais no mais recente. Aprender e treinar muito, sim.

1. Aprenda e adapte-se

É sério: como se não bastasse o costume de mudar a lista de times, atletas e campeonatos entre as versões lançadas ano a ano, vez por outra temos mudanças que tiram o jogador da área de conforto. Na edição lançada neste ano, alguns ajustes tornaram a experiência mais complicada para quem estava acostumado com FIFA 11 – por exemplo, a marcação dos jogadores está bem mais cerrada, e os passes longos não têm mais todo aquele alcance.

Outro fator que pesou nisto foi a mudança no controle. Agora, nem rola mais de pressionar o botão de passe e sair correndo, deixando seus marcadores comendo grama; tentar tomar a posse de bola também requer um timing mais certeiro do pressionar do botão certo. Enfim, é aquilo: quer jogar FIFA 12 a sério? Treine neste, e não seus antecessores. Como as versões são anuais, já sabe: quando sair o próximo, corra atrás dele, treine e adapte-se ao novo.

2. “Recua, Cleyson Amazonense! Recua!”

Estas mudanças no esquema requerem saídas mais “malemolentes” para evitar aprender na prática a máxima de ouro do futebol: “quem não faz, leva”. Controlar diretamente um alguém da defesa na hora em que o oponente chega junto pode abrir aquele buraco para um passe certeiro pro atacante. Nessas horas, é melhor apelar para outro jogador – pode ser do meio de campo, ataque… mande o cara dar aquela força pra defesa, fechando a muralha.

Seja lá quem for, faça de tudo para evitar que jogador da defesa pague o mico de não conseguir interceptar a investida do adversário. Uma novidade do FIFA 12 é a possibilidade de alternar entre jogadores com o stick analógico direito, apontando na direção do atleta que você quer. Claro, ainda dá para alternar no L1 / LB — mas parece bem mais intuitivo trocar por ali, certo? E também dá para ajustar nas configurações se a troca é automática ou não.

3. Quando a defensiva vira a ofensiva

Assim como no futebol de verdade, escolher direitinho a formação dos seus jogadores pode fazer toda a diferença. A Electronic Arts fez uma breve pesquisa com jogadores profissionais de FIFA, e suas formações favoritas foram 4-1-2-1-2 e 4-2-3-1… uma razão para que isto renda bons frutos é ter um homem livre logo à frente da linha de defesa – aquele que deve interceptar os ataques inimigos e preparar um contra-ataque.

O que casa direitinho com a dica anterior, né? É isso aí. Portanto, já sabe: por mais importante que seja marcar o gol, ter uma defesa impenetrável que devolverá a bola em direção aos seus colegas de time no outro lado do campo é mais ainda. Se essa lógica se aplica ao futebol de verdade, pode ter certeza de que em FIFA 12 isto não é diferente.

4. Como é que faz o drible da vaca, mesmo?

Conhecer direitinho sua escalação é essencial, assim como lembrar das características que tornam cada atleta do seu time dali um astro – talvez, apenas talvez, um trocadilho com o sistema de estrelas para medir a habilidade de cada um. Afinal de contas, é isso que define o que eles podem fazer em campo – no caso, os dribles. Afinal de contas, quer coisa mais bonita do que deixar seu rival sem saber onde foi parar aquele cara com a bola?

Alguns exemplos de dribles bacanas para o ataque são o “heel chop”, que requer quatro estrelas de habilidade. Pressionando L2 (para PS3) / LT (para Xbox 360), basta dar dois toquinhos com o stick analógico para baixo e esquerda, ou para baixo e direita. Outro drible, o “elástico”, é mais complexo e requer um atleta com cinco estrelas de habilidade: mais uma vez usando L2 / LT, é só fazer uma meia-lua da direita para a esquerda no sentido horário com o stick direito. Batata.

5. Lance livre pode virar gol

Eis que aconteceu aquela falta, todos xingaram o árbitro e os jogadores, mas tudo se resolveu com o bom e velho lance livre. Sendo relativamente perto da grande área do time inimigo, isso pode virar aquele golaço para ensinar mostrar o que é futebol arte (e não “futebol arte marcial”, dependendo da gravidade da falta que rendeu este lance). Como aumentar suas chances desta jogada ter um final feliz para o seu time?

Vale começar escolhendo direitinho quem vai bater. Ter um jogador com a característica “Power Free-Kick” já ajuda, mas tão importante quanto isso – talvez até mais – é quantos pontos ele tem em Power. Mirar entre trave e travessão (e por cima de um dos jogadores nos extremos da barreira) e largar a bomba com L1 / LT e o stick esquerdo para frente. Quanto à potência do chute, depende da distância: idealmente, algo na marca das três barrinhas verdes já vale.

Pedala, rapaz!

Mas o Arena sabe que não é o tempo inteiro que você lembrará de toda a lista de dribles de FIFA 12, para isso deixamos todas as variações que o game oferece para você, além de ganhar do colega, deixar ele “catando cavaco” enquanto você se esquiva dele. Veja abaixo:

– Sideways Roll: LT (L2) + Analógico direito para Esquerda ou Direita (manter pressionado)

– Body Feint: LT (L2) + Analógico direito para Esquerda ou Direita (toque leve)

– Stepover: LT (L2) + Analógico direito de Cima até a Direita

– Reverse Stepover: LT (L2) + Analógico direito da Direita para Cima

– Fake Shot: B (Círculo), A (X) [sucessão rápida]

– Blanco: Enquanto parado, LT (L2) + pressionar o Analógico direito

– Inside Circle Drag: Enquanto parado, LT (L2) + Analógico direito duas vezes para Baixo + Esquerda ou Baixo + Direita (sucessão rápida)

– Elastico: LT (L2) + Analógico direito da Direita pra Esquerda por baixo

– Hocus Pocus: Enquanto parado, LT (L2) + Analógico direito da Direita pra Esquerda

– Roulette: LT (L2) + Analógico direito de Baixo para Cima em sentido antihorário

– Heel-to-Heel: LT (L2) + Right Stick Cima, Baixo (sucessão rápida)

– Juggle Ball: LT (L2) + RB/R1 repetidamente

– ATW (Around the World): Durante as embaixadinhas*, LT (L2) + rotação completa do Analógico Direito começando de baixo

– Ronaldo Chop: Enquanto corre, LT (L2) + Analógico direito para Baixo + Esquerda ou Baixo + Direita (sucessão rápida)

– Overhead Flick: Enquanto parado, LT (L2) + Cima, Cima, Baixo

– Rainbow: Enquanto corre, LT (L2) + Analógico direito Baixo, Cima, Cima (no tempo certo)

– McGeady Spin: LT (L2) + toque leve para Cima e Direita com o Analógico direito

– Matthews: LT (L2) + Analógico direito da Esquerda para a Direita

– Rainbow Variation: LT (L2) + Analógico direito para Cima, Cima (manter), Baixo (no tempo certo)

– Rabona Fake: Durante o sprinting**, LT (L2) + aumentar medidor de poder e cancelar com o botão de Passe enquanto mantém o Analógico esquerdo na direção oposta da corrida

– Triple Elastico: LT (L2) + Analógico direito para Cima, Direita e Esquerda

– Scooped Lob Pass: Enquanto parado, LB (L1) + X (Quadrado)

– Roll and Flick: Enquanto corre, LT (L2) + manter Analógico direito para Direita, toque leve para Cima + Esquerda

– Ball Roll Fake: LT (L2)+ Analógico direito para Esquerda, toque leve do Analógico esquerdo pra Direita

– Ball Roll and Back: Enquanto parado, LT (L2) + Analógico direito pra Direta (manter), Esquerda (manter)

– Stepover Double Touch: LT (L2) + Analógico direito para Cima, seguindo para Direita, Analógico esquerdo para Cima + Esquerda

– Stop Ball and Turn: LT (L2) + Analógivco direito para Cima, toque leve para Esquerda

– Fast Ball Rolls: LT (L2) + Analógico direito para Baixo (manter)

– Fancy Fake Ball Roll: LT (L2) + Botão de chute / Lob, botão de Passe logo na sequência

– Airborne Rainbow: LT (L2) + apertar RB (R1) constantemente, Analógico direito para Cima, Baixo, Baixo (no tempo certo)

– Directional Ronaldo Chop: LT (L2) + botão de chute, Passe lgo na sequência, usar o Analógico direito para apontar para onde direcioná-lo

– Elastico Chop: LT (L2) + Analógico direito para Baixo, toque leve para Esquerda

– 90 Degree Scoop Turn: LT (L2) + X (Quadrado), A (X), Analógico esquerdo para Esquerda

– 180 Degree Scoop Turn: LT (L2) + X (Quadrado), A (X), Analógico esquerdo para Baixo

– Bergkamp Flick: LT (L2) + toque leve do Analógico direito para Baixo quando a bola vier na direção do jogador

– Reverse Toe Bounce: Durante as embaixadinhas, manter Analógico direito para Esquerda

– LATW: Durante as embaixadinhas, duas rotações rápidas do Analógico Direito no sentido horário começando por Baixo

Legenda: Os comandos entre parênteses são para PS3 e o restante são de Xbox 360

]]>
http://www.jigu.com.br/blog/2012/03/13/deixando-de-ser-perna-de-pau-no-fifa-12/feed/ 0 2305
World of Warcraft: o caminho das pedras para cair matando em Azeroth http://www.jigu.com.br/blog/2011/12/15/world-of-warcraft-o-caminho-das-pedras-para-cair-matando-em-azeroth/ http://www.jigu.com.br/blog/2011/12/15/world-of-warcraft-o-caminho-das-pedras-para-cair-matando-em-azeroth/#comments Thu, 15 Dec 2011 15:01:53 +0000 http://www.jigu.com.br/?p=2129
Acredite: você não quer mexer com ela (sem saber o que está fazendo)

Então você passou anos sonhando com o dia em que World of Warcraft, o RPG online mais popular do planeta, chegaria oficialmente ao Brasil varonil? Pois esta longa espera acabou no dia 6 de dezembro de 2011, com o lançamento oficial do MMORPG da Blizzard e suas expansões (The Burning Crusade, Wrath of the Lich King e Cataclysm) totalmente localizadas ao português do nosso país. (…) Mas aí é aquilo: tem muita gente daqui que já jogava faz um tempão e você não quer ficar de fora da festa – e muito menos fazer feio frente aos veteranos, quiçá aos novatos.

Surpresa! Taí o primeiro de uma série de matérias que estou preparando para o Arena iG: Guia de Sobrevivência, oferecendo dicas e sugestões para alguns jogos de sucesso – algumas delas com declarações de especialistas no assunto. E como vocês podem ver acima, a estreia é com World of Warcraft, recém-lançado no Brasil.

[Atualização] Clique abaixo para ler a íntegra do que foi publicado no Arena na época!

Guia de Sobrevivência: World of Warcraft

Então você passou anos sonhando com o dia em que World of Warcraft , o RPG online mais popular do planeta, chegaria oficialmente ao Brasil varonil? Pois esta longa espera acabou no dia 6 de dezembro de 2011, com o lançamento oficial do MMORPG da Blizzard e suas expansões ( The Burning Crusade , Wrath of the Lich King e Cataclysm) totalmente localizadas ao português do nosso país.

Mas aí é aquilo: tem muita gente daqui que já jogava faz um tempão e você não quer ficar de fora da festa – e muito menos fazer feio frente aos veteranos, quiçá aos novatos.

Não seja por isso, o Arena foi falar com quem entende do traçado. Morador de Recife, Carlos Augusto Cavalcanti Santos – também conhecido como Guto ou Talendar , líder da guilda com ar de comunidade DotA AR BR Banlist ON . Com 29 anos, Guto joga WoW há quase sete e após a transferência de servidores agora pode ser encontrado no recém lançado Azralon.

Sumário Entenda as expressões mais utilizadas em World of Warcraft
BG Sigla para Battlegrounds, áreas isoladas de World of Warcraft e dedicadas ao combate entre jogadores (PvP)
Buff/Debuff   Alteração nas propriedades de personagem que os dão uma vantagem temporária. O buff melhora alguma habilidade, enquanto o debuff é uma alteração negativa
 Crit  Vem de “crítico”, é um golpe que causa mais dano do que o normal
 DPS  A sigla vem de dano por segundo, mas também é usada para definir o papel de jogadores cujo único papel é bater e provocar dano
 Haste  “Pressa”, em inglês; é um atributo que reduz o intervalo entre ações
 Healer  Jogador dedicado a curar e aplicar magias que provocam melhorias em seus colegas
 HP Hit points , ou pontos de vida; é a energia vital do personagem
 Macro  União de comandos que são realizadas em uma sequência específica ao apertar apenas uma tecla de atalho
 PvE Player vs. Environment ou Jogador vs Ambiente – enfrentar as criaturas do mundo de jogo
 PvP  Player vs. Player; jogadores se enfrentando diretamente em combate
 Raid  Investida realizada por um enorme grupo de jogadores, ou vários grupos menores. Normalmente disponíveis em níveis mais altos de personagem, são desafios mais elevados e repletos de recompensas
 Tank  O verdadeiro “boi de piranha” – e que papel nobre ele têm: enquanto ele distrai os inimigos principais (e é curado, claro) tomando dano, os demais companheiros de batalha estão livres para detonar os rivais
Upar Ah, mas essa é fácil: vem de “up”, significando o ganho de experiência e níveis

Por onde devo começar?

Agora que já sabemos o significado de algumas das palavras que irão se repetir durante o texto, vamos aos ensinamentos. “WoW não é bem um game que tenha uma raça específica para o jogador iniciante, intermediário e expert. Todas têm o potencial para serem desafiadoras e recompensadoras”, diz o nosso especialista.

“É fácil jogar num nível ‘bom’, o difícil é jogar de maneira ‘excepcional’. Você tem de identificar os dois focos do jogo, o PvE e o PvP, e daí buscar dentre as classes e funções a que mais te divirta e que ofereça mais afinidade para jogar. Normalmente é assim que surgem os grandes players, motivados sempre em melhorar, tirando mais do próprio rendimento”.

Pesquisar a fundo as possibilidades que cada raça do jogo – algumas restritas a cada lado do embate, Aliança Horda – já é um bom começo, já que a combinação de espécies, classes de personagem e o papel que quer assumir no campo de batalha variam bastante. “Indico Tauren para os tanks (dá mais HP), Worgen ou Troll para magos (bônus de crit passivo e haste ativo), Orcs para bruxo e guerreiro DPS (modificador de attack e spell power usados em momentos específicos de  kills), Renegado Humano para PvP em geral (imunidade / remoção de debuffs do PvP), e assim vai”.

“O melhor é se informar em detalhes sobre o debate da teoria (chamamos de theorycraft) de cada papel/classe dentro do ambiente PvP e PvE que pretende jogar”.

“Eu diria para evitar ser tank ou healer num momento inicial”, afirma Guto. “São funções de responsabilidade e, em geral, o grupo vai depender mais de você nesses papéis. Todas as classes têm a possibilidade de desempenhar o papel do DPS (damage per second, referência para a função de quem dá dano contínuo no jogo). Melhor ainda seria jogar com uma classe híbrida (que possui mais de uma opção de papel), daí a pessoa pode experimentar outros aspectos do game a medida que for se sentindo segura para desempenhar outras funções. Isso vai evitar que ela tenha de upar tudo de novo só para poder alternar entre tank, heal e dps, por exemplo. Depois que tiver uma boa noção de todas as outras classes a partir das comparações com sua própria, ela pode se especializar em alguma, upando um novo personagem para aquele propósito específico”.

Quem é seu alter ego?

Aí, beleza: você compra o jogo, instala e vê um monte de raças de personagem, duas facções, classes para escolher e não sabe por onde começar. No fim das contas, todas as opções são boas e você deve achar qual se encaixa melhor ao seu estilo de jogo. Entretanto, há um elemento a mais que vale a pena se aprofundar antes de sair por aí explorando o mundo criado pela Blizzard: qual papel você quer realizar no campo de batalha, com nomes tão esotéricos quanto “tank”, “healer” e “DPS”. Como é que é? Calma, a gente explica

DPS: Este aqui fica ocupado causando dano nos inimigos e não muito além disso. Segundo Guto, o ideal é “aproveitar o máximo que pode ficar batendo no boss ou em outros players. O jogador deve aproveitar cada milésimo de segundo que tem disponível para usar suas skills. É necessário entender e dominar a rotação de prioridade de skills da classe, mas também ser inteligente. Às vezes existem skills melhores em ocasiões específicas que não seriam a escolha mais comum. Outro detalhe, é ficar atento ao ambiente. ’DPS morto não bate’, ou seja, não adianta ter “tunnel vision” (focar em apenas um único inimigo), sem enxergar o que acontece ao redor, esperando que os healers te salvem”.

Healer: Enquanto alguns saem no braço, outros ficam pagando de médico da galera, curando os companheiros e aplicando melhorias mágicas à distância. Com tanta coisa a ser feita no calor da batalha, organizar suas magias e habilidades é importantíssimo na hora de um raid. Nosso especialista diz: “Você precisa ‘jogar para os outros’ na maioria do tempo. Uma coisa bem simples, mas que é quase fundamental, é fazer uma macro de ‘mouseover’, que vai tornar mais rápida a resposta e eficiência com que você vai healar muitos alvos. Para isso, é só criar uma macro com a linha /cast “[@mouseover, exists] [help] SPELL”, onde SPELL se refere ao nome da skill no jogo (por exemplo, Holy Light).”

Tank: Este aqui é mais ou menos como aquele cara do colégio em quem colaram um papel nas costas – obviamente, escrito “me chute”. Só que este é um papel nobilíssimo por aqui. Segundo Guto, o Tank “é a engrenagem do grupo, que dá sentido à todos os outros papéis. Regra geral: quando você erra e morre, o grupo todo vai morrer. Se você demora a atacar, você atrasa todos. Não tem muito espaço pro tank ser relaxado; em geral, ele é o primeiro a entrar e o último a sair.” Por isso mesmo, a comunicação entre o Tank e seus colegas – sejam eles os DPS ou healers – é essencial para que esta ação coletiva não fique prejudicada. Lembram do Leeroy Jenkins ?

Cinco dicas para dominar Azeroth

Hora de estudar: “Uma parte significativa do rendimento no WoW vem da preparação”, diz Guto, que afirma que o “ theorycraft ” – a discussão sobre cada papel e classe dentro das modalidades de jogo – é uma mão na roda no hora de decidir como será seu personagem. “Algumas raças combinam melhor com certas classes/roles dentro do jogo, pois oferecem um ‘bônus da raça’ que se encaixa melhor com o papel que pretende desempenhar”.

Eu conheço um atalho!: A configuração de atalhos de teclado (os key binds ) pode facilitar sua vida. “Veja o que é melhor/mais confortável pra sua mão (pé ou até mesmo pra quem rola a cabeça no teclado) em função da skill e também se você consegue associar aquela key a isso (se é uma skill de spam, de emergência, de proc etc)”, sugere Guto. “Às vezes são coisas super simples, por exemplo, para quem jogou DOTA , colocar um Thunder Clap de Guerreiro na tecla C. Usar o 2 (que é quase em cima do W) para skill spam. Adicionar strafe no A e D e liberar o Q e E para skills instant. Botar o zoom in/out no Shift + Mouse Weel, liberando assim Mouse wheel up/down para interrupts e skills defensivas”.

Treine, pequeno gafanhoto: Insistência e os target dummys (alvos para treino) nunca são demais: “Vá lá bater neles até achar que atingiu a perfeição ou testou tudo o que você obteve de informação. Se for tank/healer, saia da receita de bolo de só tankar e healar com sua raid e vá praticar com grupos diferentes. Se for PvP, vá duelar na frente de Orgrimmar e Stormwind ou fazer battlegrounds até cansar”.

Equipamento adequado: Além da estabilidade de um computador capaz de rodar o jogo bem e uma conexão confiável, ainda há mais um detalhe para considerar: a inclusão dos AddOns , que habilitam mudanças na interface do jogo que podem quebrar aquele galho. “Em geral a raid de 25 pessoas é a situação mais exigente dentro do jogo nesse aspecto”, diz Guto. “À medida que for avançando no game, mais o jogador vai ser cobrado pelos outros e, consequentemente, mais vai adquirir um senso disso, buscando melhores resultados. Configure bem as coisas; não adianta ter todos os AddOns do jogo, use o que precisa e o que te faz ser melhor naquilo que você busca”.

Pela Horda! (ou Pela Aliança): Você pode até jogar sozinho, mas é inegável que o título renda mais ao pensar no coletivo. “Escolha bem o seu grupo, mas ao mesmo tempo entregue algo em troca, desenvolva os outros por sua presença. Mude de cabeça da conquista individual para a do grupo. Comunicação, falar bastante, dar detalhes sobre o que precisar, debater rendimento etc… Tudo isso é imprescindível. E é neste ponto que você irá notar os maiores avanços, resultados e recompensas dentro do jogo”.

]]>
http://www.jigu.com.br/blog/2011/12/15/world-of-warcraft-o-caminho-das-pedras-para-cair-matando-em-azeroth/feed/ 2 2129